Seleção de progênies oriundas do cruzamento entre 'Catuaí' e 'Mundo Novo' em diferentes regiões do Estado de Minas Gerais

Coffee progenies selection from the cross between 'Catuaí' and 'Mundo Novo' in different regions of Minas Gerais State

MELHORAMENTO GENÉTICO VEGETAL

Seleção de progênies oriundas do cruzamento entre 'Catuaí' e 'Mundo Novo' em diferentes regiões do Estado de Minas Gerais

Coffee progenies selection from the cross between 'Catuaí' and 'Mundo Novo' in different regions of Minas Gerais State

Gladyston Rodrigues CarvalhoI, ^*; Gabriel Ferreira Bartholo^II; Antônio Nazareno G. Mendes^III; Ângela Maria Nogueira^IV; Marcelo Murad Magalhães^IV

^IEpamig/CTSM, Caixa Postal 176, 37200-000 Lavras (MG). E-mail: [e-mail]

^IIEpamig/CSTM, Embrapa Café, PqEB, s/n.°, 70770-901 Brasília (DF). E-mail: [e-mail]

^IIIDepartamento de Agricultura da UFLA, Caixa Postal 3037, 37200-000 Lavras (MG). E-mail: [e-mail]

^IVBolsistas do CBP&D Café, Caixa Postal 176, 37200-000 Lavras (MG). E-mail: [e-mail] e [e-mail]

RESUMO

Objetivou-se selecionar progênies de cafeeiros resultantes do cruzamento entre 'Mundo Novo' e 'Catuaí' mais produtivas e adaptadas a diferentes ambientes. Foram utilizadas 12 progênies, na 4.ª geração por autofecundação após 2.º retrocruzamento de 'Catuaí' com 'Mundo Novo', desenvolvidas pelo programa de Melhoramento Genético do Cafeeiro da EPAMIG. Utilizaram-se como testemunhas as cultivares Catuaí Vermelho IAC-99, Rubi MG-1192 e Acaiá Cerrado MG-1474. Os experimentos foram instalados em São Sebastião do Paraíso, Três Pontas, Campos Altos e Capelinha, no Estado de Minas Gerais, utilizando o delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições e seis plantas úteis por parcela. Avaliaram-se a produção de grãos e a porcentagem de frutos chochos. Devido à variação no número de colheitas, optou-se por agrupar os ambientes de Três Pontas e São Sebastião do Paraíso em uma análise (dados de seis colheitas) e Campos Altos e Capelinha (dados de quatro colheitas) em outra. Utilizou-se o teste de Scott & Knott, a 5% de probabilidade, para comparar as médias dos tratamentos utilizados. As produtividades médias das progênies apresentaram ampla variação nos diferentes locais, evidenciando a interação genótipo x ambiente e reforçando a necessidade de, nos programas de melhoramento, instalar o mesmo experimento em vários locais. Destacaram-se pelas maiores produtividades as progênies H 1190-11-70-2, 1190-11-119-1, 1190-11-70-1 e 1190-11-8-2 que devem receber especial atenção no prosseguimento dos trabalhos de pesquisa. Exceto a progênie H 1190-11-70 -1, todas as demais tiveram percentual de frutos chochos igual ou inferior a cultivar Acaiá Cerrado MG-1474.

Palavras-chave: interação, genótipo ambiente, melhoramento genético, Coffea arábica, progênies.

ABSTRACT

The objective of this research was to select coffee progenies obtained from the cross between Mundo Novo and Catuaí, the most productive and adapted to diverse environments cultivars. A total of 12 progenies, in the fourth generation of backcrossing after the second self-backcrossing of the 'Catuaí' and 'Mundo Novo', developed by EPAMIG Coffee Breeding Program were evaluated. Controls were the cultivars Catuai Vermelho, IAC-99,Rubi MG-1192 and Acaiá Cerrado MG-1474. The experiments were conducted in São Sebastião do Paraiso, Três Pontas, Campos Altos and Capelinha, in Minas Gerais State using the random blocks design, with four replicates and six plants per plot. Evaluated traits were production of grains in sacs of 60 kg of processed coffee/ha and percentage of coreless fruits. Due to variation in number of harvests, data from São Sebastião do Paraíso and Três Pontas were in one analysis, and from Campos Altos and Capelinha in another group, with the same statistical analysis in both. Treatment means were compared by Scott Knott test at 5%. The average productivity showed wide range variation in different places, among progenies demonstrating the interactions between genotypes and environments and also emphasizing the need to set the same experiment in various locals. The progenies H 1190-11-70-2, 1190-11-119-1, 1190-11-70-1 and 1190-11-8-2 presented the highest yields, which should have special attention in the next studies. Except the H 1190-11-70-1 progeny, all others presented coreless fruits percentage similar or lower to the control Acaiá Cerrado MG-1474.

