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Detecção de anticorpos para Toxoplasma gondii em soro de suínos criados e abatidos em frigoríficos da região da grande Porto Alegre-RS, Brasil

Detection of antibodies against Toxoplasma gondii in sera from swine bred and slaughtered in the great Porto Alegre-RS abbattoirs, Brazil

Resumos

No presente trabalho, objetivou-se contribuir com dados sobre a freqüência de sororeagentes para Toxoplasma gondii em suínos criados e abatidos na Região da Grande Porto Alegre e fornecer subsídios sobre a importância da transmissão deste protozoário, por suínos. Foram coletadas amostras de 240 suínos em frigoríficos da região. A freqüência de anticorpos anti- Toxoplasma gondii, determinada através da técnica de hemaglutinação indireta, foi de 20 % de soros iguais ou superiores a diluição 1:64. Na técnica de imunofluorescência indireta, foram encontrados 33,75% de soro com diluição iguais a 1:16 ou superiores.

Toxoplasma gondii; suínos; hemaglutinação indireta; imunofluorescência indireta


This report objectived to contribuite with data about the antibodies occurence of Toxoplasma gondii in swine bred and slaughtered in the area of Great Porto Alegre- RS, Brazil. The data should supply with subsidies on the importance of this protozoan transmission through swines. Samples were taken from 240 swines at slaughterhouses in that region. The frequency of anti-Toxoplasma gondii antibodies, determinanet through the indirect hemagglutination technic was of 20% of serum equal or superior to 1:64 dilution. In the indirect immunofluorescence technic was found 33.75% in serum with a diluition equal to 1:16 or superior.

Toxoplasma gondii; indirect immuno-fluorescence; swine; indirect hemagglutination


Detecção de anticorpos para Toxoplasma gondii em soro de suínos criados e abatidos em frigoríficos da região da grande Porto Alegre-RS, Brasil1 1 Financiado em parte pelo CNPq 2 Autor para correspondência

Detection of antibodies against Toxoplasma gondii in sera from swine bred and slaughtered in the great Porto Alegre-RS abbattoirs, Brazil

Cristina Germani FialhoI, 2 1 Financiado em parte pelo CNPq 2 Autor para correspondência ; Flávio Antônio Pacheco de AraujoII

IMédico Veterinário, Mestrando do Curso de Pós-graduação em Ciências Veterinárias, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). E-mail: cristinafialho@bol.com.br

IIProfessor Adjunto, Departamento de Patologia Clínica, Faculdade de Veterinária, UFRGS

RESUMO

No presente trabalho, objetivou-se contribuir com dados sobre a freqüência de sororeagentes para Toxoplasma gondii em suínos criados e abatidos na Região da Grande Porto Alegre e fornecer subsídios sobre a importância da transmissão deste protozoário, por suínos. Foram coletadas amostras de 240 suínos em frigoríficos da região. A freqüência de anticorpos anti- Toxoplasma gondii, determinada através da técnica de hemaglutinação indireta, foi de 20 % de soros iguais ou superiores a diluição 1:64. Na técnica de imunofluorescência indireta, foram encontrados 33,75% de soro com diluição iguais a 1:16 ou superiores.

Palavras-chave: Toxoplasma gondii; suínos; hemaglutinação indireta; imunofluorescência indireta

ABSTRACT

This report objectived to contribuite with data about the antibodies occurence of Toxoplasma gondii in swine bred and slaughtered in the area of Great Porto Alegre- RS, Brazil. The data should supply with subsidies on the importance of this protozoan transmission through swines. Samples were taken from 240 swines at slaughterhouses in that region. The frequency of anti-Toxoplasma gondii antibodies, determinanet through the indirect hemagglutination technic was of 20% of serum equal or superior to 1:64 dilution. In the indirect immunofluorescence technic was found 33.75% in serum with a diluition equal to 1:16 or superior.

Key words: Toxoplasma gondii, indirect immuno-fluorescence, swine, indirect hemagglutination.

INTRODUÇÃO

O Toxoplasma gondii é um coccídio que pode ser encontrado de três formas: taquizoítos, bradizoítos ou cistos teciduais e oocistos, este último somente no intestino dos felídeos, que são os hospedeiros definitivos. Os hospedeiros intermediários são várias espécies animais incluindo o ser humano (DUBEY, 1998).

O gato é considerado a principal fonte de infecção para suínos, e demais espécies de vertebrados, através da contaminação da água e ração com oocistos (VIDOTTO et al., 1990; ARAUJO, 1999). Os suínos podem, também, ingerir cistos teciduais comendo roedores infectados ou carne infectada, oferecida na forma de restos, ou adquirir infecção transplacentária (GIRALDI et al., 1991; LINDSAY et al., 1992).

