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Clínica neurológica da faculdade de medicina da Universidade de S. Paulo: Breve notícia de suas atividades durante o período 1938-1943

ARTIGOS ESPECIAIS

Clínica neurológica da faculdade de medicina da Universidade de S. Paulo. Breve notícia de suas atividades durante o período 1938-1943

Adherbal Tolosa

Professor catedrático

Com o infausto acontecimento de 17 de maio de 1938, que roubou prematuramente à ciência brasileira a pessoa de Enjolras Vampré, sofreu o ensino médico da especialidade um grande golpe. Ainda não estava definitivamente consolidada a obra do grande professor, cuja energia incomensurável, aliada a um amor infinito pelo ensino, realizava prodígios e desconhecia obstáculos. Para sua atividade científica pouca importância tinha a escassez de material ou a precariedade das instalações. Irradiando vontade e orientando colaboradores, realizava ao máximo o aproveitamento do pouco que as condições lhe permitiam, para benefício do ensino.

Grande, por esse motivo, foi o receio pelo destino do seu legado, uma vez que faltaria a centelha que a todos animava. Maior, sem dúvida, seria a responsabilidade daquele que suportasse o encargo de arrostar com tão brilhante tradição.

Esse foi, certamente, o maior motivo de nossas grandes apreensões quando, após cumprir as provas do concurso, realizando assim uma vontade de Vampré tantas vezes declarada, assumimos a cátedra de Clínica Neurológica de nossa Faculdade, em dezembro do mesmo ano. Nessa ocasião, como já se tinham dispersado algumas valiosas colaborações, chamadas para outros ambientes, estava o corpo docente sensivelmente desfalcado, urgindo sua organização. A nós é profundamente agradável assinalar, aqui, o inestimável apoio que encontramos, então, por parte de Oswaldo Lange e Carlos Gama, os quais, ainda por imperiosa determinação do Mestre, lançaram-se resolutamente ao concurso de livre-docência, no qual tão notavelmente se houveram.

Com Oswaldo Lange e Carlos Gama, reorganizamos o corpo de assistentes, fazendo-os, respetivamente, 1.° assistente chefe de clínica e 2.° assistente neurocirurgião. A eles se ajuntou depois, a convite nosso, Oswaldo Freitas Julião, como 3.° assistente. Iniciava-se assim, no ano de 1939, o ensino de Clínica Neurológica, com o corpo completo de assistentes oficiais.

Entretanto, ao inaugurarem-se as consultas externas da Santa Casa de Misericórdia, instaladas no majestoso Pavilhão Conde de Lara, oferecia-se o ensejo, sempre tão procurado, de se ampliar os serviços de consultas de moléstias nervosas, até então precariamente realizados em um recanto da 1.ª Enfermaria de Medicina de Homens. Com efeito, da clarividência do Diretor Clínico da Santa Casa, Dr. Sinésio Rangel Pestana, resultou a criação oficial da Clínica Neurológica daquele hospital, com instalações próprias, amplas e adequadas, em o novo pavilhão. Tendo, nessa ocasião, sido promovidos a chefe de clínica da Santa Casa, reunimos, por essa circunstância feliz, os serviços desse hospital e os da cadeira de Clínica Neurológica da Faculdade em uma só organização, do que resultou profícua coordenação de esforços, além de contínuo aperfeiçoamento científico.

Com as novas instalações, aumentou de tal maneira a atividade do Serviço, que se tornou mister o aproveitamento de outras competências, que já, havia tempo, se vinham agregando à Cadeira, nas pessoas de jovens médicos das últimas gerações, que se destacavam por sua inclinação pelas questões neurológicas. Desta maneira completaram o corpo de assistentes os Drs. Carlos Virgílio Savoy, Venturino Venturi, José Mário Taques Bittencourt, Rolando Tenuto, José Lamartine de Assis, Maria Elisa Bierrenbach Khoury, J. Caetano da Silva Jor., Antônio Branco Lefèvre, Arlindo Conde e Roberto Melaragno Filho, como assistentes voluntários, todos com atribuições determinadas. Passaram a prestar serviços, também, os Drs. Durval Prado, José Eugênio Rezende Barboza e Samuel Leite Ribeiro, que se encarregaram, respetivamente, das funções de neuroftalmologista, neurotorrinolaringologista e das determinações metabolimétricas. Com pessoal clínico assim suficientemente numeroso e dedicado, foi possível, em pouco tempo, regularizar as várias secções da Clínica Neurológica.

