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Análise da função respiratória na doença de Parkinson

Analysis of breathing function in Parkinson's disease

Resumos

Avaliou-se a função respiratória de 40 parkinsonianos (P), entre 50 e 80 anos, nos estágio I a III da Escala de Hoehn e Yahr e de 40 não parkinsonianos (NP), com características semelhantes. A amplitude torácica de 1,8±0,8 cm nos P foi menor que 4,3±1,0 cm nos NP (p=0,00001), assim como os percentuais das capacidades vital e vital forçada de 66,8±20,3% e 69,6±22,2% nos P e de 82,3±15,7% e 82,7±16,6% nos NP (p=0,00001 e p=0,0023). Apresentaram-se equivalentes as pressões inspiratória e expiratória máximas, de 33,5±12,7 cmH2O e 36, 3±17,8 cmH2O nos P e de 37,0±12,2 cmH2O e 43,1±16,6 cmH2O nos NP (p=0,1753 e 0,0398), o volume do 1º segundo da curva expiratória forçada de 71,3±25,6% nos P e 80,6±23,6% nos NP (p=0,0899) e o percentual da capacidade vital forçada expirada em um segundo, de 104,5±19,9% nos P e 97,4±22,8% nos NP (p=0,1234). Os parkinsonianos evidenciaram restrição respiratória e diminuição de amplitude torácica, sem alteração da força muscular respiratória.

função pulmonar; doença de Parkinson; restrição respiratória


We studied 40 parkinsonian patients (P), mean age 50-80 years, with Hoehn and Yahr stages I-III and 40 no parkinsonian patients (NP), with similar characteristics. The results of the thoracic amplitude was 1,8±0,8cm of P that showed a reduction to 4,3±1,0 cm of NP (p=0,00001), the vital capacity and forced vital capacity, 66,8±20,3% and 69,6±22,2% of P was decreased that 82,3±15,7% and 82,7±16,6% of NP (p=0,00001 and p=0,0023). There was not difference among the maximal inspiratory and expiratory mouth pressures, 33,5±12,7 cmH2O and 36,3±17,8 cmH2O of P and 37,0±12,2 cmH2O and 43,1±16,6 cmH2O of NP (p=0,1753 and p=0,0398), the forced expiratory volume in 1 second, 71,3±25,6% of P and 80,6±23,6% of NP (p=0,0899), and the forced expiratory volume in 1 second/ forced vital capacity, 104,5±19,9% of P and 97,4±22,8% of NP (p=0,1234). The parkinsonian patients present restrictive pulmonary dysfunction, low chest wall compliance and the respiratory muscle strenght do not decreased.

breathing function; Parkinson's disease; restrictive pulmonary dysfunction


ANÁLISE DA FUNÇÃO RESPIRATÓRIA NA DOENÇA DE PARKINSON

Sônia R.X. Cardoso1 1 Estudo realizado no Ambulatório de Distúrbios do Movimento do Serviço de Neurologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Rio de Janeiro RJ, Brasil: Mestre em Ciência da Motricidade Humana pela Universidade Castelo Branco (UCB-RJ), Professora Adjunta de Fisioterapia da Faculdade de Reabilitação da Associação de Solidariedade à Criança Excepcional (FRASCE-RJ); 2 Doutor em Medicina pela Escola Paulista de Medicina (EPM-SP), Professor Adjunto da FCM-UERJ, Professor do PROCIMH / UCB-RJ. , João S. Pereira2 1 Estudo realizado no Ambulatório de Distúrbios do Movimento do Serviço de Neurologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Rio de Janeiro RJ, Brasil: Mestre em Ciência da Motricidade Humana pela Universidade Castelo Branco (UCB-RJ), Professora Adjunta de Fisioterapia da Faculdade de Reabilitação da Associação de Solidariedade à Criança Excepcional (FRASCE-RJ); 2 Doutor em Medicina pela Escola Paulista de Medicina (EPM-SP), Professor Adjunto da FCM-UERJ, Professor do PROCIMH / UCB-RJ.

