Acessibilidade / Reportar erro

Blastomicose do sistema nervoso

Blastomycosis of the nervous system

Resumos

Os autores chamam a atenção sôbre os erros de diagnóstico nos casos de neuroblastomicose, seja nas formas meningoencefálicas, seja nas tumorais. São focalizadas a paracoccidioidose e a criptococose. Depois de caracterizarem clìnicamente a paracoccidioidose, acentuam a raridade das formas nervosas (1,2% dos casos dessa micose autopsiados no Departamento de Anatomia Patológica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). Pela revisão da literatura foi verificado haver apenas 12 casos registrados. 0 caso de Casiello e Klass é o único em que o diagnóstico foi feito em vida; os demais, ou constituem achado de necropsia, ou foram inesperadamente revelados pelo exame histopatológico realizado após intervenções cirúrgicas. Os autores registram 2 casos de paracoccidioidose do sistema nervoso. No primeiro, tratava-se de meningomielorra-diculite crônica, sendo o parasito identificado no escarro; o segundo era portador de síndrome de compressão medular, cuja patogenia é discutida pelos autores, tendo sido a etiologia paracoccidióidica comprovada pelo exame da polpa e biópsia ganglionares. Considerações clínicas sôbre a criptococose precedem o relato de um caso de meningoencefalomielite subaguda, no qual fôra feito em vida o diagnóstico de paracoccidioidose, pelo exame micológico do liqüido cefalorraqueano; êste paciente, embora medicado com doses maciças de sulfa e tiossemicarbarsona, veio a falecer, tendo o exame anátomo-patológico revelado tratar-se, na realidade, de lesões nervosas produzidas pelo Crypíococcus neo-formans. Nos três casos era incisivo o caráter neurocirúrgico da sintomatologia. Entretanto, ante o diagnóstico de paracoccidioidose, foi instituído tratamento pelas sulfas, vacina específica e tiossemicarbarsona. Os resultados foram excelentes no caso 2, em que a terapêutica pôde ser instituída mais precocemente; melhoras também foram obtidas no caso 1. No caso 3, foram verificadas melhoras transitórias com o tratamento, porém, após dois anos de moléstia, o paciente veio a falecer. Os autores concluem que a blastomicose do sistema nervoso deverá participar das cogitações neurocirúrgicas. Entretanto, na paracoccidioidose, a sulfamidoterapia em doses elevadas, associada às vacinas antiblastomicóticas, deve constituir a primeira tentativa terapêutica. Para o tratamento da torulose são indicadas a estreptotricina e a actidiona, embora a experiência com o seu uso clínico ainda seja muito pequena para que se chegue a conclusões definitivas. A cirurgia ficará reservada àqueles casos em que as condições topográficas ou evolutivas da lesão exijam solução urgente.


The authors emphasize the dangers of diagnostic errors in the cases of neuroblastomycosis, whether in the meningoencephalic or the tumoral forms. Paracoccidioidosis and cryptococcosis are studied. After a clinical characterization of paracoccidioidosis, the authors stress the scarceness of its nervous forms (1,2 per cent of 84 necropsies of this mycosis performed at the Department of Pathology of the Faculty of Medicine of São Paulo). In the literature there are but 12 cases reported. Casiello and Class' is the only case where the diagnosis was made during life; the other cases were necroscopic findings or unexpected histopathologic data after the patients had been operated on por presumptive tumors. The authors report 2 cases of paracoccidioidosis of the nervous system. In the first one, showing meningo-myelo-radiculitis, the parasite was identified in the sputum; the second patient exhibited a syndrome of spinal compression, whose pathogeny is discussed by the authors (lymphatic infiltration of the epidural cervical space? lymphatic infiltration of the spinal cord? allergic diffuse serous inflammation of the spinal cord caused by the ganglionar focus?) ; the paracoccidioidal etiology was attested by bactériologie examination and biopsy of cervical lymph nodes. After clinical comments on cryptococcosis, the authors report a case of subacute meningoencephalomyelitis, which was diagnosed as paracoccidioidal by the mycologie examination of the cerebrospinal fluid; this patient, although treated with high doses of sulfonamides and thiosemicarbarsone, died after two remissions of the symptomatology; the necroscopic examination disclosed the real nature of the neurological changes, which were diagnosed as torular granuloma. In all cases the neurosurgical aspect of the symptomatology was impressive. Neverthless, the diagnosis of paracoccidioidosis imposed the treatment with sulfadiazine, sulfamerazine, specific vaccine and thiosemicarbarsone. Results were remarkable in case 2, where treatment was earlier started; case 1 also showed improvement. In case 3, transient improvement followed the treatment, but, after two years of disease, the patient died. The authors conclude that nervous blastomycosis must be taken on account in neurosurgical considerations. In paracoccidioidosis massive doses of sulfa drugs associated to specific vaccine, however, will be the first therapeutic approach. In the treatment of cryptococcosis streptothricin and actidione are worth trying according to experimental studies. Surgery is indicated only in the cases where the site or developmental conditions of the disease demand urgent resolution.