Recentemente, o quadro de colaboradores sofreu nova modificação, imposta pela saída do Dr. Carlos Gama, o qual, tendo conquistado, após brilhante concurso, a Cátedra de Neurologia da Faculdade de Medicina da Bahia, deixou de fazer parte dos assistentes oficiais deste Serviço. Assim sendo, permaneceram como assistentes oficiais, os Drs. Oswaldo Lange, Oswaldo Freitas Julião e Carlos Virgílio Savoy. Os outros acima citados, assim como o Prof. Carlos Gama e mais três outros elementos, um dos quais ex-assistente extranumerario de Enjolras Vampré, o Dr. Henrique Sam Mindlin, e dois recém-formados, os Drs. Sylvio Forjaz e Horacio Martins Canelas, prestam serviços como assistentes voluntários.

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Com este núcleo de dedicados auxiliares pôde ser atendido o constante aumento de serviço, aumento de que dá amostra o quadro abaixo, no qual figuram os totais de doentes examinados e reexaminados no Ambulatório.

Com o aumento progressivo de doentes atendidos, aumentou também o de exames complementares, feitos dentro do próprio Serviço, necessários para esclarecimentos subsidiários, como vemos pelo quadro abaixo:

A par dos recursos terapêuticos com que conta o Hospital e dos quais s,e beneficiam também os doentes neurológicos (terapêutica médica, radioterapia, eletroterapia) e que não são aqui computados, conta o Serviço, com as secções de eletropsicoterapia e de neurocirurgia, cujos préstimos podem ser avaliados pelos números abaixo citados:

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Não basta, porém, pessoal numeroso e dedicado, para perfeita entrosagem de todas as funções de uma Clínica, que compreende não só o ensino, como a assistência imediata aos enfermos internados ou consulentes, além da investigação científica. Ensino, assistência a doentes e investigação científica são parcelas diferentes da atividade de uma clínica escolar, que exigem a adoção de um critério muito seguro no aproveitamento dos colaboradores, sem unilateralizar suas funções.

Com esse pensamento, procuramos estabelecer um regimento interno, cujas determinações se baseavam inteiramente nos ensinamentos que nos forneceu uma longa prática hospitalar. Tal estatuto, baseado principalmente no rodízio, permitiu-nos, após termos fixado um certo número de funções, necessárias pela hierarquia e pelas inclinações peculiares a cada assistente, fazer com que a maioria das funções do Serviço seja executada rotativamente, por todos os componentes do corpo clínico. Tal rotatividade, bem como a fixação de atribuições especializadas, acha-se perfeitamente assegurada pela citada regulamentação, que compendia e determina o mínimo de produção que deve fornecer um elemento da Clínica Neurológica.

Como resultado imediato dessa regulamentação e da consequente disciplina de trabalho, surgiu a necessidade de reuniões, nas quais o contacto dos médicos do Serviço facilitasse a discussão de um certo número de problemas, quer de ordem funcional, quer de ordem científica.

Realizam-se, por esse motivo, com toda a regularidade, duas ordens de reuniões. Todas as terças-feiras reunem-se todos, assistentes e professor da cadeira, e, leito por leito, discutem ou comentam os casos neurológicos internados, os quais foram previamente distribuidos, rotativamente, aos assistentes. Estudam-se, assim, pormenorizadamente, os pacientes, assentando-se as medidas semióticas ou terapêuticas adequadas e discutindo-se-lhes os resultados. Coadjuva essa visita o médico de plantão da enfermaria, no mês, o qual é responsável pela assistência imediata aos doentes.

Outro tipo de reunião, mais acadêmica, realiza-se na sala de aulas, na primeira terça-feira útil de cada mês, presidida pelo professor e secretariada pelo segundo assistente, na qual, além do expediente em que se consideram os fatos rotineiros do Serviço, suas imperfeições e suas falhas, existe a ordem do dia, cuja parte mais interessante consiste nos estudos anátomo-clínicos, fazendo-se, por esse motivo, presente, o Dr. Walter Edgard Maffei, neuropatologista do Departamento de Anatomia Patológica da Faculdade, com o material de necrópsia confiado ao seu estudo.

