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ACÚMULO DE MATÉRIA SECA NA PRESENÇA E NA AUSÊNCIA DE PLANTAS INFESTANTES NO CULTIVAR DE MANDIOCA SRT 59 - BRANCA DE SANTA CATARINA

Resumos

O período de plantio da cultura da mandioca, no Estado de São Paulo, é extenso, de maio a outubro. Existem grandes diferenças no desenvolvimento de suas plantas e na matointerferência nas diferentes épocas de plantio. Com o objetivo de avaliar a produção e acúmulo de matéria seca das plantas de mandioca cv. SRT 59 - Branca de Santa Catarina, na presença e na ausência de plantas infestantes, foram desenvolvidos quatro experimentos, em quatro épocas de plantio, em blocos ao acaso, com três repetições (com plantio em 30-10-1989) ou quatro (com plantios em 28-6-1989; 30-6-1989 e 23-7-1990). As plantas foram submetidas a períodos crescentes na presença e na ausência de plantas infestantes e amostradas aos 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270 e 360 dias a partir do plantio. Análises de crescimento da cultura evidenciaram que, nas parcelas mantidas por períodos no mato, houve drástica redução no acúmulo de matéria seca pelas plantas, estando as perdas de produção de raízes próximas de 90%. As curvas de acúmulo de matéria seca nas raízes foram mais bem explicadas pela equação sigmoidal de Boltzman, embora, para os períodos crescentes na presença de plantas infestantes, para dois dos experimentos, os coeficientes de determinação não tenham sido significativos. As maiores produções de matéria seca nas raízes foram obtidas aos 360 dias do plantio.

Manihot esculenta; análise de crescimento; matointerferência; época de plantio


The period for cassava planting is very wide in São Paulo State, Brazil, covering the whole dry season (May to October). There are large differences in the plant growth and its interference with the weed community when the planting time is early or late in the dry season. Aiming to study the weed interference on cassava growth and productivity, four field assays were carried out under different planting times (06/28/1989, 06/30/1989, 10/30/1989, and 07/23/1990) in a randomized complete blocks experimental design with three or four replications. The treatments were divided in two groups: in the first one (group 1), the crop was maintained weedy from the planting date to 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270 and 360 days. In the second group (group 2), the crop was kept weed free from the planting date to 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270, and 360 days. The weed interference reduced drastically the dry matter accumulation by the cassava plants and the root production losses reached up to 90%. The increase in the rate of dry matter accumulation in the cassava roots in the presence of weed could not be analyzed in two assays. In the group 2, all the data were properly analyzed in the four assays. The Boltzman Sigmoidal Equation suited well the data on cassava root dry matter accumulation and provides good prediction models. The best dry matter production was obtained for 360 day old roots.

Manihot esculenta; growing; weed interference; planting date


ACÚMULO DE MATÉRIA SECA NA PRESENÇA E NA AUSÊNCIA DE PLANTAS INFESTANTES NO CULTIVAR DE MANDIOCA SRT 59 - BRANCA DE SANTA CATARINA(1)(1) Parte da Tese de Doutoramento do primeiro autor, submetida à FCAV/UNESP. Recebido para publicação em 21 de julho de 1997 e aceito em 30 de março de 1998. Parte da Tese de Doutoramento do primeiro autor, submetida à FCAV/UNESP. Recebido para publicação em 21 de julho de 1997 e aceito em 30 de março de 1998.

VALDEMIR ANTONIO PERESSIN(2) (2) Centro de Horticultura, Instituto Agronômico (IAC), Caixa Postal 28, 13001-970 Campinas (SP). (5) Departamento de Ciências Exatas, FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal, 14870-000 Jaboticabal (SP). , DOMINGOS ANTONIO MONTEIRO(2) (2) Centro de Horticultura, Instituto Agronômico (IAC), Caixa Postal 28, 13001-970 Campinas (SP). (5) Departamento de Ciências Exatas, FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal, 14870-000 Jaboticabal (SP). , JOSÉ OSMAR LORENZI(2) (2) Centro de Horticultura, Instituto Agronômico (IAC), Caixa Postal 28, 13001-970 Campinas (SP). (5) Departamento de Ciências Exatas, FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal, 14870-000 Jaboticabal (SP). , JULIO CEZAR DURIGAN(3) (2) Centro de Horticultura, Instituto Agronômico (IAC), Caixa Postal 28, 13001-970 Campinas (SP). (5) Departamento de Ciências Exatas, FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal, 14870-000 Jaboticabal (SP). , ROBINSON ANTONIO PITELLI(4) (2) Centro de Horticultura, Instituto Agronômico (IAC), Caixa Postal 28, 13001-970 Campinas (SP). (5) Departamento de Ciências Exatas, FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal, 14870-000 Jaboticabal (SP). e DILERMANDO PERECIN(5) (2) Centro de Horticultura, Instituto Agronômico (IAC), Caixa Postal 28, 13001-970 Campinas (SP). (5) Departamento de Ciências Exatas, FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal, 14870-000 Jaboticabal (SP).

