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Sedação com propofol e alfentanil para litotripsia extracorpórea por ondas de choque

Sedación con propofol y alfentanil para litotripsia extracorpórea por ondas de choque

Resumos

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Este estudo não-comparativo tem por objetivo pesquisar as doses adequadas de propofol e alfentanil em sedação para litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LEOC) bem como o tempo necessário para a alta hospitalar. MÉTODO: Foram observados 24 pacientes consecutivos de ambos os sexos submetidos a LEOC em regime ambulatorial, com estado físico ASA I ou II, sob sedação por via venosa com propofol na dose inicial de 1 mg.kg-1, seguida de infusão contínua com velocidade variável, e alfentanil na dose inicial de 15 µg.kg-1, seguida de bolus adicionais de 5 µg.kg-1 conforme as necessidades clínicas. Monitorização de SpO2, PAS, PAD e FC por método não-invasivo e alta hospitalar conforme critérios propostos por Kortilla para pacientes ambulatoriais. RESULTADOS: A duração média dos procedimentos foi de 46,8 ± 12,8 minutos. As doses totais médias de propofol e de alfentanil foram respectivamente de 59,0 ± 17,9 µg.kg-1.min-1 e 0,38 ± 0,14 µg.kg-1.min-1. Alta hospitalar em até 60 minutos em 58,3% dos casos; de 61 a 90 minutos em 20,9%; de 91 a 120 minutos em 12,5%; e acima de 120 minutos em 8,3%. Ocorreu dessaturação do sangue arterial (SpO2 £ 85%) em pelo menos uma ocasião em 45,8% dos pacientes, com rápida recuperação após fornecimento de oxigênio a 100%. CONCLUSÕES: A sedação com propofol e alfentanil nas doses relatadas para LEOC constitui método prático, efetivo e seguro desde que adotadas medidas para monitorização e atendimento a complicações cardiorrespiratórias que podem ocorrer no curso do procedimento.

HIPNÓTICOS; PROCEDIMENTOS DE DIAGNOSE E TERAPIA; SEDAÇÃO


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Este estudio no-comparativo tiene por objetivo pesquisar las dosis adecuadas de propofol y alfentanil en sedación para litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LEOC) bien como el tiempo necesario para el alta hospitalar. MÉTODO: Fueron observados 24 pacientes consecutivos de ambos sexos sometidos a LEOC en régimen ambulatorial, con estado físico ASA I ó II, bajo sedación por vía venosa con propofol en la dosis inicial de 1 mg.kg-1, seguida de infusión continua con velocidad variable, y alfentanil en la dosis inicial de 15 µg.kg-1, seguida de bolus adicionales de 5 µg.kg-1 conforme las necesidades clínicas. Monitorización de SpO2, PAS, PAD y FC por método no-invasivo y alta hospitalar conforme criterios propuestos por Kortilla para pacientes ambulatoriales. RESULTADOS: La duración media de los procedimientos fue de 46,8 ± 12,8 minutos. Las dosis totales medias de propofol y de alfentanil fueron respectivamente de 59,0 ± 17,9 µg.kg-1.min-1 y 0,38 ± 0,14 µg.kg-1.min-1. Alta hospitalar en hasta 60 minutos en 58,3% de los casos; de 61 a 90 minutos en 20,9%; de 91 a 120 minutos en 12,5%; y más de 120 minutos en 8,3%. Ocurrió desaturación de la sangre arterial (SpO2 £ 85%) en por lo menos una ocasión en 45,8% de los pacientes, con rápida recuperación después de proporcionar oxígeno a 100%. CONCLUSIONES: La sedación con propofol y alfentanil en las dosis relatadas para LEOC constituye método práctico, efectivo y seguro desde que adoptadas las medidas para monitorización y atendimiento a complicaciones cardiorrespiratorias que pueden ocurrir en el curso del procedimiento.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: This non comparative study aimed at investigating optimal propofol and alfentanil doses used for sedation during extracorporeal shock wave lithotripsy (ESWL) as well as the time elapsed for hospital discharge. METHODS: Participated in this study 24 consecutive outpatients of both genders, physical status ASA I or II, submitted to ESWL under intravenous sedation. Sedation consisted of propofol (initial dose of 1 mg.kg-1 followed by continuous infusion with variable speed), and alfentanil (initial dose of 15 µg.kg-1 followed by additional 5 µg.kg-1 boluses according to clinical needs). Non invasive SpO2, SBP, DBP, and HR were monitored, and hospital discharge was provided according to Kortilla’s criteria for outpatient surgeries. RESULTS: Mean procedure duration was 46.8 ± 12.8 minutes. Mean total propofol and alfentanil doses were 59.0 ± 17.9 µg.kg-1.min-1 and 0.38 ± 0.14 µg.kg-1.min-1, respectively. Time for hospital discharge was 60 min or less in 58.3% of patients; 61 to 90 minutes in 20.9%; 91 to 120 minutes in 12.5%; and more than 120 minutes in 8.3%. There has been at least one episode of low arterial blood saturation (SpO2 £ 85%) in 45.8% of patients followed by quick reversion after 100% oxygen supply. CONCLUSIONS: Propofol and alfentanil in the doses reported are practical, effective, and safe for ESWL anesthesia, provided respiratory and cardiovascular parameters are monitored and devices for treating complications are readily avaiable.

