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Análises de livros

Análises de livros

FISIOPATOLOGIA DE LA ESPASTICIDAD. L. Barraquer bordas. Um volume (24x16) com 66 páginas e 3 figuras. Editado por Produtos Roche S. A., Madrid, 1972.

Barraquer Bordas mais uma vez brinda os neurologistas com um trabalho de correlação entre os fatos clínicos e os chamados neurofisiológicos. Abordando o conceito semiológico da espasticidade, o A. cita a definição de Creed, Liddell, Sherrington, Denny-Brown e Eccles, segundo a qual ela resulta da exaltação da reação estática do reflexo miotático. A análise da fisiologia do circuito gama, à luz dos resultados das pesquisas mais recentes, permitiu ao A. enunciar alguns postulados: 1) os estados de exclusiva hiperatividade gama ou alfa devem ser excepcionais e a maioria das situações clínicas traduz provavelmente o predomínio de um ou outro desses componentes; 2) a resposta mais representativa do músculo espástico é sua intensa descontração ou diminuição da tensão após o estiramento; 3) a resposta é tanto mais intensa quanto mais rápido o estiramento do músculo. Estas premissas conduzem o A. a uma definição mais precisa da espasticidade: trata-se de uma resposta excessiva que é notada, sob forma de reação reflexa tônica ou fásica, durante o período dinâmico do estiramento, produzindo-se ao término deste, no período estático, uma queda de tensão reflexa.

O A. procura esclarecer os conceitos dos qualificativos fásico, tônico, dinâmico e estático da contração muscular. O reflexo miotático do músculo espástico aumenta com a velocidade da distensão (fator dinâmico) mas, ao contrário do que acontece na rigidez descerebrada experimental, não se continua com uma fase estática durante a tração persistente. Segundo Burke e col., a espasticidade depende fundamentalmente de uma hiperatividade gama dinâmica. A desaceleração da tração diminui as aferências nas fibras Ia, mas não altera as das fibras II; logo, os receptores em buquê informam melhor sobre o grau de estiramento, pois não sofrem influência do fator dinâmico. Os músculos flexores, ao contrário dos extensores, são facilitados pelos receptores secundários e, por isso, neles não ocorre a reação de alongamento. A descarga destes receptores parece ser favorecida pelo estiramento muito lento ou persistente do músculo (reação estática), circunstância em que diminui a resposta dinâmica dos receptores primários. Barraquer Bordas sintetiza estes fatos em duas afirmativas: 1) período dinâmico é aquele durante o qual se realiza a tração e, de acordo com a velocidade do estiramento, a resposta dos motoneurônios alfa pode passar de tônica para fásica; 2) no período estático, de manutenção do estiramento, só há uma definida resposta miotática na rigidez descerebrada e não na espasticidade condicionada por outros mecanismos. Nesta última, a reação de alongamento correria por conta de uma desinibição dos sistemas receptores em buquê e não da ação dos órgãos neurotendíneos (Burke, Gillies e Lance).

O A. aborda depois a questão das vias polissinápticas em relação aos reflexos miotáticos e salienta que os chamados "long-loop reflexes", espino-tronco-espinais ou espino-cerebelo-vestíbulo-espinais, podem facilitar os motoneurônios medulares em casos de espasticidade e rigidez. Por outro lado, o reflexo tônico provocado por um estímulo vibratório do músculo ou pela excitação elétrica tetanizante das fibras Ia imita a ativação fusimotora gama. Seu estudo poderá fornecer muito mais dados sobre a fisiologia normal e patológica dos fusos musculares que a simples análise dos reflexos musculares da clínica e explicaria porque as modificações do tono muscular e dos reflexos profundos não são necessariamente paralelas. A alteração funcional das estruturas inibitórias dos motoneurônios alfa (circuito de Renshaw e interneurônios inibidores pré-sinápticos dos aferentes Ia) parece desempenhar importante papel na produção da espasticidade, que, assim, não dependeria somente da hiperatividade gama. O A. analisa a seguir o mecanismo do clono e dos reflexos policinéticos (auto-ativação e aumento da freqüência das descargas dos fusos musculares) e o papel das alterações estruturais em nível medular (regeneração de fibras procedentes das raízes posteriores, hipersensibilidade dos neurônios desaferentados).