RESUMO

O período de plantio da cultura da mandioca, no Estado de São Paulo, é extenso, de maio a outubro. Existem grandes diferenças no desenvolvimento de suas plantas e na matointerferência nas diferentes épocas de plantio. Com o objetivo de avaliar a produção e acúmulo de matéria seca das plantas de mandioca cv. SRT 59 - Branca de Santa Catarina, na presença e na ausência de plantas infestantes, foram desenvolvidos quatro experimentos, em quatro épocas de plantio, em blocos ao acaso, com três repetições (com plantio em 30-10-1989) ou quatro (com plantios em 28-6-1989; 30-6-1989 e 23-7-1990). As plantas foram submetidas a períodos crescentes na presença e na ausência de plantas infestantes e amostradas aos 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270 e 360 dias a partir do plantio. Análises de crescimento da cultura evidenciaram que, nas parcelas mantidas por períodos no mato, houve drástica redução no acúmulo de matéria seca pelas plantas, estando as perdas de produção de raízes próximas de 90%. As curvas de acúmulo de matéria seca nas raízes foram mais bem explicadas pela equação sigmoidal de Boltzman, embora, para os períodos crescentes na presença de plantas infestantes, para dois dos experimentos, os coeficientes de determinação não tenham sido significativos. As maiores produções de matéria seca nas raízes foram obtidas aos 360 dias do plantio.

Termos de indexação: Manihot esculenta, análise de crescimento, matointerferência, época de plantio.

ABSTRACT

EFFECTS OF WEED INTERFERENCE ON CASSAVA GROWTH AND PRODUCTIVITY

The period for cassava planting is very wide in São Paulo State, Brazil, covering the whole dry season (May to October). There are large differences in the plant growth and its interference with the weed community when the planting time is early or late in the dry season. Aiming to study the weed interference on cassava growth and productivity, four field assays were carried out under different planting times (06/28/1989, 06/30/1989, 10/30/1989, and 07/23/1990) in a randomized complete blocks experimental design with three or four replications. The treatments were divided in two groups: in the first one (group 1), the crop was maintained weedy from the planting date to 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270 and 360 days. In the second group (group 2), the crop was kept weed free from the planting date to 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270, and 360 days. The weed interference reduced drastically the dry matter accumulation by the cassava plants and the root production losses reached up to 90%. The increase in the rate of dry matter accumulation in the cassava roots in the presence of weed could not be analyzed in two assays. In the group 2, all the data were properly analyzed in the four assays. The Boltzman Sigmoidal Equation suited well the data on cassava root dry matter accumulation and provides good prediction models. The best dry matter production was obtained for 360 day old roots.

Index terms:Manihot esculenta, growing, weed interference, planting date.

1. INTRODUÇÃO

A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é uma planta heliófila perene, pertencente à família Euphorbiaceae, com razoável tolerância à seca e ampla adaptação às mais variadas condições de clima e solo. Sua parte economicamente mais importante são as raízes tuberosas, ricas em amido, utilizadas na alimentação humana e animal ou como matéria-prima para diversas indústrias (alimentícia, farmacêutica, de papel, têxtil, etc.).

Atualmente, a mandioca é cultivada em muitos países, compreendidos por uma extensa faixa do globo terrestre, que vai de 30o de latitude norte a sul e em altitudes inferiores a 2.000 m (Cock, 1985). Dados da Food and Agriculture Organization (1996) indicam produção mundial de raízes de mandioca da ordem de 163 milhões de toneladas anuais. O Brasil possui uma produção anual de 24,6 milhões de toneladas de raízes, cultivadas em cerca de 1,9 milhão de hectares, colocando-a entre suas principais explorações agrícolas. O Estado de São Paulo já produziu cerca de 2,3 milhões de toneladas anuais; no entanto, atualmente, sua produção se encontra estabilizada em 600 mil toneladas, com cerca de 28.000 hectares cultivados.

