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Desenvolvimento de competências gerais durante o estágio supervisionado

Desarrollo de competencias generales durante la práctica clínica supervisionada

Developing of general competencies during supervised clinical practice

Resumos

Este artigo descreve as competências gerais dos profissionais de saúde e aponta possíveis articulações com o estágio supervisionado. O objetivo é chamar a atenção dos enfermeiros e futuros profissionais da área, sobre a importância de se vivenciar o estágio supervisionado, durante a formação, para a aquisição e aprimoramento das competências gerais dos profissionais de saúde, além das competências e habilidades específicas da Enfermagem. Nos serviços de saúde, tanto na esfera pública quanto na privada, existe a necessidade de se contar com um profissional enfermeiro competente na sua prática profissional. Dessa forma, como é observado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Enfermagem, o estágio supervisionado é considerado o melhor espaço para o graduando adquirir um perfil que vá ao encontro do perfil de um profissional competente com conhecimentos e habilidades adequadas ao exercício da profissão.

Enfermagem; Educação baseada em competências; Estágio clínico


Este artículo describe las competencias generales de los profesionales de salud e indica las posibles articulaciones con las prácticas. El objetivo es llamar la atención de los enfermeros y futuros profesionales del área, sobre la importancia de experimentar la práctica de Enfermería durante la formación, para adquirir y mejorar las competencias generales de los profesionales de salud, además de las competencias y habilidades específicas de Enfermería. En los servicios de salud, tanto en el sector público como en el privado, existe la necesidad de contar con un profesional enfermero competente en su práctica profesional. De esta manera, como es descrito en las directrices del plan nacional de estudios para cursos de pregrado en enfermería, las prácticas profesionales son consideradas el mejor lugar para el alumno graduando adquirir un perfil que se asemeje al de un profesional competente con conocimientos y habilidades adecuadas para el ejercicio de la profesión.

Enfermería; Educación basada en competencias; Prácticas clínicas


This article describes the general competence of health care professionals and points possible articulations with the practicum. The goal is to draw the attention of nurses and future professionals, about the importance of experiencing the practicum, during training for the acquisition and improvement of general competence of health care professionals, in addition to the specific skills and competencies of nursing. In the health services, both in public and in private, there is the need to count on a competent nurse professional in your professional practice. In this way, as is noted in the National curriculum guidelines for undergraduate courses in nursing, the practicum is considered the best place for the graduating acquire a profile that meets the profile of a competent professional with knowledge and skills appropriate to the exercise of the profession.

Nursing; Competence Based Education; Clinical stage


REFLEXÃO

Desenvolvimento de competências gerais durante o estágio supervisionado

Developing of general competencies during supervised clinical practice

Desarrollo de competencias generales durante la práctica clínica supervisionada

Gladys Amelia Vélez BenitoI; Kamila Medani TristãoII; Ana Claúdia Schuab Faria de PaulaII; Mariana Andrade dos SantosII; Lorena Jácome AtaideII; Rita de Cássia Duarte LimaIII

IUniversidade Federal do Espírito Santo, Departamento de Ciências da Saúde, Curso de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Grupo de Pesquisa Gestão e Educação na Saúde. São Mateus-ES, Brasil

IIUniversidade Federal do Espírito Santo, Departamento de Ciências da Saúde, Curso de Enfermagem. (Graduanda) São Mateus-ES, Brasil

IIIUniversidade Federal do Espírito Santo, Departamento de Ciências da Saúde, Curso de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. São Mateus-ES, Brasil

Autor correspondente Autor correspondente: Gladys Amelia Vélez Benito E-mail: gladysv@terra.com.br

RESUMO

Este artigo descreve as competências gerais dos profissionais de saúde e aponta possíveis articulações com o estágio supervisionado. O objetivo é chamar a atenção dos enfermeiros e futuros profissionais da área, sobre a importância de se vivenciar o estágio supervisionado, durante a formação, para a aquisição e aprimoramento das competências gerais dos profissionais de saúde, além das competências e habilidades específicas da Enfermagem. Nos serviços de saúde, tanto na esfera pública quanto na privada, existe a necessidade de se contar com um profissional enfermeiro competente na sua prática profissional. Dessa forma, como é observado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Enfermagem, o estágio supervisionado é considerado o melhor espaço para o graduando adquirir um perfil que vá ao encontro do perfil de um profissional competente com conhecimentos e habilidades adequadas ao exercício da profissão.