DIAGNOSIS AND THERAPEUTIC PROCEDURES; HYPNOTICS; SEDATION


ARTIGO DIVERSO

Sedação com propofol e alfentanil para litotripsia extracorpórea por ondas de choque * * Recebido do CET/SBA da Santa Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto, SP

Sedación con propofol y alfentanil para litotripsia extracorpórea por ondas de choque

José Roberto Nociti, TSAI; Sérgio Neves Zuccolotto, TSAII; Carlos André CagnolatiIII; Antônio Carlos Moura OliveiraIV; Maurício Mahalem BastosIV

IResponsável pelo CET/SBA

IIInstrutor do CET/SBA

IIIAnestesiologista da Santa Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto, SP

IVME do CET/SBA

Endereço para correspondência Endereço para correspondência Dr. José Roberto Nociti Rua Stélio Machado Loureiro, 21 Alto da Boa Vista 14025-470 Ribeirão Preto, SP E-mail: carp@keynet.com.br

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Este estudo não-comparativo tem por objetivo pesquisar as doses adequadas de propofol e alfentanil em sedação para litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LEOC) bem como o tempo necessário para a alta hospitalar.

MÉTODO: Foram observados 24 pacientes consecutivos de ambos os sexos submetidos a LEOC em regime ambulatorial, com estado físico ASA I ou II, sob sedação por via venosa com propofol na dose inicial de 1 mg.kg-1, seguida de infusão contínua com velocidade variável, e alfentanil na dose inicial de 15 µg.kg-1, seguida de bolus adicionais de 5 µg.kg-1 conforme as necessidades clínicas. Monitorização de SpO2, PAS, PAD e FC por método não-invasivo e alta hospitalar conforme critérios propostos por Kortilla para pacientes ambulatoriais.

RESULTADOS: A duração média dos procedimentos foi de 46,8 ± 12,8 minutos. As doses totais médias de propofol e de alfentanil foram respectivamente de 59,0 ± 17,9 µg.kg-1.min-1 e 0,38 ± 0,14 µg.kg-1.min-1. Alta hospitalar em até 60 minutos em 58,3% dos casos; de 61 a 90 minutos em 20,9%; de 91 a 120 minutos em 12,5%; e acima de 120 minutos em 8,3%. Ocorreu dessaturação do sangue arterial (SpO2 £ 85%) em pelo menos uma ocasião em 45,8% dos pacientes, com rápida recuperação após fornecimento de oxigênio a 100%.

CONCLUSÕES: A sedação com propofol e alfentanil nas doses relatadas para LEOC constitui método prático, efetivo e seguro desde que adotadas medidas para monitorização e atendimento a complicações cardiorrespiratórias que podem ocorrer no curso do procedimento.