Na segunda parte da monografia, Barranquer Bordas discute os processos supra -segmentares relacionados com a espasticidade. Lembra que, conforme Denny-Brown já assinalara, na hemiplegia por secção das pirâmides bulbares não ocorre verdadeira flacidez: há hiperreflexia e clono, embora a distribuição da hipertonía não seja do tipo capsular e esteja ausente o sinal do canivete. A resposta das fibras Ia ao estiramento passivo está, entretanto, muito diminuída no animal agudo e só parcialmente se recupera no crônico. O conceito de sistema justapiramidal é então brevemente reapresentado, enunciando-se a seguir o conceito de Denny-Brown sobre a espasticidade destacando as influências labirínticas e musculocervicais sobre as posturas. Barraquer Bordas salienta a diversidade de mecanismos determinantes de espasticidade de acordo com os níveis do SNC atingidos pela lesão e destaca os resultados experimentais de Lundberg e col. sobre o papel da liberação dos neurônios inibidores internunciais da medula na produção da rigidez descerebrada. A propósito, lembra que as lesões medulares, ao contrário das hemisféricas, se caracterizam por uma forma de espasticidade acompanahda da liberação dos reflexos nociceptivos flexores e da rotura da inervação recíproca.

Extensa e atualizada bibliografia encerra esta monografia, que deve ser lida por todos os neurologistas e que deveria merecer a atenção dos neurofisiologistas a fim de motivá-los a correlacionar os seus dados experimentais com os fatos da clínica.

H. M. Canelas

CEREBROSPINAL FLUID IN HEALTH AND DISEASE. A. Earl Walker e R. ARana -Iñiguez. Um volume (18,5 x 26 cm) com 291 páginas, 77 ilustrações e 21 tabelas, editado como suplemento do volume 17 da Acta Neurológica Latinoamericana, Montevidéu, 1972.

Os autores reúnem neste volume as apresentações feitas ao simpósio sobre o liquido cefalorraqueano (LCR) realizado durante o XIV Congresso Latino-Americano de Neurologia (Punta del Este, 1971). Os temas discutidos são apresentados como capítulos: LCR da antiguidade à era atômica (A. E. Walker); Diferença na estrutura dos plexos coróides mielencefálico e telencefálico em fetos humanos e de coelhos e a respectiva comparação ao do adulto (V. M. Tennyson); Estrutura dos vilos aracnóideos de primatas em condições normais e experimentais, (A. L. Shabo e D. S. Maxwell); Ação bloqueante de sangue no espaço sub-aracnóideo (J. D. McQueen, B. E. Northrup, L. G. Leibrock e K. Morooney); Secreção e drenagem do LCR (H. Davson e M. B. Segal); Regulação da hipertensão induzida do LCR (E. García Austt, P. V. Carlevaro, J. I. Villar e R. Arana-Iñíguez); Mecanismos básicos do hidrocéfalo (D. Bowsher); Biomecánica do hidrocéfalo (S. Hakim); Conceitos modernos sobre o hidrocéfalo (T. H. Milhorat); Características clínicas do hidrocéfalo (R. Carrea, C. Pesce e H. Bunge); Mapeamento do sistema continente do LCR (G. Di Chiro); Cirurgia do hidrocéfalo obstrutivo (M. P. Sayers). Após esses 12 capítulos, a análise crítica é feita por E. A. Bering, seguindo-se a discussão na qual são alinhadas as questões levantadas pelos próprios simposiastas e as respostas dos demais participantes.

