Acessibilidade / Reportar erro

Observação participante pesquisa em administração: uma postura antropológica

Teoria das organizações; antropologia; pesquisa; observação participante; Teoria Geral da Administração; métodos de pesquisa; metodologia de pesquisa; Organizational theory; anthropology; research; participant observation; General Theory Administration; research methods; research methodology

CASES

Observação participante pesquisa em administração: uma postura antropológica

Maurício ServaI; Pedro Jaime JúniorII

IProfessor da UFBA, Mestre e Doutorando em administração no EAESP/FGV, Pesquisador na Ecole des Hautes Etudes Commerciales, Montreal

IIAdministrador (UFBA), Mestrando em Antropologia na UNICAMP

Palavras-chave: Teoria das organizações, antropologia, pesquisa, observação participante, Teoria Geral da Administração, métodos de pesquisa, metodologia de pesquisa.

Key words: Organizational theory, anthropology, research, participant observation, General Theory Administration, research methods, research methodology.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

Artigo recebido pela Redação da RAE em outubro/1994, avaliado em dezembro/1994, aprovado para publicação em janeiro/1995.

Agradecemos aos pesquisadores Allain Joly, Norberto Hoppen, Jean-François Chanlat, Luiz Bignetti, Omar Aktouf, Jean-Pierre Dupuis e Gabriel Gagnon pelos comentários concernentes à primeira versão deste texto. Contudo, a versão final é de responsabilidade única de seus autores.

1.CHANLAT, A. Les scíences de la vie et la gestion. In: CHANLAT, A., DUFOUR, M. (Orgs.) La rupture entre l'entrepríse et les hommes. Montréal: Québec/Amérique, p.15­36,1985.

2. Vers une anthropologie de I'organisation. In: ___. (Org.) L'individu dans I'organísation, les dimensions oubliées. Québec: Presses de l'Université Laval, p. 3-30, 1990.

3. DUPUIS, J.P. Anthropologie, culture et organisation: vers un modele constructiviste. In: CHANLAT, J. F. (Org.) L'indívídu dans I'organísatíon, les dimensions ... Op. cit. p. 533­52; AKTOUF, O. Le symbolisme et la "culture d'entreprise": des abus conceptuels aux leçons du terraín. In: CHANLAT, J.F. (Org.) L'índívídu dans I'organisstton, les dimensions ... Op, cit., p. 533-58.

4. CHANLAT, J.F. Op. cit.

5.VALLÉE, L. Représentatíons collectives et sociétés. In: CHANLAT, A., DUFOUR, M. (Orgs.) Op. cit., p.195-242.

6. Idem, ibidem. (Nossa tradução.)

7. SERVA, M. A importação de metodologias administrativas no Brasil: uma análise semiológica. Revista de Administração Pública. Rio de Janeiro: FGV, v. 26, n. 4, p. 128-144,1992.

8. CHANLAT, A. Op, cit., p.25. (Nossa tradução.)

9. AKTOUF, O. Méthodologie des selences sociales et approche qualitative des organisations. Ouébec: Presses de l'Université du Québec, 1987.

10. DUPUIS, J. P. Op, cit.

11. SERVA, M. Op. cit.

12. DEJOURS, C. Nouveau regard sur la souffrance humaine dans les organisations. In: CHANLAT, J. F. (Org.) Op. cit., p.687-708.

13. CHANLAT, J. F. Op.cit.

14. A antropologia, a exemplo de todo conhecimento científico, é marcada em sua gênese pelo contexto histórico, pela ambientação existente quando da sua origem. Naquele momento, caracterizado pela colonização empreendida por sociedades européias na América, África e índia, os antropólogos atuavam, ainda, como estudiosos de gabinete. Não obstante a ênfase que atribuíam aos dados empíricos, não tomavam para si a tarefa de coleta dos mesmos, deixando-a sob a responsabilidade de missionários da Metrópole, viajantes ou funcionários dos governos coloniais.

15. DAMATTA, R. O ofício de etnólogo, ou como ter anthropological blues. In: NUNES, E. (Org.) A aventura sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, p. 30, 1978.

16. MALINOWSKI, B. Argonautas do pacífico ocidental. 3. ed. São Paulo: Abril Cultural, p. 22, 1984.

17. BOUCHARD, S. Être truckeur (routier). In: CHANLAT, A. DUFOUR, M. (Orçs.) Op. cit.; AKTOUF, O. 1987, Op. cit.

18. LUPTON, T. Laisser parler les faits. In: CHANLAT, A. DUFOUR, M. (Orgs.) Op. cit., p.324. (Tradução do autor. )

19. SDUCHARD, S. Op. cit., p.359. (Tradução do autor.)

20. AKTDUF, D. Methodologie des sciences sociales. Op. cit.

21. VILLEMURE, J. Les particularités du management chinois. Montréal: HEC. 1944 (Tese de Doutorado).

22. SERVA. M O paradigma da complexidade e a análise organizacional Revista de Administração de Empresas São Paulo. FGV. v 32. n 4. p. 36-35. 1992; SERVA, M. O fenômeno das organizações substantivas Revista de Administração de Empresas. São Paulo: FGV. v. 33. n. 2. p 36-45. 1993.