A primeira dessas reuniões realizou-se a 8 de maio de 1941 e, daí para cá, com notável regularidade, sucederam-se outras. No início vacilantes e limitadas mais aos problemas administrativos, foram-se paulatinamente modificando, com o incremento de sua parte científica que hoje, além dos estudos anátomo-clínicos, compreende exposições de assuntos neurológicos sob forma de atualizações e, mais, análises de trabalhos publicados em revistas da especialidade.

O ensino de neurologia, que fazemos semestralmente por determinação do regimento da Faculdade, realiza-se segundo as tradições deixadas por Vampré, no que toca à regularidade, seriedade e fiscalização, embora não com o mesmo brilho do nosso saudoso predecessor. Repetimos, aqui, que discordamos dos que propugnam maior liberalidade no ensino da clínica que no das cadeiras básicas, frisando que, a nosso ver, êle deve ser obrigatório e fiscalizado, exigindo-se dos futuros médicos um conhecimento mínimo indispensável, não só à sua cultura como à sua própria atividade clínica. O ensino se faz, sob nossa orientação geral, de modo prático e teórico. Para o ensino essencialmente prático os alunos são subdivididos em pequenas turmas, no máximo de oito, e confiados a um assistente. Seu aproveitamento é avaliado pelas argüições práticas e pelas observações clínicas. A parte teórica, bem como o ensino da clínica, é executada pelo professor ou por um docente por êle designado. Pena é, entretanto, que muito se sacrifique a parte da patologia nervosa, que não cabe no curto prazo de um semestre (trinta aulas) que é quase todo preenchido pelos vários capítulos da semiologia nervosa. Seria ideal o ensino em um ano, em uma só turma, o que por ora é impossível, dada a organização da Faculdade. Pensamos que esta deficiência será sanada com as disposições da recente reforma do ensino superior.

A produção científica do Serviço não esmoreceu apesar da fase de transição por que passamos e assim o atesta a lista dos trabalhos publicados de 1938 para cá, que figura como anexo a esta exposição.

Com o caráter constante que tomou essa produção, nasceu outro problema. Tornou-se necessária a sua uniformidade de apresentação e de intercâmbio, o que nos fez pensar na possibilidade de uma revista que a agasalhasse e uniformizasse; esse desiderato está agora esplêndidamente realizado com o aparecimento de "Arquivos de Neuro-Psiquiatria", na direção da qual está Oswaldo Lange.

Com esta rápida exposição sobre as atividades da Clínica Neurológica da Faculdade de Medicina da Universidade de S. Paulo, deixamos aqui patente a nossa esperança que ela cada vez mais se aproxime do nível a que a elevou seu grande fundador, para o que muito concorrerá sua instalação em o novo Hospital das Clínicas de nossa Faculdade.

SERVIÇO DE NEUROLOGIA DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Trabalhos publicados no período entre Janeiro de 1938 a Junho de 1944* * Os trabalhos anteriores a 1938 figuram em lista publicada por Lange, O. - Dados biográficos sobre o Prof. Enjolras Vampré. Ann. Fac. Med. (S. Paulo) 15: 7-33 (Julho) 1938.

1. Tolosa, A. e Gama, C. - Compressão da medula por meningioma psamomatoso. Rev. Ass. Paulista Med. 12: 17-28 (Janeiro) 1938.

2. Tolosa, A. - Considerações sobre a indicação cirúrgica nos traumatismos medulares fechados. Rev. Ass. Paulista Med. 12: 93-106 (Fevereiro) 1938.

3. Tolosa, A. - O líquido céfalo-raquidiano em semiologia neurológica. Rev. Clin. S. Paulo 4: 51-67 (Fevereiro) 1939.

4. Julião, O. F. - Osteo-artropatias tabéticas. Rev. Clin. S Paulo 4: 150-162 (Março) 1938.

5. Lange, O. - Células neoplásticas no líquido céfalo-raquidiano. Medicina, Cirurgia, Farmacia (Rio de Janeiro) 24: 1-10 (Março) 1938.