Deixando de lado os capítulos sobre o hidrocéfalo nos quais são apresentados e discutidos os conceitos atualmente admitidos sobre o assunto, salientaremos o conteúdo dos 5 capítulos iniciais nos quais são abordados temas atinentes à formação e reabsorção do LCR. Neste conjunto destaca-se o trabalho de H. Davson e M. B. Segal cuja experiência permitiu análise precisa da literatura sobre o assunto revendo 68 estudos no sentido de dar uma idéia panorâmica da situação atual dos problemas ligados à produção e drenagem do LCR. Quanto à produção do LCR salientam que os plexos coróideos são estruturas especializadas e com função precipua na secreção do LCR. Sua estrutura histológica apresenta disposição ideal para esse fim, destacando a justaposição de capilares sangüíneos do tipo fenestrado a epitélio constituído por epêndima especializado. Apontam a diferença de pressão hidrostática ao nível das vilosidades aracnóideas como sendo a força capaz de responder pela drenagem do LCR. Dentro dessas bases, o LCR forma-se continuamente em proporção de cerca de 0,5% do respectivo volume total por minuto. Isto equivale, no homem, a um fluxo de cerca de 4ml por minuto. O processo de formação compreende transporte ativo de ions como sódio e cloro, de modo semelhante ao que ocorre ao nível do globo ocular e do rim. O transporte ativo permite que a secreção de LCR persista mesmo em condições de pressão intraventricular elevada. Tal fato não se observa no hidrocéfalo experimental crônico, condição em que a secreção está diminuída ou totalmente comprometida. Todavia, nesses casos, lesões degenerativas do epitélio coróide e do epêndima dos ventrículos laterais são observadas associadamente ao comprometimento secretório, nada havendo que contrarie a hipótese de que as lesões estruturais e o déficit secretório sejam interdependentes. Apesar do conceito atual dado ao termo secreção, os autores demonstram que as idéias básicas sobre a formação, deslocamento e drenagem do LCR resultantes dos estudos clássicos mantêm-se em suas linhas gerais. Na crítica final feita por E. A. Bering, são levantadas hipóteses quanto à possibilidade de formação de LCR em outras áreas do sistema continente, demandando estudos mais completos para permitir conclusões quanto ao seu significado exato.

A. Spina-França

PHENYLKETONURIA AND SOME OTHER INBORN ERRORS OF AMINO ACID METABOLISM. BIOCHEMISTRY-GENETICS-DIAGNOSIS-THERAPY. H. BICKEL, F. P. Hudson & L. I. Woolf, editores. Um volume com 336 páginas, 121 ilustrações e 125 tabelas. Georg Thieme Verlag, Stuttgart, 1971.