RESUMO - Avaliou-se a função respiratória de 40 parkinsonianos (P), entre 50 e 80 anos, nos estágio I a III da Escala de Hoehn e Yahr e de 40 não parkinsonianos (NP), com características semelhantes. A amplitude torácica de 1,8±0,8 cm nos P foi menor que 4,3±1,0 cm nos NP (p=0,00001), assim como os percentuais das capacidades vital e vital forçada de 66,8±20,3% e 69,6±22,2% nos P e de 82,3±15,7% e 82,7±16,6% nos NP (p=0,00001 e p=0,0023). Apresentaram-se equivalentes as pressões inspiratória e expiratória máximas, de 33,5±12,7 cmH2O e 36, 3±17,8 cmH2O nos P e de 37,0±12,2 cmH2O e 43,1±16,6 cmH2O nos NP (p=0,1753 e 0,0398), o volume do 1o segundo da curva expiratória forçada de 71,3±25,6% nos P e 80,6±23,6% nos NP (p=0,0899) e o percentual da capacidade vital forçada expirada em um segundo, de 104,5±19,9% nos P e 97,4±22,8% nos NP (p=0,1234). Os parkinsonianos evidenciaram restrição respiratória e diminuição de amplitude torácica, sem alteração da força muscular respiratória.

PALAVRAS-CHAVE: função pulmonar, doença de Parkinson, restrição respiratória.

Analysis of breathing function in Parkinson's disease

ABSTRACT - We studied 40 parkinsonian patients (P), mean age 50-80 years, with Hoehn and Yahr stages I-III and 40 no parkinsonian patients (NP), with similar characteristics. The results of the thoracic amplitude was 1,8±0,8cm of P that showed a reduction to 4,3±1,0 cm of NP (p=0,00001), the vital capacity and forced vital capacity, 66,8±20,3% and 69,6±22,2% of P was decreased that 82,3±15,7% and 82,7±16,6% of NP (p=0,00001 and p=0,0023). There was not difference among the maximal inspiratory and expiratory mouth pressures, 33,5±12,7 cmH2O and 36,3±17,8 cmH2O of P and 37,0±12,2 cmH2O and 43,1±16,6 cmH2O of NP (p=0,1753 and p=0,0398), the forced expiratory volume in 1 second, 71,3±25,6% of P and 80,6±23,6% of NP (p=0,0899), and the forced expiratory volume in 1 second/ forced vital capacity, 104,5±19,9% of P and 97,4±22,8% of NP (p=0,1234). The parkinsonian patients present restrictive pulmonary dysfunction, low chest wall compliance and the respiratory muscle strenght do not decreased.

KEY WORDS: breathing function, Parkinson's disease, restrictive pulmonary dysfunction.

Os estudos sobre as alterações da função respiratória na doença de Parkinson (DP) vêm merecendo destaque ao longo do tempo, embora não haja unanimidade quanto aos fatores de comprometimento nem quanto à limitação funcional imposta aos pacientes. Comprovou-se a presença de alteração da respiração nos portadores da DP, por diminuição da amplitude do tórax e dos volumes pulmonares1. A complacência pulmonar diminui pela limitação na extensão de tronco e da amplitude articular do tórax e da coluna vertebral, secundária a artrose e outras alterações torácicas como a cifoescoliose2,3 ou fibrose pleural4. Portanto, a amplitude torácica diminuída em decorrência da postura em flexão do tronco5 e a degeneração ósteo-articular, alteram o eixo da coluna vertebral, o que repercute na inspiração e na expiração6. Com o envelhecimento, o sistema respiratório apresenta alterações estruturais, perda de elasticidade, dilatação alveolar, diminuição do estímulo neural para os músculos respiratórios e alterações de volumes, capacidades e fluxos respiratórios7.

