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Mapeamento dos termos do eixo ação entre diferentes classificações de enfermagem

Cross-mapping of terms from the action axis between different nursing classifications

Mapeamento entre los términos del eje acción entre diferentes clasificiaciones de enfermería

Resumos

Estudo descritivo documental, que apresenta o mapeamento de termos do Eixo "Ação", entre as versões: Beta-2, 1.0 e 1.1 da CIPE® e os verbos da CIPESC®. Resultou em: 22% termos novos na Versão 1.0; 12,61% idênticos, com conceito diferente; poucos migraram para outros eixos; 51% dos termos da CIPE® 1.0 não estão na CIPESC®; 65% da CIPESC® não estão na CIPE®, destes, 15 % representam ações relacionadas a construção de vínculo ou ao empoderamento. O resultado carece de validação por especialistas. Discute-se a complexidade da língua portuguesa e a necessidade de estabelecer consenso entre conceitos. Considera-se a falta de verbos da CIPESC® uma lacuna a ser preenchida, que poderá refletir no uso da CIPE® por enfermeiros da saúde coletiva.

Classificação; Enfermagem; Vocabulário controlado


Documental descriptive research, presents the mapping of the terms from the "Action" Axis among the versions: Beta-2, 1.0 and 1.1 of the ICNP® and the verbs of CIPESC®. Results are: 22% of terms from Version 1.0 are new; 12.61% are identical, with different concept; 51% are not in CIPESC®; 65% of terms from CIPESC® are not in ICNP®, in relation to them, 15% represent actions related to link building or empowerment. The results require validation by experts. This paper discusses the complexity of the Portuguese language and the need to establish consensus among concepts. The lack of verbs from CIPESC® is considered a gap to be filled, which may reflect the use of ICNP® by nurses in public health.

Classification; Nursing; Controlled vocabulary


Estudio descriptivo documental, presenta el mapeo de los términos del Eje "Acción", versiones: Beta-2, 1.0 y 1.1 de la CIPE® y verbos de la CIPESC®. Resultó: 22% de los términos de la Versión 1.0 son nuevos; 12,61% son idénticos, con concepto diferente; pocos migraran; 51% de la 1.0 no están en la CIPESC®; 65% de la CIPESC® no están en la CIPE®, de estos, 15 % representan acciones de construcción del vínculo o al empoderamiento. El resultado carece de validación. Discútase la complexidad de la lengua portuguesa y la necesidad de consentimiento entre conceptos. La falta de verbos de la CIPESC® es laguna a ser llenada, y podrá reflejar el uso de la CIPE® por enfermeros de la salud colectiva.

Clasificación; Enfermería; Vocabulario controlado


PESQUISA

Mapeamento dos termos do Eixo Ação entre diferentes classificações de enfermagem

Cross-mapping of terms from the Action Axis between different nursing classifications

Mapeamento entre los términos del Eje Acción entre diferentes clasificiaciones de enfermería

Marcia Regina Cubas; Carina Maris Gaspar Carvalho; Andreia Malucelli; Adelita Gonzalez Martinez Denipote

Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curso de Enfermagem, Curitiba, PR

Autor correspondente Autor correspondente: Marcia Regina Cubas Rua Arthur Leinig, 561 CEP 80081-300. Curitiba, PR E-mail: marciacubas@gmail.com

RESUMO

Estudo descritivo documental, que apresenta o mapeamento de termos do Eixo "Ação", entre as versões: Beta-2, 1.0 e 1.1 da CIPE® e os verbos da CIPESC®. Resultou em: 22% termos novos na Versão 1.0; 12,61% idênticos, com conceito diferente; poucos migraram para outros eixos; 51% dos termos da CIPE® 1.0 não estão na CIPESC®; 65% da CIPESC® não estão na CIPE®, destes, 15 % representam ações relacionadas a construção de vínculo ou ao empoderamento. O resultado carece de validação por especialistas. Discute-se a complexidade da língua portuguesa e a necessidade de estabelecer consenso entre conceitos. Considera-se a falta de verbos da CIPESC® uma lacuna a ser preenchida, que poderá refletir no uso da CIPE® por enfermeiros da saúde coletiva.