6. Tolosa, A. - Conceito e posição da comoção medular em patologia. Ann. Fac. Med. de Montevideo (Uruguai) 23: 3-23, 1938.

7. Lange, O. - A nova reação de clarificação de Meinicke no líquido céfalo-raquidiano. Neurobiologia (Recife) 1: 3-10 (Junho) 1938.

8. Lange, O. - O líquido céfalo-raquidiano em clínica. 1 vol. 200 págs. Cia. Melhoramentos de S. Paulo, Junho, 1938.

9. Gama, C. e Almeida Toledo, P. - Estudo clínico-radiológico dos tumores da região craniofaríngea. Rev. Otolaringol. S. Paulo 6: 1-28 (Junho) 1938.

10. Vampré, E. e Tolosa, A. - Cataplexia de causa mecânica. Perda súbita do tôno de atitude por percussão do crânio. S. Paulo Médico 11: 31-38 (Julho) 1938.

11. Vampré, E. e Gama, C. - Dois casos de tumor cístico do pólo occipital. Arq. Inst. Penido Burnier 4: 3-26 (Agosto) 1938.

12. Tolosa, A. - O sinal de Babinski da mão. Rev. Ass. Paulista Med. 13: 29-34 (Julho) 1938.

13. Tolosa, A. - Desdobramento do sistema piramidal. Ann. Paulistas Med. e Cir. 36: 231-237 (Setembro) 1938.

14. Gama, C. e Rebelo Neto, P. - Encefalocistocele de situação naso-orbitária. O Hospital (Rio de Janeiro) 14: 447-462 (Setembro) 1938.

15. Tolosa, A. - Estudo clínico sobre os reflexos espondileus e particularmente sobre o reflexo espondilocrural. Tese apresentada à Faculdade de Medicina no concurso para professor catedrático de Clínica Neurológica, 1 vol. 98 págs. (Setembro) 1938.

16. Lange, O. - Sífilis nervosa pré-clínica. Tese para o concurso de docência de Clínica Neurológica. Empr. Gráf. Rev. Tribunais, 1 vol. 108 págs. (Novembro) 1938.

17. Gama, C. - Contribuição para o estudo das neuralgias do trigêmeo. Tese para o concurso de docência de Clínica Neurológica. Empr. Gráf. Rev. Tribunais, 1 vol. 149 págs. (Novembro) 1938.

18. Tolosa, A. e Venturi, V. - A propósito de uma síndrome de Weber de origem luética. Rev. Neur. e Psiq. S. Paulo 5: 1-12 (Janeiro) 1939.

19. Tolosa, A. e Savoy, C. V. - Sobre um caso de polineurite sulfamídica, S. Paulo Médico 12: 269-279 (Maio) 1939.

20. Gania, C. - Adenoma hipofisário. Tratamento cirúrgico. Regressão dos distúrbios visuais. Rev. Oftalm. S. Paulo 7: 30-37 (Outubro) 1939.

21. Venturi, V. - Considerações sobre uma diplegia facial de provável causa escarlatinosa. Rev. Neur. e Psiq. S. Paulo 5: 1-16 (Dezembro) 1939.

22. Lange, O. - Síndrome liquórica da cisticercose encefalomeníngea. Rev. Neur. e Psiq. S. Paulo 6: 35-48 (Abril) 1940.

23. Julião, O. F. e Couceiro, A. - Estudo de dois casos de meningorradiculite espinhal crônica. Rev. Neur. e Psiq. S. Paulo 6: 141-156 (Maio) 1940.

24. Gama, C. - Tumores quísticos de la cisterna magna comprimiendo el 4.° ventrículo. Rev. Sanid. Militar (Assunción - Paraguai) n.° 124/126 (Abril) 1940.

25. Gama, C. - Contribuição para o estudo das ventriculografias diretas. Bol. Acad. Nac. Med. (Rio de Janeiro) 112: 1-4 (Junho) 1940.

26. Gama, C. e Pereira Gomes, J. - Tumor do nervo óptico com propagação intracraniana. Rev. Oftalm. S. Paulo 8: 3-66 (Junho) 1940.

27. Tolosa, A. - Contribuição otolaringoftalmológica para o diagnóstico das moléstias nervosas. Rev. de Biol, e Med. (S. Paulo) 1: 1-14 (Agosto) 1940.