Blastomicose do sistema nervoso

Blastomycosis of the nervous system

Horácio M. CanelasI; Francisco Pinto LimaII; J. M. T. BittencourtI; Roberto P. AraujoI; Abrão AngiiinajiIII

IAssistente de Clínica Neurológica da Fac. Med. da Univ. de São Paulo (Prof. Adherbal Tolosa)

IIAssistente de Terapêutica Clínica da Fac. Med. da Univ. de São Paulo (Prof. Cantídio de Moura Campos)

IIIAssistente voluntário de Clínica Neurológica da Fac. Med. da Univ. de São Paulo (Prof. Adherbal Tolosa)

RESUMO

Os autores chamam a atenção sôbre os erros de diagnóstico nos casos de neuroblastomicose, seja nas formas meningoencefálicas, seja nas tumorais. São focalizadas a paracoccidioidose e a criptococose.

Depois de caracterizarem clìnicamente a paracoccidioidose, acentuam a raridade das formas nervosas (1,2% dos casos dessa micose autopsiados no Departamento de Anatomia Patológica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). Pela revisão da literatura foi verificado haver apenas 12 casos registrados. 0 caso de Casiello e Klass é o único em que o diagnóstico foi feito em vida; os demais, ou constituem achado de necropsia, ou foram inesperadamente revelados pelo exame histopatológico realizado após intervenções cirúrgicas. Os autores registram 2 casos de paracoccidioidose do sistema nervoso. No primeiro, tratava-se de meningomielorra-diculite crônica, sendo o parasito identificado no escarro; o segundo era portador de síndrome de compressão medular, cuja patogenia é discutida pelos autores, tendo sido a etiologia paracoccidióidica comprovada pelo exame da polpa e biópsia ganglionares.

Considerações clínicas sôbre a criptococose precedem o relato de um caso de meningoencefalomielite subaguda, no qual fôra feito em vida o diagnóstico de paracoccidioidose, pelo exame micológico do liqüido cefalorraqueano; êste paciente, embora medicado com doses maciças de sulfa e tiossemicarbarsona, veio a falecer, tendo o exame anátomo-patológico revelado tratar-se, na realidade, de lesões nervosas produzidas pelo Crypíococcus neo-formans.

Nos três casos era incisivo o caráter neurocirúrgico da sintomatologia. Entretanto, ante o diagnóstico de paracoccidioidose, foi instituído tratamento pelas sulfas, vacina específica e tiossemicarbarsona. Os resultados foram excelentes no caso 2, em que a terapêutica pôde ser instituída mais precocemente; melhoras também foram obtidas no caso 1. No caso 3, foram verificadas melhoras transitórias com o tratamento, porém, após dois anos de moléstia, o paciente veio a falecer.

Os autores concluem que a blastomicose do sistema nervoso deverá participar das cogitações neurocirúrgicas. Entretanto, na paracoccidioidose, a sulfamidoterapia em doses elevadas, associada às vacinas antiblastomicóticas, deve constituir a primeira tentativa terapêutica. Para o tratamento da torulose são indicadas a estreptotricina e a actidiona, embora a experiência com o seu uso clínico ainda seja muito pequena para que se chegue a conclusões definitivas. A cirurgia ficará reservada àqueles casos em que as condições topográficas ou evolutivas da lesão exijam solução urgente.

SUMMARY

The authors emphasize the dangers of diagnostic errors in the cases of neuroblastomycosis, whether in the meningoencephalic or the tumoral forms. Paracoccidioidosis and cryptococcosis are studied.