Descritores: Enfermagem; Educação baseada em competências; Estágio clínico.

ABSTRACT

This article describes the general competence of health care professionals and points possible articulations with the practicum. The goal is to draw the attention of nurses and future professionals, about the importance of experiencing the practicum, during training for the acquisition and improvement of general competence of health care professionals, in addition to the specific skills and competencies of nursing. In the health services, both in public and in private, there is the need to count on a competent nurse professional in your professional practice. In this way, as is noted in the National curriculum guidelines for undergraduate courses in nursing, the practicum is considered the best place for the graduating acquire a profile that meets the profile of a competent professional with knowledge and skills appropriate to the exercise of the profession.

Key words: Nursing; Competence Based Education, Clinical stage.

RESUMEN

Este artículo describe las competencias generales de los profesionales de salud e indica las posibles articulaciones con las prácticas. El objetivo es llamar la atención de los enfermeros y futuros profesionales del área, sobre la importancia de experimentar la práctica de Enfermería durante la formación, para adquirir y mejorar las competencias generales de los profesionales de salud, además de las competencias y habilidades específicas de Enfermería. En los servicios de salud, tanto en el sector público como en el privado, existe la necesidad de contar con un profesional enfermero competente en su práctica profesional. De esta manera, como es descrito en las directrices del plan nacional de estudios para cursos de pregrado en enfermería, las prácticas profesionales son consideradas el mejor lugar para el alumno graduando adquirir un perfil que se asemeje al de un profesional competente con conocimientos y habilidades adecuadas para el ejercicio de la profesión.

Palabras clave: Enfermería; Educación basada en competencias; Prácticas clínicas.

INTRODUÇÃO

O trabalho de enfermagem, assim como o trabalho em saúde, lida com o objeto humano, sendo uma atividade relacional que se dá sempre no encontro com outro sujeito, integrando a prestação de serviços à saúde. Os mesmos não produzem bens a serem estocados ou comercializados, e sim serviços que são consumidos no ato de sua produção, isto é, no momento da assistência, seja ela coletiva ou individual(1).

O profissional enfermeiro, inserido no trabalho em saúde, deve se apropriar de uma postura inovadora, ser crítico-criativo, e consciente de suas responsabilidades ética, política e profissional. Para isso, é necessário que desenvolva competências gerais, e as competências só se manifestam na atividade prática, ou seja, para o acadêmico de enfermagem, durante o estágio supervisionado, onde é avaliado quanto às competências nele utilizadas(2-3).

Como dispõe as Diretrizes Curriculares dos cursos de graduação, discutir "competências" é totalmente pertinente a todas as instâncias envolvidas no processo de formação profissional(4). O projeto pedagógico dos cursos de graduação em enfermagem devem se basear em bases filosóficas, conceituais, políticas e metodológicas, a fim de formar profissionais críticos, reflexivos, dinâmicos, ativos, diante das demandas do mercado de trabalho, aptos a "aprender a aprender", a assumir os direitos de liberdade e cidadania, compreendendo as tendências do mundo atual e as necessidades de desenvolvimento e aprimoramento(5). Pode-se entender por competências e habilidades específicas do profissional enfermeiro, os comportamentos profissionais, apoiados em conhecimentos, mas sem limitar-se a eles, que levam o enfermeiro a intervir de forma eficaz em relação ao sistema de saúde e tudo aquilo que a ele pertence(6).

O saber teórico associado às experiências adquiridas com o estágio supervisionado geram habilidades, ou seja, um saber-fazer. No entanto, não basta o saber e o saber-fazer, há necessidade do querer fazer, fator preponderante na definição da práxis do futuro profissional(7).

