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A pressão arterial e a freqüência cardíaca não são bons parâmetros para avaliação do nível de ansiedade pré-operatória

La presión arterial y la frecuencia cardíaca no son buenos parámetros para evaluación del nivel de ansiedad pre-operatoria

Resumos

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os pacientes cirúrgicos sofrem graus variados de estresse psicológico no período pré-operatório. Pacientes ansiosos podem apresentar reações psicossomáticas como hipertensão arterial e taquicardia. O objetivo deste estudo foi avaliar o nível de ansiedade pré-operatória em uma população de pacientes cirúrgicos, detectar alterações de freqüência cardíaca e pressão arterial e sua relação com idade, sexo, grau de instrução e experiência cirúrgica prévia. MÉTODO: A 145 pacientes adultos, de ambos os sexos, estado físico (ASA) I, II ou III, escolhidos aleatoriamente, perfeitamente orientados no tempo e no espaço, alfabetizados e escalados para cirurgias eletivas, foi aplicado o questionário de ansiedade pré-operatória de Amsterdã durante a consulta pré-anestésica. Foram considerados ansiosos os pacientes com escore igual ou maior que onze. Para cada paciente anotou-se o sexo, a idade, o grau de instrução, a pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), a freqüência cardíaca (FC), a experiência cirúrgica prévia e a história de hipertensão arterial. RESULTADOS: Sessenta e nove pacientes (47,58%) apresentaram escores de ansiedade igual ou maior que onze (ansiosos), enquanto 76 pacientes (52,41%) apresentaram escores menores que onze (não ansiosos). Não houve diferença significativa entre pacientes ansiosos e não ansiosos quanto à idade, PAS, PAD e FC. Entre os pacientes ansiosos, 68,12% foram do sexo feminino e 31,88%, do sexo masculino, p < 0,05. Os pacientes ansiosos não diferiram significativamente dos não ansiosos em relação às prevalências de experiência cirúrgica prévia, graus de instrução e história de hipertensão arterial. CONCLUSÕES: A pressão arterial e a freqüência cardíaca não refletem o nível de ansiedade pré-operatória. Pacientes do sexo feminino têm maiores probabilidades de apresentar ansiedade pré-operatória do que pacientes do sexo masculino.

AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA


JUSTIFICATIVAS Y OBJETIVOS: Los pacientes quirúrgicos sufren variados grados de estrés psicológico en el período pre-operatorio. Pacientes ansiosos pueden presentar reacciones sicosomáticas como hipertensión arterial y taquicardia. El objetivo de este estudio fue el de evaluar el nivel de ansiedad pre-operatoria en una población de pacientes quirúrgicos, detectar alteraciones de la frecuencia cardiaca y presión arterial y su relación con edad, sexo, grado de instrucción y experiencia quirúrgica previa. MÉTODO: A 145 pacientes adultos, de ambos sexos, estado físico (ASA) I, II ó III, escogidos aleatoriamente, perfectamente orientados en el tiempo y en el espacio, alfabetizados y escalados para cirugías electivas, fue aplicado el cuestionario de ansiedad pre-operatoria de Amsterdan durante la consulta pre-anestésica. Fueron considerados ansiosos los pacientes con contaje igual o mayor que once. Para cada paciente se anotó sexo, edad, grado de instrucción, presión arterial sistólica (PS) y diastólica (PAD), frecuencia cardíaca (FC), experiencia quirúrgica previa e historia de hipertensión arterial. RESULTADOS: Sesenta y nueve pacientes (47,58%) presentaron contajes de ansiedad igual o mayor que once (ansiosos), mientras 76 pacientes (52,41%) presentaron contajes menores que once (no ansiosos). No hubo diferencia significativa entre pacientes ansiosos y no ansiosos en cuanto a la edad, PS, PAD y FC. Entre los pacientes ansiosos, 68,12% fueron del sexo femenino y 31,88%, del sexo masculino, p < 0,05. Los pacientes ansiosos no difirieron significativamente de los no ansiosos con relación a las superioridades de experiencia quirúrgica previa, grados de instrucción e historia de hipertensión arterial. CONCLUSIONES: La presión arterial y la frecuencia cardíaca no reflejan el nivel de ansiedad pre-operatoria. Pacientes del sexo femenino tienen mayores probabilidades de presentar ansiedad pre-operatoria,que pacientes del sexo masculino.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Surgical patients are subject to different levels of preoperative distress. Anxious patients may present unfavorable psychophysical reactions, such as hypertension and tachycardia. This study aimed at evaluating the level of preoperative anxiety in a population of surgical patients, and at detecting heart rate and blood pressure changes and their relationship with age, gender, education and previous surgical experience. METHODS: Participated in this randomized study 145 adult patients of both genders, physical status ASA I - III, perfectly oriented in time and space, literate and scheduled for elective surgeries, to whom the Amsterdam preoperative anxiety questionnaire was applied during preanesthetic evaluation. Patients with scores > 11 were considered anxious. Age, gender, education, systolic and diastolic blood pressure, heart rate, previous surgical experience and history of hypertension were recorded. RESULTS: Sixty-nine patients (47.58%) were considered anxious, while 76 (52.41%) were considered not anxious. There were no significant differences between anxious and non-anxious patients in age, systolic and diastolic blood pressure, and heart rate. Among anxious patients 68.12% were females and 31.88% were males (p < 0.05). There were no significant differences in education, previous surgical experience and history of hypertension between anxious and non-anxious patients. CONCLUSIONS: Heart rate and blood pressure do not reflect the level of preoperative anxiety. Females are more anxious then males in the preoperative period.

