Acessibilidade / Reportar erro

A rebeldia conservadora: aspectos da resistência à modernização nas organizações brasileiras

Productivity; technics; Brazil; conservativeness; management

Produtividade; técnicas; Brasil; conservadorismo; gestão

ARTIGOS

A rebeldia conservadora: aspectos da resistência à modernização nas organizações brasileiras

Hermano Roberto Thiry-Cherques

Chefe do Departamento de Consultoria Técnica e Coordenador Geral do Programa de Educação Continuada em Administração de Empresas da EBAP/FGV

Palavras-chave: Produtividade, técnicas, Brasil, conservadorismo, gestão.

Key words: Productivity, technics, Brazil, conservativeness, management.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

Artigo recebido pela Redação da RAE em abril/94, avaliado em junho/94, aprovado para publicação em agosto/94.

O autor é grato aos professores Enrique Saravia, Paulo César Figueiredo e Fernando Tenório pelas críticas e sugestões a este texto.

1. THIRY-CHERQUES, Hermano Roberto. Sondagem sobre valores éticos. Rio de Janeiro: EBAP/Fundação Getúlio Vargas, 1993.

2. ________. Custo-eficácia: a produtividade segundo 1.000 profissionais. Rio de Janeiro: EBAP/Fundação Getúlio Vargas, 1994.

3. THIRY-CHERQUES, Hermano Roberto, FIGUEIREDO, Paulo César Negreiros de. Produtec: gerenciamento da produtividade e da tecnologia em organizações do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: EBAP/Fundação Getúlio Vargas, 1994.

4. AGUSTÍN, Sano Obras - v. 1.: Solilóquios. Madrid: Biblioteca de Autores Cristianos, 1950. Também dado como de Publius Syrus (Sententiae).

5. Sob outra perspectiva o tema da sobrevivência foi desenvolvido pelo autor em: Administrando a sobrevivência: indicadores de declínio e de revitalização organizacional em ambiente adverso, Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 25, n. 4, out./dez. 1991.

6. Ou seja, a visão do mundo dominante. O termo foi cunhado por ECO, Humberto. Viagem na irrealidade cotidiana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. p. 277.

7. MALTHUS, Thomas Robert. First essay on population 1798. New York: Augustus M. Kelly, 1965. p. 17 e ss.

8. Sobre as dificuldades em se enfrentar o desaparecimento de organizações nos EUA, ver: SUTTON, Robert I. Managing organizational death, Human Resource Management, v. 22, n. 4, Win. 1983.

9. FREUD, Sigmund. Thoughts for the times on war and death. In: The major works of Sigmund Freud. London: Encyclopaedia Britannica, 1975.

10. Para uma síntese dessas pesquisas a partir de 1943 ver: STAW, Barry M., SANDELANDS, Lance E., DUTTON, Jane E. Threat-rigidity effects in organizational behavior: a multilevel analysis, Administrative Science Duartely, v. 26, Dec. 1981.

11. Para uma discussão ao alcance do leigo sobre a atualidade da teoria da evolução das espécies ver: GOUL, Stephen Jay. Viva o brontossauro: reflexões sobre a história natural. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

12. Ver FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural e desenvolvimento do urbano. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1985. Principalmente na introdução à segunda edição.

13. Tal como descrita por FAORO, Raymundo. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. Porto Alegre: Globo, 1979. Esp no capítulo final, p. 731 e ss.

14. DA MATTA, Roberto. A casa e a rua. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. Esp. p. 52 e ss.

15. Este é o processo normal, Que se acentua desde pelo menos há 20 anos nas organizações do Primeiro Mundo. O Comité Sudreau, Que cuidou da adaptação das empresas francesas à nova realidade imposta pela integração européia, já apontava o mesmo problema. SUDREAU, Pierre et al. La reforme de l'enterprise. Paris: Union Générale d'Éditons, 1975.