A reabilitação dos portadores da DP tem sido direcionada especialmente para as limitações motoras, fazendo-se necessária avaliação funcional respiratória a fim de identificar as disfunções e estabelecer programa de tratamento direcionado.

MÉTODO

Foram selecionados, aleatoriamente, 40 indivíduos parkinsonianos (P) entre 50 e 80 anos, sendo 21 deles do sexo masculino e 19 do feminino, em uso regular de L-dopa, associada ou não a outra medicação antiparkinsoniana, classificados na escala de Hoehn-Yahr (H¾Y) nos estágios de I a III, em acompanhamento no Ambulatório de Distúrbios do Movimento do Serviço de Neurologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto/ Universidade do Estado do Rio de Janeiro (HUPE/UERJ). O outro grupo, que serviu como controle, era constituído de 40 indivíduos não parkinsonianos (NP), com características semelhantes quanto à idade, ao sexo e às atividades funcionais desempenhadas.

Após esclarecimento detalhado sobre a pesquisa e a formalização para a participação com carta de consentimento, foram agendadas e realizadas, pela manhã, as avaliações da função respiratória, com todos participantes medicados. Realizou-se a anamnese, demonstração, treinamento e aferição das medidas de: estatura (em cm), com antropômetro, pela distância do vértex ao plano, estando em apnéia inspiratória, posição anatômica e apoio posterior; amplitude torácica (em cm), com trena ao redor do tórax no nível do apêndice xifóide, em expiração normal, na inspiração e na expiração máximas; força inspiratória e expiratória máximas (em cm de água), com manovacuômetro, através de bocal, ocluindo-se o sistema ao final da inspiração e expiração máximas; expansibilidade pulmonar e permeabilidade de vias aéreas (em percentual de volumes, capacidades e fluxos teóricos), com espirômetro, através de bocal, da inspiração até a expiração máximas, tanto lenta quanto rapidamente. Os resultados foram enquadrados em: normal (N) e com distúrbios, sendo estes obstrutivo leve (OL), obstrutivo moderado (OM), restritivo leve (RL), restritivo leve associado a obstrutivo leve (RLOL), restritivo leve associado a obstrutivo moderado (RLOM), restritivo moderado (RM) e restritivo severo (RS).

Foram observadas as considerações básicas no tratamento estatístico, com nível de significância de p £ 0,05. Foram utilizados: a estatística descritiva, caracterizando o universo amostral pesquisado; a estatística de inferência ANOVA one way e o teste de Tukey, para comparação inter-grupos; o teste não paramétrico do qui-quadrado, para as variáveis de natureza discreta; o teste de correlação de Pearson, selecionando as relações funcionais de proporcionalidade.

RESULTADOS

A amostra constituída de 80 indivíduos, sendo 40 P e 40 NP, apresentava em cada grupo 21 indivíduos do sexo masculino e 19 do feminino, com média de idade 65,5±9,3 anos, sendo determinadas três faixas etárias: de 50 a 59 anos, de 60 a 69 anos e de 70 a 80 anos (Tabela 1).

Foram medidas :a amplitude torácica inspiratória, determinada pela perimetria inspiratória (PerimIF), em 0,9±0,5cm nos P e 2,2±0,6cm nos NP; a expiratória, determinada pela perimetria expiratória (PerimEF), em 1,0±0,4cm nos P e 2,1±0,5cm nos NP e a total (AmplTOT), resultante do somatório da PerimIF com a PerimEF, em 1,8±0,8cm nos P e 4,3±1,0cm nos NP. Todas evidenciaram diferença entre as médias dos grupos P e NP, sendo significativamente menores (p=0,00001) nos grupos P (Fig 1).


A medida da força muscular inspiratória (Pimax) foi de 33,5±12,7cmH2O nos P e 37,0±12,2cmH2O nos NP e a expiratória (Pemax), de 36,3±17,8cmH2O nos P e 43,1±16,6cmH2O nos NP, não evidenciando diferenças entre as médias dos grupos P e NP (Fig 2).