Apesar de ser importante fonte de alimento para as regiões tropicais, em especial para o Brasil, a mandioca tem sido relativamente pouco estudada em nosso País. Nesse sentido, para que se possa melhor compreender a natureza dos controles internos de um cultivar sobre as interações planta-ambiente, é importante avaliar a produção e distribuição dos carboidratos ao longo do seu crescimento e desenvolvimento, em diferentes épocas de plantio, na presença e na ausência de plantas infestantes. Isso permitirá, possivelmente, identificar seus reais efeitos e os do clima sobre os fotossintatos produzidos pela planta. Permitirá, também, melhor compreensão das possíveis alterações verificadas na formação das raízes tuberosas, em função da adoção de determinada prática cultural ou do próprio efeito das condições ambientais (Sangoi & Kruse, 1993).

Estudos sobre a produção e acúmulo de matéria seca pelas plantas de mandioca têm sido realizados, quase sempre associados à nutrição mineral (Oelsligle, 1975; Lorenzi et al., 1981; Paula et al., 1983). Por outro lado, trabalhos de pesquisa dessa natureza também podem ser utilizados para o estabelecimento de curvas de regressão (Sangoi & Kruse, 1993). Cabe enfatizar que pesquisas com esse objetivo, se feitas a longo prazo, podem auxiliar a elaboração de modelos para previsão de safra, bem como estar integradas aos estudos ecológicos das comunidades infestantes nas plantações de mandioca, visando à implantação de sistemas racionais de manejo das comunidades de plantas infestantes, que sejam eficazes, econômicos e de menor impacto ambiental. Blanco (1972) e Pitelli (1985) abordam muito bem a importância dos estudos ecológicos nos programas de controle de plantas infestantes.

No presente trabalho, avaliaram-se a distribuição e o acúmulo de matéria seca nas diferentes partes das plantas do cultivar de mandioca SRT 59 - Branca de Santa Catarina, conduzido por um ciclo vegetativo, na presença e na ausência das plantas infestantes.

2. MATERIAL E MÉTODOS

Foram desenvolvidos quatro experimentos de campo por um ciclo vegetativo (doze meses), e cujos pontos comuns foram os seguintes: 1) os tratamentos utilizados; 2) o plantio do cultivar de mandioca SRT 59 - Branca de Santa Catarina, que ocupa, atualmente, cerca de 20% da área plantada do Estado (Lorenzi et al., 1996); 3) o delineamento experimental de blocos casualizados, locados antes da instalação dos tratamentos, levando em consideração a análise prévia da comunidade infestante presente; 4) o espaçamento de 1,0 m entre linhas e 0,8 m entre plantas na linha; 5) o material de plantio originário de plantas maduras com dez a doze meses de idade, sadias e provenientes dos dois terços médios inferiores das plantas, tendo as manivas 20 cm de comprimento, 2 a 3 cm de diâmetro e cinco a sete gemas; 6) a adubação, realizada com base nas análises dos solos, conforme as tabelas de recomendações para a mandioca no Estado de São Paulo (Lorenzi, 1985).

A pesquisa foi realizada na Estação Experimental de Assis, do IAC, em latossolo vermelho-escuro distrófico, textura arenosa (experimento 1) e no Centro Experimental de Campinas, IAC, em latossolo roxo eutrófico (experimentos 2, 3 e 4), sendo os ensaios instalados, respectivamente, em: 28-6-1989; 30-6-1989; 23-7-1990 e 30-10-1989.

Nos ensaios, instalados em delineamento experimental de blocos casualizados com quatro (experimentos 1, 2 e 3) e três (experimento 4) repetições, os tratamentos foram esquematizados em dois grupos distintos, isto é, duas formas de manejo das plantas infestantes, no tocante à época de convivência ou controle da comunidade infestante, a partir da implantação da cultura. No primeiro grupo de tratamentos (G1), a cultura conviveu com a comunidade infestante por períodos crescentes desde o plantio das manivas e, no segundo (G2), a cultura foi submetida a períodos crescentes de controle da comunidade infestante, também a partir do plantio das manivas e amostradas aos 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270 e 360 dias do plantio (Quadro 1).


