Acessibilidade / Reportar erro

Persistência da artéria trigeminal primitiva revisão crítica do significado clínico

Persistent primitive trigeminal artery: a critical review

Resumos

Os autores registram três casos de persistência da artéria trigeminal primitiva em que não foram encontradas evidências de relação entre a presença dessa anomalia vascular e dada síndrome clínica específica. Comentam aspectos embriológicos e discutem a possibilidade de relacionar a persistência dessa artéria primitiva com o tic doloroso e com alterações morfológicas do polígono de Willis. Fazem análise crítica da correlação feita por vários autores entre a persistência dessa artéria primitiva e outras patologias intracranianas.


The authors report three cases of persistence of primitive trigeminal artery with no evidence of a relationship between its presence and any specific clinical syndrome. They discuss embryological aspects and stablish the correlation between the presence of this malformation and other intracranial pathologies, such as «tic douloureux» and morphologic alteration of the circle of Willis. A critical review of the literature is also presented.


CONTENTS CONTEÚDO

Hélio Araujo OliveiraI; Josias Dantas PassosII; Marcelo Barreto BarbosaII; Eduardo Alves do AmorimIII

IProfessor Adjunto - Trabalho realizado na Disciplina de Neurologia e Neurocirurgia do Departamento de Medicina Interna e Patologia, CCBS, Hospital Universitário, Universidade Federal de Sergipe

IINeurocirurgião do Hospital de Clínicas Augusto Leite - Trabalho realizado na Disciplina de Neurologia e Neurocirurgia do Departamento de Medicina Interna e Patologia, CCBS, Hospital Universitário, Universidade Federal de Sergipe

IIIDoutorando do Curso de Medicina - Trabalho realizado na Disciplina de Neurologia e Neurocirurgia do Departamento de Medicina Interna e Patologia, CCBS, Hospital Universitário, Universidade Federal de Sergipe

RESUMO

Os autores registram três casos de persistência da artéria trigeminal primitiva em que não foram encontradas evidências de relação entre a presença dessa anomalia vascular e dada síndrome clínica específica. Comentam aspectos embriológicos e discutem a possibilidade de relacionar a persistência dessa artéria primitiva com o tic doloroso e com alterações morfológicas do polígono de Willis. Fazem análise crítica da correlação feita por vários autores entre a persistência dessa artéria primitiva e outras patologias intracranianas.

SUMMARY

The authors report three cases of persistence of primitive trigeminal artery with no evidence of a relationship between its presence and any specific clinical syndrome. They discuss embryological aspects and stablish the correlation between the presence of this malformation and other intracranial pathologies, such as «tic douloureux» and morphologic alteration of the circle of Willis. A critical review of the literature is also presented.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

Dr. Hélio Araujo Oliveira - Rua Riachuelo 545 apto. 401 - 49020 Aracaju SE - Brasil.

