Acessibilidade / Reportar erro

Tratamento neurocirurgico da mucocele esfenoidal pela via nasoseptal transesfenoidal endoscópica: relato de dois casos

Neurosurgical treatment of sphenoidal mucocele by endonasal transseptal endoscopic approach: report of two cases

Resumos

Mucocele é uma lesão benigna cística dos seios paranasais, apresentando crescimento lento. É composta de material mucoso ou raramente mucopurulento, ocorrendo com frequência nos seios frontal e maxilar, podendo ser múltiplas, e causar erosão óssea. As mucoceles localizadas no seio esfenoidal (MSE) ou região posterior do seio etmoidal são raras, correspondendo a 1% dos casos de mucocele. Relatamos casos de MSE espontâneas submetidas a tratamento neurocirúrgico pela via transnasal transesfenoidal com uso do endoscópio.

seio esfenoidal; mucocele; cirurgia transesfenoidal; cirurgia transnasal; endoscopia


Mucoceles are benign, slowly expansive, mucous-filled cystic lesions that arise in the paranasal sinuses. They most commonly occur in the frontal and ethmoid sinuses and are rarely in the sphenoid sinus. The incidence of sphenoid sinus mucoceles is about 1% of paranasal sinus mucoceles. Almost 200 cases of sphenoidal and or intraselar mucoceles have been reported since the first description by Berg in 1889. Sphenoid sinus mucoceles result from accumulation of secretions due to obstruction of the draining sinus osteum. Clinical manifestations are dependent on the direction of the expansion toward adjacent structures, and are therefore variable. The diagnosis is based on CT and MRI. The neurosurgical treatment was marsupialization of the lesion under endoscopic vision by transseptal approach. We report two cases of sphenoidal mucoceles.

sphenoidal sinus; mucocele; transsphenoidal surgery; transnasal surgery; endoscopy


TRATAMENTO NEUROCIRURGICO DA MUCOCELE ESFENOIDAL PELA VIA NASOSEPTAL TRANSESFENOIDAL ENDOSCÓPICA

Relato de dois casos

Jackson Gondim1 1 Neurocirurgião do Hospital Geral de Fortaleza, Fortaleza CE, Brasil (HGF), Mestrando em Neurocirurgia da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo SP, Brasil (UNIFESP-EPM); 2 Otorrinolaringologista, HGF; 3 Professor Livre-Docente da Disciplina de Neurocirurgia da UNIFESP-EPM. , Israel Pinheiro2 1 Neurocirurgião do Hospital Geral de Fortaleza, Fortaleza CE, Brasil (HGF), Mestrando em Neurocirurgia da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo SP, Brasil (UNIFESP-EPM); 2 Otorrinolaringologista, HGF; 3 Professor Livre-Docente da Disciplina de Neurocirurgia da UNIFESP-EPM. , Oswaldo Inácio de Tella Jr3 1 Neurocirurgião do Hospital Geral de Fortaleza, Fortaleza CE, Brasil (HGF), Mestrando em Neurocirurgia da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo SP, Brasil (UNIFESP-EPM); 2 Otorrinolaringologista, HGF; 3 Professor Livre-Docente da Disciplina de Neurocirurgia da UNIFESP-EPM.

RESUMO - Mucocele é uma lesão benigna cística dos seios paranasais, apresentando crescimento lento. É composta de material mucoso ou raramente mucopurulento, ocorrendo com frequência nos seios frontal e maxilar, podendo ser múltiplas, e causar erosão óssea. As mucoceles localizadas no seio esfenoidal (MSE) ou região posterior do seio etmoidal são raras, correspondendo a 1% dos casos de mucocele. Relatamos casos de MSE espontâneas submetidas a tratamento neurocirúrgico pela via transnasal transesfenoidal com uso do endoscópio.

PALAVRAS-CHAVE: seio esfenoidal, mucocele, cirurgia transesfenoidal, cirurgia transnasal, endoscopia.