Além dos editores, mais 76 autores colaboraram neste livro, cada qual relatando sua experiência, principalmente sobre a fenilcetonúria (FNC), assunto que ocupa 282 páginas, ressaltando, assim, a importância da mais comum das aminácidopatias. Inicialmente Föiling, que descreveu a FNC, faz interessante exposição de como chegou à descoberta da substância excretada na urina e Jervis, que praticamente foi o descobridor do defeito enzimático, faz revisão da história desta moléstia. Nos dois capítulos seguintes La Du & Zanoni discorrem sobre o distúrbio bioquímico básico no metabolismo dos aminácidos aromáticos na FNC e Kaufman & Max explicam o sistema hidroxilador da fenilalanina (FAL) e sua relação com a patogênese da FNC e da hiperfenilalaninemia. A segunda parte do livro se refere ao quadro clínico da FNC, incluindo 4 artigos, a saber: Aspectos clínicos ãa fenilcetonúria (Koch & col.), Modificações no quadro clínico da fenilcetonúria (Partington) em vista da introdução das dietas pobres em FAL; Aspectos neurológicos e psiquiátricos (Cowie); Achados eletrencefalográficos (Lütcke). A terceira parte — "Bioquímica Clínica" — compreende 3 artigos: Métodos analíticos na fenilcetonúria (Shaw & Gortatowsiki) com ampla revisão dos métodos laboratoriais empregados para o diagnóstico; Bioquímica clínica e patogênese (Lutz). Quantificação dos metabólitos urinários da fenilalanina na fenilcetonúria (Wadman e col.), com ampla descrição da metodologia empregada nestas dosagens. Na quarta parte são estudadas as formas variantes: Fenilcetonúria materna (Fish & Anderson); Fenilcetonúria atípica (Mabry; Transaminação defeituosa da fenilalanina como causa de fenilalaninemia (Auerbach & Di George); Hiperfenilalaninemias transitórias (Bremer); Hiperfenilalaninemia: métodos para o diagnóstico diferencial (Blaskoviscs & Shaw). A quinta parte compreende 3 artigos dedicados à genética: Genética da fenilcetonúria (Woolf) abordando inclusive as FNC atípicas; Detecção de heterozigotos para fenilcetonúria por sobrecarga oral de fenilalanina (Rampini & Gitzelmann); Distribuição genética da fenilcetonúria (Hormuth). A sexta parte abrange a anatomia e patologia: Hiperfenilalaninemia e cérebro em desenvolvimento (Agrawal & col.) e ampla revisão de Crome, o patologista de maior experiência em FNC, sobre a Anatomia mórbida da fenilcetonúria. A sétima parte compreende os screenings com 7 artigos: Testes microbiológicos para detecção de erros inatos do metabolismo no recém-nascido (Guthrie & Murphey) mostrando que os testes ideados por Guthrie utilisando sangue seco em ensaios microbiológicos, já permitem detectar 28 enzimas diferentes e diagnosticar cerca de 11 moléstias, aminácido- patias, em sua maioria. Partington refere sua experiência com o emprego dos testes de detecção em massa, o mesmo o fazendo Szeiberg & Cohen, Cahalana e Thalamer & col. Sobre a organização destas experiências em massa, foram incluidos dois artigos, um de Hormuth e outro de Maneke. A oitava parte do livro se refere ao tratamento e abrange 20 artigos relatando a experiência pessoal de vários autores no seguimento de pacientes fenilcetonúricos submetidos a vários tipos de dietas restritas em FAL. A conclusão geral é que quanto mais precocemente são iniciadas as dietas restritas, maior será a chance de evitar a deficiência mental, tendo sido apresentados, inclusive, testes de significância estatística para provar tal fato, Mesmo quando iniciadas tardiamente (após os 6 meses de idade), as dietas restritas determinam melhoras, seja quanto à evolução neuropsicomotora, seja no controle de crises convulsivas. São abordados ainda os aspectos nutricionais, principalmente os relativos à deficiência pôndero-estatural que elas causariam, assim como os relativos ao momento em que tais dietas devem ser suspensas.

A nona parte do livro compreende outros erros inatos do metabolismo dos aminácidos, a saber: Doença urinária de xarope de bordo (Snuderman); Homocistinúria (Carson); Defeitos enzimáticos no ciclo da uréia (Colombo); Tirosinoses (Halvorsen & Gjessin); Defeito enzimático de uma forma não cetótica de glicemia (Jonxis; Homines & Groot); Variantes da glicinemia (Auerbach & col.); Hiperprolinemia e Histidinemia (Stern).

Um último capítulo contém as discussões que todos estes trabalhos provocaram quando foram apresentados em simpósio realizado em Heidelberg. Com este farto conteúdo, este livro deve ser lido por pediatras, neurologistas, psiquiatras, bioquímicos, geneticistas e patologistas que se defrontam com problemas atinentes aos erros inatos do metabolismo e suas conseqüências na patologia e no desenvolvimento humano e por aqueles que queiram se atualizar em FNC e outras aminácidopatias, seja quanto aos dados bioquímicos e clínicos, como quanto aos exames complementares e ao manejo das dietas restritas que devem ser utilizadas.

Aron J. Diament

PROPEDÊUTICA NEUROLÓGICA BÁSICA. Wilson L. Sanvito. Um volume encadernado (16 x 24) com 246 páginas e 81 ilustrações. Edição do autor, São Paulo, 1972.

