Acessibilidade / Reportar erro

Ptose palpebral: estudo de 390 casos

Blepharoptosis: study of 390 cases

RESUMO

Foram examinados 390 pacientes com queixa de queda da pálpebra superior no setor de Plástica Ocular da Universidade de São Paulo - Escola Paulista de Medicina, no período de janeiro 1985 a fevereiro 1995. Encontrou-se 68,9% de ptose congênita, 22,8% de ptose adquirida e 8,2% de pseudoptose. Com relação ao sexo, 54,8% pacientes foram do sexo masculino e 45,1% do sexo feminino. O estudo dos pacientes com ptose congênita mostrou: ambliopia em 5,9%; fenômeno de Marcus Gunn em 5,3% e síndrome da Blefarofimose em 6,3%. Alteração na motilidade ocular extrínseca estava presente em 20% dos casos de ptose congênita e 29% de ptose adquirida. A alteração palpebral mais comum foi o epicanto inverso. Os autores analisam as alterações oculares e palpebrais associadas ao quadro de ptose palpebral.

Palavras-chave:
Ptose palpebral; Ambliopia; Epicanto; Estrabismo; Fenômeno de Marcus Gunn; Síndrome da blefarofímose

SUMMARY

Between January 1985 and February 1995, in the Ocular Plastic Section of Federal University of São Paulo - Paulista School of Medicine, were examined 390 patients with low upper eyelid. Were found 68,9% congenital ptosis, 22,8% acquired ptosis and 8,2% pseudoptosis. There were 54,8% males and 45,1% females. Patients with congenital ptosis showed: Amblyopia in 5,9%, Marcus-Gunn Jaw-Winking Syndrome in 5,3% and Blepharophimosis Syndrome in 6,3%. Coexistent strabismus was associated in 20% of congenital ptosis cases and 29% of acquired ptosis cases. The most common eyelid anomalies was epicanthal folds. The authors analyse the ocular and eyelids alterations associated with blepharoptosis.

Key-words:
Blepharoptosis; Amblyopia; Epicanthal folds; Strabismus; Marcus-Gunn Jaw-Winking Syndrome; Blepharophimosis Syndrome

Texto completo disponível apenas em PDF.

  • 1
    Trabalho Realizado no Setor de Plástica Ocular da Universidade Federal de Sáo Paulo - EPM.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

  • 1
    FEDERMANN, I.; FERREIRA, C. A. A. - Ptose Palpebral Congênita. Arq. I. P. B., 28(1): 41-46, 1986.
  • 2
    BEARD, C. - Ptosis 1976. 3a. ed. St Louis, CV Mosby Co, 288p.
  • 3
    MERRIAM, W. W.; ELLIS, F. D.; HELVESTON, E. M. - Congenital Blepharoptosis, Anisoinetropia and Amblyopia. Am. J. Ophthalmol., 89: 401-7, 1989.
  • 4
    SHORE, J. W.; McCORD, C.D. - Anatomic changes in involutional blepharoptosis. Am. J. Ophthalmol., 98: 21-27, 1984.
  • 5
    ESTRIBI, M.; ESIS, M. M.; PLAZA, B. - Ptosis Congenita: ciencia y arte. Rev. Oft. Ven., 44(3): 237-243, 1986.
  • 6
    PAOLERA, M. D. - Coincidência de blefaroptose com outras alterações oftalmológicas. Arq. Bras. Oftal., 51(2): 94-95, 1989.
  • 7
    JIMÉNEZ, J. J.; JIMÉNEZ, A. N. - Blefarop-tosis: Variedades. Acta Medica Dominicana, 10(6): 212-217, 1988.
  • 8
    TORRES, R. J.; FEDERMANN, I.; QUEIROZ, L. S. - Sincinesia mandibulo-palpebral (Fenômeno de Marcus Gunn). Arq. I. P. B., 30(2): 91,1988.
  • 9
    ROSENTHAL, P. S.; FLORES, F. - Miastenia gravis, evaluación de los síntomas y signos oculares. Rev. Oft. Ven., 40(1): 40-45, 1982.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Oct 1997
Conselho Brasileiro de Oftalmologia Rua Casa do Ator, 1117 - cj.21, 04546-004 São Paulo SP Brazil, Tel: 55 11 - 3266-4000, Fax: 55 11- 3171-0953 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: abo@cbo.com.br