  • 1. Almeida GM, Longo PH. Anastomose carótido-basilar. Rev Paul Med 1965, 67:195-202.
  • 2. Cobb SR, Hieshima GB, Mehinger CM, Grinnell VS, Pribram HW. Persistent tregeminal artery variant. Surg Neurol 1983, 19:263-266.
  • 3. Djindjian R, Hurth M, Borier J, Brunet P. L'artère trigéminale primitive. Presse Méd 1965, 73:2903-2910.
  • 4. Fields WS. The significance of persistent trigeminal artery. Radiology 1968, 91:1096-1101.
  • 5. Gannon WE, Kaplan HA. Persistent trigeminal artery: a method for its demonstration. Radiology 1961, 77:839-841.
  • 6. George AE, Lin JP, Morantz RA. Intracranial aneurysm on a persistent primitive trigeminal artery. J Neurosurg 1971, 35:601-604.
  • 7. Hinck VC. Persistent primitive trigeminal artery. Radiology 1964, 83:41-45.
  • 8. Horrison CR, Luttrele C. Persistent carotid-basilar anastomosis: three arteriographically demonstrated cases with one anatomical specimen. J Neurosurg 1953, 10:205-215.
  • 9. Jackson IJ, Garza-Marcado R. Persistent carotid-basilar artery anastomosis; occasionally a possible cause of tic douloureux. Angiology 1960, 11:103-107.
  • 10. Kemple WG, Snith DR. Trigeminal neuralgia, facial spasm, intermedius and glossopharyngeal neuralgia with persistent carotid basilar anastomosis. J Neurosurg 1960, 31:445-451.
  • 11. Lee KS, Kelly DL. Intrasellar persistent trigeminal artery associated with a pituitary adenoma. J Neurosurg 1989, 70:271-273,
  • 12. Madonick MJ, Ruskin AP. Recurrent oculomotor paresis associated with a vascular anomaly: carotid-basilar anastomosis. Arch Neurol 1962, 6:353-357.
  • 13. Morrison G, Hegarty WM, Brausch CC, Carteie TJ, Whith RJ. Direct surgical obliteration of a persistent trigeminal artery aneurysm. J Neurosurg 1974, 39:249-251.
  • 14. Morita A, Fukushima T, Miyazaki S, Shimizu T, Atsuchi S. Tic douloureux caused by primitive trigeminal artery or its variant. J Neurosurg 1989, 70:415-419.
  • 15. Padget DH. The development of the cranial arteries in the human embryo. Contrib Embryol 1948, 32:205.
  • 16. Saltzman GF. Patent primitive trigeminal artery studied by cerebral angiography. Acta Radiol 1959, 51:329-336.
  • 17. Samra K, Scoville WB, Yaghamai M. Persistent primitive trigeminal artery. J Neurosurg 1969, 30:622-625.
  • 18. Siqueira MG. Anastomose direta entre as artérias carótida interna e cerebelar superior: variação da persistência da arteria trigeminal primitiva. Rev Imagem 1986, 8:155-158.
  • IS. Sugar O. Pathological anatomy and angiography of intracranial vascular anomalies. J Neurosurg 1951, 8:3-22.
  • 20. Sutton D. Anomalus carotid-basilar anastomosis. Br J Radiol 1950, 23:616-619.
  • 21. Taveras JM, Wood EH. Diagnostic Neuroradiology, Volume 2. Ed 2. Baltimore: Williams & Wilkins, 1976, p 616.
  • 22. Teal JS, Rumbough CL, Bergeron RH, Scanlan RL, Segall HD. Persistent carotid-superior cerebellar artery anastomosis: a variant of persistent trigeminal artery. Radiology 1972, 103:335-341.
  • 23. Wollschlaeger G, Wollschlaeger PB. The circle of Willis. In Newton TH, Potts DG (eds) : Radiology of the Skull and Brain, Volume 2, Book 2 (Arteries). Saint Louis: Mosby, 1974, p 1171-1201.
  • 24. Zaclis J. Persistência da anastomose carótido-basilar: a propósito de um caso revelado nela angiografia cerebral. Arq Neuro-Psiquiat (São Paulo) 1955, 13:351-356.
  • 25. Zenteano JS, Prado C, Fury J. Persistencia de la arteria trigeminal primitiva asociada a fusión vertebral cervical congénita. Rev Med Hosp Gen Mex 1981, 44:136-138.
  • Persistência da artéria trigeminal primitiva revisão crítica do significado clínico

    Persistent primitive trigeminal artery: a critical review
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      22 Fev 2011
    • Data do Fascículo
      Set 1991
    Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO R. Vergueiro, 1353 sl.1404 - Ed. Top Towers Offices Torre Norte, 04101-000 São Paulo SP Brazil, Tel.: +55 11 5084-9463 | +55 11 5083-3876 - São Paulo - SP - Brazil
    E-mail: revista.arquivos@abneuro.org