Acessibilidade / Reportar erro

Sobre (r)existências e ações cole(a)tivas na triste era do bolsonarismo

Oposição não é o bastante. No espaço deixado por aquele que resiste ainda há a necessidade do devir - da renovação de si mesmo.

Bell Hooks

No momento de escrita deste editorial o Brasil caminha a passos largos para o tão astronômico como trágico número de 200.000 mortes por Covid-19. São quase 200.000 pessoas mortas, que deixam um rastro de dor, sofrimento e luto difícil de ser vivido na sua real dimensão diante da ausência de rituais funerários, que são impossíveis de serem seguidos em função das restrições sanitárias.

Caixões lacrados e velórios de poucos minutos convivem, como sabe a população brasileira, com a política histriônica da presidência da República e com o descaso e a falta de empatia de todo o governo federal com quem sofre. Concomitante às mortes, o Brasil enfrenta uma política de extrema direita de orientação neoliberal que, com ares fascistas, explicitamente anseia e age no sentido de eliminar as diferenças e o pensamento divergente. A arrogância (e não a compaixão) invade os lares das pessoas que estão lutando pela vida ou em luto.

O trágico momento que vivemos é reiterado diariamente por assassinatos (ou seriam linchamentos?), como o que testemunhamos pelas imagens aterrorizantes da violenta morte de João Alberto Silveira Freitas, o Beto, assassinado por dois seguranças em uma loja da rede de supermercados Carrefour, na frente de sua esposa e de câmeras de celular, aos 40 anos de idade. Os corpos ganharam uma materialidade espessa nesses meses em que nos vemos imersos na pandemia da Covid-19 e na espetacularização da morte violenta de pessoas negras. O sentimento de perda é hoje uma constante para todes. Ameaças à democracia, sofrimento, luto e formas de governança vêm sendo debatidos cotidianamente.

Ainda que em declínio no momento, são muitos os que aderiram a um discurso conservador, que se constrói a partir de um populismo digital (Letícia Cesarino, 2019CESARINO, Letícia. 2019. “Identidade e representação no bolsonarismo: Corpo digital do rei, bivalência conservadorismo-neoliberalismo e pessoa fractal”. Revista de Antropologia, 62(3): 530-557. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2019.165232.
https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.20...
), que autoriza a discriminação, a arrogância, mobilizando teorias conspiratórias e discursos de ódio. Um olhar para o cotidiano dessa dinâmica política evidencia que a categoria sofrimento é central nesse debate e não apenas para a massa de pessoas que se sente vulnerável face aos ataques constantes, tanto aos direitos constitucionais quanto a tudo que representa a linguagem dos direitos humanos (Laura Moutinho, Heloisa Almeida & Júlio Simões, 2020MOUTINHO, Laura; ALMEIDA, Heloisa Buarque; SIMÕES, Júlio Assis. 2020. “Grammars of damage and suffering in Brazil today”. Vibrant: Virtual Brazilian Anthropology, 17: e17453. https://doi.org/10.1590/1809-43412020v17d453.
https://doi.org/10.1590/1809-43412020v17...
). De fato, paradoxalmente, chama atenção o peso dos eleitores da periferia na eleição de Jair Bolsonaro e a forma como toda uma gramática moral agencia subjetividades políticas (Charles Klein; Milena Carmo & Alessandra Tavares, 2020KLEIN, Charles; CARMO, Milena Mateuzi; TAVARES, Alessandra. 2020. “Between ‘us’ and ‘them’: political subjectivities in the shadows of the 2018 brazilian election”. Revista de Antropologia, 63(2): e160722. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2020.171482.
https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.20...
).

Nessas escalas sobrepostas de experiências, testemunhamos ações de “(r)existências e cole(a)tivas”, como nos convoca a pensar Lea Tosold (2020TOSOLD, Léa. 2020. “Por uma vida sem barragens: corpos, território e o papel da autodeterminação na desnaturalização da violência”. Revista de Antropologia, 63(3): e178182. https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.178182.
https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.20...
) em artigo publicado nesse número. Escritas feitas com os sentidos (Marília Pisani, 2020PISANI, Marília Mello. 2020. “Quando a filosofia se torna semente: viagem através de mundo artefactuais e (im)prováveis encontros”. Revista Ideação, 42(1): 197-232. http://dx.doi.org/10.13102/ideac.v1i42.5479.
http://dx.doi.org/10.13102/ideac.v1i42.5...
), esses mesmos que estão aguçados como nunca neste momento da pandemia, vêm permeando não somente as experiências mais subjetivas, mas igualmente reações às políticas instituídas.