A toxoplasmose é uma zoonose e pode causar, em humanos, linfadenopatia, encefalite em indivíduos imunodeprimidos, particularmente nos portadores de AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) e grave infecção pré-natal, quando a primo-infecçcão ocorre durante a gestação (ACHA & SZYFRES, 1987). O risco da infecção de seres humanos através do consumo de carnes cruas ou mal cozidas, vem sendo relatado por autores como VIDOTTO et al. (1990), NAVARRO et al. (1992) e GARCIA et al. (1999).

Os recursos sorológicos usualmente utilizados para o diagnóstico da toxoplasmose incluem a hemaglutinação indireta (HAI), descrita pela primeira vez por JACOBS & LUNDE (1957), como uma técnica que revela constituintes citoplasmáticos de origem protéica, e a imunofluorescência indireta (IFI), que revela anticorpos IgM ou IgG, dirigidos contra os antígenos de superfície do T. gondii, de acordo com o conjugado anti-gamaglobulina utilizado (CAMARGO, 1974). No Brasil, vários autores realizaram estudo sorológico utilizando essas técnicas para suínos (Tabela 1).

Os estudos de prevalência de T. gondii na espécie suína têm grande relevância por ser esta espécie considerada uma das principais fontes de infecção para a espécie humana, especialmente pela ingestão de carne mal cozida (DAVIES et al.,1998). Estes estudos servem para avaliar, além da ocorrência desta infecção, o risco a que estão expostos os humanos que ingerem carne em determinada região (ISHIZUKA, 1978; D'ANGELINO & ISHIZUKA, 1986).

O presente trabalho objetivou especificamente, estabelecer a freqüência de sororeagentes, em suínos abatidos em matadouros, da região da Grande Porto Alegre – RS, pelas técnicas de IFI e HAI e comparar as duas técnicas diagnósticas pelos resultados obtidos, através de análise estatística.

MATERIAL E MÉTODOS

Foram utilizados, neste estudo, 240 suínos, criados e abatidos em municípios da região da Grande Porto Alegre. Essa amostragem foi realizada de acordo com THRUSFIELD (1986), para uma expectativa de freqüência de 20%, com uma precisão absoluta de 5% e um nível de confiança de 95%. As coletas e os exames de sangue foram efetuados durante o período de novembro de 2000 a julho de 2001. A coleta de sangue foi feita por ocasião da sangria, em copos plásticos descartáveis, que foram mantidos levemente inclinados em bandeja com areia, à temperatura ambiente, para aguardar a coagulação. As amostras séricas foram acondicionadas em frascos de vidro apropriados e estocadas à temperatura de -20°C, para posterior análise sorológica.

Os exames foram realizados no Laboratório de Protozoologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e no Laboratório Central do Estado do Rio Grande do Sul (Lacen-RS). A técnica de HAI foi realizada segundo o Kit HAP-Toxoplasmosea, sendo os critérios de positividade adotados conforme SILVA et al. (1981) e CHAPLIN et al. (1984). A técnica de Imunofluorescência foi realizada de acordo com a técnica descrita por CAMARGO (1974) com as alterações realizadas por ARAUJO (1999).

Os resultados foram submetidos à análise estatística, sendo que para tal se utilizou o Teste Qui-quadrado, com o auxílio do programa estatístico Graphpad Instat.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Utilizando a técnica de Hemaglutinação indireta, observou-se que dos 240 suínos, 48 apresentaram títulos iguais ou superiores a 1:64 representando freqüência de 20% de soropositivos e 192 foram negativos perfazendo 80%. Pela técnica de IFI, dos 240 suínos, 81 apresentaram títulos iguais ou superiores a 1:16 representando 33,75% de soropositivos e 159 foram negativos totalizando 66,25%. O teste Qui-quadrado aplicado aos dados da tabela 2 revelou haver diferença estatisticamente significativa, entre as duas técnicas, HAI e IFI (p = 0,0010).