As parcelas experimentais foram constituídas de quatro linhas com cinco plantas cada uma (4 x 4 m), perfazendo 16 m2, sendo consideradas como área útil para avaliações as seis plantas centrais de cada parcela, num total de 4,8 m2. Em cada época de amostragem, na área útil da parcela, colheram-se duas plantas inteiras por repetição, devidamente circundadas por plantas competitivas, separadas em parte aérea e raízes tuberosas, as quais foram lavadas e secas em estufa de circulação forçada de ar, a 70-75 oC, até massa constante. A biomassa seca foi avaliada em balança de precisão de 0,01 g. Portanto, em cada época de amostragem, coletaram-se plantas que, até então, haviam-se desenvolvido na presença ou na ausência das plantas infestantes. Tal procedimento permitiu comparar o crescimento e desenvolvimento da mandioca nas situações com e sem controle da comunidade infestante.

De posse desses dados, determinou-se também a massa total e o índice de colheita (IC), que é a relação entre o acúmulo de matéria seca em raízes tuberosas (MSRT) e o acúmulo de matéria seca total (MST), que também pode ser expresso em porcentagem pela expressão:

IC = (MSRT) / (MST) x 100 (%)

No término do período de convivência da cultura com as plantas infestantes, estas foram avaliadas mediante duas amostragens de 0,50 m2 (1,0 m x 0,50 m), perfazendo uma área total de 1,0 m2. As espécies foram identificadas, quantificadas e, no laboratório, lavadas e secas em estufas de circulação forçada de ar, a 70-75oC, até massa constante. Foi considerada apenas a parte aérea das plantas. A biomassa seca foi avaliada em balança de precisão de 0,01 g. Em seguida, calculou-se, para cada população, a densidade relativa, a freqüência absoluta e relativa, a dominância relativa e o índice de valor de importância, após o que, de conformidade com o método de cálculo apresentado por Mueller-Dombois & Ellemberg (1974), calculou-se a importância relativa.

Os efeitos de períodos crescentes, de convivência ou de controle das plantas infestantes, no acúmulo de matéria seca nas raízes tuberosas foram avaliados por regressões, usando o software ORIGEN (1994) para ajustar as equações.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Nas áreas experimentais, apareceram 57 espécies de plantas infestantes inseridas em 19 famílias botânicas. Nos ensaios 1, 2, 3 e 4 ocorreram, respectivamente, 46, 38, 32 e 32 espécies, o que comprova a heterogeneidade das comunidades infestantes.

Segundo Pitelli (1987), a importância relativa, calculada conforme Mueller-Dombois & Ellemberg (1974), reflete o balanço dos três índices fitossociológicos citados, sendo uma avaliação mais ponderada das populações. Em função disso, optou-se por selecionar as principais espécies de plantas infestantes (Quadro 2), para cada experimento e de acordo com o método proposto por Peressin et al. (1997).


As principais espécies de plantas infestantes avaliadas foram: Bidens pilosa, Gamochaeta spicata, Digitaria horizontalis, Cenchrus echinatus, Sida sp., Digitaria insularis, Eupatorium pauciflorum, Richardia brasiliensis, Brachiaria plantaginea, Panicum maximum, Commelina virginica, Erigeron bonariensis, Lepidium ruderale, Emilia sonchifolia, Chenopodium ambrosioides e Ageratum conyzoides.

Entre as principais espécies de plantas infestantes dos quatro experimentos, pode-se ressaltar que as seguintes ocorreram com expressão (Quadro 2): 1) Bidens pilosa (nos quatro experimentos); 2) Digitaria horizontalis, Sida sp., Panicum maximum, Gamochaeta spicata e Richardia brasiliensis (em três experimentos); 3) Cenchrus echinatus, Digitaria insularis, Eupatorium pauciflorum e Brachiaria plantaginea (em dois experimentos); 4) Lepidium ruderale e Commelina virginica (em um experimento).

Doll et al. (1977), na Colômbia, concluíram que algumas das espécies de plantas infestantes na cultura da mandioca podem ser consideradas um problema regional e não nacional. Os dados da presente pesquisa sugerem que D. horizontalis, C. echinatus, Sida sp. e B. pilosa podem vir a ser consideradas espécies de grande importância na cultura da mandioca, no primeiro ciclo vegetativo, no Estado de São Paulo; D. insularis, P. maximum, E. pauciflorum, G. spicata, R. brasiliensis e B. plantaginea, como espécies de importância, no primeiro ciclo vegetativo, para a região de Campinas (Quadro 2).