Black Lives Matter mostra a força de um movimento antirracista, que se espraia em instâncias jamais vistas no Brasil, confrontando tanto o racismo cotidiano, quanto o institucional e o corporativo. O movimento decolonial bate à porta da produção acadêmica questionando, como o fez Zethu Matebeni (2017MATEBENI, Zethu. 2017. “Perspectivas do Sul sobre relações de gênero e sexualidades: uma intervenção queer”. Revista de Antropologia, 60(3): 26-44. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2017.141826.
https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.20...
)1 1 Para conhecer mais a reflexão da autora, ver também a conferência proferida na 32ª Reunião da Associação Brasileira de Antropologia “Unongayindoda: fazendo o gênero em um contexto sul-africano” (disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ImmMMEzGJyk) e a entrevista publicada na Revista de Antropologia realizada por Thais Tiriba e Laura Moutinho (2017). , sobre o que o conhecimento produzido nesse contexto tem retribuído a todes que têm emprestado suas vidas informando estudos contemporâneos e plataformas político-acadêmicas.

Abre este número, o último de 2020, o artigo de Lea Tosold, intitulado “Por uma vida sem barragens: corpos, território e o papel da autodeterminação na desnaturalização da violência”, ao qual também se refere a foto de capa. A bela fotografia, de autoria de Nayana Fernández, foi realizada na Aldeia Munduruku de Sai Cinza, Jacareacanga, Pará, em 2015. Toda a escolha foi cuidadosa: a autora trabalhou com o Coletivo Comtapajós e a foto foi enviada para Kabaiwun Munduruku para seu consentimento. A Revista de Antropologia presta aqui seu apoio à luta Munduruku, cuja força fica evidente no artigo. O texto aborda o processo de resistência do povo Munduruku à tentativa de construção das barragens de São Luiz e Jatobá, na bacia do rio Tapajós, entre 2013 e 2015. A autodeterminação evidencia a violência do que se chama de progresso e concomitantemente abre um conjunto de possibilidades de ação, mesmo numa desigual correlação de forças. Os limites das normativas legais aparecem nesse movimento.

Os impedimentos coloniais e racistas são analisados por Antonádia Borges (2020BORGES, Antonádia. 2020. “Very rural background: os desafios da composição terra da África do Sul e do Zimbábue à chamada educação superior”. Revista de Antropologia, 63(3): e178183. https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.178183.
https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.20...
) no artigo “Very rural background: os desafios da composição-terra da África do Sul e do Zimbábue à chamada educação superior”. Ao abordar o ensino universitário, a autora mostra como uma composição-plantation, um processo de aniquilamento colonial e racista, evidencia sua força na forma como transforma o humano em human resource na universidade.

A Educação Superior continua como tema no artigo “‘Eu escrevo o quê, professor (a)?’: notas sobre os sentidos da classificação racial (auto e hetero) em políticas de ações afirmativas”, de Ana Paula Mendes de Miranda, Rolf Ribeiro de Souza & Rosiane Rodrigues de Almeida (2020MIRANDA, Ana Paula Mendes de; SOUZA, Rolf Ribeiro de; ALMEIDA, Rosiane Rodrigues de. 2020. “Eu escrevo o quê, professor (a)?: notas sobre os sentidos da classificação racial (auto e hetero) em políticas de ações afirmativas”. Revista de Antropologia, 63(3): e178854. http://dx.doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2020.178854.
http://dx.doi.org/10.11606/2179-0892.ra....
). Rumores e suspeição, categorias centrais do argumento de Tosold (2020TOSOLD, Léa. 2020. “Por uma vida sem barragens: corpos, território e o papel da autodeterminação na desnaturalização da violência”. Revista de Antropologia, 63(3): e178182. https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.178182.
https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.20...
), anteriormente mencionado, retornam na análise da regulamentação das cotas raciais na forma como isso aparece nas comissões de hétero-identificação.