Neurosurgical treatment of sphenoidal mucocele by endonasal transseptal endoscopic approach: report of two cases

ABSTRACT - Mucoceles are benign, slowly expansive, mucous-filled cystic lesions that arise in the paranasal sinuses. They most commonly occur in the frontal and ethmoid sinuses and are rarely in the sphenoid sinus. The incidence of sphenoid sinus mucoceles is about 1% of paranasal sinus mucoceles. Almost 200 cases of sphenoidal and or intraselar mucoceles have been reported since the first description by Berg in 1889. Sphenoid sinus mucoceles result from accumulation of secretions due to obstruction of the draining sinus osteum. Clinical manifestations are dependent on the direction of the expansion toward adjacent structures, and are therefore variable. The diagnosis is based on CT and MRI. The neurosurgical treatment was marsupialization of the lesion under endoscopic vision by transseptal approach. We report two cases of sphenoidal mucoceles.

KEY WORDS: sphenoidal sinus, mucocele, transsphenoidal surgery, transnasal surgery, endoscopy.

As mucoceles dos seios paranasais, são lesões císticas expansivas benignas, ocorrendo mais comumente nos seios frontal e etmoidal e em menor frequência no seio esfenoidal, podendo ser algumas vezes múltiplas1-9. A mucocele do seio esfenoidal (MSE) foi descrita pela primeira vez em 1929 por Berg2. A sintomatologia é vaga e o diagnostico é facilitado pela tomografia computadorizada (TC) e ressonância nuclear magnética (RM). O tratamento é cirúrgico e, na maioria das vezes, pela via transesfenoidal com a utilização do endoscópio. Dois casos de mucocele do seio esfenoidal tratados por esta via são relatados.

CASOS

Caso 1. Homem de 36 anos, agricultor, procurou o Serviço de Neurologia em março de 1999 com quadro de cefaleia aguda intensa retro orbitária, não melhorando com analgésicos, com evolução de uma semana. O exame neurológico foi normal, assim como os exames hematológico, bioquímico, oftalmológico e endócrino. A TC e a RM (Fig 1) mostraram volumosa mucocele esfenoidal. O paciente foi submetido a descompressão e marsupialização endoscópica da mucocele, pela via transnasal transseptal transesfenoidal. Dois anos após a cirurgia, o paciente encontra-se assintomático e o exame endoscópio atual, revela um esfenóide largo e permeável.


Caso 2. Mulher de 28 anos, doméstica, sem outros antecedentes, procurou o Serviço de Oftalmologia em agosto de 2000, por perda progressiva da visão do olho direito com evolução de um ano. O exame oftalmológico mostrou uma acuidade visual do olho esquerdo de 20/20 e o direito sem percepção luminosa, fundo de olho esquerdo normal e direito com palidez da papila óptica;campo visual esquerdo normal. Os demais exames complementares (bioquímica, hematológico e endócrino) foram normais. O exame neurológico foi também normal. A RM (Figs 2,3) mostrou enorme mucocele etmoido-esfenoidal. A paciente foi encaminhada à Neurocirurgia e submetida a descompressão e marsupialização endoscópica da mucocele, pela via transnasal transseptal transesfenoidal. A RM de controle mostrou a cavidade esfenoidal livre. Dez meses após a cirurgia, a paciente manteve o quadro visual anterior.



DISCUSSÃO

A mucocele é definida como a acumulação e retenção de secreção mucosa em um seio paranasal, ocorrendo quando a drenagem do seio é obstruída1,6,9-12. Esta obstrução se dá ao nível do óstium do seio12-14 sendo as causas mais frequentes: anomalia congênita, alergia, infecção como sinusite crônica, trauma crânio facial, processo expansivo nos seios para nasais (osteoma, pólipos, displasia fibrosa crânio facial)15, cirurgia do seio esfenoidal6,15,17-19 obstrução do seio esfenoidal após cirurgia hipofisária20. As mucoceles são em 62% dos casos, secundárias a procedimentos cirúrgicos nos seios da face, em 35% são primitivas e em 2% pós traumáticas21. A maior incidência de mucocele ocorre nos seios fronto-etmoidal seguido pelo seio maxilar. O seio esfenoidal, representa de 1 a 8% das mucoceles paranasais1,21. A MSE é lesão cística benigna rara, ocorrendo mais comumente entre a terceira e quarta década de vida16, com igual distribuição entre os sexos22 e muito raras entre crianças16,23-25. A evolução clinica da MSE varia entre algumas semanas até 17 anos26. A MSE pode expandir-se superiormente para fossa pituitária e cavidade craniana, posteriormente para o clivus, anteriormente para a região etmoidal, e lateralmente para as orbitas16. Atualmente, quase 200 casos já foram descritos na literatura.