A Escola Neurológica de São Paulo que sempre se distinguiu pelo apuro na sistemática e pela exigência de uma semiologia minudente, põe à disposição dos estudiosos mais um compêndio de grande utilidade prática. O autor, diplomado em Curitiba, depois de longo e proveitoso estágio na Clínica Neurológica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, trabalhou eficientemente, durante largo tempo, na Clínica Neurológica do Hospital dos Servidores Públicos do Estado de São Paulo, passando, depois, a chefiar a Disciplina de Neurologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo sendo, assim, um especialista já consumado, provindo, em quarta geração, da Escola criada pelo pranteado Mestre que foi Enjolras Vampré. O roteiro de um exame neurológico apresenta sempre problemas quanto à sistematização, variável de acôrdo com tendências pessoais. Como as funções neurológicas são imbricadas e interdependentes qualquer sistemática que possamos escolher para uma investigação ou para efeitos didáticos pode dar margem a críticas, pois o estudo de qualquer dessas funções caberia em diferentes capítulos da patologia. Neste livro o autor adotou uma disposição, ainda válida e não superada, dividindo o material em duas partes: na primeira, a mais curta, são delineadas as normas para a colheita de dados anamnésticos de interesse para o neurologista; na segunda são explanadas as diversas manobras que constituem o arsenal semiológico para o estudo das diversas funções neurológicas e para o diagnóstico de suas disfunções provocadas pelo acometimento patológico. As descrições das manobras são acompanhadas por fotografias ou desenhos ilustrativos que facilitam a compreensão do texto. Cuidou o autor, ao lado da exposição da parte semiotécnica propriamente dita, de incluir noções fundamentais sobre as principais síndromes neurológicas, com a finalidade de tornar mais clara e pragmática a utilização das técnicas propostas. Merece ser salientado o capítulo final no qual o autor revê, minuciosamente, os estados de coma em seus aspectos semiológicos e etiopatogênicos. Em resumo, trata-se de livro de caráter didático cujo manuseio será extremamente útil, sobretudo para os que se iniciam na prática da semiotécnica e semiología aplicadas ao diagnóstico neurológico.

R. Melaragno Filho

ROLE OF VITAMIN Be IN NEUROBIOLOGY. M. Ebadi e E. Costa, editores. Um volume encadernado (16 x 24) com 238 páginas, 76 ilustrações e 59 tabelas. Volume 4 da série "Advances in Biochemical Psychopharmacology". Raven Press, New York, 1972. Distribuído por North Holland Publishing Co., Amsterdam.