A questão identitária e o reconhecimento de formas culturais subalternizadas ecoam os artigos anteriores na análise de Livio Sansone (2020), em artigo intitulado “O sucesso e a crise da onda identitária no Brasil”. Multiculturalismo e ações afirmativas são analisados na correlação com a onda conservadora que os colocam em xeque.

Também referente às transformações mundiais das políticas de identidade e de nacionalismo, Fabiano Gontijo (2020) explora as consequências do processo revolucionário ucraniano em “Nação, simbolismo e revolução na Ucrânia: experiência etnográfica tensa na/da liminaridade”, compreendidas através da produção de uma nova ideologia de “nation building” em sua separação de vínculos históricos com a Rússia. Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer (2020SCHRITZMEYER, Ana Lúcia Pastore. 2020. “Na dúvida, foi moralmente condenada ao invés de legalmente absolvida: etnografia de um julgamento pelo Tribunal do Júri de São Paulo, Brasil”. Revista de Antropologia, 63(3): e178180. https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.178180.
https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.20...
), por sua vez, analisa um outro aspecto provavelmente associado ao recrudescimento do conservadorismo no Brasil. “Na dúvida, foi moralmente condenada ao invés de legalmente absolvida” apresenta um estudo etnográfico sobre o impacto de marcadores sociais e sua relação com o punitivismo nos julgamentos do Tribunal do Júri em São Paulo.

Ciméa Bevilacqua (2020)BEVILAQUA, Ciméa Barbato. 2020. “Burocracia, criatividade e discernimento: lições de uma cafeteira desaparecida”. Revista de Antropologia, 63(3): e178843. https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.178843.
https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.20...
, em “Burocracia, criatividade e discernimento: lições de uma cafeteira desaparecida”, persegue os trâmites burocráticos envolvidos no sumiço de uma cafeteira em um órgão público federal, apontando para o esquematismo e a autonomia de processos conduzidos por atores do serviço público. O Estado aparece aqui mostrando sua face coletiva.

João Roberto Bort Junior e Fernanda Borges Henrique (2020BORT JÚNIOR, João Roberto; HENRIQUE, Fernanda Borges. 2020. “ ‘Cada um em seu lugar’. Domínios territoriais Xucuru-Kariri e Kiriri”. Revista de Antropologia, 63(3): e178845. http://dx.doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.178845.
http://dx.doi.org/10.11606/1678-9857.ra....
), em “‘Cada um em seu lugar’: domínios territoriais Xucuru-Kariri e Kiriri”, estudam os conflitos entre caciques xucuru-kariri e kiriri a partir de uma perspectiva cosmopolítica, na tentativa de mostrar como os processos de domínio territorial extrapolam as relações com o Estado, determinantes, de toda forma, em todos os demais artigos contemplados no presente número da Revista de Antropologia.

Marcel Mano (2020MANO, Marcel. 2020. “Guerras e saques: apropriações e incorporações diferenciais das alteridades entre os Jê - ‘Cayapó’ meridionais”. Revista de antropologia 63(3): e178850. http://dx.doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2020.178850.
http://dx.doi.org/10.11606/2179-0892.ra....
), no artigo “Guerras e saques: apropriações e incorporações diferenciais das alteridades entre os Jê - ‘Cayapó’ meridionais”, parece, em seu turno, complementar as análises de Lea Tosold sobre os Munduruku através de uma perspectiva histórica, desta vez dirigida ao estudo das guerras de saque entre os Jê - Caiapó meridionais, compreendidas como uma perspectiva simbólica para a relação com a alteridade e suas potenciais implicações políticas.

“Ser ou não ser pescadora artesanal? Trabalho feminino, reconhecimento e representação social entre marisqueiras da Bacia de Campos, RJ”, de Lilian Sagio Cezar (2020CEZAR, Lilian Sagio; THEIS, Rafaella. 2020. “Ser ou não ser pescadora artesanal? Trabalho feminino, reconhecimento e representação social entre marisqueiras da Bacia de Campos, RJ”. Revista de Antropologia, 63(3): e178848. http://dx.doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2020.178848.
http://dx.doi.org/10.11606/2179-0892.ra....
), apresenta uma reflexão sobre as desigualdades relacionadas à invisibilização das mulheres trabalhadoras envolvidas no Grupo Gestor da Pesca Artesanal.

