Resumos
Este estudo trata sobre PRECEPTORIA, termo este que corresponde às atividades desenvolvidas junto aos alunos pelos enfermeiros assistenciais.Foi analisada em um Hospital Universitário a visão dos enfermeiros sobre as atividades de preceptoria, bem como as dificuldades e facilidades encontradas para executá-las. Constituiu-se alvo deste estudo os enfermeiros responsáveis pelas unidades nas quais se desenvolve o internato de Enfermagem; modalidade de ensino baseada na Integração Docente Assistencial.
This study is about PRECEPTORY, term which corresponds to the activity developed next to students by assistencial nurses. In a University Hospital the nurses view about Preceptory activities has been analysed, as well as the difficulties and facilities faced by nurses to execute theses activities. Nuraes who are responsable for units where the Internate in nursing modality of teaching based on assistencial Docent Integration, is developed, were chosen as ain of this study
Preceptoria: elo da integração docente assistencial - suporte para o internato de enfermagem** Prêmio Lais Netto dos Reis - 3º Lugar - 42º Congresso Brasileiro de Enfermagem - Natal-RN
Vânia Oliveira Santos MariaI; Maria Virginia Godoy da SilvaII; Lina Márcia Migues BerardinelliIII
IProfessor Assistente do Departamento de Fundamentos de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da UERJ
IIProfessor Auxiliar do Departamento de Enfermagem Médico Cirúrgica da Faculdade de Enfermagem da UERJ
IIIEnfermeira do Hospital Universitário Pedro Ernesto
RESUMO
Este estudo trata sobre PRECEPTORIA, termo este que corresponde às atividades desenvolvidas junto aos alunos pelos enfermeiros assistenciais.Foi analisada em um Hospital Universitário a visão dos enfermeiros sobre as atividades de preceptoria, bem como as dificuldades e facilidades encontradas para executá-las. Constituiu-se alvo deste estudo os enfermeiros responsáveis pelas unidades nas quais se desenvolve o internato de Enfermagem; modalidade de ensino baseada na Integração Docente Assistencial.
ABSTRACT
This study is about PRECEPTORY, term which corresponds to the activity developed next to students by assistencial nurses. In a University Hospital the nurses view about Preceptory activities has been analysed, as well as the difficulties and facilities faced by nurses to execute theses activities. Nuraes who are responsable for units where the Internate in nursing modality of teaching based on assistencial Docent Integration, is developed, were chosen as ain of this study.
Texto completo disponível apenas em PDF.
Full text available only in PDF format.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 CASTRO, M.M.R. Integração do Ensino e Serviços de Enfermagem com a rede hospitalar governamental. Rev. Bros. Enf., Rio de Janeiro, 28 (3): 28-36, 1975.
2 COSTA, L.A.T, et alii. Integração Ensino e Serviço. Estudo Preliminar da UnB. Rev. Bras. Enf. Brasília, 31 (8): 222-36, 1978.
3 FERNANDES, L.L. LEITE, M.L. integração do Ensino com a Assistência na Enfermagem: Uma Prioridade para o campo clínico. Rev.Bras. Enf.,Brasília, 34 (5):164-74, 1981.
4 FEUERJ - Regimento Interno do Internato de Enfermagem.Rio de Janeiro, 1988.
5 FILHO, G.R.C. Programa de Integração Docente Assistencial. Cadernos de ciência da saúde. nº 3. MEC/SESU/CCS, 1981.
6 KURCGANT, P. CIAMPONE, M.H.T. Um ponto de refelexão sobre a integração, docente-assistencial na enfermagem. Enfoque, São Paulo, 15 (3): 62-3, 1987.
7 LAGANÁ, M.T.C. Integração: docente-assistencial. Enfoque, São Paulo, 14(1): 12-5,1986.
8 MARIA, V.L.R. Integração Escola - Hospital. Enfermagem Moderna, Rio de Janeiro, 2 (1): 25-8,1984.
9 MINZONI, M.A. Alguns aspectos da integração docenteassistencial. Rev. Bras. Enf., São Paulo, 3 (4): 137-39, 1983.
10 NETO, E.R. Integração Docente Assistencial - Suas Estratégias, Origens e Implicações e Perspectivas. São Paulo, 1979 (Dissertação de mestrado).
