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Análises de livros

Análises de livros

BIOMECHANICS OF THE CENTRAL NERVOUS SYSTEM. A. Breig. Um volume de 183 páginas e 109 figuras. Almqvist E Wiksell, Estocolmo, 1960

Trata-se de exaustivo trabalho visando o estudo das alterações sofridas pelo tronco cerebral, pela medula e pelas raízes raquidianas, durante os movimentos da coluna vertebral. O material consta de 143 casos de necropsia e de medidas determinadas, no vivo, por meio de radiografias - simples e contrastadas - ou durante atos cirúrgicos nos quais a posição da cabeça foi modificada por meio de um tipo especial de suporte. Na flexão ventral da coluna vertebral o canal raquidiano é alongado e o seu conteúdo (rombencéfalo e medula, assim como raízes e nervos) sofre um estiramento uniforme entre os pontos de fixação, isto é, entre o mesencéfalo e os nervos lombo-sacros; como conseqüência dêste alongamento há redução na área da secção transversa destas porções do sistema nervoso. Na extensão dorsal o canal vertebral é encurtado e as estruturas nervosas são comprimidas axialmente, diminuindo o comprimento e aumentando a área da secção transversa. Nas flexões laterais há alongamento no lado convexo e encurtamento no côncavo. Estas alterações ocorrem à custa de deformação plástica dos tecidos: em ventro-flexão há tensão elástica nas formações nervosas, enquanto que na extensão-dorsal o rombencéfalo com os nervos cranianos e a medula com os nervos espinais tornam-se flácidos. Esta flacidez possibilita maior movimentação das estruturas nervosas, o quanto permitam os ligamentos denteados e nervos, que também se encontram flácidos. Isto tem valor em cirurgia, pois com o paciente em flexão dorsal é possível maior manipulação, sem risco de sofrimento do sistema nervoso. A secção dos ligamentos denteados também determina maior mobilidade da medula espinal. As deformações externas dos tecidos nervosos são acompanhadas por alterações histológicas: na flexão dorsal os axônios assumem aspecto sinuoso e ficam mais separados entre si; na ventroflexão acontece o oposto. Alterações correspondentes foram encontradas na membrana pioglial, nos septos medulares, nos vasos e na substância cinzenta.

Não é correto, portanto, o conceito clássico de que a medula movimenta-se para cima e para baixo, respectivamente na ventroflexão e extensão dorsal. A dura mater também não sofre êste movimento; quando o canal medular encurta (extensão dorsal), ela pregueia-se como uma sanfona e na ventro-flexão estas pregas desaparecem. Como êste processo acompanha as deformações axiais da medula não há fricção entre a dura mater e o tecido nervoso. Foi demonstrado experimentalmente que mesmo uma pronunciada protusão no canal raquidiano não determina tensão axial prejudicial ao trato nervoso ou suas raízes enquanto êstes elementos permanecerem frouxos; entretanto, em ventroflexão o trato é estirado sôbre a protusão como uma corda de violino, o que poderá levar a uma tensão exagerada e suas conseqüências danosas. O trato nervoso - tronco cerebral e medula - assim como as raízes apresentam uma tensão fisiológica devida às ancoragens cranial e caudal e a fixação determinada pelos ligamentos denteados; em qualquer ponto esta tensão é determinada pela combinação da elasticidade do tecido medular e a dos ligamentos denteados. Uma tensão patológica determinada na ventro-flexão por alteração local no trato nervoso (parcial ou total ausência de elasticidade e plasticidade) ou alongamento do canal medular e fossa posterior (angulação patológica entre duas vértebras ou protusão), é mais pronunciada na região de origem ou próximo dela e diminui gradualmente em direção cranial e caudal.

A excelente documentação apresentada - fotografias de peças obtidas em necropsias e de campos cirúrgicos, assim como documentos radiológicos e preparados histológicos - realça o valor dêste trabalho que deve ser lido por todos os neurologistas e neurocirurgiões que se preocupam com o mecanismo patogênico das lesões radículo-medulares pós-traumáticas ou conseqüentes a processos expansivos.