As manifestações clínicas da MSE são caracterizadas por sintomas vagos11, sendo os mais comuns, cefaleia, (como no Paciente 1), pesada retro orbitária, não melhorando com analgésicos, provavelmente por estiramento da dura mater que cobre o plano esfenoidal e fossa craniana anterior. A cefaléia pode ser localizada em qualquer parte do crânio uma vez que o nervo sensitivo do seio esfenoidal é o ramo etmoidal posterior do trigêmio. Sintomas oftalmológicos, tipo oftalmoplegia, diminuição da acuidade visual (Paciente 2) e exoftalmia podem estar presentes. Anosmia e sintomas nasais são frequentes16,23,24,27. As lesões de nervos cranianos são causadas por compressão direta, neurite inflamatória ou processo vascular. Uma hiperemia conjuntival pode ser encontrada, provavelmente por compressão direta do gânglio esfeno palatino ou nervo do canal pterigóideo. Poucos casos tem disfunção hipofisária16,28. A fisiopatologia da mucocele é ainda controvertido, mas a obstrução do óstio do seio paranasal, parece ser decisivo29,30. Ocorre uma retenção das secreções dentro da cavidade do seio bloqueado, seja por condição anatômica ou por cirurgia prévia. O conteúdo da mucocele é geralmente estéril ao exame bacteriológico, podendo infectar-se ocasionalmente22,30,31. Já foi demonstrado18,30 que a persistência de epitélio numa cavidade sinusal fechada resulta na produção de prostaglandinas osteolíticas e mediadores químicos pelo epitélio celular causando erosão reabsorção e remodelagem do osso, levando a progressiva expansão da mucocele por compressão isquemica do periósteo interno32. O diagnóstico diferencial das mucoceles é feito com cisto de Rathke, cisto aracnóide, cisto primário hipofisário intra selar, cisticercose, cisto epidermóide, cisto dermóide, sela vazia, adenoma hipofisário, craniofaringeoma, meningeoma, glioma óptico, cordoma intra craniano, disgerminoma, colesteatoma, além de lesões neoplásicas da base do crânio e seios da face e nasofaringe.

As radiografias de crânio nos pacientes com MSE mostram erosão ou destruição óssea pela lesão expansiva. Pode-se encontrar elevação do plano esfenoidal e tubérculo da sela, erosão do assoalho da fossa pituitária, do apex petroso, canal óptico, parede da órbita, e assoalho da fossa cerebral anterior. Na TC craniana, encontramos lesão cística hipodensa, hiperdensa ou isodensa33, sem captação de contraste na mucocele ou nas paredes, a não ser que exista inflamação ativa. A RM mostra hipo ou hiper sinal em T1 e T2, dependendo do conteúdo da mucocele34-36. A angiografia cerebral tem pouca aplicação atualmente.

O tratamento da MSE é cirúrgico. A utilização da via endonasal para marsupialização de mucoceles dos seios paranasais, foi realizada pela primeira vez em 1920 por Horwath37. A finalidade cirúrgica são o diagnóstico, drenagem e excisão ou marsupialização da parede do cisto. Na grande maioria dos casos a via utilizada é a transesfenoidal16,35,38. Esta via impede a contaminação pela via transcraniana no caso de infecção. Nos nossos pacientes, foi utilizada a via transnasal transseptal neuroendoscópica39 com excisão e marsupialização da mucocele. Esta via apresenta baixa morbidade. A via transcraniana é pouco utilizada, havendo indicação somente nos casos de impossibilidade de utilização da via transesfenoidal e nos raros casos de estreitamento do canal orbitário.

Em conclusão, as MSE são lesões raras, apresentando uma multiplicidade de sintomas tendo a possibilidade de chegar ao neurocirurgião, como uma lesão expansiva da região esfenoido-hipofiária. Sendo a mucocele é uma lesão benigna, e seu diagnostico é facilitado pela TC e pela RM. O tratamento é cirúrgio podendo ser usada a via transnasal transseptal transesfenoidal com o auxílio do endoscópio, com resultados excelentes.