11 PIRES, L.S. et alii. Importância da Integração Docente Assistencial: Uma tentativa realizada em um hospital militar - Rev. Bras. Enf., Brasília, 35 (9): 95-101,1982.
12 RIBEIRO, C.M . A gestão Administrativa da Enfermagem Integral nos Serviços de Saúde. Rev. Bras. Enf., Rio de Janeiro, 24:70-100,1971.
13 TORRES, I.M.O. et alii. Internato de Enfermagem e Nutrição - Uma modalidade de integração Docente Assistencial. Rev. Bras. Enf., Brasília, 37 (3/4): 289-89, 1984.
ANEXOS
ANEXO I - INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS
Assinale com um X as afirmativas que você considerar corretas:
1 ) - Na sua opinião "Preceptor" é:
( ) todo "Enfermeiro Chefe de Unidade"
( ) todo Enfermeiro que orienta aluno, em um hospital de ensino
( ) apenas o "Enfermeiro Chefe de Unidade" , cuja clínica é utilizada como "campo de prática"
( ) qualquer Enfermeiro, desde que designado para chefia do serviço
( ) nenhuma das respostas acima
( ) outra definição
2 - São atribuições do "Preceptor":
( ) orientar o aluno acerca das técnicas básicas, normas e rotinas da unidade
( ) realizar a "plataforma da disciplina"
( ) planejar, executar e avaliar o programa da disciplina
( ) aplicar prova prático-oral
( ) substituir o professor nos seus impedimentos
( ) participar na avaliação do aluno
( ) participar nos projetos elaborados pelo professor
( ) supervisionar o aluno na ausência do professor
3 - São facilidades encontradas por você para o desenvolvimento da "Preceptoria":
( ) gostar de ensinar
( ) estímulo trazido pelo aluno e/ou professor para reorgaruzar a umdade
( ) participação no processo ensino-aprendizagem
( ) estímulo à reciclagem de procedimentos e/ou conhecimentos
( ) valorização do trabalho do enfermeiro quando na qualidade de Preceptor
( ) a força de trabalho representada pelo aluno
( ) a força de trabalho representada pelo professor
4 - Das finalidades acima relacionadas, cite a que mais interfere no desempenho da sua função de Preceptor. Justifique.
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
5 - São dificuldades encontradas por você para exercer a "Preceptoria":
( ) excesso de atividades, como chefe de unidade não permitindo o acompanhamento do aluno
( ) o excesso de pessoal na unidade
( ) excesso de "atividades burocráticas" a serem realizadas
( ) o aluno é muito "cansativo"
( ) as crfticas.feitas pelo aluno e/ou professor
( ) a não valorização do trabalho do "Preceptor"
( ) não me sinto motivada para trabalhar com o aluno
( ) incompatibilidade entre as atividades administrativas e as de ensino por falta de tempo
6 - Das dificuldades acima relacionadas, cite a que mais infere no desempenho da sua função de Preceptor. Justifique.
____________________________________________________________________________________________
7 - Apresente sugestões para que o Enfermeiro possa desempenhar sua função de Preceptor com maior satisfação
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
ANEXO II
Sugestões apresentadas pelos Preceptores:
1) Que o Preceptor seja remunerado
Que tenhamos direito a férias como o professor
Que haja maior incentivo em relação à nossa atualização
2) Reconhecimento do cargo/função do preceptor
Formação de grupo específico para tal função (para área específica: médica, cirúrgica, pediátrica etc)
Capacitação dos enfermeiros para que exerçam atividades didáticas, práticas etc, através de cursos de reciclagem e extensão
3) Que seja somente preceptor
Que seja reconhecido junto à Reitoria a função do enfermeiro como "Auxiliar de ensino"
4) Valorização técnica e remunerada do trabalho de preceptoria
Melhor distribuição da carga horária do aluno
Enfatizar as responsabilidades do aluno
Participação do preceptor em reciclagem
Participação do preceptor no planejamento das atividades do aluno
Trabalho em equipe do Professor e Preceptor
5) O enfermeiro tinha que ser estimulado a se especializar por área
Ter consciência de que o enfermeiro é um Preceptor
6) Seleção enfermeiros para a função de preceptor a partir do desejo próprio (dos mesmos).