Gilberto Machado De Almeida

NEURANATOMIA. R. Araña Iñíguez e M. A. Rebollo. Inter-Médica Editora, Buenos Aires, 1958.

Reunindo aulas sôbre neuranatomia ministradas em cursos especializados aos alunos da Faculdade de Medicina de Montevidéo, o Prof. Araña Iñiguez nos apresenta agora a segunda edição de sua Neuranatomia. Trata-se de um volume de cêrca de 280 páginas, muito bem apresentado e, sobretudo, muito bem ilustrado. As aulas nêle contidas são simples, objetivas, contendo ensinamentos básicos de neuranatomia. Nos capítulos iniciais fazem os autores uma síntese geral muito interessante da organização do sistema nervoso, da sua estrutura e da sua embrio-gênese. Nos capítulos seguintes estudam a forma, a estrutura microscópica e as noções básicas da embriologia da medula, do tronco cerebral, do cerebelo, das formações que compõem o cérebro, assim como das meninges e do sistema nervoso periférico somático e vegetativo. Para terminar há uma síntese muito atual dos novos conhecimentos a respeito das grandes vias do sistema nervoso (motoras, sensitivas e sensoriais).

Pelo caráter prático e objetivo, pelo espírito sintético com que foi escrito, pela iconografia que contém, e, particularmente, pelo método com que foi confeccionado, método êste que culmina no índice discriminativo por assuntos, êste livro será, a nosso ver, do maior interêsse para os estudantes de Medicina e para os médicos que se iniciam na Neurologia.

Paulo Pinto Pupo

SÍNDROMES EPILÉPTICOS. P. de Castro, J. M. Sacristan, G. Moya e F. R. Sanabra. Monografia (15x22) com 214 páginas, 25 figuras e 5 tabelas. Libreria Cientifico-Medica Espanhola, Madrid, 1960.

Após conceituarem o que denominam síndromes epilépticas, os autores assinalam ter seguido a orientação de Penfield e Jasper na classificação dos 1.063 doentes epilépticos que constituem a base do seu estudo. Além das' formas agrupadas por Penfield (centrencefálicas, focais temporais, focais não temporais e não classificadas), acrescentaram novo grupo que rotularam como "epilepsia com disritmia lenta hipersíncrona", caracterizado pela grande violência das crises generalizadas, comprometimento intelectual e, principalmente, pela presença de anormalidades contínuas (ondas lentas hipersíncronas) sôbre as quais se enxertam, de maneira irregular, descargas paroxísticas. A seguir os autores analisam detalhadamente a semiologia durante e entre as crises, sob o ponto de vista clínico e eletrencefalográfico. Os autores procuram estabelecer relação entre o tipo eletroclínico da epilepsia e a internação dos pacientes em sanatórios especializados, mostrando que a maior percentagem dos doentes internados (69%) pertence ao grupo das epilepsias com disritmia lenta hipersíncrona e que a menor (10%) se refere ao grupo das epilepsias focais não temporais. A etiologia é analisada sob três aspectos: herança, antecedentes pessoais e "fatôres etiológicos funcionais" (febre, sono, metabolismo da água, menstruação, alcalose, estimulação luminosa, estimulação auditiva e condicionamento).

Pela maneira simples de exposição, procurando dar uma visão de conjunto sem se aprofundar em particularidades, esta monografia é de leitura recomendável aos estudantes e médicos que desejam se iniciar no estudo dêsse interessante e complexo capítulo da Neuro-Psiquiatria.

Luís Marques De Assis

ENFERMEDADES DEL COLÁGENO. MANIFESTACIONES NEUROLÓGICAS, MUSCULARES Y PSIQUIÁTRICAS. Gustavo F. Poch. Um volume (16x24) com 173 páginas e 14 ilustrações. Lopez Libreros Editores, Buenos Aires, 1960.