A vitamina B6 tem espectro bastante amplo de atividades metabólicas e a sua deficiência no organismo se manifesta por variados transtornos, alguns dos quais de grande interesse para o neurologista. São bem conhecidas as neuropatias periféricas desencadeadas pela administração de hidrazida, o antagonismo entre a levodopa e a vitamina B6 e a síndrome convulsiva piridoxino-dependente do período neonatal. Neste livro, ao lado de capítulos que interessarão mais particularmente aos neuroquímicos, existem outros de grande importância clínica por abordarem aspectos diretamente aplicáveis à terapêutica e à patogênese de vários transtornos neurológicos. O material foi distribuido em 13 capítulos: 1. Relation of chemical structure of metabolic activity of vitamin B6 (E. E. Snell); 2. The role of pyridoxal 5-phosphate in the structure and function of glycogen phosphorylase (J. L. Hedrick); 3. Nature and roles of receptor sites for amino acid transport (H. N. Christensen); 4. The effect of pyridoxine deficiency on L-aromatic amino acid decarboxylase and tyrosine aminotransferase in developing brain (S. Eiduson, A. Yuwiller e E. D. Eberle); 5. Some interrelationships of pyridoxal phosphate, folic acid and serine metabolism in brain (W. F. Bridgers e L. D. McClain); 6. The effect of neuropharmacological agents on metabolism of vitamin Be in brain (E. E. McCoy, S. W. Henn e C. E. Colombini); 7. Pyridoxine dependency and central nervous system excitability (K. Schlesinger e L. L. Uphouse); 8. Ontogenetic alterations of vitamin Be in rat brain (M. S. Ebadi); 9. Appraisal of current methods to estimate the turnover rate of serotonin and catecholamines in human brain (E. Costa); 10. Pyridoxine, DOPA and parkinsonism (M. D. Yahr, R. C. Duvoisin, L. Côté e G. Cohen); 11. The possible role of gamma-aminobutyric acid in the synthesis of protein (C. F. Baxter, S. Tewari e S. Raeburn); 12. The antivitamin B6 effect of penicillamine. Clinical and immunological implications (I. A. Jaffe); 13. Platelet transaminase (D. J. Boullin). De suma importância para o neurologista é o capítulo em que Melvin Yahr e col. demonstram a total ineficácia da vitamina B6 no tratamento do parkinsonismo, mesmo quando utilizada em grandes doses. Pelo contrário, a ação da piridoxina antagonisando a ação da levodopa foi evidente mesmo quando empregada em doses modestas. O antagonismo é atribuído à atuação de sistemas enzimáticos (decarboxilases e transaminases) que transformam a levodopa em metabólitos incapazes de atravessar a barreira hemato-encefálica.

Daniele Riva

MONOGRAFIAS E LIVROS RECEBIDOS

Nota da Redação — A notificação das monografias e livros recebidos a título de permuta não implica em compromisso da revista quanto à publicação de uma apreciação. Todo o material recebido por doação de autores e de editores é arquivado na Biblioteca Enjolras Vampré, da Clínica Neurológica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

FISIOPATOLOGIA DE LA ESPASTICIDAD. L. Barraquer-BORDAs. Um volume (16 x 24) com 66 páginas e 3 ilustrações. Editado por Produtos Roche S.A., Madrid. 1972.

CEREBROSPINAL FLUID IN HEALTH AND DISEASE. A. earl walker e R. Arana-Iñíguez. Um volume (18 x 26) com 291 páginas, 77 ilustrações e 21 tabelas, editado como suplemento do volume 17 de Acta Neurológica Latinoamericana, Montevideo, 1972.

PHENYLKETONURIA AND SOME OTHER INBORN ERRORS OF AMINO ACID METABOLISM. BIOCHEMISTRY-GENETICS-DIAGNOSIS-THERAPY. H. BlCKEL, F. P. Hudson e L. I. Woolf, editores. Um volume com 336 páginas, 121 ilustrações e 125 tabelas. Georg Thieme Verlag, Stuttgart, 1971.

ROLE OF VITAMIN Be IN NEUROBIOLOGY. M. S. Ebadi e E. Costa, editores. Um volume encadernado (16 x 24) com 238 páginas, 76 ilustrações e 59 tabelas. Volume 4 da série Advances in Biochemical Psychopharmacology. Raven Press, New York, 1972. Distribuído por North Holland Publishing Co., Amsterdam. Preço: 60.00 Hfl.

AXONAL TRANSPORT AND TURNOVER OF NEUROHYPOPHYSIAL PROTEINS IN THE RAT. A. Norström. Monografia (18 x 25) com 93 páginas. Elanders Boktryckeri Aktiebolag, Göteborg, 1972.

CONVERGENCE ON INTERNEURONES IN THE RECIPROCAL la INHIBITORY PATHWAY TO MOTONEURONES. H. Hultborn. Monografia (16 x 23) com 442 páginas. Suplemento n.º 374 de Acta Physiologica Scandinavica. Orstadius Boktryckeri Aktiebolag, Göteborg, 1972.

METABOLISM AND FUNCTION OF GANGLIOSIDES. M. Holm. Monografia (17 x 25) com 26 páginas. Elanders Boktryckeri Aktiebolag, Göteborg, 1972.