After a clinical characterization of paracoccidioidosis, the authors stress the scarceness of its nervous forms (1,2 per cent of 84 necropsies of this mycosis performed at the Department of Pathology of the Faculty of Medicine of São Paulo). In the literature there are but 12 cases reported. Casiello and Class' is the only case where the diagnosis was made during life; the other cases were necroscopic findings or unexpected histopathologic data after the patients had been operated on por presumptive tumors. The authors report 2 cases of paracoccidioidosis of the nervous system. In the first one, showing meningo-myelo-radiculitis, the parasite was identified in the sputum; the second patient exhibited a syndrome of spinal compression, whose pathogeny is discussed by the authors (lymphatic infiltration of the epidural cervical space? lymphatic infiltration of the spinal cord? allergic diffuse serous inflammation of the spinal cord caused by the ganglionar focus?) ; the paracoccidioidal etiology was attested by bactériologie examination and biopsy of cervical lymph nodes.

After clinical comments on cryptococcosis, the authors report a case of subacute meningoencephalomyelitis, which was diagnosed as paracoccidioidal by the mycologie examination of the cerebrospinal fluid; this patient, although treated with high doses of sulfonamides and thiosemicarbarsone, died after two remissions of the symptomatology; the necroscopic examination disclosed the real nature of the neurological changes, which were diagnosed as torular granuloma.

In all cases the neurosurgical aspect of the symptomatology was impressive. Neverthless, the diagnosis of paracoccidioidosis imposed the treatment with sulfadiazine, sulfamerazine, specific vaccine and thiosemicarbarsone. Results were remarkable in case 2, where treatment was earlier started; case 1 also showed improvement. In case 3, transient improvement followed the treatment, but, after two years of disease, the patient died.

The authors conclude that nervous blastomycosis must be taken on account in neurosurgical considerations. In paracoccidioidosis massive doses of sulfa drugs associated to specific vaccine, however, will be the first therapeutic approach. In the treatment of cryptococcosis streptothricin and actidione are worth trying according to experimental studies. Surgery is indicated only in the cases where the site or developmental conditions of the disease demand urgent resolution.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

BIBLIOGRAFIA

1. Ciferri, R. e Redaelli, P. - Paracoccidioidaceae; nuova i'amilia istituita per l'agente del granuloma Paracoccidioide (P. brasiliensis). Bol. 1st. Sieroter. Milanese, .15:97-102 (fevereiro) 1936.

2. Cunha Motta, L. e Aguiar Pupo, J. - Granulomatose paracoccidióidica (blastomicose brasileira). An. Fac. Med. Univ. São Paulo, 12:407-126, 1936.

3. Maffei, "W. E. - Micoses do sistema nervoso. An. Fac. Med. Univ. São Paulo, 29:297-327, 1943.

4. Pereira, J. M. e Jacobs, F. - Um caso de blastomicose cutânea com acessos epilépticos. An. Paulistas de Med. e Cir., 10:217-219 (outubro) 1919.

5. Gurgel, L. N. - Blastomicose generalizada. Brasil-Méd., 34:540-541 (14 agosto) 1920.

6. Pena de Azevedo, A. - a) Plaques conjonctives méningées dans la blasto-mycose par le Coccidioides immitis. Compt. Rend. Soc. de Biol., 109:125-128 (22 Janeiro) 1932. 6) Lesões do sistema nervoso central na doença de Lutz (blastomicose brasileira). Hospital, 30:465-488 (outubro) 1949.

7. Chirife, A. - La paracoccidioidosis en Paraguay. An. Fac. Ciências Méd. (Paraguai), 4:9-66, 1944.

8. Gonzalez, G. e Boggino, J. - Para la casuística de las formas meningo-en-cefálicas de la enfermedad de Lutz-Splendore-Almeida (granuloma paracocci-dióidico). An. Fac. Ciências Méd. (Paraguai), 4:66-78, 1944.

9. Prado, J. M., Insausti, T. e Matera, R. F. - Contribución al estúdio de las coccidio v paracoccidiomicosis dei sistema nervioso. Arch. Neurocir., 3:90-106, 1946.

10. Casiello, A. e Klass, R. L. - A propósito de una blastomicosis Paracoccidioide a forma de granulia pulmonar y ineningea. Rev. Med. Rosario, 37:748-768 (junho) 1947.

11. Sammartino, R. - Absceso cerebeloso por Paracoccidioides brasiliensis. Arch. Soc. Argent. Anat. Normal y Patol., 9:360-368, 1947.

12. Ritter, F. H. - Tumor cerebral granulomatoso por Paracoccidioide. A propósito de dois casos operados. Arq. Neuro-Psiquiat, 6:352-359 (dezembro) 1948.

13. Lacaz, C. S., Assis, J. L. e Bittencourt, J. M. T. - Misoses do sistema nervoso. Arq. Neuro-Psiquiat., 5:1-52 (março) 1947.