PREOPERATIVE EVALUATION


ARTIGO CIENTÍFICO

A pressão arterial e a freqüência cardíaca não são bons parâmetros para avaliação do nível de ansiedade pré-operatória* * Recebido do CET/SBA Integrado de Anestesiologia da SES/SC, Florianópolis, SC

La presión arterial y la frecuencia cardíaca no son buenos parámetros para evaluación del nivel de ansiedad pre-operatoria

Diogo Bruggemann da ConceiçãoI; Leonardo SchonhorstII; Mário José da Conceição, TSAIII; Getúlio Rodrigues de Oliveira Filho, TSAIII

IAnestesiologista do CET/SBA Integrado de Anestesiologia da SES/SC

IIME3 do CET/SBA Integrado de Anestesiologia da SES/SC

IIICo-responsável pelo CET/SBA Integrado de Anestesiologia da SES/SC

Endereço para correspondência Endereço para correspondência Dr. Diogo Bruggemann da Conceição Rua Germano Wendhausen, 32/401 88015-460 Florianópolis, SC

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os pacientes cirúrgicos sofrem graus variados de estresse psicológico no período pré-operatório. Pacientes ansiosos podem apresentar reações psicossomáticas como hipertensão arterial e taquicardia. O objetivo deste estudo foi avaliar o nível de ansiedade pré-operatória em uma população de pacientes cirúrgicos, detectar alterações de freqüência cardíaca e pressão arterial e sua relação com idade, sexo, grau de instrução e experiência cirúrgica prévia.

MÉTODO: A 145 pacientes adultos, de ambos os sexos, estado físico (ASA) I, II ou III, escolhidos aleatoriamente, perfeitamente orientados no tempo e no espaço, alfabetizados e escalados para cirurgias eletivas, foi aplicado o questionário de ansiedade pré-operatória de Amsterdã durante a consulta pré-anestésica. Foram considerados ansiosos os pacientes com escore igual ou maior que onze. Para cada paciente anotou-se o sexo, a idade, o grau de instrução, a pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), a freqüência cardíaca (FC), a experiência cirúrgica prévia e a história de hipertensão arterial.

RESULTADOS: Sessenta e nove pacientes (47,58%) apresentaram escores de ansiedade igual ou maior que onze (ansiosos), enquanto 76 pacientes (52,41%) apresentaram escores menores que onze (não ansiosos). Não houve diferença significativa entre pacientes ansiosos e não ansiosos quanto à idade, PAS, PAD e FC. Entre os pacientes ansiosos, 68,12% foram do sexo feminino e 31,88%, do sexo masculino, p < 0,05. Os pacientes ansiosos não diferiram significativamente dos não ansiosos em relação às prevalências de experiência cirúrgica prévia, graus de instrução e história de hipertensão arterial.