NEUROCHEMISTRY AND BEHAVIOUR. J. Engel. Monografia (18 x 25) com 40 páginas. Elanders Boktryckeri Aktiebolag, Göteborg, 1972.

LA SENSACION. Henri Pieron. Um volume (11x17) com 154 páginas. Versão castelhana do original francês. Volume 45 da série "Biblioteca del Hombre Contemporáneo". Editorial Paidós, Buenos Aires, 1972.

TEORIA Y PRACTICA DE LA PSICOLOGIA CLINICA. R. H. dana. Um volume (16 x 23) com 295 páginas. Versão castelhana do original inglês. Volume 44 da série "Biblioteca de Psiquiatria, Psicopatologia y Psicosomatica". Editorial Paidós, Buenos Aires, 1972.

NEUROLOGIA. A. Kreindler. Compêndio em dois volumes. Editura Academiei Republicii Socialiste Romania, Bucarest, 1971.

TEORIAS PSICOANALITICAS DE LA PERSONALIDAD. G. S. Blum. Um volume (11 x 17) com 285 páginas. Volume 157 da série "Biblioteca del Hombre Contemporâneo". Versão castelhana do original norte-americano. Editorial Paidós, Buenos Aires, 1972.

TÉCNICA DEL PSICODIAGNOSTICO DE RORSCHACH. B. Klopfer e D. Kelly. Um volume (16 x 23) com 349 páginas. Versão castelhana do original norte-americano. Volume 6 da série "Biblioteca de Psicometria y Psicodiagnostico". Editorial Paidós, Buenos Aires, 1972.

PSICOLOGIA APLICADA. j. M. brown, F. K. Berrien, D. L. Russell e W. D. wells. Um volume (16 x 23) com 604 páginas. Versão castelhana do original inglês. Volume 2 da série "Biblioteca de Psicologia y Sociologia Aplicadas". Editorial Paidós, Buenos Aires, 1972.

PSIQUIATRIA Y ANTIPSIQUIATRIA. d. cooper. Um volume (16 x 23) com 142 páginas. Versão castelhana do original inglês. Volume 45 da série "Biblioteca de Psiquiatria, Psicopatologia y Psicosomatica". Editorial Paidós, Buenos Aires, 1972.

ANALISIS DEL ESPIRITU. Bertrand Russell. Um volume (11 x 18) com 339 páginas. Versão castelhana do original inglês. Volume 14 da série "Biblioteca del Hombre Contemporâneo". Editorial Paidós, Buenos Aires, 1972.

PSICODIAGNOSTICO. H. Rorschach. Um volume (16 x 23) com 360 páginas. Versão castelhana do original alemão. Volume 2 da série "Biblioteca de Psicometria y Psicodiagnostico". Editorial Paidós, Buenos Aires, 1972.

MANUAL INTRODUCTORIO A LA TECNICA DEL RORSCHACH. B. klopfer e H. H. Davidson. Um volume (16 x 23) com 261 páginas. Versão castelhana do original norte-americano. Volume 24 da série "Biblioteca de Psicometria y Psicodiagnostico". Editorial Paidós, Buenos Aires, 1972.

PROPEDÊUTICA NEUROLÓGICA BÁSICA. Wilson L. Sanvito. Um volume encadernado (16 x 24) com 246 páginas e 81 ilustrações. Edição do autor, São Paulo, 1972.

EXAME NEUROLÓGICO EVOLUTIVO DO PRÉ-ESCOLAR NORMAL. antonio B. Lefrèvre. Um volume encadernado (16 x 23) com 182 páginas, 9 pranchas ilustrativas e 12 tabelas. Volume 5 da série "Monografias Médicas — Pediatria", coordenada pelo Prof. Eduardo Marcondes. SARVIER, Editora de Livros Médicos Ltda., São Paulo, 1972.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    16 Abr 2013
  • Data do Fascículo
    Mar 1973
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