Unitermos: HIPNÓTICOS: propofol; PROCEDIMENTOS DE DIAGNOSE E TERAPIA: litotripsia extracorpórea; SEDAÇÃO: venosa

RESUMEN

JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Este estudio no-comparativo tiene por objetivo pesquisar las dosis adecuadas de propofol y alfentanil en sedación para litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LEOC) bien como el tiempo necesario para el alta hospitalar.

MÉTODO: Fueron observados 24 pacientes consecutivos de ambos sexos sometidos a LEOC en régimen ambulatorial, con estado físico ASA I ó II, bajo sedación por vía venosa con propofol en la dosis inicial de 1 mg.kg-1, seguida de infusión continua con velocidad variable, y alfentanil en la dosis inicial de 15 µg.kg-1, seguida de bolus adicionales de 5 µg.kg-1 conforme las necesidades clínicas. Monitorización de SpO2, PAS, PAD y FC por método no-invasivo y alta hospitalar conforme criterios propuestos por Kortilla para pacientes ambulatoriales.

RESULTADOS: La duración media de los procedimientos fue de 46,8 ± 12,8 minutos. Las dosis totales medias de propofol y de alfentanil fueron respectivamente de 59,0 ± 17,9 µg.kg-1.min-1 y 0,38 ± 0,14 µg.kg-1.min-1. Alta hospitalar en hasta 60 minutos en 58,3% de los casos; de 61 a 90 minutos en 20,9%; de 91 a 120 minutos en 12,5%; y más de 120 minutos en 8,3%. Ocurrió desaturación de la sangre arterial (SpO2 £ 85%) en por lo menos una ocasión en 45,8% de los pacientes, con rápida recuperación después de proporcionar oxígeno a 100%.

CONCLUSIONES: La sedación con propofol y alfentanil en las dosis relatadas para LEOC constituye método práctico, efectivo y seguro desde que adoptadas las medidas para monitorización y atendimiento a complicaciones cardiorrespiratorias que pueden ocurrir en el curso del procedimiento.

INTRODUÇÃO

A litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LEOC) é hoje o principal método de tratamento de cálculos do trato urinário alto 1. O procedimento é doloroso e têm sido utilizados diversos métodos de anestesia: peridural com anestésicos locais e/ou opióides 2-4, infiltração local 5, bloqueio intercostal 6, geral 7 e sedação por via venosa 8. Com o advento de novas gerações de aparelhos para litotripsia, muitos dos problemas iniciais foram atenuados e cada vez mais o anestesiologista pratica sedação com agentes venosos associada a cuidados respiratórios e hemodinâmicos 9. Os objetivos deste estudo não-comparativo foram: pesquisar as doses adequadas de um hipnótico (propofol) e um opióide (alfentanil) utilizados para sedação por via venosa, bem como o tempo necessário para a alta hospitalar.

MÉTODO

Após aprovação pela Comissão de Ética em Pesquisa do Hospital, 24 pacientes consecutivos encaminhados a LEOC concordaram em participar do estudo. Pacientes com infecção do trato urinário, gravidez e coagulopatia foram excluídos, uma vez que estas condições são consideradas contra-indicações absolutas para LEOC 9. Observaram período mínimo de jejum de 8 horas, não receberam medicação pré-anestésica e foram acompanhados com monitorização de SpO2 (oximetria de pulso), pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e freqüência cardíaca (FC), por método não-invasivo.

A sedação foi obtida com a administração por via venosa de propofol na dose inicial de 1 mg.kg-1 seguida de infusão venosa contínua (bomba de infusão) com velocidade variável e alfentanil na dose inicial de 15 µg.kg-1 seguida de doses adicionais em bolus de 5 µg.kg-1, de acordo com as necessidades clínicas. A velocidade de infusão do propofol foi ajustada para a manutenção do estado de “sedação consciente”, caracterizado por: a) consciência deprimida mas não perdida; b) resposta à estimulação verbal como “abra os olhos”, “respire fundo”; c: reflexos protetores das vias aéreas mantidos. As doses de alfentanil foram administradas na presença de sinais clínicos de dor e, especialmente, taquicardia e hipertensão.