Nos Quadros 3, 4, 5 e 6, respectivamente, para os experimentos 1, 2, 3 e 4, são apresentadas algumas características de crescimento das plantas de mandioca, desenvolvendo-se na ausência ou na presença das plantas infestantes, além das respectivas análises da variância dos dados. Observa-se que a interação manejo x tempo (M x T) foi significativa para todos os parâmetros analisados (raiz, parte aérea, total e índice de colheita), indicando, como esperado, que a produção e acúmulo de matéria seca das plantas de mandioca são dependentes do manejo, isto é, se foram desenvolvidas por períodos crescentes de controle ou de convivência com a comunidade infestante.





Embora existam algumas variações em função do local, época de plantio, ano agrícola ou, melhor, de experimento para experimento, de maneira geral, os efeitos da matointerferência sobre o índice de colheita foram drásticos. Kawano (s.d.) considera que o índice de colheita é um indicador de equilíbrio entre a produção total da planta e sua distribuição nas raízes, e que seu valor ideal é em torno de 60%.

Comparando as duas situações extremas, ou seja, as testemunhas no mato (tempo de convivência: 0-360 dias) e no limpo (tempo de convivência: 0 dia), observa-se que, no primeiro caso, os índices de colheita (55,36, 1,77, 27,62 e 37,86) foram sempre menores que no segundo (77,23, 67,91, 66,11 e 72,92) para os experimentos 1, 2, 3 e 4 respectivamente. Embora Kawano (s.d.) considere que valores muito acima de 60% indiquem que a parte aérea está sendo prejudicada, cabe enfatizar que, por ocasião da colheita do experimento 1, as plantas de mandioca estavam em repouso fisiológico, quando, para as condições paulistas, tendem a ficar totalmente sem folha (Lorenzi, 1978), o que elevou o índice de colheita para 77,23 (experimento 1); verifica-se, desse modo, que tal índice é função também da época de colheita.

Outro aspecto relevante da mandioca estabelecida em solos pobres é que, embora aconteça a diminuição do índice de área foliar e da biomassa total, observa-se, como conseqüência, melhor eficiência no aproveitamento dos nutrientes, maximizando, assim, a taxa de crescimento e um incremento do índice de colheita (Cock, s.d.). Sabe-se que o solo do experimento 1(latossolo vermelho-escuro distrófico) é bem mais pobre que o do experimento 3 (latossolo roxo eutrófico).

Por outro lado, nas parcelas mantidas no mato, houve drástica redução no acúmulo de matéria seca pelas plantas de mandioca (Quadros 3, 4, 5 e 6).

De acordo com a classificação de Mota (1974), que definiu as espécies de sol e de sombra, a mandioca é exigente em luz e, por conseguinte, uma espécie de sol. Cock & Rosas (1975), estudando a taxa de crescimento da mandioca, verificaram seu aumento com a elevação da radiação solar. Em 1986, Okoli & Wilson (apud Cruz & Pelacani, 1993), demonstraram que, à medida que a porcentagem de sombreamento aumentava, a altura da planta se elevava e o índice de área foliar, decrescia. Demonstraram também que, com a diminuição da sombra, a massa da matéria seca das ramas, folhas e rendimento de raízes aumentou e que, em todos os níveis de sombreamento, houve atraso na formação e diminuição no crescimento da raiz tuberosa. Porto (1986) observou que todas as modificações provocadas pela baixa incidência de radiação em mandioca causam redução na taxa de crescimento e nos acúmulos de produtos de reserva das raízes.

Sabe-se que a cultura da mandioca apresenta lento crescimento inicial e pequena capacidade de sombreamento, características que lhe proporcionam baixa capacidade competitiva com o mato, uma vez que é uma planta exigente em luz (Mota, 1974; Cock & Rosas, 1975; Porto, 1986; Okoli & Wilson, citados por Cruz & Pelacani, 1993). O sombreamento das plantas de mandioca pela comunidade infestante (competição por luz), observado no campo nos quatro experimentos, pode ter contribuído com grande intensidade para as altas porcentagens de redução no acúmulo de matéria seca, nas parcelas mantidas por períodos crescentes no mato. Por outro lado, acredita-se que embora tenha tido grande importância a competição por luz, outros fatores da interferência imposta pela comunidade infestante também podem ter contribuído para a drástica redução de acúmulo de matéria seca nas plantas de mandioca, destacando-se a competição por água e nutrientes e a alelopatia.