Recebido 29 Junho 2001, recebido na forma final 12 Novembro 2001. Aceito 16 Novembro 2001.

Dr Jackson Gondim - Rua Dr. Pedro Sampaio 50 - 60181-560 Fortaleza CE - Brasil. E-mail: jagondim@secrel.com.br

  • 1. Abe T, Ludecke D. Mucocele like formation leading to neurological symptoms in prolactina secreting pituitary adenomas under dopamine agonist therapy. Surg Neurol 1999;52:274-279.
  • 2. Berg J. Bidrag till kannedom om sjukdomar I nasans bihalor samt tilllaram om cerebrospinalvastskas flytning ur nasan. Nordisk Medicinskt Arkiv 1889;21:1-24.
  • 3. Bynke O, Radberg C. Mucocele of the sphenoidal sinus. Neurochirurgia 1985;28:28-30.
  • 4. Hakuba A, Katsuyama J, Matsuoka Y, et al. Sphenoid sinus mucoceled: report of two cases. J Neurosurg 1975;43:368-373.
  • 5. Kanie N, Banno T, Shibuya M. Sphenoid sinus mucoceleproducing hyperprolactinemia. No Shinkei Geka 1982;10:969-974.
  • 6. Nugent G, Sprinkle P, Bloor B. Sphenoid sinus mucoceles. J Neurosurg 1970;32:443-451.
  • 7. Robertson G, Patterson A, Deeb M, et al. Sphenoethmoidal mucocele: radiographic diagnosis. AJR 1976;127:595-599.
  • 8. Bloom D. Mucoceles of the maxillary and sphenoidal sinuses. Radiology 1965;85:1103-1110.
  • 9. Fody E, Binet E. Sphenoid mucocele causing hyperprolactinemia: radiologic/pathologic correlation. South Med J 1986;79:1017-1021.
  • 10. Zizmor J, Noyek A. Cyst and benign tumors of the paranasal sinuses. Semin Roentgenol 1968;3:172-201.
  • 11. Hao S. Mucocele of the sphemnoid sinus with acute bilateral blindness: report of a case. J Formos Med Assoc 1994;93:519-521.
  • 12. Bordley J, Bosley W. Mucoceles of the frontal sinus: causes and treatment. Ann Otol Rhinol Laryngol 1972;82:696-702.
  • 13. Ikeda K, Takahashi C, Oshima T et al. Endonasal endoscopic marsurpialization of paranasal sinus mucoceles. Am J Rhinol 2000;14:107-111.
  • 14. Evans C. Aetiology and treatment of fronto-ethmoidal mucocele. J Laryngol Otol 1981;95:361-375.
  • 15) Papadopoulos M, Casey A, Powell M. Craniofacial fibrous dysplasia complicated by acute, reversible visual loss: report of two cases. Br J Neurosurg 1998;12:159-161.
  • 16. Iqbal J, Kanaan I, Ahmed M, et al. Neurosurgical aspects of sphenoid sinus mucocele. Br J Neurosurg 1998;12:527-530.
  • 17. Natvig K, Larsen T. Mucocele of the paranasal sinuses. J Laryngol Otol 1978;92:1075-1082.
  • 18. Herman P, Lot G, Guichard J, et al. Mucocele of the sphenoid sinus: a late complication of transsphenoidal pituitary surgery. Ann Otol Laryngol 1988;107:765-768.
  • 19. Schoen D. Mukozele des Keilbeines nach Hypophysektomie. Fortschr Rontgens Nuklearmed 1970;11:114-116.
  • 20. Citardi M, Cox A 3rd, Bucholz R. Acellular dermal allograft for sellar reconstruction after transsphenoidal hypophysectomy. Am J Rhinol 2000;14:69-73.
  • 21. Rombaux P, Bertrand B, Eloy P, et al. Endoscopic endonasal surgery for paranasal sinus mucoceles. Acta Otorhinolaryngol Belg 2000;54:115-122.
  • 22. Cerqua N, D' Otavvi L, Coen-Tirelli G, et al. Il mucocele del seno sfenoidale : presentazione di tre casi clinici. Acta Otorhinol Ital. 1996;16:52-56.