Foram adotados cuidados com as vias aéreas, administrando-se oxigênio a 100% sob máscara sempre que houve dessaturação do sangue arterial com SpO2£ 85%.

Procedeu-se à alta hospitalar com base nos critérios propostos por Kortilla 10 para pacientes ambulatoriais (Quadro I).


Foram registrados os casos em que ocorreram eventos adversos: hipotensão arterial (diminuição da PAS igual ou superior a 40% do controle); bradicardia (FC ≤ 50 bpm); taquicardia (FC ≥ 120 bpm); náuseas e vômitos

RESULTADOS

Os dados demográficos dos pacientes estão registrados na tabela I.

A duração média dos procedimentos foi de 46,8 ± 12,8 minutos, com variações cuja freqüência está expressa na tabela II.

A dose total média de propofol (incluindo a inicial) foi de 59,0 ± 17,9 µg.kg-1.min-1 (extremos 20,7 - 104,0). A dose total média de alfentanil (incluindo a inicial) foi de 0,38 ± 0,14 µg.kg-1.min-1 (extremos 0,20 - 0,74).

O tempo para alta hospitalar, contado a partir do término do procedimento, foi em média 74,1 ± 27,5 minutos, com variações cuja freqüência está registrada na tabela III. Entre os critérios de alta hospitalar propostos por Kortilla 10, hoje amplamente utilizados em cirurgia ambulatorial, deu-se especial atenção a: paciente bem orientado no tempo e no espaço; nenhuma evidência de depressão respiratória; capacidade de vestir-se por si próprio e andar sem auxílio; ausência de náuseas e vômitos. Os pacientes foram observados em sala contígua à do litotripsor até a liberação.

Ocorreu dessaturação do sangue arterial com SpO2£ 85% em pelo menos uma ocasião em 11 pacientes (45,8% dos casos), com fornecimento de oxigênio a 100% sob máscara e rápida recuperação. Ocorreram hipotensão e bradicardia em um paciente (4,1% dos casos), com reversão rápida após administração de uma única dose de vasopressor.

DISCUSSÃO

A sedação consciente é atualmente a técnica anestésica preferencial para procedimentos rotineiros de LEOC, tendo em vista o alto grau de satisfação do paciente e a rápida alta hospitalar 8,11. Para a obtenção deste último benefício, é necessário o emprego de agentes com volumes de distribuição relativamente pequenos e baixos valores para a meia-vida de eliminação plasmática, como é o caso do propofol e do alfentanil 12. O propofol tem sido utilizado isoladamente ou em associação com óxido nitroso e outros agentes 13, sempre com bons resultados. Neste estudo, a sedação com propofol e alfentanil mostrou-se satisfatória e resultou num tempo relativamente curto para a alta hospitalar. Não obstante, a técnica não dispensa a monitorização de parâmetros hemodinâmicos e principalmente respiratórios uma vez que podem ocorrer episódios de depressão respiratória com dessaturação do sangue arterial. Não se deve esquecer de que estes procedimentos são realizados em locais afastados do centro cirúrgico e é preciso ter à mão todo o equipamento necessário à manutenção das vias aéreas livres e à administração de oxigênio para uso nestas ocasiões.

Concluímos que a sedação com propofol e alfentanil nas doses relatadas para LEOC é método prático, efetivo e seguro desde que adotadas medidas para monitorização e pronto atendimento a eventuais complicações respiratórias e circulatórias inerentes à técnica de sedação.

Apresentado em 09 de abril de 2001

Aceito para publicação em 18 de julho de 2001

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  • Endereço para correspondência
    Dr. José Roberto Nociti
    Rua Stélio Machado Loureiro, 21 Alto da Boa Vista
    14025-470 Ribeirão Preto, SP
    E-mail:
  • *
    Recebido do CET/SBA da Santa Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto, SP
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      14 Jan 2011
    • Data do Fascículo
      Fev 2002

    Histórico

    • Recebido
      09 Abr 2001
    • Aceito
      18 Jul 2001
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