28. Tolosa, A., Julião, O. F. e Ribas, J. C. - Tabes e hemiplegia. Considerações em tôrno de dois casos. Rev. Ass. Paulista Med. 17: 165-180 (Outubro) 1940.

29. Lange, O. e Mindlin, H. S. - Síndrome hipotensiva consequente a traumatismo craniano. Rev. Neur. e Psiq. S. Paulo 6: 157-164 (Outubro) 1940.

30. Gama, C. - Cirurgia da hipófise: adenoma mixto da hipófise. Arq. Inst. Penido Burnier (Campinas) 6: 1-24 (Dezembro) 1940.

31. Lange, O. - Profilaxia da sífilis nervosa. Rev. Neur. e Psiq. S. Paulo 7: 1-10 (Janeiro) 1941.

32. Lange, O. e Caetano da Silva Jor., J. A. - Meningite luética da base com polineurite de nervos cranianos. S. Paulo Médico 5: 171-184 (Fevereiro) 1941.

33. Lange, O. e Lefèvre, A. B. - Aracnoidite espinhal luética com sintomatologia dolorosa simulando afecção gástrica. Rev. Ass. Paulista de Med. 17: 149-158 (Março) 1941.

34. Gama, C. e Maffei. W. E. - Estudo anátomo-clínico de um ganglioneuroma intracraniano. Rev. Neur. e Psiq. de S. Paulo 7: 1-10 (Abril) 1941.

35. Julião, O. F. - O exame neurológico (semiotécnica e semiologia). Rev. Medicina (S. Paulo) 25: 39-70 (Julho) 1941.

36. Lange, O. - Sinais piramidais nos membros superiores. Trabalho laureado pela Ass. Paulista de Med. em Julho de 1941, com o prêmio "Enjolras Vampré". Rev. Ass. Paulista de Med. 18: 315-438 (Junho) 1941.

37. Tolosa, A. - Considerações clínicas e fisiopatológicas sobre a síndrome de Brown-Séquard. Arq. Cir. Clin. Exper. (S. Paulo) 4: 563-606 (Agosto) 1941.

38. Tolosa, A. e Gama, C. - Cordotomia anterolateral numa síndrome dolorosa irredutível do membro inferior. Arq. Cir. Clin. Exper. 5: 689-702 (Agosto) 1941.

39. Tolosa, A. e Savoy, C. V. - Estudo clínico e fisiopatológico de dois casos de miastenia grave com referência particular à ação da prostigmina. Arq. Cir. Clin. Exper. 5: 607-630 (Agosto) 1941.

40. Tolosa, A. e Venturi, V. - Considerações sobre um caso de hemi-hipertonia palidal. Arq. Cir. Clin. Exper. 5: 631-644 (Agosto) 1941.

41. Tolosa, A. e Ribas, J. C. - Picnolepsia. Arq. Cir. Clin. Exper. 5: 645-656 (Agosto) 1941.

42. Lange, O. e Bittencourt, J. M. T. - Hemangioblastoma frontoparietal (estudo anátomo-clínico). Arq. Cir. Clin. Exper. 5: 657-688 (Agosto) 1941.

43. Julião, O. F. - A prova de histamina em neurologia. Arq. Cir. Clin. Exper. 5: 703-712 (Agosto) 1941.

44. Lange, O. - O valor semiótico da prova dos braços estendidos. (Contribuição para a sistematização de suas aplicações ao diagnóstico neurológico). Trabalho laureado pela Ass. Paulista de Med., em Julho, 1941, com o prêmio "Honorio Libero". Rev. Brasil, de Otorrinolaringol. 11: 315-382 (Outubro) 1941.

45. Julião, O. F. e Savoy, C. V. - Eletrodiagnóstico na lepra nervosa. Rev. Brasil, de Leprplogia 10: 273-302 (Setembro) 1942.

46. Lange, O. - Conduta geral nos traumatismos cranio-encefálicos. Rev. Paulista de Med. 21:177-198 (Setembro) 1942.

47. Gama, C. - Tratamento cirúrgico dos traumatismos crânio-encefálicos. Rev. Paulista de Med. 21:197-224 (Setembro) 1942.