Uma vez que nas parcelas mantidas em competição com a comunidade infestante desde o plantio (grupo 1), o acúmulo de matéria seca pelas plantas de mandioca foi muito pequeno, abordar-se-á, doravante, principalmente, o segundo grupo de tratamentos, em que as plantas de mandioca se desenvolveram na ausência das plantas infestantes.

O acúmulo de matéria seca das raízes, da parte aérea e total, em função da época de amostragem, nos experimentos 1, 2 e 3, embora com variações de clima, de local e de ano, foram bastantes similares (Quadros 3, 4 e 5). As maiores taxas de acúmulo da raiz, parte aérea e total iniciaram-se a partir dos 150, 180 e 120 dias após o plantio, respectivamente, para os experimentos 1, 2 e 3.

O acúmulo de matéria seca da parte aérea atingiu valores máximos nas amostragens realizadas aos 270 dias do ciclo da cultura, nos experimentos 1, 2 e 3, o qual ocorreu, respectivamente, em março/1990, março/1990 e abril/1991. A partir dessa época, com o início da queda de temperatura e da precipitação pluvial, houve redução na matéria seca da parte aérea.

A mandioca, à medida que cresce, perde gradativamente as folhas em função de fatores ambientais e fisiológicos (Mendes, 1940; Viegas, 1976; Lorenzi, 1978; Porto, 1986). Nas condições paulistas, chega a ficar totalmente desfolhada na época mais fria e seca do ano, segundo Lorenzi (1978) e Lorenzi & Dias (1993). Esses autores também enfatizam que, dependendo das condições climáticas, no final de cada ciclo vegetativo, pode ocorrer a "seca dos ponteiros", isto é, das porções terminais das hastes. Assim, a queda das folhas é um dos fatores que explicam a redução na matéria seca da parte aérea.

Por outro lado, o acúmulo de matéria seca total e das raízes foi crescente até a colheita, nesses três experimentos (Quadros 3, 4 e 5). Paula et al. (1983) apresentam resultados bastante similares, até aos 12 meses de ciclo, com dois cultivares de mandioca (Riqueza e Branca de Santa Catarina).

No tocante ao experimento 4, aos 180 dias do ciclo vegetativo (abril/1990), para todos os parâmetros analisados, ocorreu um ponto máximo (Quadro 6), seguido de uma queda nos valores observados e de uma posterior retomada ao desenvolvimento das plantas de mandioca. Isso se deu provavelmente em função de adversidades climáticas, pois, conforme relatado, esse período coincidiu com o início da queda de temperatura e da precipitação pluvial no Estado de São Paulo.

Segundo Cock (s.d.), a mandioca é um arbusto de crescimento perene que pode crescer indefinidamente, alternando períodos de crescimento vegetativo e armazenamento de reservas nas raízes e, em alguns casos, passando por períodos de dormência, ocasionados por adversidades climáticas. Na realidade, à medida que a planta cresce, as folhas vão abscindindo, uma vez que sua longevidade pode alcançar 200 dias, porém a duração normal é de 60 a 120 dias (Cock et al., 1976; Irikura et al., 1979). Como nos meses mais frios a planta diminui a taxa de emissão de folhas, a redução no acúmulo de matéria seca da parte aérea e total, no experimento 4, pode ser parcialmente explicada pela queda das folhas.

Observa-se ainda - Quadro 6 - que as plantas voltaram a acumular matéria seca na parte aérea, talvez por terem entrado novamente em brotação ou intensificado a taxa de emissão de novas folhas. Segundo Lorenzi & Dias (1993), a emissão de novas folhas ocorre usando as reservas acumuladas nas hastes e raízes, o que pode explicar, em parte, a redução na matéria seca das raízes (Quadro 6).