A tendência nas organizações de saúde é a busca por profissionais com o maior número de competências para o desempenho do serviço. Dessa forma, o enfermeiro deve ser impulsionado o mais precocemente, ou seja, durante o estágio, e não após a sua formação, a desenvolver competências e, consequentemente, se qualificar para o mundo do trabalho(7).

ALGUNS APONTAMENTOS SOBRE AS COMPETÊNCIAS GERAIS

Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), para exercer a profissão de Enfermagem o enfermeiro deve desenvolver as seguintes competências gerais dos profissionais de saúde: atenção à saúde, tomada de decisão, comunicação, liderança, administração e gerenciamento e educação permanente(5). Para compreender melhor as competências apontadas pelas DCNs para a área da saúde, as mesmas serão descritas a seguir.

Atenção à saúde

Os profissionais de saúde devem estar aptos a assegurar um tratamento de forma holística a toda população, no nível individual e coletivo, desenvolvendo ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde. O serviço de saúde deve ser realizado de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde(5).

O trabalho em saúde realizado pelo enfermeiro não deve ser compreendido somente como fruto do processo técnico-científico, centrado apenas em procedimentos e sim como intervenções que expressam uma dada concepção do processo saúde-doença, considerando a dinâmica social e da organização dos serviços. O enfermeiro deve ser capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas e de procurar soluções(1,5).

Com a finalidade de ofertar uma assistência em saúde qualificada, são necessárias, além das condições adequadas de trabalho, profissionais qualificados que orientem o cuidado pelas necessidades de saúde do cliente com planejamento, organização, coordenação e controle do processo de trabalho. Dessa forma, a atenção à saúde não se constitui diretamente como objeto de trabalho desenvolvido pela gerência, mas pode ser entendida como finalidade indireta do trabalho gerencial em saúde(5).

O cuidado é o produto final do trabalho, que ocorre através do encontro entre pessoas que trazem necessidades de saúde e outras que dispõem de conhecimentos possíveis de atendê-las(8). O cuidado em saúde se produz no encontro de necessidades, desejos e interesses singulares, permeados por distintas subjetividades que vão definir bons ou maus encontros no sentido spinosiano. Assim o cuidado é sempre algo que no trabalho em saúde não é dado a priori, ele sempre se produz em ato.

Assim, o profissional enfermeiro deve desenvolver competências apoiadas em uma base sólida de conhecimentos associados à aquisição de habilidades, que permitam identificar e acessar informações determinantes para a atenção à saúde, com padrões de qualidade reconhecidos, para a fundamentação de suas atitudes, assegurando a integração e a continuidade da assistência em todas as instâncias do sistema de saúde(5).

Tomada de decisão

A Tomada de decisão é uma das competências almejadas pelo acadêmico de enfermagem, enquanto futuro profissional de saúde, de acordo com as DCNs(5).

As competências associam a "tomada de Iniciativa" e o "assumir responsabilidades" pelo profissional diante das situações de trabalho com as quais se depara, tendo a responsabilidade e iniciativa de modificar algo que existe quando necessário, e aplicar suas idéias e estratégias, visando sempre a melhoria do serviço prestado(2).

Principalmente o gerenciar, na enfermagem, pressupõe a tomada de decisões, e esta depende do grau de autonomia do enfermeiro enquanto gerente, e de como se dá a sua relação com as pessoas e com a dimensão política, cultural e social da instituição para desenvolver eticamente o seu processo de trabalho(1).

Para a tomada de decisão, desenvolver um olhar e um pensar crítico diante das realidades enfrentadas, analisando e julgando as perspectivas de cada proposta de ação, de forma ética, pode diminuir a rejeição, a indiferença ou a oposição, e, assim, gerenciar de modo mais eficaz os conflitos, no sentido de se obter maior governabilidade no processo decisório, visto que o perfil do gerente e sua postura na tomada de decisão afeta significativamente os resultados dessas decisões para os trabalhadores, usuários e comunidade (1,5).