CONCLUSÕES: A pressão arterial e a freqüência cardíaca não refletem o nível de ansiedade pré-operatória. Pacientes do sexo feminino têm maiores probabilidades de apresentar ansiedade pré-operatória do que pacientes do sexo masculino.

Unitermos: AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA: estado psicológico

RESUMEN

JUSTIFICATIVAS Y OBJETIVOS: Los pacientes quirúrgicos sufren variados grados de estrés psicológico en el período pre-operatorio. Pacientes ansiosos pueden presentar reacciones sicosomáticas como hipertensión arterial y taquicardia. El objetivo de este estudio fue el de evaluar el nivel de ansiedad pre-operatoria en una población de pacientes quirúrgicos, detectar alteraciones de la frecuencia cardiaca y presión arterial y su relación con edad, sexo, grado de instrucción y experiencia quirúrgica previa.

MÉTODO: A 145 pacientes adultos, de ambos sexos, estado físico (ASA) I, II ó III, escogidos aleatoriamente, perfectamente orientados en el tiempo y en el espacio, alfabetizados y escalados para cirugías electivas, fue aplicado el cuestionario de ansiedad pre-operatoria de Amsterdan durante la consulta pre-anestésica. Fueron considerados ansiosos los pacientes con contaje igual o mayor que once. Para cada paciente se anotó sexo, edad, grado de instrucción, presión arterial sistólica (PS) y diastólica (PAD), frecuencia cardíaca (FC), experiencia quirúrgica previa e historia de hipertensión arterial.

RESULTADOS: Sesenta y nueve pacientes (47,58%) presentaron contajes de ansiedad igual o mayor que once (ansiosos), mientras 76 pacientes (52,41%) presentaron contajes menores que once (no ansiosos). No hubo diferencia significativa entre pacientes ansiosos y no ansiosos en cuanto a la edad, PS, PAD y FC. Entre los pacientes ansiosos, 68,12% fueron del sexo femenino y 31,88%, del sexo masculino, p < 0,05. Los pacientes ansiosos no difirieron significativamente de los no ansiosos con relación a las superioridades de experiencia quirúrgica previa, grados de instrucción e historia de hipertensión arterial.

CONCLUSIONES: La presión arterial y la frecuencia cardíaca no reflejan el nivel de ansiedad pre-operatoria. Pacientes del sexo femenino tienen mayores probabilidades de presentar ansiedad pre-operatoria,que pacientes del sexo masculino.

INTRODUÇÃO

Os pacientes cirúrgicos sofrem graus variados de estresse psicológico no período peri-operatório 1. A ansiedade pré-operatória está diretamente relacionada ao ambiente não familiar, à perda de controle e ao medo da dor pós-operatória e da morte.

A ansiedade leva à recusa de certas técnicas anestésicas e reações psicossomáticas como o aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial, embora trabalhos questionem estes parâmetros na avaliação da ansiedade pré-operatória 2,3.

O objetivo deste estudo foi avaliar o nível de ansiedade pré-operatória em uma população de pacientes cirúrgicos, detectar alterações da freqüência cardíaca e da pressão arterial e sua relação com a idade, o sexo, o grau de instrução e a experiência cirúrgica prévia.

MÉTODO

Após a aprovação do Comitê de Ética do hospital e consentimento livre e esclarecido dos pacientes, foram incluídos no estudo 145 pacientes adultos, de ambos os sexos, estado físico ASA I, II ou III, perfeitamente orientados no tempo e no espaço, escolhidos aleatoriamente e escalados para cirurgias eletivas. Os critérios de exclusão foram: pacientes com idade menor que 18 anos e maior que 65 anos, com doença mental de qualquer etiologia, doença sistêmica com comprometimento do cognitivo e analfabetos.

Durante a avaliação pré-anestésica, no dia anterior à cirurgia, foi aplicado a cada paciente o questionário de ansiedade pré-operatória de Amsterdã (Anexo 1 Anexo 1 ), e anotados grau de instrução (1º, 2º ou 3º grau), experiência cirúrgica prévia (sim ou não), pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), freqüência cardíaca e história de hipertensão arterial (não, sim, tratada e sim, não tratada).

