Abstracts
In order to evaluate if there is variation on the intensity of cerebral spinal fluid (CSF) response during HTLV-I associated tropical spastic paraparesis (TSP) evolution we retrospectively reviewed 128 cases.The results indicate that although CSF inflammatory alterations can persist over a 10-year period.they tend to become slight or even absent after the second year of TSP evolution.
tropical spastic paraparesis; cerebrospinal fluid; HTLV-I
Com o objetivo de verificar se existe mudança na intensidade da resposta inflamatória do líquido cefalorraqueano (LCR) no curso da paraparesia espástica tropical (PET) associada ao HTLV-I foram estudados retrospectivamente os exames de LCR de 128 pacientes com PET. Os resultados indicam que embora as alterações inflamatórias possam persistir por período superior a 10 anos, existe tendência a diminuição de sua intensidade ou mesmo de normalização após o segundo ano de evolução da doença.
paraparesia espástica tropical; líquido cefalorraqueano; HTLV-I
HTLV-I associated tropical spastic paraparesis. Cerebral spinal fluid evolutive aspects in 128 cases
Paraparesia espástica tropical associada ao HTLV-I: aspectos evolutivos do líquido cefalorraqueano em 128 casos
O.A. Moreno-CarvalhoI; C.M.C. Nascimento-CarvalhoII; B. Galvão-CastroIII
IL.C.R., - Fundação José Silveira
IIFederal University of Bahia
IIILASP-Fiocruz
SUMMARY
In order to evaluate if there is variation on the intensity of cerebral spinal fluid (CSF) response during HTLV-I associated tropical spastic paraparesis (TSP) evolution we retrospectively reviewed 128 cases.The results indicate that although CSF inflammatory alterations can persist over a 10-year period.they tend to become slight or even absent after the second year of TSP evolution.
Key words:tropical spastic paraparesis, cerebrospinal fluid, HTLV-I.
RESUMO
Com o objetivo de verificar se existe mudança na intensidade da resposta inflamatória do líquido cefalorraqueano (LCR) no curso da paraparesia espástica tropical (PET) associada ao HTLV-I foram estudados retrospectivamente os exames de LCR de 128 pacientes com PET. Os resultados indicam que embora as alterações inflamatórias possam persistir por período superior a 10 anos, existe tendência a diminuição de sua intensidade ou mesmo de normalização após o segundo ano de evolução da doença.
Palavras-chave: paraparesia espástica tropical, líquido cefalorraqueano, HTLV-I.
Texto completo disponível apenas em PDF.
Full text available only in PDF format.
Acknowledgement - We thank the colleagues who sent their patients to our institution for cerebrospinal fluid exam, and Mr. Moilson Gonçalves for his technical assistance on HTLV-I ELISA and Western blot.
Aceite: 30-abril-1995.
Dr. Otávio Augusto Moreno de Carvalho - L.C.R., Fundação José Silveira - Rua Bento Gonçalves s/n - 40140-000 Salvador BA - Brasil. FAX (071) 247 1590.
- 1. Akizuki S, Nakazato O, Higuchi Y, Tanabe K, Setoguchi M, Yoshida S, Miyazaki Y, Yamamoto S, Sudou S, Sannomiya K, OkajimaT. Necropsy findings in HTLV-I associated myelopathy. Lancet 1987, 1:156-157.
- 2. Araújo AQC, Alfonso CR, Schor D, Leite AC, Andrade-Serpa MJ. Clinical and demographic features of HTLV-I associated myelopathy/tropical spastic paraparesis (HAM/TSP) in Rio de Janeiro, Brazil. Acta Neurol Scand 1993, 88:59-62.
- 3. Berquó ES, Souza JMP, Gotlieb SLD. Bioestatstica. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária, 1980, p 205-222.
- 4. Cartier-Rovirosa L, Mora G, Araya F, Castilho J, Verdugo R, Miller MA, Gajdusek DC, Gibbs CJ Jr. HTLV-I positive spastic paraparesis in a temperate zone. Lancet 1989, 1:556-557.
- 5. Garruto RM, Yanagihara R, Asher DM. Seroepidemiologia del virus HTLV-I en el Pacifico occidental. In Zaninovic V(ed). Retrovirus Humanos: HTLV-I, paraparesia espastica y linfomas. Cali:Feriva Editores, 1989.
- 6. Gessain A, Vernant JC, Maurs L et al. Antibodies to human T-lynphotropic virus type-1 in patients with tropical spastic paraparesis. Lancet 1985, 2:407-410.
- 7. Janssen RS, Kaplan JE, Khabbaz RF et al. HTLV-I associated myelopathy/tropical spastic paraparesis in the United States. Neurology 1991, 41:1355-1357.
- 8. Melo A, Moura L, Rios S, Machado M, Costa G, Magnetic resonance imaging in HTLV-I associated myelopathy. Arq Neropsiquiatr 1993, 51:329-332.
- 9. Montgomery RD, Cruickshank EK, Robertson WB, Mcmenemey WH. Clinical and pathological observations on Jamaican neuropathy: a report on 206 cases. Brain 1964, 87:425-462.
- 10. Moreno-Carvalho OA, Santos JI, Di Credico G, Galvão-Castro B. Evidence of preferential female prevalence of HTLV-I associated tropical spastic paraparesis in Bahia, Brazil. Arq Neuropsiquiatr 1992, 50:183-188.
- 11. Roman GC, Spencer PS, Schoenberg BS, Madden DL, Sever JL, Hugon J, Ludolph A. Tropical spastic paraparesis in the Seychelles islands. Neurology 1987, 37:1323-1328.
- 12. Roman GC. The neuroepidemiology of tropical spastic paraparesis. Ann Neurol 1988,23(Suppl):Sl 13-S120.
- 13. Roman GC. Tropical spastic paraparesis and HTLV-I myelitis. In Vinken PJ, Bruyn GW, Klawans HL (eds). Handbook of clinical neurology, Vol 56.Amsterdam:Elsevier, 1989, p 525-542.
- 14. Spina-Franca A, Livramento JA, Machado LR, Gomes HR, Vianna LS, Castro LHM, Nobrega JPS, Bacheschi LA. HTLV-I antibodies in serum and cerebrospinal fluid in tropical spastic paraparesis in Brazil. Arq Neuropsiquiatr 1990, 48:441-447.
- 15. Vernant JC, Maurs L, Gessain A. HTLV-1 associated tropical spastic paraparesis in Martinique: a reappraisal. Ann Neurol 1988, 23(Suppl): S133-S135.
Publication Dates
-
Publication in this collection
20 Dec 2010 -
Date of issue
Sept 1995