Em breve prefácio no qual expõe as razões da publicação do livro, o autor justifica a orientação seguida na disposição do material, subdividido em cinco capítulos, cada um dêles dedicado a uma enfermidade particular. Sem procurar discutir as características histológicas e histoquímicas do tecido conjuntivo normal e patológico e sem entrar em considerações sôbre outras entidades que têm sido incluídas entre as colagenoses, o autor centrou suas considerações sôbre a sintomatologia neurológica e muscular nas esclerodermias, no lupus eritematoso disseminado, nas dermatomiosites, nas polimiosites e na panarterite nodosa. No primeiro capítulo, sôbre a Esclerodermia, há várias conclusões interessantes, sendo ressaltado o fato de que em todos os 12 pacientes estudados o exame mostrou alterações neurológicas. No segundo capítulo são relatados 8 casos de dermatomiosite nos quais existiam sintomas neuromusculares (síndrome miosítica difusa, além de sinais neurológicos). No terceiro capítulo o autor estuda as polimiosites, insistindo em que, tanto a dermatomiosite e a esclerodermia como o lupus eritematoso e a periarterite nodosa, determinam manifestações musculares mediante reação inflamatória que recebe o nome genérico de miosite, o que demonstra o grande valor da biopsia muscular para o estudo dêsses casos. O quarto capítulo trata do lupus eritematoso disseminado, sendo relatados 20 casos, dos quais 14 apresentaram fenômenos miositicos e 10 mostravam comprometimento polineurítico; alguns pacientes apresentavam sintomatologia medular e encefálica, incluindo-se neste último grupo 5% de epilépticos. Finalmente são estudados 6 casos de periarterite nodosa na qual podem ocorrer três síndromes, isoladas ou conjugadas: polimiosite, síndrome neurítica e síndrome encefalomeníngea.

Êste livro é recomendável não só pela importância e atualidade do assunto, como também pela boa ordenação do seu conteúdo e pela experiência do autor. As referências bibliográficas são abundantes e atualizadas.

José A. Levy

LUMBAR INTRADISCAL PRESSURE: EXPERIMENTAL STUDIES ON POST-MORTEM MATERIAL. Alf Nachemson. Monografia (17x24) com 104 páginas, 58 figuras e 35 tabelas. Suplemento no 43 de Acta Orthopaedica Scandinavica. Ejnar Munksgaard, Copenhagen, 1960.

O autor se propôs a medir a pressão intradiscal, correlacionando suas variações com a idade, com o nível raqueano e com o grau de alterações estruturais. Foram feitas exaustivas medições dos discos intervertebrals lombares por meio de aparelhagem um tanto complexa e em diversas condições (variados graus de degeneração discai, após fraturas vertebrais, após a retirada das pequenas articulações). Os resultados levaram o autor à conclusão de que o disco intervertebral, ou melhor, o núcleo pulposo se comporta mecânicamente como um liqüido e que as alterações de pressão só seriam de monta na vigência de processos degenerativos acentuados. Nestas condições o anel fibroso fica sujeito a maiores tensões com possibilidade de rotura, havendo também, como conseqüência, alterações intermitentes da pressão que se fariam sentir sôbre estruturas vizinhas, especialmente sôbre os ligamentos longitudinais e sôbre as raízes nervosas. Em casos de fraturas vertebrais a pressão intradiscal diminui sensivelmente, com o que aumenta a tensão sôbre o anel fibroso. Nos casos em que foram retiradas as pequenas articulações as tensões sôbre o anel fibroso aumentaram sensivelmente. O autor acredita que a existência de distúrbios na pressão intradiscal atua de maneira preponderante para ocasionar lombalgias; tais distúrbios tensionais, como é amplamente demonstrado nesta monografia, podem ocorrer em circunstâncias diversas, especialmente quando exista degeneração do disco intervertebral ou após traumatismos que determinem alterações estruturais tanto na coluna óssea como nos discos intervertebrais.