Decidir é muito além do momento da escolha, da decisão em si. Para que se chegue a melhor decisão, é preciso passar por um processo chamado cadeia de decisão, que inclui uma série de processos lógicos, psicológicos e de ações, que começa bem antes do momento de decisão e acaba muito depois, envolvendo uma série de fases a serem percorridas(9).

Na assistência ao cliente, o processo de enfermagem se inclui claramente ao sistema para tomada de decisão, uma vez que o foco da atenção são pessoas que necessitam de assistência, e a natureza das atividades desenvolvidas pode provocar conseqüências irreversíveis. Soma-se a essa situação, o contexto do trabalho, onde os recursos humanos, materiais, físicos e financeiros são muitas vezes limitados, em que as condições de trabalho nem sempre são as mais favoráveis(5).

Comunicação

O ato de comunicar-se compreende a construção de um entendimento recíproco e a base de compromisso, que será a garantia do sucesso das ações desenvolvidas em conjunto. Para isso, é preciso conhecer o direito de cada um ter acesso à informação, para a realização de seu exercício profissional, uma vez que a comunicação condiciona a qualidade e o significado desse trabalho. Será necessário entender os problemas do outro, entender a si mesmo, conseguir avaliar os efeitos de suas próprias ações sobre o outro, acordar das mesmas decisões e assumi-las juntos(2).

A comunicação é importante para nosso crescimento como seres humanos, uma vez que faz parte de nossas relações. Esta compreensão nos leva a buscar maiores entendimentos sobre conceitos, princípios e habilidades a serem adquiridas no processo comunicativo(10).

Os profissionais de saúde em formação, conforme as DCNs deverão ser acessíveis e manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. O enfermeiro precisa ter habilidades de comunicação verbal, não verbal, de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação(11).

Na gerência, a competência comunicacional é essencial, visto que para organizar é necessário estabelecer metas, identificar e solucionar problemas. Para o desenvolvimento dessa competência, deve-se adquirir o conhecimento do próprio estilo de interação; aprender administrar conflitos, negociar, escutar ativamente; conhecer e compreender as normas e padrões de comunicação organizacional, os sistemas de informação, o trabalho em equipe, a metodologia da assistência, o poder e a cultura organizacional. Assim, serão melhoradas as formas de influência nas equipes de trabalho, a fim de torná-las mais participativas e descentralizadas (5).

Prestar um atendimento com melhor qualidade e mais humanizado tem sido um dos desafios atuais da enfermagem e, para enfrentá-lo, novos estudos envolvendo novos modelos comunicacionais estão sendo realizados para facilitar na aquisição de habilidades e competências gerenciais de um líder em enfermagem(12).

Liderança

O termo "liderança" pode ser definido como um processo grupal, onde ocorre uma influência direcionada à consecução de um objetivo, sendo um conjunto de práticas observáveis e passíveis de aprendizado(14). Ser líder envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento, de forma efetiva e eficaz, pautada nas dimensões da liderança: iniciativa, investigação, posicionamento, solução de conflitos e crítica(5,13).

Existem líderes "natos" e outros que desenvolvem sua capacidade de liderança ao longo do tempo, através da incorporação das oportunidades de tentativa e erro; observação dos outros; e estudo(14).

Um líder pode desenvolver três tipos de liderança: a liderança autocrática ou autoritária, a liderança liberal e a liderança democrática, dependendo do indivíduo que lidera e do que entende por liderança(9). Espera-se que o líder não administre apenas pessoas, orçamentos e tempo voltados à eficácia do desempenho de suas necessidades e aspirações, e sim, que use a compreensão, a persuasão, o respeito e a comunicação como forma de conquista. Neste contexto, a comunicação é um importante instrumento, pois através dela ocorre a interpretação da realidade, definição de prioridades, estabelecimento de regras e, sobretudo, a influência sobre outras pessoas(14).

