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Estratégia competitiva e assuntos complementares

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

Estratégia competitiva e assuntos complementares

Eduardo Borba de AraújoI; Heraldo VasconcellosII

IProfessor assistente no Departamento de Administração Geral e Recursos Humanos de EAESP/FGV

IIChefe do Serviço de Documentação da Biblioteca Karl A. Boedecker, da EAESP/FGV

A estratégia competitiva é uma das fontes mais promissoras de renovação do pensamento estratégico e de aplicação do mesmo à prática empresarial.

Versão revista e aperfeiçoada de uma velha conhecida, a estratégia de negócios (business strategy), a estratégia competitva surgiu com maior força no cenário, internacional em 1979, através do artigo de Michael E. Porter, intitulado Como as forças da concorrência determinam a estratégia.1 1 Referência de nº 65.

O Prof. Porter, principal artífice desta nova carreira estratégica, apresentou neste artigo, e numa série de obras que o sucederam,2 2 Em especial as referências de nºs 63 e 30. as linhas gerais de um corpo teórico inovador, que poderia ser classificado como um break through tecnológico em matéria de estratégia empresarial. Com base em sua formação de economista e administrador, ele conseguiu integrar conceitos de economia industrial e de estratégia de empresas num único ferramental analítico, sintetizado no esquema abaixo, onde se encontram representados:

- os principais elementos do "sistema de negócios" da empresa;

- e as cinco "forças competitivas" que determinam a rentabilidade potencial de uma indústria ou setor de atividade (figura 1).


Estas cinco forças,3 3 A elas pode ser acrescentada uma sexta força, representada pela Influência governamental no ambiente competitivo que está sendo considerado. que "comprimem" a rentabilidade da indústria, podem ser neutralizadas ou intensificadas por fatores estruturais de custos (economias de escala, efeito de experiência, outras vantagens de custos), de diferenciação (de produto físico ou ampliado, custos de mudança), ou por outras características estruturais do setor (seu estágio de desenvolvimento, seu grau de concentração, sua tendência à globalização, as políticas industriais vigentes, etc.)

A empresa que soube "esculpir" sua estratégia em cima dos fatores críticos de sucesso, tanto de custos como de diferenciação, e que estiver plenamente ciente das demais características estruturais que determinam a intensidade das forças competitivas do setor, conseguirá se posicionar favoravelmente na indústria, estabelecendo com precisão sua estratégia, identificando as estratégias perseguidas pelos concorrentes, e assegurando todo um elenco de vantagens competitivas duradouras em relação a estes últimos.

O arcabouço conceituai acima descrito causou um grande impacto nos meios acadêmicos e empresariais, "abrindo novos horizontes para estudiosos e praticantes da administração estratégica".4 4 Palavras textuais do professor e consultor Raimar Richers, um dos profissionais de maior renome no Brasil, no campo da estratégia empresarial. Logo uma legião de pesquisadores e de homens de negócios passou a explorar avidamente o filão recém-descoberto, resultando desta "febre conceituai" uma grande variedade de obras de peso, que vinham ampliar as fronteiras teóricas e práticas do modelo de Porter.

As contribuições para o campo da estratégia competitiva não se originavam, no entanto, apenas desta escola de pensamento voltada para a "análise estrutural e competitiva de uma indústria".

Havia outros grandes temas sendo debatidos na década de 80, como o conceito de administração estratégica, a definição estratégica de um negócio, a noção de estratégia global, entre outros, que ofereciam subsídios altamente significativos para um processo integrado de formulação de uma estratégia competitiva.5 5 Este esforço de síntese de vários enfoques, com vistas ao desenvolvimento de uma metodologia integrada para a formulação de uma estratégia competitiva, está sendo inclusive efetuado pelo autor, sendo este o objeto de sua tese de doutorado.

Nesta pesquisa bibliográfica procuramos adotar, portanto, uma visão mais abrangente do nosso campo de estudo, selecionando não apenas obras diretamente vinculadas ao esquema teórico proposto inicialmente por Porter, mas também toda uma gama de livros e artigos representativos de outras correntes do pensamento estratégico, e que vêm complementar a estrutura básica sugerida por aquele autor.

As obras são apresentadas em ordem cronológica decrescente, abrangendo o período que vai de 1978 a 1987.

No entanto, para facilitar ainda mais o processo de consulta do leitor, vamos procurar classificá-las segundo quatro temas e respectivos subtemas, que são os tópicos que despontam com maior ênfase nas referências coletadas. Esta classificação por assunto dos livros e artigos selecionados é apresentada a seguir:

- Primeiro tema: Delimitação do campo da estratégia competitiva, ou posicionamento do mesmo dentro do contexto mais amplo da estratégia empresarial.