Key words: interaction, environment genotype, genetic breeding, Coffea Arabica, cultivars.

1. INTRODUÇÃO

A espécie Coffea arabica L. é cultivada em quase todo o Estado de Minas Gerais, com predominância das cultivares Catuaí e Mundo Novo (BARTHOLO, 2001). Segundo NOGUEIRA (2003) as cultivares Mundo Novo e Catuaí, ainda são as mais plantadas nas principais regiões cafeeiras do País.

Embora a cultivar Catuaí seja muito produtiva, em algumas condições de plantio e manejo, tais como, espaçamento na linha acima de 1,0 m, ataque severo de pragas e doenças e déficit hídrico acentuado, tem tido reduzido vigor vegetativo após elevadas produções, caracterizado pela seca de ramos produtivos, semelhante à cultivar Caturra que lhe deu origem. Esse fato foi que chamou atenção para a necessidade de melhorar o vigor dessa cultivar, que foi retrocruzada a Mundo Novo, originando as cultivares Rubi e Topázio. Com esse procedimento tornou-se possível melhorar a cultivar Catuaí aumentando o percentual de alelos de Mundo Novo, mantendo-se o alelo Ct da cultivar Caturra na condição homozigota, que confere porte baixo (MENDES, 2001).

Após a obtenção das cultivares Rubi e Topázio houve continuidade no programa de melhoramento e outras progênies oriundas do cruzamento de' Catuaí' com 'Mundo Novo', foram avaliadas, em diferentes regiões do Estado de Minas Gerais, com o objetivo de selecionar progênies de cafeeiros mais produtivas e adaptadas a esses diferentes ambientes.

2. MATERIAL E MÉTODOS

Foram utilizadas 12 progênies, na 4.ª geração por autofecundação após o 2.º retrocruzamento de 'Catuaí' para 'Mundo Novo', desenvolvidas pelo programa de Melhoramento Genético do Cafeeiro em Minas Gerais, coordenado pela EPAMIG. Utilizaram-se como testemunhas as cultivares Catuaí Vermelho IAC-99, Rubi MG-1192 e Acaiá Cerrado MG-1474. Na tabela 1, verifica-se a relação dos tratamentos utilizados.

Os experimentos foram instalados em São Sebastião do Paraíso, Três Pontas (Sul de Minas), Campos Altos (Alto Paranaíba) e Capelinha (Chapada de Minas) em Minas Gerais. As características edafoclimáticas de cada região estão relacionadas na Tabela 2. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, sendo 12 progênies e 3 cultivares como testemunhas, totalizando 15 tratamentos.

O número de plantas por parcela, os diversos espaçamentos, anos de plantio e o número de colheitas consideradas para análise, estão na tabela 3.

A instalação dos experimentos foi feita de acordo com as recomendações técnicas apropriadas para a cultura do cafeeiro. As adubações foram realizadas conforme exigência da cultura.

Os tratos fitossanitários foram realizados acompanhando a sazonalidade da ocorrência das pragas e doenças.

As características avaliadas foram:

a) Produção de café beneficiado:

Foi avaliada a produção de grãos, em quilograma de café cereja ("café da roça") por parcela, anualmente. Posteriormente, procedeu-se a conversão para produtividade (sacas de 60 kg de café beneficiado/ha). Para realizar a conversão utilizou-se a seguinte relação (Produtividade = [(kg/planta*0,2) * nºplantas/ha] / 60 kg), em que se considera que 10 quilogramas de café da "roça" equivale a 2 quilogramas de café beneficiado, ou seja um rendimento em peso de 20% (MENDES, 1941 citado por MENDES, 1994).

b) Porcentagem de frutos chochos: característica avaliada somente no experimento instalado em Campos Altos. Para tanto, foram coletados 100 frutos maduros por parcela e colocados em um recipiente contendo água. Os frutos que boiaram foram separados, contados e seu chochamento certificado.