16. "Obedecer ( .. .) simplesmente e sem discutir, rapidamente e sem demora, alegremente e não por triste necessidade." Constituição dos Carmelitas Calçados; A. XII, 1636; HERSCH, Jeanne. Le droit d'être un homme. Paris: UNESCO, 1968.

17. Para uma descrição atual desses processos de unificação de pensamento para um propósito específico, ver: WEIK, Karl E., KARLENE H. Roberts. Collective mind in organizatons: heedful interreacting on fligh decks, Administrative Science Duartely, New York, v.38, n. 3, Sept. 1993.

18. Ver, por exemplo, PETERS, Tom. Quality and service, Management Briefings, Special Report n. 1.202, London: The Economist Publications, 1990.

19. Ver, por exemplo, as coletâneas organizadas por KILMANN, Ralph H. et al. Ganing control of the corporate culture. San Francisco: Josey-Bass, 1990; SCHNEIDER, Benjamin. Organizational climate and culture. San Francisco: Jossey-Bass, 1990.

20. Para uma síntese da reflexão sobre o tema, inclusive bibliografia e o conceito de "doublethinking", ver: WILLMOTT, Hugh. Strength is ignorance; slavery is freedom; managing culture in modem organizations, Journal of Management Studies, Oxford, v. 30, n. 4, Jul. 1993.

21. Sobre o high-tech como panacéia e tecnologia "para inglês ver", ver: FIGUEIREDO, Paulo César Negreiros de. A força motriz das organizações: potencializando a capacidade tecnológica através da gerencia inovadora. Rio de Janeiro: EBAP/FGV, 1994. (Dissertação de Mestrado)

22. O conceito foi cunhado por ORWELL, George (1984 São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1974) para descrever um mundo futuro, onde as pessoas seriam induzidas a crer em dois conceitos contraditórios.

23. CARLYLE, Thornas. Past and present. London: J. M. Dent & Sons, 1949. Para uma síntese e comentários ver: CHESTERTON, Gilbert Keith. Carlyle's past and present (1925), Selected Modem English Essays. London: Oxford University Press, 1956.

24. Para aprofundamento da questão ética ver: LADO, John. Morality and the ideal of rationality in formal organizations. In: Ethical issues in business. New Jersey: Prentice Hall, 1988.