Nas organizações, os significados atribuídos à liderança, aos líderes e ao grupo, refletem mais do que qualquer outro processo da administração de pessoal, a filosofia da instituição, a política de pessoal adotada, e as propostas de trabalho desenvolvidas nessas organizações(9). Assim, liderança na enfermagem, pode ser entendida como um desafio no sentido de compartilhar idéias, esforços e recursos para satisfação de clientes e profissionais, sendo desejada a integração entre o papel de liderança e o exercício da função de gerência pelo enfermeiro por sua influencia no cumprimento de normas e rotinas, na previsão e provisão de recursos materiais e ambientais (13).

A liderança na forma atual de gerenciar do enfermeiro consiste em um recurso fundamental para implementar as mudanças requeridas e proporcionar o aprimoramento da qualidade da assistência prestada ao cliente. Um bom líder deve realizar, constantemente, indagações a si mesmo e aos outros com o propósito de obter um feedback e novas idéias, devendo, para isso, desenvolver a sensibilidade interpessoal para ser capaz de conhecer os objetivos e expectativas dos liderados(15).

Desse modo, o enfermeiro deve desenvolver e aplicar as competências e habilidades de liderança no trabalho, desenvolvendo suas práticas profissionais na busca pela melhoria do serviço; satisfação, motivação, e desempenho da equipe de trabalho; assim como por um atendimento de qualidade aos usuários do serviço(13).

Administração e gerenciamento

A palavra gerência é de origem latina, genere, que significa o ato de gerir, administrar. A gerência como instrumento do processo de trabalho na organização de serviços de saúde, implica na tomada de decisões que afetam a estrutura, o processo de produção e o produto de um sistema, de modo a viabilizar meios para prestação da assistência à clientela com eficiência, eficácia e efetividade(16).

Na dimensão gerencial do processo de trabalho, o enfermeiro toma como objeto a organização do trabalho e os recursos humanos em enfermagem, com a finalidade de criar e implementar condições adequadas de cuidado dos pacientes e de desempenho para os trabalhadores(17). Contudo, gerenciar pessoas é ainda mais complexo, pois lida com valores humanos, sentimentos, direitos/deveres. É a capacidade de liderar pessoas para fazerem o que podem e devem, otimizando o melhor do potencial humano. A integração entre o papel de liderança e o exercício da função de gerência pelo enfermeiro é desejada, uma vez que o líder contribui para que o envolvimento, satisfação e motivação, transformando a atividade profissional dos membros da equipe de enfermagem numa atividade prazerosa(16).

Para o desenvolvimento da competência de administrar e gerenciar são considerados indispensáveis o conjunto de conhecimentos identificados para planejar, tomar decisões, interagir e gerir pessoas. Assim nas DCNs, com ênfase nas funções administrativas, destacam-se o planejamento, organização, coordenação, direção e controle dos serviços de saúde, além dos conhecimentos específicos da área social/econômica que permitem ao gerente acionar dados e informações do contexto macro e micro–organizacional, e analisá–los de modo a subsidiar a gestão de recursos humanos, materiais, físicos e financeiros(5). O gerenciamento de enfermagem engloba a administração dos serviços de enfermagem, necessitando de conhecimentos sobre as teorias de administração, filosofia do serviço de enfermagem, a estrutura organizacional, a metodologia do planejamento em enfermagem, manuais de enfermagem e administração dos recursos materiais na enfermagem. Acrescenta-se, ainda, a administração de pessoal em enfermagem, que se refere ao dimensionamento de pessoal, recrutamento e seleção de pessoal, escala de distribuição de pessoal, supervisão, avaliação de desempenho do pessoal, educação continuada e liderança. Para gerenciar, é necessário ainda, que o enfermeiro possua conhecimentos e habilidades para planejar a assistência de enfermagem, para a tomada de decisão, para realizar auditoria e alimentar e utilizar de maneira adequada os serviços de sistemas de informação em saúde(9).

O grande compromisso e desafio de quem gerencia o cuidado é valorizar e habilitar-se para utilizar as relações como uma tecnologia, no sentido de edificar um cotidiano, por intermédio da construção mútua entre os sujeitos. E, através dessas mesmas relações, dar sustentação à satisfação das necessidades dos indivíduos e valorizar trabalhadores e usuários como potentes para intervirem no trabalho vivo em ato - espaço de concretização do cuidado. Para tanto, são necessários processos gerenciais que incorporem conhecimentos, atitudes e ações tanto da ordem do racional como do sensível, assim como o entrelaçamento e a aproximação entre o cuidar e o gerenciar(18).