Para a análise estatística da produção de café beneficiado, devido à variação no número de colheitas optou-se em agrupar os dados obtidos em Três Pontas e São Sebastião do Paraíso em uma análise (dados de seis colheitas) e Campos Altos e Capelinha (dados de quatro colheitas) em outra.

Realizou-se a análise de variância respeitando o delineamento de blocos casualizados, com parcelas subdivididas, onde cada colheita (anos e biênios) foi considerada como uma subparcela.

Os dados de produção por local foram analisados conjuntamente, considerando-se todas as colheitas. As médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Scott & Knott, ao nível de 5% de probabilidade.

Na análise estatística para a variável porcentagem de frutos chochos optou-se pela análise por meio da distribuição de freqüência com aplicação do teste de Qui-quadrado (estatística não paramétrica) em função da não aditividade e falta de normalidade dos dados.

As análises estatísticas foram obtidas utilizando o programa computacional "SISVAR" desenvolvido por FERREIRA (2000).

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

a) Produção de café beneficiado

De acordo com a análise de variância conjunta apresentada na tabela 4, da variável produtividade de café beneficiado, em sacas de 60 quilogramas por hectare, acumuladas em biênios de produção, nas localidades de São Sebastião do Paraíso e Três Pontas, observou-se efeito significativo ao nível indicado pelo teste "F" para os fatores progênies, locais e biênios (agrupamento de colheitas), bem como para as interações progênies x locais, progênies x biênios, locais x biênios e progênies x locais x biênios. Nota-se que houve efeito significativo para as progênies em Três Pontas (local 1) somente no terceiro biênio enquanto que em São Sebastião do Paraíso, houve para o primeiro e segundo biênios. Os resultados da produtividade média obtida nos diferentes tratamentos em Três Pontas e São Sebastião do Paraíso são apresentados na tabela 5. Nota-se que em Três Pontas, as maiores produtividades foram alcançadas no terceiro biênio (quinta e sexta colheitas) com destaque para as progênies H 1190-2-7-1, H 1190-2-7-3, H 1190-11-8-2, H 1190-11-17-1 e H 1190-11-119-1 cujas produções variaram de 56,32 a 61,64 sc ha^-1 superando as cultivares Catuaí IAC-99, Rubi MG-1192 e Acaiá Cerrado MG-1474 utilizadas como testemunhas no experimento cujas produtividades foram de 53,46; 42,13; e 49,75 sc ha^-1 respectivamente. Já em São Sebastião do Paraíso, as maiores produtividades ocorreram no primeiro biênio (primeira e segunda colheitas) variando de 31,25 a 38,09 sc ha^-1.

Analisando a tabela 6, onde estão relacionadas as produtividades médias das progênies em Três Pontas e São Sebastião do Paraíso , observa-se que em cada ambiente as melhores se alteram demonstrando a influência do ambiente sobre as progênies, corroborando afirmações de Bartholo e Chebabi (1985), que mencionam a necessidade de se instalar um mesmo experimento em mais locais, quando se deseja selecionar progênies de cafeeiro nos programas de melhoramento genético. As progênies H 1190-11-70-2, H 1190-11-8-2 classificaram-se entre as mais produtivas nos dois ambientes, portanto possuem maior adaptabilidade sendo indicadas então para o plantio adensado em Três Pontas e ao plantio tradicional em São Sebastião do Paraíso. Já as progênies H 1190-2-7-1 e H 1190-11-17-1 classificaram-se entre as mais produtivas em Três Pontas e plantio adensado e entre as menos produtivas em São Sebastião do Paraíso e plantio tradicional, tendo ocorrido o inverso com as progênies H 1190-11-70-1 e H 1190-2-7-4, evidenciando portanto a interação Genótipo x Ambiente.