48. Caetano da Silva. J. A. e Flosi, A. Z. - Meningite secundária à ascaridiose. Rev. Neur. e Psiq. S. Paulo 8: 183-186 (Outubro) 1942.

49. Lamartine de Assis, J. e Cintra, P. C. - Síndrome de Ramsay-Hunt. Rev. Neur. e Psiq. S. Paulo 8: 179-182 (Outubro) 1942.

50. Tolosa, A. - Conceito atual do sistema extrapiramidal. Rev. Neur. e Psiq. S. Paulo 8: 229-242 (Dezembro) 1942.

51. Tolosa, A. e Caetano da Silva, J. A. - Considerações semióticas sobre o automatismo medular. Arq. Cir. Clín. Exper. 6: 1.088-1.098 (Dezembro) 1942.

52. Tolosa, A., Mindlin, H. S. e Maffei, W. E. - Síndrome de Brown-Séquard de natureza sifilítica. Estudo anátomo-clínico. Medicina, Cirurgia, Farmácia (Rio de Janeiro) 83: 1-11 (Fevereiro) 1943.

53. Gama, C. e Bittencourt, J. M. T. - Diagnóstico de tumor da fossa craniana posterior pela punção de cisto na cisterna magna. Publicado no livro comemorativo do 5.° aniversário do Hospital Santa Cruz (Salvador - Bahia), Julho, 1943.

54. Tolosa, A. e Gama. C. - Tumores paradoxais do encéfalo. A propósito de 5 casos de glioblastoma multiforme operados. Arquivos de Neuro-Psiquiatria 1: 9-25 (Junho) 1943.

55. Mindlin, H. S. e Melaragno Filho, R. - Sobre as degenerações espinho-cerebelares. A propósito de dois casos de heredo-ataxia cerebelar de Pierre-Marie em duas irmãs. Arquivos de Neuro-Psiquiatria 1: 26-42 (Junho) 1943.

56. Lefèvre, A. B. - Convulsões infantis. Sua gravidade. Arquivos de Neuro-Psiquiatria 1: 53-61 (Junho) 1943.

57. Julião, O. F. e Melaragno Filho, R. - Distrofia muscular familial. A propósito de três casos de moléstia de Steinert. Arquivos de Neuro-Psiquiatria 1: 101-118 (Setembro) 1943.

58. Savoy, C. V. e Bierrenbach Khoury, M. E. - Particularidades e valor do exame elétrico nas afecções do côrno anterior da medula. Arquivos de Neuro-Psiquiatria 1: 119-132 (Setembro) 1943.

59. Gama, C, Lamartine de Assis, J. e Zamith, V. A. - Paquimeningite cervical hemorrágica com aracnoidite cística. Tratamento cirúrgico. Arquivos de Neuro-Psiquiatria 1: 133-138 (Setembro) 1943.

60. Bittencourt, J. M. T. - Sulfamidoterapia em Neurologia. Metodologia para seu emprego. Arquivos de Neuro-Psiquiatria 1: 139-150 (Setembro) 1943.

61. Venturi, V. - Neuralgias periféricas da face e seu tratamento. Arquivos de Neuro-Psiquiatria 1: 300-311 (Dezembro) 1943.

62. Lange, O., Maffei, W. E. e Savoy, C. V. - Astrocitoma pontocerebelar. Estudo anátomo-clínico. Arquivos de Neuro-Psiquiatria 2: 31-44 (Março) 1944.

63. Tolosa, A. - Distúrbios vasculares do cérebro e seu tratamento. Arquivos de Neuro-Psiquiatria 2: 73-82 (Março) 1944.

64. Julião, O. F. e Brandi, A. J. - Osteartrose siringomiélica. Arquivos de Neuro-Psiquiatria 2 (Junho) 1944.

65. Gama, C. - Compressões medulares por lesões sifilíticas. Tese para concurso à catedra de Neurologia na Faculdade de Medicina da Bahia. Emp. Gráf. Revista dos Tribunais, Julho, 1943.

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    Os trabalhos anteriores a 1938 figuram em lista publicada por Lange, O. - Dados biográficos sobre o Prof. Enjolras Vampré. Ann. Fac. Med. (S. Paulo)
    15: 7-33 (Julho) 1938.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      02 Mar 2015
    • Data do Fascículo
      Jun 1944
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