Educação permanente

A educação é um processo que dispõe aos sujeitos de uma sociedade entre o conhecimento, experiências culturais, científicas, morais e adaptativas, que os tornam aptos a atuar no meio social, mundial e planetário, ou seja, ela depende da união dos saberes, que podem ser estabelecidos através de uma análise das necessidades reais de determinada população. A educação é uma atividade humana necessária à existência e ao funcionamento de toda a sociedade, sendo um fenômeno social e universal(19-20).

Compreende-se por Educação Permanente "um processo educativo contínuo, de revitalização e superação pessoal e profissional, de modo individual e coletivo, com objetivo de qualificação, reafirmação ou reformulação de valores, construindo relações integradoras entre os sujeitos envolvidos para uma praxe crítica e criadora"(21).

Segundo o Ministério da Saúde, a Educação Permanente é apresentada como "estratégia de reestruturação dos serviços, a partir da análise dos determinantes sociais e econômicos, e, sobretudo, de valores e conceitos dos profissionais. Propondo-se transformar o profissional em sujeito, colocando-o no centro do processo ensino-aprendizagem"(22).

A Educação Permanente em Saúde vem também ao encontro das novas diretrizes curriculares propostas aos cursos de graduação da área da saúde, pois se destina à transformação do modelo de atenção, fortalecendo promoção e prevenção, oferecendo atenção integral e fortalecendo a autonomia dos sujeitos na produção da saúde. Busca também a formação de um profissional crítico, capaz de aprender a aprender, de trabalhar em equipe, de levar em conta a realidade social para prestar atenção ética, humana e de qualidade. O objetivo não é apenas formar bons técnicos, mas bons profissionais, capazes de serem criativos no pensar, no sentir, no querer e no atuar(23).

A obtenção de competências e habilidades, tal qual a educação, não se completa com a formação, mas deverá ser um processo permanente e contínuo também na vida profissional, permitindo que os profissionais da saúde, especialmente da enfermagem, atuem de acordo com o contexto epidemiológico e com as necessidades apontadas pelos cenários de saúde, educação e trabalho, em sua área de atuação(22).

Para que os futuros profissionais de enfermagem assumam a responsabilidade por sua educação permanente, eles devem ser estimulados durante a graduação, mediante a interlocução com problemas enfrentados na realidade, conquistado com as mudanças de atitudes, decorrentes das experiências vividas, por meio da relação com os outros, com o meio, com o trabalho. Dessa forma, a graduação é apenas o início do aprendizado, que deverá desenvolver-se ao longo da vida, a fim de obter uma transformação pessoal, profissional e social, além de uma aprendizagem mais significativa(19,23).

É preciso desencadear processos de capacitação de trabalhadores de enfermagem, promover efetivas oportunidades de ensino, fundamentadas na conscientização do valor da educação como meio de crescimento dos profissionais da Enfermagem, bem como o reconhecimento deles pela função educativa no desenvolvimento do processo de trabalho, pois para estes o conhecimento é um valor necessário do agir cotidiano e este embasa as suas ações. Além disso, o trabalho de enfermagem é entendido como central para a melhoria do desempenho e da atenção prestada pelos serviços de saúde(19,20).

SOBRE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE

A saúde resulta de um conjunto de fatores sociais, econômicos, políticos e culturais que se combinam de forma particular em cada sociedade. Assim, torna-se necessária a vivência acadêmica no campo da prática, a fim de reorientar o ensino, de maneira a formar profissionais capazes de atender as demandas dos serviços de saúde (24).

A área da saúde lida com complexas situações e necessidades que exigem do profissional a aplicação de competências, cujo desenvolvimento possui ligação intrínseca com o processo educativo, o mundo do trabalho e da vida(24,25).