A medida da capacidade vital em relação aos valores teóricos (%CV), de 66,8±20,3% nos P e 82,3 ±15,7% nos NP evidenciou diferença entre as médias dos grupos, sendo significativamente menor (p=0,00001) nos P. A capacidade vital forçada em relação aos valores teóricos (%CVF), de 69,6±22,2% nos P e 82,7±16,6% nos NP, também se apresentou significativamente menor (p=0,0023) nos P. O percentual de volume do primeiro segundo da curva expiratória forçada em relação aos valores teóricos (%VEF1), de 71,3±25,6% nos P e 80,6±23,6% nos NP e o percentual da capacidade vital forçada expirada em um segundo, em relação aos valores teóricos (% VEF1/CVF), de 104,5±19,9% nos P e 97,4± 22,8% nos NP, não evidenciaram diferença significativa (Fig 3).


No resultado espirométrico dos P foram mais evidentes os quadros que envolvem restrição (70%), seguindo-se o normal (25%) e os que envolvem obstrução (2,5%) equiparados aos que associam restrição e obstrução (2,5%). Nos NP o normal ocorreu na maioria (55%), seguido dos que envolvem obstrução (10%), restrição (25%) e dos que associam restrição e obstrução (10%) (Tabela 2).

As relações entre Pimax e amplTOT, definida pela sua razão, resultou em 19,8±8,2 nos P e 8,7±2,3 nos NP (Tabela 3) e Pemax e amplTOT, em 20,3±6,2 nos P e 10,1±3,3 nos NP, identificando diminuição significativa entre as médias da variável, nos NP (p = 0,00001) (Tabela 4).

DISCUSSÃO

As medidas da PerimIF, PerimEF e PerimTOT foram significativamente menores nos parkinsonianos, caracterizando acentuada diminuição da sua mobilidade torácica durante a respiração e repercutindo no aumento do trabalho muscular, com conseqüente diminuição da expansibilidade pulmonar na inspiração e da depressão torácica na expiração. Comprovou¾se que o tórax rígido e resistente aos movimentos rápidos acarreta limitação progressiva da ventilação8, a fixação postural em flexão e a rigidez da musculatura intercostal comprometem a mobilidade da caixa torácica5,9 e a artrose e a cifoescoliose reduzem a mobilidade da coluna e do tórax, sendo a bradicinesia um fator interferencial3,6.

Em nosso estudo, as medidas da Pimax e da Pemax não evidenciaram diferença entre P e NP, enquanto Canning e col.10 identificaram diminuição da PImax em apenas um dos 60 parkinsonianos examinados, entre 47 e 60 anos, classificados nos níveis I-III da H-Y, embora outros autores encontrassem esta redução em um número maior de indivíduos4,11. Medidas na Pimax de ¾33,17cmH2O foram observadas em 10 parkinsonianos com 51±5,3 anos, destes, cinco encontravam-se na fase "on", entre os níveis I-III da H-Y 12. Sabaté e col.3 encontraram valores menores, em torno de ¾25,1±17,2cmH2O, observando-se no grupo controle valores de 52,1± 24,2 cmH2O. Alguns autores4,13 associaram esta redução a fadiga muscular, embora outros14 admitissem sua relação com a gravidade do quadro neurológico.

Existem discordâncias na literatura em relação a Pemax dos parkinsonianos, não ocorrendo alterações10 como em nosso estudo ou observando-se redução da mesma11, o que pode estar relacionado com o comprometimento neurológico desses pacientes14. Enquanto De Bruin e col.12 registraram Pemax de 63±29cmH2O em indivíduos parkinsonianos, com 51±5,3 anos de idade, Sabaté e col.3 obtiveram valores menores, em torno de 38,4±13,3cmH2O, em indivíduos mais idosos, com 67,7±1,06 anos, registrando-se medidas de 63,5±23,28cmH2O para o grupo controle. Ressalta-se na expiração: a diminuição da força muscular expiratória, a dificuldade de contração muscular rápida e a atividade constante da musculatura intercostal4.