Em Três Pontas, a produtividade média foi de 31,41 sc ha^-1 enquanto em São Sebastião do Paraíso foi de 22,13 sc ha^-1. A maior produtividade das progênies em Três Pontas pode ser atribuída ao sistema de plantio adotado uma vez que o espaçamento foi de 2,5 x 0,70 m (5.714 plantas/ha), o qual corresponde ao sistema adensado. Em São Sebastião do Paraíso o espaçamento de plantio foi de 3,5 x 1,0 m, correspondendo ao sistema de livre crescimento. Segundo FAZUOLI (1994) a utilização de plantios no sistema adensado associado a cultivares adaptadas possibilita o aumento na produção por área em níveis bem mais elevados que o sistema de livre crescimento.

MIGUEL et al. (1986) relata que parece ser uma tendência universal a redução do espaçamento de plantio da maioria das culturas, especialmente das lenhosas perenes. No caso específico da cafeicultura, os impactos econômicos são consideráveis, principalmente para as pequenas propriedades e regiões onde a mecanização é difícil, ou mesmo impossível.

Com relação ao desempenho das progênies considerando a produtividade média nos dois locais, as mais produtivas foram H 1190-11-70-2, H 1190-11-119-1, H 1190-11-70-1 e H 1190-11-8-2, superando as cultivares Catuaí Vermelho IAC-99, Rubi MG-1192 e Acaiá Cerrado MG-1474 utilizadas como testemunhas nos ensaios (Tabela 6). Verificou-se ainda que as progênies H 1190-11-70-2, H1190-11-119-1 e H 1190-11-8-2 tiveram melhor comportamento em Três Pontas que em São Sebastião do Paraíso.

Deve-se ressaltar que neste estudo a cultivar Acaiá Cerrado MG-1474 está no mesmo grupo das progênies com menor produtividade não diferindo significativamente de 'Catuaí IAC 99' e 'Rubi MG 1192'.

Com relação ao comportamento dos ambientes, dentro de cada progênie, nota-se através do desdobramento (Tabela 7) que houve efeito significativo de locais dentro de algumas progênies.

Na tabela 8, são relacionadas as produtividades médias das progênies nos dois locais e para as colheitas agrupadas nos três biênios. Analisando o comportamento das progênies em relação aos locais para cada biênio, observa-se, nos dois primeiros biênios, comportamento semelhante de quase todas as progênies em relação aos locais, sendo as maiores diferenças verificadas no terceiro biênio (quinta e sexta colheitas). Nesse biênio, houve diferença significativa entre os locais para todas as progênies e as maiores produtividades foram observadas em Três Pontas. Conforme relatado anteriormente, o espaçamento de plantio provavelmente colabora para essa maior produtividade.

Houve efeito significativo ao nível indicado pelo teste 'F' para os fatores locais, anos e para as interações progênies x anos e locais x anos, conforme a tabela 9.

A falta de interação significativa entre progênies e locais (Campos Altos e Capelinha) evidencia que não há diferença entre o comportamento das progênies nos dois locais não havendo necessidade de desenvolver trabalhos nos dois ambientes nesses casos ( Tabela 9).

Analisando a tabela 10, somente na colheita de 2004 houve diferenças significativas entre as progênies, sendo o grupo das melhores constituído de seis progênies cujas produtividades variaram de 52,12 a 64,41 sc.ha^-1. Exceto a cultivar Acaiá Cerrado MG-1474, todas as demais são oriundas do cruzamento entre Mundo Novo e Catuaí , evidenciando o potencial produtivo dessas progênies, com destaque para H 1190-11-70-2 e H 1190-11-8-2 que também tiveram bom desempenho em São Sebastião do Paraíso e Três Pontas, conforme demonstrado anteriormente. Por se tratar de uma região de cafeicultura nova, com dados recentes e pouco trabalho de pesquisa, achou-se por bem mostrar a resposta de cada ano e não agrupada, a qual iria demandar um tempo maior o que não é de interesse para o produtor. Contudo, na média entre os quatro anos, não houve diferença significativa entre Campos Altos e Capelinha .