Descritores: Classificação; Enfermagem; Vocabulário controlado.

ABSTRACT

Documental descriptive research, presents the mapping of the terms from the "Action" Axis among the versions: Beta-2, 1.0 and 1.1 of the ICNP® and the verbs of CIPESC®. Results are: 22% of terms from Version 1.0 are new; 12.61% are identical, with different concept; 51% are not in CIPESC®; 65% of terms from CIPESC® are not in ICNP®, in relation to them, 15% represent actions related to link building or empowerment. The results require validation by experts. This paper discusses the complexity of the Portuguese language and the need to establish consensus among concepts. The lack of verbs from CIPESC® is considered a gap to be filled, which may reflect the use of ICNP® by nurses in public health.

Key words: Classification; Nursing; Controlled vocabulary.

RESUMEN

Estudio descriptivo documental, presenta el mapeo de los términos del Eje "Acción", versiones: Beta-2, 1.0 y 1.1 de la CIPE® y verbos de la CIPESC®. Resultó: 22% de los términos de la Versión 1.0 son nuevos; 12,61% son idénticos, con concepto diferente; pocos migraran; 51% de la 1.0 no están en la CIPESC®; 65% de la CIPESC® no están en la CIPE®, de estos, 15 % representan acciones de construcción del vínculo o al empoderamiento. El resultado carece de validación. Discútase la complexidad de la lengua portuguesa y la necesidad de consentimiento entre conceptos. La falta de verbos de la CIPESC® es laguna a ser llenada, y podrá reflejar el uso de la CIPE® por enfermeros de la salud colectiva.

Descriptores: Clasificación; Enfermería; Vocabulario controlado.

INTRODUÇÃO

O presente artigo é continuidade da apresentação dos resultados de uma investigação que realiza a equivalência entre termos inclusos nos eixos da Classificação Internacional para as Práticas de Enfermagem - CIPE® Versão 1.0 e a Classificação Internacional de Práticas de Enfermagem em Saúde Coletiva - CIPESC®. Trata-se de um subprojeto de pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-graduação em Tecnologia em Saúde, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, cujos primeiros resultados, relativos ao eixo "Foco", já foram publicados(1).

A CIPE® é uma terminologia combinatória, unificada e universal, da linguagem da enfermagem, que permite formular diagnósticos e resultados de enfermagem, bem como as intervenções planejadas e as realizadas. Desde sua origem, passou por avaliações e revisões, com objetivo de reduzir a ambigüidade e redundância de termos(2).

Até o momento, seis versões foram publicadas: alpha(3) (1996); beta(4) (1999); beta-2(5) (2001); 1.0(6) (2005); 1.1 (2008) e 2.0 (2009), sendo que as duas últimas estão disponíveis somente no idioma inglês, em meio eletrônico, no site do International Council of Nursing - ICN (www.icn.ch).

A partir da Versão 1.0, a classificação apresentou modificações em sua estrutura, que substitui os dois modelos de oito eixos que faziam parte da Classificação de Fenômenos e da Classificação das Ações, para um modelo unificado de sete eixos, assim denominados: "Foco", "Julgamento", "Tempo", "Localização", "Meio", "Cliente" e "Ação"(6). Por meio da combinação entre termos incluídos nos eixos é possível a construção de declarações de enfermagem, ou seja, os diagnósticos, intervenções e resultados de enfermagem. Sendo assim, há uma ligação direta entre a clareza na denominação e definição dos termos, bem como a possível equivalência entre versões; e a consistências da composição das declarações de enfermagem.