O processo pedagógico que visa à formação por competências é transformador e pouco explorado na prática acadêmica. Assim, é pertinente promover o debate e divulgação do ensino baseado em competências, especificamente na formação de profissionais da saúde(4). Aprender praticando é mais eficiente que receber informações passivamente, daí a importância da prática assistencial nos serviços de saúde, que oportunize uma aprendizagem ativa em ações que exijam tal conhecimento, ou seja, que permita experiências significativas e motivadoras. Acredita-se que com o estágio curricular supervisionado, as competências profissionais são promovidas, fortalecidas e ampliadas, sendo esta a maneira mais eficiente e duradoura de adquirir conhecimento, habilidade e atitude(25).

Além dos conteúdos teóricos e práticos desenvolvidos durante a formação do enfermeiro, é obrigatória a inclusão do estágio supervisionado em hospitais, ambulatórios, rede básica de serviços de saúde e comunidade no currículo da graduação em enfermagem. Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem, o estágio deve constar de carga horária mínima de 20% da carga horária total do Curso de Graduação em Enfermagem, realizado nos dois últimos semestres do curso com a obrigatoriedade da participação efetiva dos enfermeiros dos serviços em que se desenvolve o referido estágio. Com o parecer CNE/CES nº 213/2008, ficou estabelecida a duração mínima de 5 anos compreendendo uma carga horária de 4000 horas/aula. Considerando essa carga horária mínima total e a obrigatoriedade de 20% da carga horária total, é previsto para o estágio supervisionado a carga horária mínima de 800 horas (26).

Deve estar claro que o estágio supervisionado serve para impulsionar um sujeito crítico, curioso e construtor de conhecimentos e não para adaptá-lo ao mundo do trabalho. Deve corroborar para aguçar suas faculdades de observação, pesquisa, imaginação, comunicação, dinamicidade, flexibilidade e tomada de decisão. Dessa forma, o estágio é fundamental para que o acadêmico possa auto avaliar-se no desempenho de suas atividades e quanto à conquista de suas competências gerais(3).

Tendo como base o conteúdo teórico adquirido em toda a graduação, o acadêmico, com estágio supervisionado, passa a ter uma visão diferenciada do campo de trabalho, podendo desenvolver atividades inerentes ao exercício profissional da enfermagem, como: dirigir o órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública e privada, e exercer chefia de serviço e de unidade de enfermagem; organizar e dirigir os serviços de enfermagem e suas atividades técnicas e auxiliares; planejar, organizar, coordenar, executar e avaliar os serviços de assistência de enfermagem; realizar consulta de enfermagem, prescrição da assistência de enfermagem e cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida; realizar cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas; além de participar das atividades cabíveis aos integrantes da equipe de saúde (27).

UM OLHAR SOBRE A PRÁTICA DO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

A vivência do estágio supervisionado propicia ao acadêmico de enfermagem o desenvolvimento de diferentes habilidades e competências necessárias à sua formação. O contexto do trabalho estimula o desenvolvimento da autonomia, responsabilidade, liberdade, criatividade, compromisso, domínio da prática e de seu papel social, aprofundamento e contextualização dos conhecimentos, assumindo uma práxis transformadora(25).

A prática do estágio vivenciada pelo acadêmico de enfermagem no contexto social e do trabalho, onde se depara com situações reais e diferenciadas, é que o impulsiona a exercer e amadurecer o seu papel profissional com mais qualidade, habilidade e segurança, ao articular o conhecimento teórico com o fato vivenciado.

A práxis é transformadora, tanto para o acadêmico, quanto para o contexto do trabalho da organização de saúde, pois ao efetuar uma ação, o aluno se baseia em meios teóricos atualizados que contribuem para modificar e inovar o espaço dos serviços de saúde. Assim, o acadêmico desenvolve competências de acordo com a individualidade, o coletivo e a organização do serviço no qual está inserido.

