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Pesquisa em enfermagem à luz da complexidade de Edgar Morin

Investigación en enfermería a la luz de la complejidad de Edgar Morin

Research on nursing in light of Edgar Morin´s concept of complexity

Resumos

O objetivo deste artigo foi apresentar a Complexidade, mostrando sua importância na pesquisa em enfermagem. Trata-se de uma reflexão em duas partes: os princípios da Complexidade, de Edgar Morin; a pesquisa em enfermagem a partir da Complexidade. Considerando a complexidade que envolve os objetos de estudo da enfermagem, torna-se desejável escolher um caminho metodológico mais apropriado a sua apreensão, ou seja optar por um método que apresente maior possibilidade de retratar esta realidade. E entendendo o método como caminho da investigação acoplado a/e originário da teoria e não amarra do fazer científico, a Complexidade, de Edgar Morin, quando utilizado como escolha teórica termina sendo um guia para o caminho metodológico.

enfermagem; pesquisa; filosofia da Enfermagem


El objetivo del artículo es presentar la Complejidad y su importancia en la investigación en enfermería. Se trata de una reflexión en dos partes: los principios de la Complejidad de Edgar Morin; la investigación en enfermería a partir de esta teoría. Considerando la complejidad que circunda los objetos de estudio de enfermería es deseable escoger un camino metodológico más apropiado a su aprehensión, es decir, optar por un método que presente mayor posibilidad de retratar esta realidad. Y entendiendo el método como el camino de la investigación que está acoplado y es originario de la teoría, no una amarra del quehacer científico; la Complejidad, de Edgar Morin, al utilizarse como elección teórica se constituye una guía para el camino metodológico.

enfermería; investigación; filosofía de la enfermería


This paper aims at introducing Complexity, by showing its importance through research carried out in the Nursing area. It consists of a reflection divided into two parts: the Complexity's principles, by Edgar Morin; and research on Nursing originating from Complexity. By taking into account the Complexity involving the objects of study in Nursing, it is desirable to choose a methodological path which is more appropriate to its comprehension, that is, to choose only one method which is more likely to portray a real picture of the subject. By understanding such method as a path to investigation combined with and originating from theory and not as a support to scientific practice, the concept of Complexity, by Edgar Morin, when used as a theoretical choice, ends up as a guide to a methodological path.

nursing; research; nursing philosophy


Pesquisa em enfermagem à luz da complexidade de Edgar Morin

Investigación en enfermería a la luz de la complejidad de Edgar Morin

Research on nursing in light of Edgar Morin´s concept of complexity

Silvana Sidney Costa Santos

Enfermeira, Doutora em Enfermagem, Professora da Faculdade de Enfermagem N.Sa. das Graças (FENSG), Universidade de Pernambuco (UPE), Líder do Grupo Interdisciplinar de Estudo e Pesquisa sobre o Idoso - GIEPI (CNPq). E-mail:silvanasidney@terra.com.br

RESUMO

O objetivo deste artigo foi apresentar a Complexidade, mostrando sua importância na pesquisa em enfermagem. Trata-se de uma reflexão em duas partes: os princípios da Complexidade, de Edgar Morin; a pesquisa em enfermagem a partir da Complexidade. Considerando a complexidade que envolve os objetos de estudo da enfermagem, torna-se desejável escolher um caminho metodológico mais apropriado a sua apreensão, ou seja optar por um método que apresente maior possibilidade de retratar esta realidade. E entendendo o método como caminho da investigação acoplado a/e originário da teoria e não amarra do fazer científico, a Complexidade, de Edgar Morin, quando utilizado como escolha teórica termina sendo um guia para o caminho metodológico.

Descritores: enfermagem; pesquisa; filosofia da Enfermagem

RESUMEN

El objetivo del artículo es presentar la Complejidad y su importancia en la investigación en enfermería. Se trata de una reflexión en dos partes: los principios de la Complejidad de Edgar Morin; la investigación en enfermería a partir de esta teoría. Considerando la complejidad que circunda los objetos de estudio de enfermería es deseable escoger un camino metodológico más apropiado a su aprehensión, es decir, optar por un método que presente mayor posibilidad de retratar esta realidad. Y entendiendo el método como el camino de la investigación que está acoplado y es originario de la teoría, no una amarra del quehacer científico; la Complejidad, de Edgar Morin, al utilizarse como elección teórica se constituye una guía para el camino metodológico.