No Quadro 7, encontram-se as equações de regressão da produção e acúmulo de matéria seca, nas raízes das plantas de mandioca crescendo em duas condições de manejo das comunidades infestantes, isto é, G1: com período inicial no mato, e G2: com período inicial no limpo. A análise de regressão polinomial para o acúmulo de matéria seca das raízes tuberosas pelas plantas de mandioca mostrou tendência cúbica com forte componente linear, com exceção do G1, no experimento 3, com tendência quadrática. Embora os coeficientes de determinação tenham sido superiores a R2 = 0,9595 e significativos, à exceção do G1, nos experimentos 2 (R2 = 0,2840ns) e 4 (R2 = 0,5356ns), os pontos anteriores ao processo de tuberização não estão sendo devidamente explicados pelas equações, principalmente no que se refere ao segundo grupo, nos quais as plantas de mandioca se desenvolveram na ausência da comunidade infestante.


O Quadro 7 também evidencia que esses pontos, à exceção do G1, nos experimentos 2 e 4, podem ser devidamente explicados pela equação sigmoidal de Boltzman, com coeficientes de determinação superiores a R2 = 0,950, onde: Y = ((A1 - A2) / (1 + exp ((x - xo) / dx))) + A2, onde: Y = resposta analisada; x = época de amostragem (idade da planta, expressa em dias após plantio); A1 = valor teórico inicial da resposta; A2 = valor teórico final da resposta; xo = ponto de 50% de resposta e inflexão e dx = função da taxa de acúmulo.

Para escolher o melhor dos modelos, optou-se pelo critério da variância residual amostral (s2). Será melhor o modelo que tiver menor s2. Pelo Quadro 7, conclui-se que, de maneira geral, para todas as respostas analisadas, o modelo de Boltzman é melhor.

O Quadro 7 evidencia ainda maiores produções e acúmulos de matéria seca, aos 360 dias após o plantio, nos tratamentos do segundo grupo (G2), para as raízes tuberosas, no experimento 3. Isso também pode ser visualizado através do valor do A2 da equação. Por outro lado, o efeito da época de plantio e do ano foi mais pronunciado que o do local.

No que se refere ao ponto de inflexão, que pode ser observado na equação pelo valor de xo, o qual corresponde à época em que a acumulação atinge 50%, observa-se, no plantio antecipado ou da época seca e fria, que os valores de xo foram maiores e, à medida que se retarda o plantio, menores valores de xo foram estimados pelas equações, isto é, mais rapidamente a planta atinge os 50% de produção. Esses valores menores de ponto de inflexão sobretudo no plantio das chuvas e quente (experimento 4), ocorrem devido à maior precipitação pluvial e à maior temperatura em relação ao plantio antecipado, concorrendo para o elevado desenvolvimento vegetativo da mandioca. Na equação sigmoidal, essa condição ambiental mais favorável à acumulação e ao desenvolvimento da planta é evidenciada pelo dX, cujo maior valor foi observado no experimento 4, sugerindo um provável efeito de época de plantio que ocasionou condições mais favoráveis ao desenvolvimento da planta, proporcionando os menores valores de ponto de inflexão.

4. CONCLUSÕES

1. A convivência com o mato provocou drástica redução no acúmulo de matéria seca pelas plantas de mandioca, estando as perdas de produção de raízes próximas a 90%.

2. As curvas de acúmulo foram mais bem explicadas pela equação sigmoidal de Boltzman.

3. As maiores produções de matéria seca das raízes foram obtidas aos 360 dias do plantio.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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  • VIEGAS, A. P. Estudos sobre a mandioca Săo Paulo, IAC/BRASCAN Nordeste, 1976. 214p.
  • (1) Parte da Tese de Doutoramento do primeiro autor, submetida à FCAV/UNESP. Recebido para publicação em 21 de julho de 1997 e aceito em 30 de março de 1998.
    Parte da Tese de Doutoramento do primeiro autor, submetida à FCAV/UNESP. Recebido para publicação em 21 de julho de 1997 e aceito em 30 de março de 1998.
  • (2)
    Centro de Horticultura, Instituto Agronômico (IAC), Caixa Postal 28, 13001-970 Campinas (SP).
  • (5)
    Departamento de Ciências Exatas, FCAV/UNESP, Câmpus de Jaboticabal, 14870-000 Jaboticabal (SP).
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      16 Jun 1999
    • Data do Fascículo
      1998

    Histórico

    • Aceito
      30 Mar 1998
    • Recebido
      21 Jul 1997
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