O processo reflexivo individual e em grupo, com a presença atuante do professor, suscita em uma aprendizagem orientada para a busca de informações qualificadas pelo estagiário, a fim de compreender a realidade e realizar ações fundamentadas nas informações direcionadas pelo professor(28). A parceria professor-enfermeiro-aluno é enriquecedora, uma vez que possibilita ao acadêmico o contato com profissionais experientes nas diferentes áreas de atuação da enfermagem. Ao observar as atitudes e posturas tomadas pelo profissional enfermeiro, o acadêmico estagiário reflete e relaciona os conhecimentos aplicáveis às situações vivenciadas. A atuação no campo de estágio ainda corrobora para despertá-lo nas suas afinidades por áreas específicas da enfermagem, contribuindo com escolhas de futuras especializações.

Esse processo orienta o acadêmico no desempenho de um trabalho de enfermagem com qualidade, através da utilização de cenários de problematização, e leva-o a fortalecer seus saberes e apropriar-se coletivamente dos instrumentos intelectuais. É importante salientar que, em todo esse processo, é imprescindível pensar a prática antes e após a sua realização, promovendo, dessa forma, a intensificação dos seus conhecimentos através do movimento de ação-reflexão-ação(25).

A experiência do estágio instiga o estudante de enfermagem a refletir sobre as diferentes situações que se apresentam no contexto do trabalho em saúde, conduzindo-o a planejar suas ações para apenas posteriormente implementá-las. As soluções propostas são embasadas nos estudos e leituras realizadas desde o primeiro semestre. Dessa forma, com o estágio, o aluno consegue aprimorar-se e oferecer um cuidado integral aos seus clientes, por meio da organização e gestão centrados na atenção à saúde(26).

Diante do estágio, o aluno vê a importância de planejar suas ações, assim como a necessidade de aprender a lidar com a flexibilidade perante as decisões tomadas. Aprende que um grupo articulado é a base para um serviço eficaz e uma assistência resolutiva e de qualidade. No campo de prática do estágio, o acadêmico tem a possibilidade de se tornar um sujeito provocador de mudanças ao adquirir uma prática social, inserida no contexto de um sistema de saúde universal, igualitário, integral, de qualidade e fundamentado nos princípios de cidadania, durante a assistência de enfermagem, buscando a consolidação do SUS(24).

Portanto, é de suma importância a vivência do ECS pelo acadêmico, a fim de que o processo de trabalho do campo de estágio lhe permita adquirir uma identidade na sua atuação, fazendo com que isto flua naturalmente; levando-o a se mostrar, cada dia mais preparado e competente; conforme vai lidando com situações em diversos cenários e, assim, enfrentar as exigências do mercado de trabalho.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para atender as demandas atuais da área da saúde, há que se levar em consideração que o indivíduo deve ser assistido holisticamente, e não apenas como um ser biológico. Vale ressaltar, que no trabalho em saúde/trabalho de enfermagem, o cuidado é produzido e, consumido no ato de sua produção, o que torna o profissional enfermeiro um agente de extrema importância para que seja ofertado um cuidado integral na saúde.

O ECS possibilita ao aluno a compreensão dessa dimensão do cuidado e o coloca como participante do processo do trabalho em saúde. Consequentemente, o aluno sente a necessidade de desenvolver um saber, um saber fazer, um saber ser e um saber conviver, ou seja, competências gerais, para poder atuar nas diversas situações do contexto do trabalho de saúde, muitas delas, oportunizadas nos diversos cenários do ECS. Dessa maneira, há de se reconhecer a importância e necessidade deste processo vivencial pelo acadêmico, uma vez que o torna preparado para enfrentar uma realidade que não vem moldada, mas sim, aberta a adquirir um novo "molde ou forma", de acordo com a equipe de trabalho de saúde que se encontre atuando nesse momento e do contexto, no qual o acadêmico de enfermagem esta inserido.

Submissão: 02-11-2010

Aprovação: 03-03-2012

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  • Autor correspondente:

    Gladys Amelia Vélez Benito
    E-mail:
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      26 Jun 2012
    • Data do Fascículo
      Fev 2012

    Histórico

    • Recebido
      02 Nov 2010
    • Aceito
      03 Mar 2012
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