14. Benham, R. W. - Cryptococci: their identification by morphology and by serology. J. Infect. Dis., 57:255-274 (novembro-dezenibro) 1935.

15. Globus, J. H., Gang, K. M. e Bergman, P. S. - Torula meningoencephalitis. J. Neuropathol. a. Exper. Neurol., 10:208-228 (abril) 1951.

16. Almeida, F. e Lacaz, C. S. - Micose pelo Cryptococcus neoformans. An. Paulistas Med. e Cir., 42:385-394 (novembro) 1941.

17. Almeida, F., Lacaz, C. S. e Monteiro Salles - Blastomicose do tipo Busse-Buschke. Segundo caso observado em São Paulo. An. Fac. Med. Univ. São Paulo, 20:115-139, 1944.

18. Busscher, H. J., Scherer, J. e Thomas, F. - La méningite à Toruln. Rev. Neurol., 70:149-168 (agosto) 1938.

19. Stone, W. J. e Sturdivant, B. F. - Meningoencephalitis due to Torula histolytica. Arch. Int. Med,, 44:560-575 (outubro) 1929.

20. Anderson, G. C. - Fungous infections of the brain. Report of four cases. Arch. Surg., 42:379-385 (fevereiro) 1941.

21. Fisher, A. M. - The clinical picture associated with infections due to Cryptococcus neoformans (Torula histolytica). Report of three cases with some experimental studies. Bull. Johns Hopkins Hosp., 86:383-414, 1950.

22. Oliveira Ribeiro, D. - Nova terapêutica para a blastomicose. Publ. M éd. (São Paulo), 12:36-54 (agôsto) 1940.

23. a) Almeida, F., Lacaz, C. S. e Forattini, O. P. - Ação da sulfanilamida e seus derivados, in vitro, sobre o Paracoccidioides brasiliensis. Resenha Clín.-Cient, 15:113-117 (1 março) 1946. ò) Pellegrino, J. - Ação in vitro da sulfanilamida e seus derivados sobre o desenvolvimento do Paracoccidioides brasiliensis Almeida, 1929. Rev. Bras. Biol., 6:73-83 (agôsto) 1946. c) Freire, A. e Pellegrino, J. - Ação da sulfanilamida e derivados sobre o Paracoccidioides brasiliensis. An. Bras. Dermat. e Sif., 4:270 (setembro) 1946.

24. Lacaz, C. S. - Associação de sulfadiazina e suif amer a/ina no tratamento da blastomicose sul-americana. Níveis obtidos. Profilaxia dos acidentes. Hospital, 37:689-708 (maio) 1950.

25. Almeida, F. - Vacina contra o granuloma paracoccidióidico. Fol. Clin, e Biol., 10:195-197, 1938.

26. Lacaz, C. S. - O iodo no tratamento das micoses. An. Paulistas de Med. e Cir., 39:379-399 (maio) 1940.

27. Shapiro, L. L. e Neal, J. B. - Torula meningitis. Arch. Neurol, a. Psychiat., 13:174-190 (fevereiro) 1925.

28. Warvi, W. N. e Rawson, R. W. - Torula meningitis. Arch. Tnt. Med., 69: 90-98 (Janeiro) 1942.

29. Lewis, G. M. e Hopper, M. E. - An Introduction to Medical Mycology. The Year-book Publ. Inc., Chicago, 1943.

30. Jones, S. H. e Klinck, G. H. - Torula histolytica (Cryptococcus hominis) meningitis. Case report and therapeutic experiments. Ann. Int. Med, 22:736-745 (maio) 1945.

31. Hamilton, L. C. e Thompson, P. E. - Treatment of cryptococcic meningitis with penicillin. Am. J. Dis. Child., 72:334-312 (setembro) 1946.

32. Reilly, H. C, Sehatz, A. e Waksman, S. A. - Antifungal properties of antibiotic substances. J. Bacteriol., 49:585-594 (julho) 1945.

33. Robinson, H. J. - Streptomycin and streptothricin: the absorption, excretion and chemotherapeutic properties. Ann. N. York Acad. Sc., 48:119-142 (27 setembro) 1946.

34. Walker, A. E., Johnson, H. C, Case, T. J. e Kollros J. J. - Convulsive effects of antibiotic agents on the cerebral cortex. Science, 103:116 (25 janeiro) 1946.

35. Whiffen, A. J. - The production, assay and antibiotic activity of actidione, an antibiotic from Streptomyces griseus. J. Bacteriol., 56:283-291 (setembro) 1948.