Este posicionamento pode se dar:

- em relação ao conceito de administração estratégica (refs. 8,2 6 e 59);

- em relação à estratégia corporativa (ref. 7);

- e em relação ao planejamento e à implementação de ações operacionais (ref. 12).

- Segundo tema: Construção ou ampliação do corpo teórico básico referente ao processo de elaboração de uma estratégia competitiva:

- definição do arcabouço conceituai básico (refs. 65,63 e 30);

- contribuições gerais (refs. 68,66,56,31 e 10);

- contribuições relativas à análise estrutural de uma indústria (refs. 53,38,17 e 42);

- contribuições relativas a aspectos geradores de vantagens competitivas (refs. 15,23,32 e 34);

- contribuições relativas à definição de estratégias genéricas (refs. 4 e 35);

- complementações quanto à estruturação de um sistema de informações competitivas (refs. 1,16,24 e 41);

- complementações quanto à determinação das possíveis manobras competitivas (refs. 14,20, 57 e 47).

- Terceiro tema: Aplicação dos conceitos de estratégia competitiva a meios industriais genéricos:

- em diferentes estágios de desenvolvimento:

• aplicação dos conceitos a setores emergentes ou em crescimento (refs. 21 e 226 6 O artigo de nº 22 foi elaborado a partir da tese de Doctorat de 3ème Cycle do meu amigo e colega de turma Roland Calori, sendo que tive a oportunidade de acompanhar todo o desenvolvimento da referida tese, pois participávamos, na época, do mesmo programa de doutorado na França. )

• aplicação dos conceitos a setores maduros ou em declínio (refs. 61, 7 7 Esta pode ser considerada a referência de base sobre estratégias em setores estagnados. 46,9,64,60 e 51)

- em setores globais:

• formulação teórica mais próxima de"escola" de análise estrutural de indústrias (refs. 29, 8 8 Esta pode ser considerada a referência básica sobre estratégias globais segundo a ótica de Porter. 52, 55,27,28, 39 e 40)

• formulação teórica "independente" sobre estratégias internacionais ou globais (refs. 2,5,6,13,18 , 25,33,45,48 e 50)

- a situações diversas (refs. 49 9 9 Esta pode ser considerada a referência de base sobre a aplicação dos conceitos de Porter a situações diversas. 3, 11 e 1910 10 Este caso merece destaque por se tratar de uma aplicação do modelo de Porter à realidade brasileira. ).

- Quarto tema: A definição estratégica do negócio e outras contribuições adicionais para um processo integrado de formulação de uma estratégia competitiva (refs. 58,11 11 Esta pode ser considerada a referência de bate sobre a questSo |da definição estratégica de um negócio ou de um mercado. 43, 67, 54, 37,62,44 e 36).

BIBLIOGRAFIA

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Observações adicionais: 1. A pesquisa bibliográfica detalhada a seguir foi realizada, na sua maior parte, no acervo da Biblioteca da EAESP/FGV.

2. As referências bibliográficas precedidas de asterisco não estão disponíveis no acervo da biblioteca.

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  • 1
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    A elas pode ser acrescentada uma sexta força, representada pela Influência governamental no ambiente competitivo que está sendo considerado.
  • 4
    Palavras textuais do professor e consultor Raimar Richers, um dos profissionais de maior renome no Brasil, no campo da estratégia empresarial.
  • 5
    Este esforço de síntese de vários enfoques, com vistas ao desenvolvimento de uma metodologia integrada para a formulação de uma estratégia competitiva, está sendo inclusive efetuado pelo autor, sendo este o objeto de sua tese de doutorado.
  • 6
    O artigo de nº 22 foi elaborado a partir da tese de Doctorat de 3ème Cycle do meu amigo e colega de turma Roland Calori, sendo que tive a oportunidade de acompanhar todo o desenvolvimento da referida tese, pois participávamos, na época, do mesmo programa de doutorado na França.
  • 7
    Esta pode ser considerada a referência de base sobre estratégias em setores estagnados.
  • 8
    Esta pode ser considerada a referência básica sobre estratégias globais segundo a ótica de Porter.
  • 9
    Esta pode ser considerada a referência de base sobre a aplicação dos conceitos de Porter a situações diversas.
  • 10
    Este caso merece destaque por se tratar de uma aplicação do modelo de Porter à realidade brasileira.
  • 11
    Esta pode ser considerada a referência de bate sobre a questSo |da definição estratégica de um negócio ou de um mercado.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      19 Jun 2013
    • Data do Fascículo
      Mar 1988
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