A CIPE® supera a idéia de um simples vocabulário hierárquico de estrutura multiaxial. Permite identificar possíveis relacionamentos entre conceitos e vocabulários, além do desenvolvimento de outras terminologias e o mapeamento cruzado com outros vocabulários. O ICN prevê, ainda, a utilização da Web Ontology Language - OWL, por meio da ferramenta para a criação de ontologias Protégé, para o desenvolvimento e a manutenção contínua e formal da classificação(6).

Em 2008, o ICN disponibilizou, eletronicamente, a Versão 1.1. Por meio de um navegador, o usuário pode visualizar e manipular com facilidade seu conteúdo. Esta versão apresentou 389 novos termos e incluiu um rol de diagnósticos, intervenções e resultados de enfermagem, com termos pré-combinados, sugerindo a composição de catálogos para facilitar o uso da CIPE® nas diferentes áreas de atuação da profissão. Embora a Versão 1.1 esteja disponível na língua inglesa, este estudo a abrangeu na análise dos dados, entendendo que os resultados estariam mais próximos de uma versão atualizada.

Cabe ressaltar que durante o desenvolvimento desta pesquisa, a Versão 2.0 foi lançada, em julho de 2009, no Congresso Quadrienal do ICN. Ela é a variante incluída na Família de Classificações Internacionais da Organização Mundial da Saúde.

A contribuição brasileira à CIPE® é um inventário vocabular oriundo do projeto CIPESC, elaborado e desenvolvido pela Associação Brasileira de Enfermagem - ABEn, sob orientação do ICN e apoio financeiro da Fundação Kellogg(6). Este inventário teve como base a estrutura e os termos dispostos na Versão Beta da CIPE®, portanto, para que a contribuição brasileira seja visível, faz-se necessária uma atualização da CIPESC® à nova estrutura hierárquica da CIPE®, bem como uma equivalência entre os termos das referidas classificações(7).

Este artigo se limita a análise do mapeamento de termos contidos no eixo "Ação", entre as versões: Beta-2, 1.0 e 1.1 da CIPE® e os verbos que compõe a lista de Intervenções de enfermagem do inventário CIPESC®.

Para o ICN(5) "Ação de enfermagem" é definida como "comportamentos desempenhados pelos enfermeiros na prática" e a CIPE® 1.0 apresenta o eixo "Ação" numa hierarquia de verbos organizados em cinco grandes classes: Observar, Gerenciar, Desempenhar, Atender e Informar. Já a Versão 1.1 inclui as classes: Atividades do paciente e Determinar.

A "Intervenção de enfermagem" é definida como "uma ação desempenhada, em resposta a um diagnóstico de enfermagem para produzir um resultado de enfermagem"(5) e ela é composta de um termo do eixo Ação, acrescido de, no mínimo um termo alvo, de qualquer outro eixo, sendo outros termos usados para melhorar a declaração(6).

A CIPESC®, no que se refere ao eixo Ação, apresenta uma lista de Intervenções de enfermagem que foram classificadas pela divisão hierárquica das grandes classes da CIPE®, por ordem alfabética(7).

As produções sobre Intervenções de enfermagem ainda são incipientes, porém, em artigo que apresenta uma revisão de estudos que se dedicam às Intervenções da Nursing Intervention Classification - NIC, as autoras chamam a atenção para a produção brasileira sobre o assunto(8) e uma revisão sobre mapeamento cruzado aponta o Brasil em segundo lugar em número de publicações(9).

Pesquisas relacionadas a intervenções oriundas da CIPE®, no Brasil, estão concentradas em autores ligados ao Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da CIPE®, situado em João Pessoa, PB, que, entre outras produções, construíram um Banco de Termos da Linguagem Especial de Enfermagem da Clínica Médica do Hospital Universitário Lauro Wanderley/ Universidade Federal da Paraíba - HULW/UFPB, o qual é base para algumas investigações. Em relação às Intervenções de enfermagem, observa se que apesar da quantidade de termos contidos no Banco, não é possível construir todas as intervenções tendo-o como base. Somada a esta constatação, para construção de catálogos deve seguir a recomendação do ICN de adicionar "afirmativas identificadas na literatura da área e em resultados de pesquisa que forneçam evidências relevantes"(10). Esta recomendação também é verificada na avaliação da implantação da CIPESC® em Curitiba, quando se expõem a necessidade de incorporação de intervenções contidas nos protocolos oficiais de uma instituição(11).