  • 1. THIRY-CHERQUES, Hermano Roberto. Sondagem sobre valores éticos. Rio de Janeiro: EBAP/Fundaçăo Getúlio Vargas, 1993.
  • 2. ________. Custo-eficácia: a produtividade segundo 1.000 profissionais. Rio de Janeiro: EBAP/Fundaçăo Getúlio Vargas, 1994.
  • 3. THIRY-CHERQUES, Hermano Roberto, FIGUEIREDO, Paulo César Negreiros de. Produtec: gerenciamento da produtividade e da tecnologia em organizações do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: EBAP/Fundaçăo Getúlio Vargas, 1994.
  • 4. AGUSTÍN, Sano Obras - v. 1.: Solilóquios. Madrid: Biblioteca de Autores Cristianos, 1950.
  • 5
    Sob outra perspectiva o tema da sobrevivência foi desenvolvido pelo autor em: Administrando a sobrevivência: indicadores de declínio e de revitalização organizacional em ambiente adverso, Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 25, n. 4, out./dez. 1991.
  • 6. Ou seja, a visăo do mundo dominante. O termo foi cunhado por ECO, Humberto. Viagem na irrealidade cotidiana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. p. 277.
  • 7. MALTHUS, Thomas Robert. First essay on population 1798. New York: Augustus M. Kelly, 1965. p. 17 e ss.
  • 8. Sobre as dificuldades em se enfrentar o desaparecimento de organizações nos EUA, ver: SUTTON, Robert I. Managing organizational death, Human Resource Management, v. 22, n. 4, Win. 1983.
  • 9. FREUD, Sigmund. Thoughts for the times on war and death. In: The major works of Sigmund Freud. London: Encyclopaedia Britannica, 1975.
  • 10. Para uma síntese dessas pesquisas a partir de 1943 ver: STAW, Barry M., SANDELANDS, Lance E., DUTTON, Jane E. Threat-rigidity effects in organizational behavior: a multilevel analysis, Administrative Science Duartely, v. 26, Dec. 1981.
  • 11. Para uma discussăo ao alcance do leigo sobre a atualidade da teoria da evoluçăo das espécies ver: GOUL, Stephen Jay. Viva o brontossauro: reflexões sobre a história natural. Săo Paulo: Companhia das Letras, 1992.
  • 12. Ver FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos: decadência do patriarcado rural e desenvolvimento do urbano. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1985.
  • 13. Tal como descrita por FAORO, Raymundo. Os donos do poder: formaçăo do patronato político brasileiro. Porto Alegre: Globo, 1979.
  • 14. DA MATTA, Roberto. A casa e a rua. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. Esp. p. 52 e ss.
  • 15. Este é o processo normal, Que se acentua desde pelo menos há 20 anos nas organizações do Primeiro Mundo. O Comité Sudreau, Que cuidou da adaptaçăo das empresas francesas à nova realidade imposta pela integraçăo européia, já apontava o mesmo problema. SUDREAU, Pierre et al. La reforme de l'enterprise. Paris: Union Générale d'Éditons, 1975.
  • 16. "Obedecer ( .. .) simplesmente e sem discutir, rapidamente e sem demora, alegremente e năo por triste necessidade." Constituiçăo dos Carmelitas Calçados; A. XII, 1636; HERSCH, Jeanne. Le droit d'être un homme. Paris: UNESCO, 1968.
  • 17. Para uma descriçăo atual desses processos de unificaçăo de pensamento para um propósito específico, ver: WEIK, Karl E., KARLENE H. Roberts. Collective mind in organizatons: heedful interreacting on fligh decks, Administrative Science Duartely, New York, v.38, n. 3, Sept. 1993.
  • 18. Ver, por exemplo, PETERS, Tom. Quality and service, Management Briefings, Special Report n. 1.202, London: The Economist Publications, 1990.
  • 19. Ver, por exemplo, as coletâneas organizadas por KILMANN, Ralph H. et al. Ganing control of the corporate culture. San Francisco: Josey-Bass, 1990;
  • SCHNEIDER, Benjamin. Organizational climate and culture. San Francisco: Jossey-Bass, 1990.
  • 20. Para uma síntese da reflexăo sobre o tema, inclusive bibliografia e o conceito de "doublethinking", ver: WILLMOTT, Hugh. Strength is ignorance; slavery is freedom; managing culture in modem organizations, Journal of Management Studies, Oxford, v. 30, n. 4, Jul. 1993.
  • 21. Sobre o high-tech como panacéia e tecnologia "para inglês ver", ver: FIGUEIREDO, Paulo César Negreiros de. A força motriz das organizações: potencializando a capacidade tecnológica através da gerencia inovadora. Rio de Janeiro: EBAP/FGV, 1994. (Dissertaçăo de Mestrado)
  • 23. CARLYLE, Thornas. Past and present. London: J. M. Dent & Sons, 1949.
  • Para uma síntese e comentários ver: CHESTERTON, Gilbert Keith. Carlyle's past and present (1925), Selected Modem English Essays. London: Oxford University Press, 1956.
  • 24. Para aprofundamento da questăo ética ver: LADO, John. Morality and the ideal of rationality in formal organizations. In: Ethical issues in business. New Jersey: Prentice Hall, 1988.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    30 Jul 2012
  • Data do Fascículo
    Fev 1995

Histórico

  • Aceito
    Ago 1994
  • Recebido
    Abr 1994
  • Revisado
    Jun 1994
Fundação Getulio Vargas, Escola de Administração de Empresas de S.Paulo Av 9 de Julho, 2029, 01313-902 S. Paulo - SP Brasil, Tel.: (55 11) 3799-7999, Fax: (55 11) 3799-7871 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: rae@fgv.br