As medidas da capacidade vital e da capacidade vital forçada, em relação aos valores teóricos (%CV e %CVF), significativamente menores nos parkinsonianos, evidenciaram a diminuição da expansibilidade pulmonar, classificando-a, através da espirometria, como um quadro pulmonar restritivo característico na DP, como constatado por O'Sullivan & Schmitz5. Estudos analisando a função respiratória em 63 parkinsonianos com 67,1±0,96 anos evidenciaram diminuição da complacência pulmonar e presença de microatelectasias em 85%2. Observou-se, ainda, limitação na extensão do tronco, na amplitude articular e na curvatura patológica na coluna vertebral, relacionando-se a CVF com a bradicinesia e a rigidez torácica, com a obtenção de valores de 81,3± 22,3%, medidos em 58 parkinsonianos de 67,7±1,06 anos6. De Bruin e col.12 encontraram valores de 86,5 ±23,6% para a CVF, associadas a alterações da musculatura torácica, podendo esta restrição ser devido à fibrose pleural4.

Análise dos percentuais de volume da curva expiratória forçada (%VEF1) e da capacidade vital forçada que pode ser expirada em um segundo (%VEF1/CVF) como referenciais da permeabilidade de vias aéreas, quando relacionados entre si, não caracterizaram a presença de obstrução brônquica nos parkinsonianos13-15. O VEF1 foi normal na doença relativamente severa10,11, com medidas de 88,7±23,8%6 até 108,1±3,4%2. Um estudo utilizando 10 parkinsonianos, entre 42 e 60 anos, observou apenas um deles com padrão obstrutivo12; entretanto outro estudo evidenciou cerca de 56% de parkinsonianos obstrutivos dos 84% que registraram alterações espirométricas, relacionando estes resultados com a presença de bradicinesia no movimento respiratório e postura patológica crônica3.

Concluímos que a diminuição da amplitude torácica foi o fator determinante das alterações respiratórias restritivas dos parkinsonianos, limitando a elevação das estruturas do tórax e a expansibilidade pulmonar. A presença de obstrução brônquica não foi significativa e a força muscular respiratória mostrou-se equivalente entre os grupos estudados, embora a depressão torácica tenha apresentado também limitação por resistência imposta à mobilização torácica pela postura em flexão e pela presença de rigidez, típicas da DP. Desta forma, há necessidade de um programa de tratamento preventivo ou reabilitador, direcionado para o aumento da amplitude torácica, o que promoverá a melhora da função respiratória e da capacidade funcional desses pacientes, trazendo-lhes maior independência e, por conseguinte, melhor qualidade de vida.

Recebido 28 Maio 2001, recebido na forma final 25 Setembro 2001. Aceito 9 Outubro 2001.

Dra. Sônia Regina Xavier Cardoso - Rua José Vieira da Presa 78/101 - 20755-150 Rio de Janeiro RJ - Brasil.

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  • 1
    Estudo realizado no Ambulatório de Distúrbios do Movimento do Serviço de Neurologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Rio de Janeiro RJ, Brasil:
    Mestre em Ciência da Motricidade Humana pela Universidade Castelo Branco (UCB-RJ), Professora Adjunta de Fisioterapia da Faculdade de Reabilitação da Associação de Solidariedade à Criança Excepcional (FRASCE-RJ);
    2
    Doutor em Medicina pela Escola Paulista de Medicina (EPM-SP), Professor Adjunto da FCM-UERJ, Professor do PROCIMH / UCB-RJ.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      17 Abr 2002
    • Data do Fascículo
      Mar 2002

    Histórico

    • Recebido
      25 Set 2001
    • Aceito
      09 Out 2001
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