23. GUERREIRO RAMOS, A. A nova Ciência das organizações. Rio de Janeiro: FGV. 1983.

24. ROTHSCHILD-WHITT. J. The collectivist organization an altemative to racional bureaucratic rnodels. American Sociological Review. Itaca, v. 44. p. 509-27, Aug 1979: GUERREIRO RAMOS, A, Op. cit.: HUBER, J. Quem deve mudar todas as coisas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985, Rothschild-Whilt referia-se a tais organizações corno coletivistas. Ela estimava que na década de 70, nos EUA, já havia 5000 delas e que, a cada ano, em torno de 1000 novas eram criadas Guerreiro Ramos chamava-as de isonomias, e também identificou a sua extraordínária multiplicação nos EUA Huber realizou urn levantamento na Alemanha ocidental no inicio dos anos 80 concluindo que ao menos 80000 pessoas encontravam­se envolvirías em 11500 organizações.

25. HABERMAS, J. Técnica e ciência como ideologia In.: Textos escolhidos São Paulo Abril: Cultural, 1980.

26. MARCUSE, H. A ideologia da sociedade industrial. 6. ed. Rio de .laneiro: Zahar, 1987.

27. AKTOUF, O Mothodologie des siences sociales ... Op. cit.

28. SERVA, M. Temporalidade, espaço e palavra. In: Organizações & Sociedade Salvador: Escola de Adrninistração da UFBA, v. 1, n.1, 1993.

29. AKTOUF. O. Methodologie des sciences sociales. Op. cit.

30. Idem, ibidem; BOUCHARD, S Op. cit.

31. CHANLAT, A. Op. cit., p. 35. (Tradução do autor.)

  • 1.CHANLAT, A. Les scíences de la vie et la gestion. In: CHANLAT, A., DUFOUR, M. (Orgs.) La rupture entre l'entrepríse et les hommes. Montréal: Québec/Amérique, p.1536,1985.
  • 2. Vers une anthropologie de I'organisation. In: ___. (Org.) L'individu dans I'organísation, les dimensions oubliées. Québec: Presses de l'Université Laval, p. 3-30, 1990.
  • 3. DUPUIS, J.P. Anthropologie, culture et organisation: vers un modele constructiviste. In: CHANLAT, J. F. (Org.) L'indívídu dans I'organísatíon, les dimensions ... Op. cit. p. 53352;
  • AKTOUF, O. Le symbolisme et la "culture d'entreprise": des abus conceptuels aux leçons du terraín. In: CHANLAT, J.F. (Org.) L'índívídu dans I'organisstton, les dimensions ... Op, cit., p. 533-58.
  • 5.VALLÉE, L. Représentatíons collectives et sociétés. In: CHANLAT, A., DUFOUR, M. (Orgs.) Op. cit., p.195-242.
  • 7. SERVA, M. A importação de metodologias administrativas no Brasil: uma análise semiológica. Revista de Administração Pública. Rio de Janeiro: FGV, v. 26, n. 4, p. 128-144,1992.
  • 9. AKTOUF, O. Méthodologie des selences sociales et approche qualitative des organisations. Ouébec: Presses de l'Université du Québec, 1987.
  • 12. DEJOURS, C. Nouveau regard sur la souffrance humaine dans les organisations. In: CHANLAT, J. F. (Org.) Op. cit., p.687-708.
  • 15. DAMATTA, R. O ofício de etnólogo, ou como ter anthropological blues. In: NUNES, E. (Org.) A aventura sociológica. Rio de Janeiro: Zahar, p. 30, 1978.
  • 16. MALINOWSKI, B. Argonautas do pacífico ocidental. 3. ed. São Paulo: Abril Cultural, p. 22, 1984.
  • 17. BOUCHARD, S. Être truckeur (routier). In: CHANLAT, A. DUFOUR, M. (Orçs.) Op. cit.; AKTOUF, O. 1987, Op. cit.
  • 18. LUPTON, T. Laisser parler les faits. In: CHANLAT, A. DUFOUR, M. (Orgs.) Op. cit., p.324. (Tradução do autor.
  • 21. VILLEMURE, J. Les particularités du management chinois. Montréal: HEC. 1944 (Tese de Doutorado).
  • 22. SERVA. M O paradigma da complexidade e a análise organizacional Revista de Administração de Empresas São Paulo. FGV. v 32. n 4. p. 36-35. 1992;
  • SERVA, M. O fenômeno das organizações substantivas Revista de Administração de Empresas. São Paulo: FGV. v. 33. n. 2. p 36-45. 1993.
  • 23. GUERREIRO RAMOS, A. A nova Ciência das organizações. Rio de Janeiro: FGV. 1983.
  • 24. ROTHSCHILD-WHITT. J. The collectivist organization an altemative to racional bureaucratic rnodels. American Sociological Review. Itaca, v. 44. p. 509-27, Aug 1979: GUERREIRO RAMOS,
  • A, Op. cit.: HUBER, J. Quem deve mudar todas as coisas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985,
  • 25. HABERMAS, J. Técnica e ciência como ideologia In.: Textos escolhidos São Paulo Abril: Cultural, 1980.
  • 26. MARCUSE, H. A ideologia da sociedade industrial. 6. ed. Rio de .laneiro: Zahar, 1987.
  • 28. SERVA, M. Temporalidade, espaço e palavra. In: Organizações & Sociedade Salvador: Escola de Adrninistração da UFBA, v. 1, n.1, 1993.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    18 Jul 2012
  • Data do Fascículo
    Jun 1995

Histórico

  • Recebido
    Out 1994
  • Aceito
    Jan 1995
Fundação Getulio Vargas, Escola de Administração de Empresas de S.Paulo Av 9 de Julho, 2029, 01313-902 S. Paulo - SP Brasil, Tel.: (55 11) 3799-7999, Fax: (55 11) 3799-7871 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: rae@fgv.br