Descriptores: enfermería; investigación; filosofía de la enfermería

ABSTRACT

This paper aims at introducing Complexity, by showing its importance through research carried out in the Nursing area. It consists of a reflection divided into two parts: the Complexity's principles, by Edgar Morin; and research on Nursing originating from Complexity. By taking into account the Complexity involving the objects of study in Nursing, it is desirable to choose a methodological path which is more appropriate to its comprehension, that is, to choose only one method which is more likely to portray a real picture of the subject. By understanding such method as a path to investigation combined with and originating from theory and not as a support to scientific practice, the concept of Complexity, by Edgar Morin, when used as a theoretical choice, ends up as a guide to a methodological path.

Descriptors: nursing; research; nursing philosophy

1 Introdução

Considero ser o objeto da enfermagem o ser humano e seu objetivo prestar o cuidar/cuidado a este ser humano, seja um indivíduo ou uma coletividade, saudável ou doente, inserido em qualquer faixa etária do processo de nascer, viver e morrer humano. Portanto faz-se desejável perceber a complexidade que envolve os objetos de pesquisa da enfermagem e sua interação com outros seres humanos, com outras disciplinas, com o meio ambiente, os quais requerem uma forma de investigação aberta, contextualizada e que dê conta de abarcar a realidade que se apresenta. Defendo que a Complexidade, segundo Edgar Morin, pode ser uma possibilidade à pesquisa em enfermagem.

Edgar Morin é sociólogo, antropólogo, historiador e filósofo, desenvolveu estudo universitário em direito e como autodidata realizou um estudo transdiciplinar em diversas áreas. Edgar Morin é "mestre na arte de fazer caminhos ao caminhar [...] é pensador da Complexidade, do imaginário, da compreensão e de uma sociologia do cotidiano e do presente"1:13).

Pensador de uma cidadania terrestre que propõe uma ética de solidariedade, Edgar Morin transita em diferentes contextos, sejam regionais ou mundiais, de forma a contribuir para a construção da complexidade. Nas suas obras voltadas ao ensino educativo Edgar Morin propõe-nos uma reforma do pensamento por meio do ensino transdiciplinar, capaz de formar cidadãos planetários, solidários e éticos, aptos a enfrentar os desafios dos tempos atuais.

Complexidade é o pensamento que se esforça para unir, operando diferenciações. Complexus significa o que é tecido junto, o que dá uma feição de tapeçaria. A complexidade não recusa a clareza, a ordem, o determinismo, só os acha insuficientes, sabendo que estes não podem programar a descoberta, o conhecimento, nem a ação(2).

Esta reflexão originou-se da experiência da autora, ao utilizar tal referencial teórico numa tese de doutoramento e teve por objetivo apresentar a Complexidade, mostrando sua importância na pesquisa em enfermagem.

2 Princípios teóricos da Complexidade

A Complexidade é uma forma de compreender o mundo, tendo capacidade de integrar no real as relações que sustentam a co-existência entre os seres no universo, possibilitando o reconhecimento da ordem e da desordem; do uno e do diverso, da estabilidade e da mudança, enfim: a complexidade comporta as ações, as interações e as determinações que constituem o mundo dos fenômenos e, principalmente, a noção de incerteza(3).

As obras de Morin são baseadas em querer unir o diverso, comportando a assimilação e a reunião do que estava separado, disperso, de informações e idéias compartimentadas(4). Para Morin

o meu sentido das verdades eram contrárias e minha recusa das verdades isoladas suscitou os princípios de um pensamento complexo, isto é, de um pensamento que relaciona o que, por origem diversas e múltiplas, forma um tecido único e inseparável: complexus(3:257).

A Complexidade apresenta três princípios básicos, que são complementares e interdependentes: o hologramático, o circuito recursivo e o dialógico(2-5).