A unidade selecionada para campo de prática deveria ter um quantitativo de funcionários maior para que o enfermeiro pudesse exercer a preceptoria. O que ocorre na prática hoje são profissionais "tarefeiros" correndo dentro da enfermaria.
O preceptor deveria ter 4 5 dias de férias, remuneração diferenciada, liberação total para cursos e eventos.
7) igualdade de condições preceptor/professor
valorização do trabalho do preceptor pela faculdade
8) Em branco
9) Fazer reciclagem
Deveria ser reconhecido como Auxiliar de ensino e receber como tal, pois na realidade o preceptor, além de ter que dar conta das suas atividades na unidade, tem também que ensinar e muitas vezes ainda se sujeitar a ser avaliado pelo aluno do internato ou residente
10) Colocação de enfermeiros lideres de equipe
Liberação dos preceptores para treinamento
Cursos de atualização junto a FEUERJ
11) Melhoria das condições de trabalho
Aumento do pessoal de enfermagem como por exemplo enfermeiro nas 24 horas
12) Valorização do trabalho do enfermeiro como preceptor
Substituição pelo professor nos impedimentos do enfermeiro e vice- versa
Que o professor permanecesse na unidade por mais tempo
Comunicação em caso de ausência do professor à preceptoria, pois muitas vezes o aluno não informa bem ou necessita ajuda do professor
Melhor entrosamento entre professor e preceptor: trabalho mútuo
Afixar escala do aluno pois o mesmo ausenta-se por longo tempo: atividades extras, reuniões, etc.
remuneração de acordo com o professor auxiliar
- 1 CASTRO, M.M.R. Integração do Ensino e Serviços de Enfermagem com a rede hospitalar governamental. Rev. Bros. Enf., Rio de Janeiro, 28 (3): 28-36, 1975.
- 2 COSTA, L.A.T, et alii. Integração Ensino e Serviço. Estudo Preliminar da UnB. Rev. Bras. Enf. Brasília, 31 (8): 222-36, 1978.
- 3 FERNANDES, L.L. LEITE, M.L. integração do Ensino com a Assistência na Enfermagem: Uma Prioridade para o campo clínico. Rev.Bras. Enf.,Brasília, 34 (5):164-74, 1981.
-
4FEUERJ - Regimento Interno do Internato de Enfermagem.Rio de Janeiro, 1988.
- 5 FILHO, G.R.C. Programa de Integração Docente Assistencial. Cadernos de ciência da saúde. nş 3. MEC/SESU/CCS, 1981.
- 6 KURCGANT, P. CIAMPONE, M.H.T. Um ponto de refelexão sobre a integração, docente-assistencial na enfermagem. Enfoque, São Paulo, 15 (3): 62-3, 1987.
- 7 LAGANÁ, M.T.C. Integração: docente-assistencial. Enfoque, São Paulo, 14(1): 12-5,1986.
- 8 MARIA, V.L.R. Integração Escola - Hospital. Enfermagem Moderna, Rio de Janeiro, 2 (1): 25-8,1984.
- 9 MINZONI, M.A. Alguns aspectos da integração docenteassistencial. Rev. Bras. Enf., São Paulo, 3 (4): 137-39, 1983.
- 10 NETO, E.R. Integração Docente Assistencial - Suas Estratégias, Origens e Implicações e Perspectivas. São Paulo, 1979 (Dissertação de mestrado).
- 11 PIRES, L.S. et alii. Importância da Integração Docente Assistencial: Uma tentativa realizada em um hospital militar - Rev. Bras. Enf., Brasília, 35 (9): 95-101,1982.
- 12 RIBEIRO, C.M . A gestão Administrativa da Enfermagem Integral nos Serviços de Saúde. Rev. Bras. Enf., Rio de Janeiro, 24:70-100,1971.
- 13 TORRES, I.M.O. et alii. Internato de Enfermagem e Nutrição - Uma modalidade de integração Docente Assistencial. Rev. Bras. Enf., Brasília, 37 (3/4): 289-89, 1984.
Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
27 Fev 2015 -
Data do Fascículo
Mar 1991