Roberto P. Araujo

ATROFIA CEREBRAL Y DEMÊNCIA. A. delmar, A. MoSEVlCH e E. A. PedaCE. Um volume com 170 páginas e 60 figuras. Editorial Atlas, Buenos Aires, 1959.

Êste livro versa exclusivamente sôbre a atrofia de Pick em seus vários aspectos clínicos e anátomo-patológicos. Trata-se de bom estudo geral. De interêsse é a classificação proposta: 1) formas predominantemente demenciais que podem ser hipercinéticas e hipocinéticas; 2) formas com sinais neurológicos predominantes, geralmente com distúrbios afásicos, agnósicos e apráxicos; 3) formas mistas que são as mais comuns e nas quais ocorrem demência e sintomas focais (afaso-agnosicoapráxicos). De acôrdo com a idade teríamos as formas juvenis, pré-senis e tardias. A casuística dos autores compreende 17 casos. Apesar de não trazer contribuição importante, êste livro é bastante interessante pelo fato de fornecer, em síntese de fácil leitura, uma visão geral atualizada dos problemas relativos à atrofia de Pick. Extensa bibliografia.

Geraldo Squilassi

LA MÉTHODE EPIDÉMIOLOGIQUE DANS L'ÉTUDE DES TROUBLES MENTAUX. D. D. Reid. Monografia (14x21) com 87 páginas. Edição da Organização Mundial da Saúde: Cadernos de Saúde Pública, nº 2, 1960. Publicada também em inglês. Depositária: Livraria Agir, Caixa Postal 3291, Rio de Janeiro, Guanabara.

Inicialmente a epidemiologia visava o estudo das doenças infecciosas, mas seu campo de aplicação se estende progressivamente. Nesta monografia são examinadas as aplicações dos métodos epidemiológicos ao esclarecimento de problemas relativos às doenças mentais, visando definir suas possibilidades e suas limitações. Entre as questões examinadas figuram a utilização de dados estatísticos quanto à idade, a medida dos níveis sôbre a freqüência global dos distúrbios mentais, a avaliação dos fatôres genéticos e dos fatôres ambientais, os aspectos técnicos do inquérito epidemiológico, a experimentação epidemiológica na luta contra os distúrbios mentais.

O autor, professor de Epidemiologia na London School of Hygiene and Tropical Medicine, não procurou redigir um manual de epidemiologia psiquiátrica, mas expor os princípios gerais da utilização dos métodos epidemiológicos em Psiquiatria, com a esperança de que sua exposição sirva como norma de prática epidemiológica, suscetível de receber o apoio daqueles que já têm alguma experiência no assunto, tornando, assim, mais comparáveis entre si os estudos feitos em diferentes países do mundo. A êste respeito convém notar que o texto definitivo foi completado com as sugestões apresentadas por membros da comissão técnica mista mantida pela Organização Mundial de Saúde para as aplicações do método epidemiológico em Psiquiatria, comissão que se reuniu em Londres em setembro de 1958.

LIVROS RECEBIDOS

Nota da Redação - A notificação dos livros recentemente recebidos não implica em compromisso da Redação da revista quanto à publicação ulterior de uma apreciação.

Biomechanics of the Central Nervous System: Some Basic Normal and Pathologie Phenomena Concerning Spine, Discs and Cord. Al Breig. Monografia (17x24) com 183 páginas e 109 figuras. Tese de doutoramento. Year Book Publishers Inc., Chicago, 1960. Preço: US$8.50.

Aspetti Moderni del Problema delia Dominanza Cerebrale. Giuseppe Donini. Monografia (17x24,5) com 89 páginas. Suplemento da Rivista di Neurologia. Editrice Calia, Nápoles, 1960.