O primeiro princípio, hologramático, evidencia que não apenas a parte está no todo, como o todo está inscrito nas partes, não significando, todavia, que a parte seja um reflexo puro e simples do todo, pois cada parte conserva sua singularidade e sua individualidade, mas de algum modo contém o todo e nesse momento é preciso colocar-se num caminhar de pensamento, o qual faz o ir e o vir das partes ao todo e do todo às partes. Considere o holograma para melhor entendimento deste princípio e a partir dele percebe-se que não se pode mais considerar um sistema complexo segundo a alternativa do reducionismo, o qual quer compreender o todo partindo somente das qualidades das partes, ou do holismo, que não é menos simplificador e que negligencia as partes para compreender o todo.

Um exemplo deste princípio diz respeito aos organismos biológicos, pois cada uma das células do corpo humano, até a mais simples célula da epiderme, contém a informação genética do ser global, mas não é em si o ser global.

O segundo princípio, o do circuito recursivo, representa um circuito gerador em que os produtos e os efeitos são, eles mesmos, produtores e causadores daquilo que os produz, igual a um tufão quando simultaneamente ele é produzido e produtor do processo.

Um exemplo deste princípio relaciona-se à sociedade que é produzida pelas interações entre seres humanos e estas interações produzem um todo organizador que retroage sobre estes, para co-produzi-los como seres humanos: o que eles poderiam ser, não seriam se não dispusessem da instrução, da linguagem e da cultura. Sendo, o processo social um círculo produtivo no qual, os produtos são necessários à produção daquilo que os produz. Outro exemplo, para o princípio recursivo, diz respeito ao fenômeno biológico do ciclo da reprodução, no qual os seres vivos são produzidos e eles mesmos são necessários para a continuação do ciclo de reprodução, ou seja, a reprodução produz seres vivos que reproduzem o ciclo da reprodução.

O terceiro princípio, o dialógico, permite assumir racionalmente a inseparabilidade de noções contraditórias (como ordem, desordem e organização) para conceber um mesmo fenômeno complexo, ou seja, ele une duas noções que tendem a excluir-se, reciprocamente, mas são indissociáveis em uma mesma realidade.

A dialógica permite assumir racionalmente a associação de ações contraditórias para conceber um imenso fenômeno complexo. Com essa forma de pensar Morin teve a idéia que ele chamou de unidualidade, quando afirma que o ser humano é um ser unidual, totalmente biológico e totalmente cultural a um só tempo.

O modo complexo de pensar não tem somente a sua utilidade para os problemas organizacionais, sociais e políticos; pois, o pensamento que afronta a incerteza pode esclarecer as estratégias do nosso mundo incerto; o pensamento que une pode esclarecer uma ética da reunião e da solidariedade; o pensamento da Complexidade tem igualmente os seus prolongamentos existenciais que postulam a compreensão entre os seres humanos(6).

Um modo de pensar capaz de unir e solidarizar conhecimentos separados está apto a desdobrar-se em uma ética da união e da solidariedade entre humanos, pois um pensamento hábil em não se fechar no local e no particular, mas de conceber os conjuntos, estaria apto a favorecer o senso da responsabilidade e o da cidadania. A reforma do pensamento teria, então, conseqüências existenciais, éticas e cívicas.

As diversas complexidades que foram aqui descritas, como a desordem, a contradição, a dificuldade da lógica, os problemas da organização, formam o tecido da Complexidade(4). Complexus é o que está junto, é o tecido formado por diferentes fios que se transformam numa só unidade, isto é, tudo se entrecruza, tudo se entrelaça para formar a unidade da Complexidade; porém, a unidade do complexus que foi formada não destrói a variedade e a diversidade das Complexidades que o teceram.

4 Pesquisa em Enfermagem a partir da Complexidade

Considerando a complexidade que envolve os objetos de estudo da enfermagem, torna-se desejável escolher um caminho metodológico mais apropriado a sua apreensão, ou seja optar por um método que apresente maior possibilidade de retratar esta realidade. E entendendo o método como caminho da investigação acoplado a/e originário da teoria e não amarra do fazer científico, a Complexidade, de Edgar Morin, quando utilizada como escolha teórica termina sendo um guia para achar o caminho preterido.