Revista Brasileira de Anestesiologia, 2004; 54: 6: 769-773

A pressão arterial e a freqüência cardíaca não são bons parâmetros para avaliação do nível de ansiedade pré-operatória

Diogo Bruggemann da Conceição; Leonardo Schonhorst; Mário José da Conceição; Getúlio Rodrigues de Oliveira Filho

Para cada pergunta do questionário, o paciente apontava a resposta em uma escala pontuada de um a cinco (Anexo 2 Anexo 2 ). Foram considerados ansiosos os pacientes com soma maior ou igual a 11.

Revista Brasileira de Anestesiologia, 2004; 54: 6: 769-773

A pressão arterial e a freqüência cardíaca não são bons parâmetros para avaliação do nível de ansiedade pré-operatória

Diogo Bruggemann da Conceição; Leonardo Schonhorst; Mário José da Conceição; Getúlio Rodrigues de Oliveira Filho

A análise estatística dos dados foi realizada através dos testes t Student, Qui-quadrado e regressão logística. O nível de significância estatística foi estabelecido em 5% (p < 0,05).

RESULTADOS

Sessenta e nove pacientes (47,58%) apresentaram escores de ansiedade igual ou maior que 11 (ansiosos), enquanto que setenta e seis pacientes (52,41%) apresentaram escores menores que 11.

Não houve diferença estatisticamente significativa entre os pacientes ansiosos e não ansiosos, quanto à idade. Entre os pacientes ansiosos, 68,12% foram do sexo feminino e 31,88%, do sexo masculino (razão de probabilidades [limites de 95% de confiança] = 2,63[1,33 e 5,23], p < 0,05).

Não houve diferença significativa entre pacientes ansiosos e não-ansiosos quanto a PAS, PAD e FC (Figuras 1 e 2).


Revista Brasileira de Anestesiologia, 2004; 54: 6: 769-773

A pressão arterial e a freqüência cardíaca não são bons parâmetros para avaliação do nível de ansiedade pré-operatória

Diogo Bruggemann da Conceição; Leonardo Schonhorst; Mário José da Conceição; Getúlio Rodrigues de Oliveira Filho


Revista Brasileira de Anestesiologia, 2004; 54: 6: 769-773

A pressão arterial e a freqüência cardíaca não são bons parâmetros para avaliação do nível de ansiedade pré-operatória

Diogo Bruggemann da Conceição; Leonardo Schonhorst; Mário José da Conceição; Getúlio Rodrigues de Oliveira Filho

Os pacientes ansiosos não diferiram significativamente dos não-ansiosos em relação às prevalências de experiência cirúrgica prévia, grau de instrução e história de hipertensão arterial (Tabelas I, II e III).

Revista Brasileira de Anestesiologia, 2004; 54: 6: 769-773

A pressão arterial e a freqüência cardíaca não são bons parâmetros para avaliação do nível de ansiedade pré-operatória

Diogo Bruggemann da Conceição; Leonardo Schonhorst; Mário José da Conceição; Getúlio Rodrigues de Oliveira Filho

Revista Brasileira de Anestesiologia, 2004; 54: 6: 769-773

A pressão arterial e a freqüência cardíaca não são bons parâmetros para avaliação do nível de ansiedade pré-operatória

Diogo Bruggemann da Conceição; Leonardo Schonhorst; Mário José da Conceição; Getúlio Rodrigues de Oliveira Filho

Revista Brasileira de Anestesiologia, 2004; 54: 6: 769-773

A pressão arterial e a freqüência cardíaca não são bons parâmetros para avaliação do nível de ansiedade pré-operatória

Diogo Bruggemann da Conceição; Leonardo Schonhorst; Mário José da Conceição; Getúlio Rodrigues de Oliveira Filho

DISCUSSÃO

O nível de ansiedade pré-operatório pode ser avaliado de diversas maneiras. Os métodos mais utilizados são as escalas como a analógica visual ou a State-trait Anxiety Inventory (STAI) 6. No presente estudo optou-se pela utilização da escala de Amsterdã para ansiedade pré-operatória. Essa escolha deveu-se ao fato de essa escala ser válida, facilmente aplicável em relação às citadas, além de possuir um índice de confiabilidade maior do que a escala analógica visual 1.