36. Kuhn, L. R. - Growth and viability of Cryptococcus hominis at mouse and rabbit body temperature. Proc. Soc. Exper. Biol. a. Med., 41:573-574 (junho) 1939.

37. Willard, H. N. e Wolff, H. G. - Remission as a feature in torulosis. J. Nerv. a. Ment. Dis., 112:237-239 (setembro) 1950.

Clínica Neurológica Hospital das Clínicas São Paulo

Trabalho apresentado ao IV Congresso Sul-Amerieano de Neurocirurgia, realizado em Porto Alegre (Rio Grande do Sul), em maio de 1951.

  • 1. Ciferri, R. e Redaelli, P. - Paracoccidioidaceae; nuova i'amilia istituita per l'agente del granuloma Paracoccidioide (P. brasiliensis). Bol. 1st. Sieroter. Milanese, .15:97-102 (fevereiro) 1936.
  • 2. Cunha Motta, L. e Aguiar Pupo, J. - Granulomatose paracoccidióidica (blastomicose brasileira). An. Fac. Med. Univ. São Paulo, 12:407-126, 1936.
  • 3. Maffei, "W. E. - Micoses do sistema nervoso. An. Fac. Med. Univ. São Paulo, 29:297-327, 1943.
  • 4. Pereira, J. M. e Jacobs, F. - Um caso de blastomicose cutânea com acessos epilépticos. An. Paulistas de Med. e Cir., 10:217-219 (outubro) 1919.
  • 5. Gurgel, L. N. - Blastomicose generalizada. Brasil-Méd., 34:540-541 (14 agosto) 1920.
  • 6. Pena de Azevedo, A. - a) Plaques conjonctives méningées dans la blasto-mycose par le Coccidioides immitis. Compt. Rend. Soc. de Biol., 109:125-128 (22 Janeiro) 1932.
  • 6) Lesões do sistema nervoso central na doença de Lutz (blastomicose brasileira). Hospital, 30:465-488 (outubro) 1949.
  • 7. Chirife, A. - La paracoccidioidosis en Paraguay. An. Fac. Ciências Méd. (Paraguai), 4:9-66, 1944.
  • 8. Gonzalez, G. e Boggino, J. - Para la casuística de las formas meningo-en-cefálicas de la enfermedad de Lutz-Splendore-Almeida (granuloma paracocci-dióidico). An. Fac. Ciências Méd. (Paraguai), 4:66-78, 1944.
  • 9. Prado, J. M., Insausti, T. e Matera, R. F. - Contribución al estúdio de las coccidio v paracoccidiomicosis dei sistema nervioso. Arch. Neurocir., 3:90-106, 1946.
  • 10. Casiello, A. e Klass, R. L. - A propósito de una blastomicosis Paracoccidioide a forma de granulia pulmonar y ineningea. Rev. Med. Rosario, 37:748-768 (junho) 1947.
  • 11. Sammartino, R. - Absceso cerebeloso por Paracoccidioides brasiliensis. Arch. Soc. Argent. Anat. Normal y Patol., 9:360-368, 1947.
  • 12. Ritter, F. H. - Tumor cerebral granulomatoso por Paracoccidioide. A propósito de dois casos operados. Arq. Neuro-Psiquiat, 6:352-359 (dezembro) 1948.
  • 13. Lacaz, C. S., Assis, J. L. e Bittencourt, J. M. T. - Misoses do sistema nervoso. Arq. Neuro-Psiquiat., 5:1-52 (março) 1947.
  • 14. Benham, R. W. - Cryptococci: their identification by morphology and by serology. J. Infect. Dis., 57:255-274 (novembro-dezenibro) 1935.
  • 15. Globus, J. H., Gang, K. M. e Bergman, P. S. - Torula meningoencephalitis. J. Neuropathol. a. Exper. Neurol., 10:208-228 (abril) 1951.
  • 16. Almeida, F. e Lacaz, C. S. - Micose pelo Cryptococcus neoformans. An. Paulistas Med. e Cir., 42:385-394 (novembro) 1941.
  • 17. Almeida, F., Lacaz, C. S. e Monteiro Salles - Blastomicose do tipo Busse-Buschke. Segundo caso observado em São Paulo. An. Fac. Med. Univ. São Paulo, 20:115-139, 1944.
  • 18. Busscher, H. J., Scherer, J. e Thomas, F. - La méningite à Toruln. Rev. Neurol., 70:149-168 (agosto) 1938.
  • 19. Stone, W. J. e Sturdivant, B. F. - Meningoencephalitis due to Torula histolytica. Arch. Int. Med,, 44:560-575 (outubro) 1929.