O método de investigação do estudo, na Complexidade, surge dos pressupostos teóricos, pois, como lembra Morin 5, "a teoria não é nada sem o método"(6:337), ou seja, ambos são componentes indispensáveis da complexidade. Para esse autor, a Complexidade não tem metodologia, mas pode ter o seu método, o que ele chama de lembrete. E continuando o seu ponto de vista, acrescenta que o método da Complexidade pede que pensemos nos conceitos sem dá-los por concluídos, para quebrarmos as esferas fechadas, para restabelecermos as articulações entre o que foi separado, para tentarmos compreender a multidimensionalidade, para pensarmos na singularidade com a localidade, com a temporalidade, para nunca esquecermos as totalidades integradoras.

Para Morin(7) a palavra método não significa metodologia, pois a metodologia é um guia a priori que programa a investigação, ao passo que o método que se liberta ao longo do caminhar do pesquisador, será, sempre um auxiliar da estratégia, comportando, necessariamente, descobertas e inovações.

A finalidade do método, na complexidade, é ajudar o pesquisador a pensar por si mesmo para responder ao desafio da complexidade do problema. O método que guia o pesquisador para a elaboração da epistemologia complexa é precisamente aquele que resulta da epistemologia complexa. Complementa Morin que

o método auto-produziu-se. A necessidade de fazer comunicar os conhecimentos dispersos para desembocar num conhecimento do conhecimento, a necessidade de superar alternativas e concepções mutilantes ..., tudo isto contribuiu para a auto-elaboração de um método visando o pensamento o menos mutilante possível e o mais consciente das mutilações que opera inevitavelmente para dialogar com o real(7:30).

Morin escolhe a caminhada ao caminho e nesta trajetória o método consiste na descrição do caminho percorrido ao longo da caminhada empreendida e nesta caminhada, torna-se interessante que o pesquisador faça um ir e vir incessante entre certezas e incertezas, entre o elementar e o global, entre o separável e o inseparável e para isso utiliza a lógica clássica e os princípios de identidade, de não contradição, de dedução, de indução; procurando enxergar os seus limites e algumas vezes procurando transgredi-los 1.

Não se trata de abandonar os princípios da ciência clássica _ ordem, separalidade e lógica, mas de integrá-los num esquema que é ao mesmo tempo "largo e rico"(8:205); não se trata também, de "opor um holismo global e vazio a um reducionismo sistemático"(8:205), mas de ligar o concreto das partes à totalidade, pois é preciso articular os princípios da ordem e da desordem, da separação e da junção, da autonomia e da independência, que estão em dialógica, ou seja, são complementares, concorrentes e antagônicos, no seio do universo.

É desejável que o pesquisador não esqueça que o pensamento complexo é essencialmente o pensamento que trata com a incerteza e que é capaz de conceber a organização. "É o pensamento capaz de reunir [...], de contextualizar, de globalizar, mas ao mesmo tempo, capaz de reconhecer o singular, o individual, o concreto"(8:207).

O paradigma da Complexidade proposto por Morin, termina por retratar um conhecimento sobre condições possíveis, tornando-se, então, um conhecimento relativamente imetódico ou construído a partir de uma pluralidade metodológica; necessitando de uma composição transdisciplinar e/ou individualizada, se individualizada sugere um movimento de maior personalização do trabalho científico e do investigador.

Considerando que teoria e método se confundem e que ambos são componentes indispensáveis do conhecimento complexo, acrescento as ponderações de Morin quando aponta ser o método uma atividade pensante do sujeito e para o mesmo autor, o método torna-se central quando

há reconhecimento e presença de um sujeito procurante, conhecente e pensante; sabe-se que o conhecimento não é acumulação dos dados ou informações, mas sua organização; a lógica perde seu valor perfeito e absoluto; a sociedade e a cultura permitem duvidar da ciência em vez de fundar o tabu da crença; sabe-se que a teoria é sempre aberta e inacabada; sabe-se que a teoria necessita da crítica da teoria e a teoria da crítica; há incerteza e tensão no conhecimento; o conhecimento revela e faz renascer ignorâncias e interrogações(6:337).