  • 23. Froehlich P, Raymond J, Morgam A. Imaging study of the month: mucocele of the sphenoid sinus in a child. Ann Otol Rhinol Laryngol 1995;104:739-740.
  • 24. Selvapandian S, Rajshekhar V, Chandy M. Mucoceles: a neurosurgical perspective. Br J Neurosurg 1994;8:57-61.
  • 25. Barat J, Marchal J, Bracard S, et al. Mucoceles of the shenoidal sinus. J Neuroradiol 1990;17:135-151.
  • 26. Kessler L, Legaludec V, Dietmann J. Shenoidal sinus mucocele after transphenoidal surgery for acromegaly. Neurosurg Rev 1999;22:222-225.
  • 27. Villani R, Ducati A, Bertinelli A. Sphenoid sinus mucoceles : clinical and radiological features. Acta Neuroch (Wien) 1979;28 :433-437.
  • 28. El-Fiki M, Abdel-Fattah H, Deed A. Shenoid sinus mucopyocele with marked intracranaial extension: a more common phenomenon in the third world? Surg Neurol 1993;39:115-119.
  • 29. Moriyama H, Nakajima T, Honda Y. Studies on mucoceles of the ethmoid and sphenoid sinuses: analysis of 47 cases. J Laryngol Otol 1992;106:23-27.
  • 30. Lund V, Henderson B, Song Y. Involvement of cytokines and vascular adhesion receptors in the pathology of fronto-ethmoidal mucoceles. Acta Otoryngol (Stockh) 1993;113:450-456.
  • 31. Howng S, Wang J, Sum J, et al. Sphenoid sinus mucopyocele mimicking a pituitary tumor. Kaohsiung J Med Sci 1987;3:414-418.
  • 32. Muneer A, Jones N. Unilateral abducents nerve palsy: a presenting sign of sphenoid sinus mucoceles. J Laryngol Otol 1997;111:644-646.
  • 33. Gore R, Weimberg P, Kim K, et al. Sphenoid sinus mucoceles presenting as intracranial mases on computed tomography. Surg Neurol 1980;13:375-379.
  • 34. Harrison S. Mucocele of the sphenoid sinus as a cause of recurrent oculomotor nerve palsy. J Neurol Neurosurg Psychiatry 1970;33:172-179.
  • 35. Snow R, Lavyne M, Lee B, et al. Craniotomy versus transsphenoidal excision of large pituitary tumours : the usefulness of magnetic resonance imaging in guiding the operative approach. Neurosurgery 1986;19:59-64.
  • 36. Dawson R, Horton J. MR imaging of mucoceles of the sphenoid sinus. AJNR 1989; 10:613-614.
  • 37. Horwath W. Mucocele and pyocele of the nasal accessory sinuses. Lancet 1921;2:744-746.
  • 38. Wilberg J, Abla A, Kennerdell J, et al. Mucocele of the pterygoid recess treated by laser surgery: case report. J Neurosurg 1985;63:70-72.
  • 39. Gondim J, Pinheiro I. Abordagem neuroendoscopica transnasal transeptal para a regiăo selar: estudo de 30 casos. Arq Neuropsiquiatr 2001;59:901-904.
  • 1
    Neurocirurgião do Hospital Geral de Fortaleza, Fortaleza CE, Brasil (HGF), Mestrando em Neurocirurgia da Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo SP, Brasil (UNIFESP-EPM);
    2
    Otorrinolaringologista, HGF;
    3
    Professor Livre-Docente da Disciplina de Neurocirurgia da UNIFESP-EPM.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      10 Jul 2002
    • Data do Fascículo
      Jun 2002

    Histórico

    • Aceito
      16 Nov 2001
    • Recebido
      29 Jun 2001
    Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO R. Vergueiro, 1353 sl.1404 - Ed. Top Towers Offices Torre Norte, 04101-000 São Paulo SP Brazil, Tel.: +55 11 5084-9463 | +55 11 5083-3876 - São Paulo - SP - Brazil
    E-mail: revista.arquivos@abneuro.org