Diante deste contexto, o presente artigo apresenta os resultados da pesquisa que teve por objetivo mapear os termos contidos no eixo "Ação", entre as versões Beta-2, 1.0 e 1.1 da CIPE® e os verbos que compõem a lista de Intervenções de enfermagem do inventário CIPESC®.

MÉTODO

Tratou-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa, cujas bases empíricas foram: o inventário vocabular da CIPESC®; as versões Beta-2, 1.0 (edição Portuguesa e Brasileira) e 1.1 da CIPE®; e dicionários da língua portuguesa(12-13).

O mapeamento consistiu em localizar termos do eixo ação e classificá-los em: termo idêntico com conceito idêntico; termo idêntico com conceito diferente; termo idêntico com conceito diferente, mas com mesmo sentido; termo ampliado com conceito igual; termo ampliado com conceito diferente; termo diferente com conceito ou sentido igual; termo ausente na Versão 1.0; termo localizado em outro eixo; termo sem equivalência na Versão 1.1; termo novo na Versão 1.0; termo exclusivo do inventário CIPESC®.

Os resultados são apresentados por freqüência absoluta e percentual simples.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram mapeados 214 termos do eixo ação da CIPE® versão 1.0, os quais foram comparados com 176 termos da Versão Beta-2, 213 da Versão 1.1 e 295 termos da CIPESC® (Tabelas 1 e 2). Verificou-se que, entre as versões 1.0 e 1.1 da CIPE®, apenas o termo "Estabelecer ligação" não tem equivalência, desta forma, a aplicação de qualquer uma das duas versões não apresentaria reflexos significativos ao usuário.

Dos 214 termos da Versão 1.0, verifica-se que 22% são termos que não estavam na lista da Versão Beta-2 (Tabela 1). Destaca-se a existência de termos com ausência de conceito, dentre eles, "Estilo de Vida Social Isolada", na hierarquia da ação "Ato de proteger", que suscita dúvidas de sua aplicabilidade numa descrição de intervenção de enfermagem; e ou termo "Vestir ou despir", que oferece ambiguidade explícita.

Foram considerados idênticos 141 termos (Tabela 1). Os termos iguais, com conceito diferente, porém com mesmo sentido, possuíam alterações sutis. As diferenças ocorrem, em sua maioria, na forma de escrita do verbo, por exemplo: "descobrir" e "encontrar"; "compreender" e "entender"; ou na explicitação de uma palavra, à exemplo: "minuciosa" e "sobre alguma coisa e olhar de perto"; "para" e "com a finalidade". No Quadro 1 estão listados os termos, seus conceitos nas diferentes versões, cujas modificações estão em negrito.


Termos idênticos, mas com conceito diferente representam 12,61% do total (n=214). Para exemplificar, alguns deles encontram-se listados no Quadro 2. As alterações mais significativas dizem respeito a palavras incluídas ou retiradas que fornecem ao conceito uma nova acepção, a exemplo: "comportamento" e "comportamento mental"; "Limpar completamente alguma coisa," e "Agir como um antisséptico".


Foram identificadas duas ampliações de termos na Versão 1.0, sendo que um deles manteve o mesmo conceito: "dar" para "ato de dar"; e um com conceito modificado: "observar" para "observar comportamento".

Cinco termos, considerados idênticos, eram oriundos do eixo "alvo" da Versão Beta 2, a saber: "Prevenção do Alcoolismo"; "Prevenção de Violência"; "Prevenção de Contaminação"; "Prevenção de Quedas"; "Medida de Segurança". Cabe ressaltar que a hierarquia de sete eixos incluiu o eixo "Alvo", da classificação de ações, no eixo "Foco", no entanto, alguns termos, por sua lógica conceitual, migraram para outros eixos.