A maior prevalência de ansiedade no período pré-operatório ocorre entre os pacientes do sexo feminino, abaixo dos 40 anos, tabagistas, com bom nível de instrução (2º ou 3º graus completos) e apresentando sintomas de estados depressivos 4. Pacientes com experiência cirúrgica anterior apresentam menor nível de ansiedade 4.

Nesse estudo observou-se o predomínio de pacientes do sexo feminino entre os ansiosos, comprovando o encontrado por outros autores 4. Entretanto, ao contrário da literatura consultada, idade, grau de instrução ou experiência cirúrgica prévia, não foram fatores significativos no nível de ansiedade.

A ansiedade pré-operatória está relacionada ao receio do desconhecido, ao lugar não familiar e talvez hostil, a perda do controle da situação e ao medo da morte 5. Pacientes ansiosos comportam-se de forma diferente dos não-ansiosos com relação ao ato anestésico 1. Recusam certas técnicas anestésicas com mais facilidade, queixam-se mais de dor e apresentam diversas reações psicossomáticas desfavoráveis, tais como: aumento da atividade eletro-dérmica, aumento do cortisol plasmático e das catecolaminas 1. A freqüência cardíaca e a pressão arterial são comumente utilizadas como variáveis dependentes em estudos comportamentais como parâmetros de avaliação do nível de ansiedade 1.

No presente estudo não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os pacientes considerados ansiosos e não ansiosos, com relação à freqüência cardíaca e as pressões arteriais sistólica e diastólica. Wang e col. 3 também obtiveram resultados semelhantes, utilizando a escala STAI.

Em conclusão, observou-se, nas condições desse estudo, que pacientes do sexo feminino sentem-se mais ansiosas no pré-operatório do que pacientes do sexo masculino e a pressão arterial e a freqüência cardíaca não foram bons parâmetros na avaliação do nível de ansiedade pré-operatório.

Apresentado em 06 de maio de 2004

Aceito para publicação em 12 de julho de 2004

Anexos

Anexo 1 Anexo 1

Anexo 2 Anexo 2

  • 01. Moerman N, Muller MJ, Oosting H et al - The Amsterdam preoperative anxiety and information scale. Anesth Analg, 1996;82:445-451.
  • 02. Finco G, Ischia A, Fratucello GB et al - Psychologic implications in loco-regional anesthesia. Minerva Anesthesiol, 1993;59:125-128.
  • 03. Wang SM, Kulkarni L, Dolev J et al - Music and preoperative anxiety: a randomized, controled study. Anesth Analg, 2002;94:1489-1494.
  • 04. Caumo W, Schmidt A, Schneider CN et al - Risk factors for preoperative anxiety in adults. Acta Anaesthesiol Scand, 2001;45:298-307.
  • 05. Shafer A - Preoperative anxiety and fear: a comparison of assessments by patients and anesthesia and surgery residents. Anesth Analg, 1996;83:1285-1291.
  • 06. Spielberger C, Gorsuch R, Lushene R - State-Trait Anxiety Inventory Manual. Palo Alto, CA: Consulting Psychologists, Press, 1970.

Anexo 1

Anexo 2

  • Endereço para correspondência
    Dr. Diogo Bruggemann da Conceição
    Rua Germano Wendhausen, 32/401
    88015-460 Florianópolis, SC
  • *
    Recebido do CET/SBA Integrado de Anestesiologia da SES/SC, Florianópolis, SC
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      26 Jan 2005
    • Data do Fascículo
      Dez 2004

    Histórico

    • Aceito
      12 Jul 2004
    • Recebido
      06 Maio 2004
    Sociedade Brasileira de Anestesiologia R. Professor Alfredo Gomes, 36, 22251-080 Botafogo RJ Brasil, Tel: +55 21 2537-8100, Fax: +55 21 2537-8188 - Campinas - SP - Brazil
    E-mail: bjan@sbahq.org