Síndromes Epilepticas. P. de Castro, J. M. Sacristan, G. Moya e F. R. Sanaba. Um volume (15,5x22,5) com 214 páginas e 25 figuras. Libreria Científico-Medica Española, Madrid, 1960.

Enfermedades del Colageno. Manifestaciones Neurológicas, Musculares y Psiquiatritricas. Gustavo F. Poch. Um volume (16x23) com 173 páginas e 13 figuras. Lopez Libreros Editores S. R. L., Buenos Aires, 1960.

Design for a Brain. W. Ross Ashby. Um volume (14,5x22) com 286 páginas, 69 figuras e 7 tabelas. Segunda edição revista. Chapman & Hall Ltd., Londres, 1960.

Aspetti Moderni del Problema della Dominanza Cerebrale. Giuseppe Donini. Monografia (17x24) com 88 páginas. Editrice Calia, Napoles, 1960.

Der Liquordruck: Untersuchung zur Physiologie, Pathophysiologie und Medikamentösen Beeinflussung der Liquordynamik. R. Hemmer. Um volume (16x24) com 82 páginas, 44 figuras e 25 tabelas. Georg Thieme Verlag, Stuttgart, 1960. Preço: DM 16,80.

Die Comotio cerebri am alternden Hirn. Klinische und experimentelle Untersuchungen. H. Walter. Um volume (17x24) com 121 páginas e 41 figuras. Springer Verlag, Berlin-Göttingen-Heidelberg, 1960.

The Central Nervous System and Behavior. Um volume (16x23,5) com 475 páginas e 200 figuras, contendo 7 trabalhos de diferentes autores, compilados por Mary A. B. Brazier, em simpósio promovido pela The Josiah Macy Jr. Foundation e The National Science Foundation. Editado pela The Josiah Macy Jr. Foundation, New York, 1960. Preço: US$7,50.

Studies in Multiple Sclerosis: Report on the Geomedical Conference in Copenhagen 1959. Um volume (16x24) com 158 páginas, contendo trabalhos compilados por Kay Hyllested. Suplemento nº 147 de Acta Psychiatrica et Neurologica Scandinavica, Ejnar Munksgaard, Copenhague, 1960.

Studies in Multiple Sclerosis: Immunoelectrophoresis, Hexosamine, Spinal Acetylcholinesterase Activity, Serum and Spinal Copper and Serumcopper-oxidase Activity and Cerebrospinal Cholesterol. J. Clausen, J. Worm-Petersen, S. E. Hansen, C. Münk Plum, T. Fog. Um volume (16x24) com 116 páginas. Suplemento nº 148 de Acta Psychiatrica et Neurologica Scandniavica, Ejnar Munksgaard, Copenhague, 1960.

Über Korrelationen Zwischen Persönlichkeit, Lebensbeschichte und Herzkrankheit. Lykke Aresin. Um volume (14,5x21,5) com 88 páginas e 10 figuras. Veb Gustav Fischer Verlag, Iena, 1960. Preço: DM 8,80.

Tromboses Cerebrais: Patologia, Clínica e Terapêutica. Diogo Furtado. Um volume (16x24) com 97 páginas e 24 figuras da série Enciclopédia Médico-Cirúrgica Luso-Brasileira. Gomes & Rodrigues Ltda., Lisboa, 1960.

Mental Retardation in Infants and Children. Abraham Levinson e John A. Bigler. Um volume (15,5x23) com 308 páginas e 53 figuras. The Year Book Publishers, Inc., Chicago, 1960.

Electron Microscopic Studies on Peripheral Nerve Degeneration. G. Glimstedt e G. Wohlfart. Monografia (18x25) com 22 páginas e 46 figuras fora do texto. Lunds Universitets Arsskrift N.F. Avd 2, Bd 56, nº 16. Editado por G. W. K. Gleerup, Lund (Suécia), 1960.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    05 Dez 2013
  • Data do Fascículo
    Mar 1961
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