  • 20. Anderson, G. C. - Fungous infections of the brain. Report of four cases. Arch. Surg., 42:379-385 (fevereiro) 1941.
  • 21. Fisher, A. M. - The clinical picture associated with infections due to Cryptococcus neoformans (Torula histolytica). Report of three cases with some experimental studies. Bull. Johns Hopkins Hosp., 86:383-414, 1950.
  • 22. Oliveira Ribeiro, D. - Nova terapêutica para a blastomicose. Publ. M éd. (São Paulo), 12:36-54 (agôsto) 1940.
  • 23. a) Almeida, F., Lacaz, C. S. e Forattini, O. P. - Ação da sulfanilamida e seus derivados, in vitro, sobre o Paracoccidioides brasiliensis. Resenha Clín.-Cient, 15:113-117 (1 março) 1946.
  • ò) Pellegrino, J. - Ação in vitro da sulfanilamida e seus derivados sobre o desenvolvimento do Paracoccidioides brasiliensis Almeida, 1929. Rev. Bras. Biol., 6:73-83 (agôsto) 1946.
  • c) Freire, A. e Pellegrino, J. - Ação da sulfanilamida e derivados sobre o Paracoccidioides brasiliensis. An. Bras. Dermat. e Sif., 4:270 (setembro) 1946.
  • 24. Lacaz, C. S. - Associação de sulfadiazina e suif amer a/ina no tratamento da blastomicose sul-americana. Níveis obtidos. Profilaxia dos acidentes. Hospital, 37:689-708 (maio) 1950.
  • 25. Almeida, F. - Vacina contra o granuloma paracoccidióidico. Fol. Clin, e Biol., 10:195-197, 1938.
  • 26. Lacaz, C. S. - O iodo no tratamento das micoses. An. Paulistas de Med. e Cir., 39:379-399 (maio) 1940.
  • 27. Shapiro, L. L. e Neal, J. B. - Torula meningitis. Arch. Neurol, a. Psychiat., 13:174-190 (fevereiro) 1925.
  • 28. Warvi, W. N. e Rawson, R. W. - Torula meningitis. Arch. Tnt. Med., 69: 90-98 (Janeiro) 1942.
  • 29. Lewis, G. M. e Hopper, M. E. - An Introduction to Medical Mycology. The Year-book Publ. Inc., Chicago, 1943.
  • 30. Jones, S. H. e Klinck, G. H. - Torula histolytica (Cryptococcus hominis) meningitis. Case report and therapeutic experiments. Ann. Int. Med, 22:736-745 (maio) 1945.
  • 31. Hamilton, L. C. e Thompson, P. E. - Treatment of cryptococcic meningitis with penicillin. Am. J. Dis. Child., 72:334-312 (setembro) 1946.
  • 32. Reilly, H. C, Sehatz, A. e Waksman, S. A. - Antifungal properties of antibiotic substances. J. Bacteriol., 49:585-594 (julho) 1945.
  • 33. Robinson, H. J. - Streptomycin and streptothricin: the absorption, excretion and chemotherapeutic properties. Ann. N. York Acad. Sc., 48:119-142 (27 setembro) 1946.
  • 34. Walker, A. E., Johnson, H. C, Case, T. J. e Kollros J. J. - Convulsive effects of antibiotic agents on the cerebral cortex. Science, 103:116 (25 janeiro) 1946.
  • 35. Whiffen, A. J. - The production, assay and antibiotic activity of actidione, an antibiotic from Streptomyces griseus. J. Bacteriol., 56:283-291 (setembro) 1948.
  • 36. Kuhn, L. R. - Growth and viability of Cryptococcus hominis at mouse and rabbit body temperature. Proc. Soc. Exper. Biol. a. Med., 41:573-574 (junho) 1939.
  • 37. Willard, H. N. e Wolff, H. G. - Remission as a feature in torulosis. J. Nerv. a. Ment. Dis., 112:237-239 (setembro) 1950.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    06 Fev 2015
  • Data do Fascículo
    Set 1951
Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO R. Vergueiro, 1353 sl.1404 - Ed. Top Towers Offices Torre Norte, 04101-000 São Paulo SP Brazil, Tel.: +55 11 5084-9463 | +55 11 5083-3876 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: revista.arquivos@abneuro.org