Morin direciona como fundamental na reforma do fazer científico torná-lo uma atividade social e imaginal, considerando que todo ato de conhecimento funciona como uma gestação coletiva. Morin reconhece o valor do método nas difíceis veredas da pesquisa científica, sendo a Complexidade uma estratégia de desintegração para a reconstrução, ela desmonta a totalidade, clássica e monolítica, com a "preocupação teórica de estabelecer uma nova totalidade aberta, circular, precária e em permanente intercâmbio com as suas partes"(1:31). E para isso, Morin não vacila em situar a sua evolução no sentido da exploração de um modelo teórico bem mais denso, no qual não só reina a ordem, mas também e sobretudo a desordem.

Morin, em relação ao conhecimento complexo, diz que ele não tem término, e isto não apenas porque ele é inacabado e inacabável, mas também porque ele chega por si só ao desconhecido. "Atrás da complexidade, há o indizível e o inconcebível. Sob os conceitos, há o mundo. Sob o mundo?"(3:260) Ou ainda, chegar ao fim não significa ter concluído, mas ter caminhado.

5 Considerações finais

Acredito que a complexidade conduz a uma série de problemas fundamentais que são os problemas relacionados ao destino humano na atualidade. E esse destino humano depende da capacidade de todos os seres humanos compreenderem os problemas fundamentais, procurando contextualizá-los, globalizá-los e integrá-los, e depende também da capacidade de todos para enfrentar a incerteza, procurando encontrar os meios que permitam aos seres humanos caminhar num futuro incerto, não esquecendo de manter a coragem e a esperança em suas vidas.

Para construir as bases metodológicas favoráveis à pesquisa, em uma concepção de conhecimento aberto, dinâmico e dentro dos pressupostos da Complexidade torna-se possível adotar a idéia de que o pesquisador precisa desenvolver e construir os métodos e caminhos mais adequados às explicações dos fenômenos que ele busca revelar. Sem ignorar os princípios da lógica e objetividade da ciência, mas não perdendo de vista a busca da articulação da teoria com a realidade.

A utilização do método da Complexidade na investigação leva a considerar que a complexidade "enfatiza o problema e não a solução"(8:23) e que tudo está em movimento e este movimento se finda na ação reflexiva da inter-relação de todas as coisas, num caminhar que, como diz Petraglia(9:16) "começa onde termina e termina onde começa", porém modificado ou pelo menos sendo visto com outro(s) olhar(es).

Data de Recebimento: 20/12/2003

Data de Aprovação: 30/03/2004

  • 1. Morin E. As duas globalizações:complexidade e comunicação: uma pedagogia do presente. Porto Alegre (RS): EDIPUCRS; 2001. 86 p. (Coleção comunicação; 13).
  • 2. Morin E. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil; 1999. 128 p.
  • 3. Morin E.Introdução ao pensamento complexo. 2ª ed. Lisboa: Instituto Piaget; [1995?]. 177 p. (Epistemologia e sociedade; 2).
  • 4. Morin E. Meus demônios. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil; 2000.
  • 5. Morin E. Por uma reforma do pensamento. In: Pena-Vega A, Nascimento EP, editores. O pensar complexo: Edgar Morin e a crise da modernidade. 2ª ed. Rio de Janeiro: Gramond; 1999. 201 p. p. 21-46.
  • 6. Morin E. O método. 2ª ed. Lisboa: Europa-América; 1996. 3 v. v. 3: o conhecimento do conhecimento.
  • 7. Morin E. Ciência com consciência. 4ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil; 2000. 344 p.
  • 8. Petraglia IC. Olhar sobre o olhar que olha: complexidade, holística e educação. Petrópolis (RJ): Vozes; 2001. 157 p.
  • 9. Petraglia IC. Edgar Morin: a educação e a complexidade do ser e do saber. 4ª ed. Petrópolis (RJ): Vozes; 2000. 115 p.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    28 Jul 2011
  • Data do Fascículo
    Dez 2003

Histórico

  • Aceito
    30 Mar 2004
  • Recebido
    20 Dez 2003
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