Por fim, no termo "Interrupção da gravidez" pode ser encontrada similaridade com o termo "Aborto", contido no eixo "Foco". No entanto, o conceito é diferente, ou seja, no foco é entendido como um "processo de interrupção" podendo ser espontâneo e "Interrupção da gravidez" é uma ação ou ato profissional, ficando a dúvida de que possa ser equivalente.

Em relação à CIPESC®, foram mapeados 295 termos contidos na listagem das Intervenções de enfermagem. Como o inventário apresenta Intervenções de forma molecular, ou seja, os termos dos eixos estão previamente combinados, foi necessária para o mapeamento, primeiramente, a separação do verbo de ação contido na intervenção e, posteriormente, uma checagem de verbos sinônimos contidos no inventário.

Dos 214 termos da CIPE® versão 1.0, 51% (n=58) não foram encontrados na CIPESC®, sendo que destes, 38% (n=22) são relativos à sub-classe "Desempenhar", que foi a de menor representação no inventário(7).

Por outro lado 65% dos 295 verbos da CIPESC® não foram contemplados na CIPE® (Quadro 3, p. 360). Alguns deles poderiam ser representados pelo significado de outros, por exemplo: "Apoiar" por "Incentivar"; "Facilitar" por "Assessorar", "Reforçar" por "Enfatizar", e vice-versa, no entanto, este processo carece de validação, pois o significado na frase pode superar o conceito dicionarizado.


Dos verbos listados na CIPESC®, ausentes na CIPE®, cerca de 15 % são verbos que representam ações diretamente relacionadas a construção de vínculo (ex: comprometer-se, envolver-se) ou ao empoderamento de quem está sendo cuidado (ex: discutir, favorecer, possibilitar, respeitar, valorizar). Este fato remete a discussão de que o trabalho da enfermagem na saúde coletiva, entre outros papéis, colabora para a superação da condição de vulnerabilidade dos indivíduos que compõe determinados grupos sociais de menor acesso a oportunidades, sendo assim, a inclusão dos verbos anteriormente citados em ações da enfermagem, corrobora com a crença de que a CIPESC®, como ferramenta da prática de enfermagem, tem o potencial para alcançar tais superações(14).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O resultado apresentado nesta pesquisa carece que as equivalências propostas sejam validadas por especialistas na área. Este é um trabalho complexo do qual não há possibilidade de omissão. Além disso, ainda devem ser apresentados os resultados em relação aos outros eixos para que a efetiva equivalência entre a CIPESC® e a CIPE® esteja completa.

Outra situação relevante é a complexidade da língua portuguesa que incluiu sentidos diversos a palavras iguais ou sentidos iguais a palavras diferentes, desta forma os termos precisam ser analisados em seu contexto para que os sentidos sejam desvelados. No que se refere a uma classificação de termos para construir nomenclaturas, é condição primária de que seja estabelecido, pelo grupo responsável pela construção da terminologia, um consenso entre os conceitos de forma a minimizar o uso incorreto ou inadequado dos termos.

Quanto à utilidade do inventário vocabular da CIPESC®, não há como questionar sua validade, representada, em parte, pela quantidade de termos do eixo ação que não são encontrados na CIPE®. Sendo o inventário fruto de falas de trabalhadores da atenção básica, considera-se a falta destes verbos uma lacuna na classificação internacional que precisa ser preenchida, o que, se não acontecer, poderá refletir no uso da CIPE® por enfermeiros da saúde coletiva no Brasil.

Submissão: 25/01/2010

Aprovação: 07/11/2010

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  • Autor correspondente:
    Marcia Regina Cubas
    Rua Arthur Leinig, 561
    CEP 80081-300. Curitiba, PR
    E-mail:
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      30 Jun 2011
    • Data do Fascículo
      Abr 2011

    Histórico

    • Aceito
      07 Nov 2010
    • Recebido
      25 Jan 2010
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