Valores de prevalência menos expressivos que os do presente trabalho foram observados, em várias regiões do Brasil por SCHENK et al., (1976), CORREA et al., (1978) e GARCIA et al. (1999), e TSUTSUI et al. (2001), pela IFI. As taxas bem mais baixas, encontradas por CHAPLIN et al. (1984) e SILVA et al.(1981), no RS, WENTZ et al., (1988), em SC, pela técnica de HAI e, ainda, a de ARAUJO (1999), RS, utilizando a técnica de IFI, e SOUZA (1995), no RJ, utilizando as duas técnicas, torna discutível a importância da carne suína como principal via de transmissão da doença, nestas regiões. WENTZ et al., (1988) e SOUZA (1995) relacionaram os mais baixos valores de prevalência encontrados ao maior cuidado dispensado pelos produtores de suínos de pedigree, ao uso de rações industriais não contaminadas, a um controle mais efetivo dos roedores e a um sistema de limpeza e desinfecção mais rigoroso.

Pode-se verificar que os dados estão de acordo, no Brasil, com os de AMARAL et al.(1975) e GRÜNSPAN et al. (1995), que utilizaram a técnica de HAI, e ainda, com os dados de ISHIZUKA (1978), PASSOS & FIGUEIREDO (1984), e VIDOTTO et al. (1986), realizados pela técnica de IFI.

Outros autores como VASCONCELOS et al., (1979), VIDOTTO et al. (1990), GUIMARÃES et al. (1992) encontraram taxas de prevalência mais elevadas pela IFI, enquanto SANTOS et al. (1978) e MATOS et al. (1999) detectaram maior número de reagentes pela HAI, e D'ANGELINO & ISHIZUKA (1986) observaram níveis de prevalência bem elevados utilizando as duas técnicas.

Em outros países, também há trabalhos de vários autores. Concordando com os dados pode-se citar MORENO et al. (1985), em Córdoba-Espanha (32%), pela técnica de IFI. PAINE (1969) nos EUA obteve pela técnica de HAI apenas 4,05% de suínos positivos, semelhante ao encontrado por TIMOFEYEV (1971), 5,1%, utilizando a IFI. Na Austria, a prevalência de anticorpos anti-T. gondii em suínos foi testada pela IFI por EDELHOFER (1994), tendo encontrado em porcas de cria no ano de 1982 13,7% e em 1992, 4,3% e em suínos de engorda em 1982, 43,4% e em 1992, 0,8%. ARIAS et al. (1994), na Costa Rica obtiveram prevalência de anticorpos IFI-IgG anti-T. gondii de 43,8%. DUBEY et al.(1995), verificando vários testes sorológicos para a detecção de infecção por T. gondii em suínos naturalmente infectados, encontrou pela técnica de HAI 6,4% de positivos.

Quanto à utilização das técnicas, concorda-se com CAMARGO et al. (1986) de que a HAI é de execução simples (kit pronto, com todas as instruções), fornecendo resultados em curto prazo e de baixo custo. Segundo LARSON (1989), a hemaglutinação indireta mede anticorpos que persistem por anos, mas aparecem mais tardiamente. Por esse motivo, não é indicada para diagnóstico e sim como screening. A utilização da IFI no diagnóstico, inquéritos e levantamentos epidemiológicos tem sido de aceitação universal, tanto para a espécie humana como para outras espécies animais, por ser considerada de fácil realização e de grande sensibilidade (ARAUJO, 1999). Outra vantagem dos ditos testes é serem praticamente isentos de problemas de infecção acidental por laboratoristas, não requerem organismos vivos (URQUHART et al., 1998; ARAUJO, 1999). O inconveniente da IFI, salientado por CORCUERA et al.(1981) é necessitar pessoal especializado para a interpretação dos resultados, além do alto preço do microscópio de imunofluorescência.

CONCLUSÕES

A freqüência de resultados positivos de anticorpos anti-T. gondii no soro dos suínos que fizeram parte deste estudo foi de 20% pela técnica de hemaglutinação indireta e 33,75% pela técnica de imunofluorescência indireta. Os suínos criados e abatidos nesta região podem ser considerados uma fonte de infecção de T. gondii para seres humanos.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem a valiosa colaboração da Profa. Dra. Silvia Maria Spalding e do LACEN-RS, na execução da técnica de Imunofluorescência indireta.

FONTES DE AQUISIÇÃO

a - HAP-Toxoplasmose: SALCK Ind. E Com. Prod. Biológicos Ltda. R. Arapuã,201, Vila Guarani, 04307070, São Paulo–SP, Brasil.

Recebido para publicação 07.12.01

Aprovado em 18.09.02

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  • 1
    Financiado em parte pelo CNPq
    2
    Autor para correspondência
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      03 Nov 2003
    • Data do Fascículo
      Out 2003

    Histórico

    • Aceito
      18 Set 2002
    • Recebido
      07 Dez 2001
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