Na tabela 11, verificam-se os valores médios de produtividade de café beneficiado, em sacas de 60 kg por hectare, em Campos Altos e Capelinha. Em Capelinha, a maior produtividade ocorreu na primeira colheita (32,14 sc.ha^-1). Na média geral, houve melhor desempenho das progênies em Campos Altos com produtividade de 33,87 sc.ha^-1 do que em Capelinha cuja produtividade foi de 24,80 sc.ha^-1, evidenciando o efeito do ambiente e reforçando a necessidade de instalar o mesmo experimento em diferentes regiões cafeeiras do Estado, nos trabalhos de melhoramento genético como recomendam BARTHOLO e CHEBABI (1985)

Para SERA (1987), a oscilação anual de produção, contribui para aumentar a interação entre genótipos e anos de produção sendo a diferença na produção resultado da ação de diferentes fatores de ambiente, em sucessivos anos sobre a mesma planta com seus vários determinantes fisiológicos da produção.

b) Porcentagem de frutos chochos

Para essa característica optou-se pela análise através da distribuição de freqüência com aplicação do teste de Qui-quadrado, uma vez pelos dados não houve distribuição normal.

Analisando a tabela 12, verifica-se que houve para todas as progênies uma maior porcentagem de frutos normais do que chochos, com uma amplitude de variação de 81,75% a 95,50% e média geral de 91,97% para frutos normais e 8,03% para frutos chochos. Sabe-se que acima de 90,00% de frutos normais é considerado satisfatório pelos melhoristas durante a avaliação e seleção de cafeeiros em programa de melhoramento e é por isso que grande parte das cultivares comercias tem porcentagem de frutos normais próximo a 90,00%.

Ainda com relação à tabela 12, verifica-se que as progênies que com porcentagem inferior ao considerado satisfatório foram H 1190-11-8-4 (89,25%), H 1190-11-70-1 (81,75%) e Acaiá cerrado MG-1474 (87,75%).

Contudo, somente a progênie H 1190-11-70-1 foi inferior à progênie Acaiá Cerrado MG –1474, utilizada como testemunha dentro do ensaio. Com isso, fica evidenciado o potencial desse material uma vez que, quanto menor a porcentagem de frutos chochos, melhor o rendimento de café cereja em relação ao beneficiado e conseqüentemente, maior o potencial produtivo da progênie.

4. CONCLUSÕES

1. As produtividades médias das progênies têm variado nos diferentes locais, evidenciando a interação genótipo x ambiente e reforçando a necessidade de que nos programas de melhoramento sejam instalados os mesmos experimentos em vários locais.

2. As progênies que se destacam por apresentarem as maiores produtividades em Três Pontas e São Sebastião do Paraíso foram H 1190-11-70-2, 1190-11-119-1, 1190-11-70-1 e 1190-11-8-2.

3. A exceção da progênie H 1190-11-70-1 todas as demais apresentam percentual de frutos chochos igual ou inferior somente a cultivar Acaiá Cerrado MG-1474, utilizada como testemunha.

Recebido para publicação em 22 de agosto de 2005 e aceito em 11 de julho de 2006.

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• FERREIRA, D.F. Análises estatísticas por meio do Sisvar para Windows versão 4.0. In: REUNIÃO ANUAL DA REGIÃO BRASILEIRA DA SOCIEDADE INTERNACIONAL DE BIOMETRIA, 45., 2000, SÃO Carlos. Anais.. São Carlos: UFSCar, 2000. p.255-258.
• MENDES, A.N.G. Avaliação de metodologias empregadas na seleção de progênies do cafeeiro (Coffea arabica L.) no Estado de Minas Gerais 1994.167p. Tese (Doutorado em Fitotecnia)- Universidade Federal de Lavras.
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• NOGUEIRA, A.M. Características fenológicas e de produtividade de linhagens das cultivares Catuaí Vermelho e Amarelo de Coffea arabica L. plantadas individualmente ou em combinação 2003. 55f. Tese (Doutorado em Fitotecnia) - Universidade Federal de Lavras.
• SERA, T. Possibilidade de emprego de seleção nas colheitas iniciais de café (Coffea arabica L. cv. Acaiá) 1987. 147f Tese (Doutorado) - Escola Superior Luiz de Queiróz, Piracicaba.

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Autor correspondente.

Datas de Publicação

• Publicação nesta coleção
  13 Dez 2007
• Data do Fascículo
  2006

Histórico

• Aceito
  11 Jul 2006
• Recebido
  22 Ago 2005