Annelise Caetano Fraga Fernandez, Silvia Regina Nunes Baptista e Rafaela Paula da Silva (2020FERNANDEZ, Annelise Caetano Fraga; BAPTISTA, Silvia Regina Nunes; SILVA, Rafaela Paula da. (2020). “Bananas para vender e histórias para contar: cultura alimentar local e identidades territoriais a partir de mercados orgânicos e agroecológicos”. Revista de Antropologia, 63(3): e178185. https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.178185.
https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.20...
), em “Bananas para vender e histórias para contar: cultura alimentar local e identidades territoriais a partir de mercados orgânicos e agroecológicos”, analisam as disputas de sentido envolvidas na produção de banana na região do Maciço da Pedra Branca, Rio de Janeiro, e as tensões sociais daí decorrentes.

Luiz Gustavo Mendel de Souza (2020SOUZA, Luiz Gustavo Mendel. 2020. “Devoção e resistência: as táticas dos anfitriões da Folia de Reis na região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro”. Revista de Antropologia, 63(3): e178857. http://dx.doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2020.178857.
http://dx.doi.org/10.11606/2179-0892.ra....
), em “Devoção e resistência: as táticas dos anfitriões da Folia de Reis na região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro”, dá sequência ao conjunto de artigos relacionados à etnografia de situações sociais do Rio de Janeiro reunidos neste número, ao tratar, em diálogo com Michel de Certeau, das táticas envolvidas no circuito ritual dos devotos.

Michael Taussig é entrevistado por Carolina Parreiras (2020PARREIRAS, Carolina. 2020. “Entre a prática, a teoria, a escrita e a experimentação etnográficas: Entrevista com Michael Taussig”. Revista de Antropologia, 63(3): 177099. https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.177099.
https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.20...
) em “Entre a prática, a teoria, a escrita e a experimentação etnográficas”. A entrevista foi lançada junto à conferência do professor da Columbia University proferida na 32ª Reunião da Associação Brasileira de Antropologia - Saberes insubmissos, diferenças e direitos. Quem se dedica a acompanhar os artigos da Revista de Antropologia poderá também assistir à conferência de Taussig na TV ABA22 2 A conferência “Tom, O Naturalista” está disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=KvuqFGwe4bI&ab_channel=TVABA

Na seção Críticas Bibliográficas e Resenhas, Edwin B. Reesink (2020REESINK, Edwin B. 2020. “Os donos dos parentes: sobre a assimetria sociopolítica Kanamari”. Revista de Antropologia, 63(3): e178858. https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.178858.
https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.20...
) apresenta o texto “Os donos dos parentes: sobre a assimetria sociopolítica Kanamari”, uma resenha de The Owners of Kinship. Asymmetrical Relations in Indigenous Amazonia, de Luiz Costa.

***

Em 2020, a Revista de Antropologia completou 67 anos. Foi também ao longo deste ano que iniciamos a publicação continuada e bilíngue (português/inglês) da Revista, que agora também disponibiliza artigos na versão XML. Com presença no Instagram, Twitter, Facebook e outras redes sociais, o periódico mais antigo da área de antropologia também poderá ser visualizado na plataforma SciELO. Num momento de ataques ao conhecimento científico, entendemos ser necessária essa ampliação da comunicação científica e do contato tanto com a comunidade acadêmica quanto com a sociedade mais ampla.

Além disso, uma nova comissão editorial assumiu o periódico em novembro deste ano. A editoria-chefe foi passada de Laura Moutinho para Pedro Cesarino. Sylvia Caiuby Novaes cede lugar a Heloisa Buarque de Almeida e Renato Sztuman, que já atuaram como editores-responsáveis e retornam, agora, na comissão editorial, que foi ampliada para dar conta do grande fluxo de artigos e várias outras demandas do mercado editorial dos periódicos científicos. São tempos de trabalhos coletivos e solidariedade. A Revista de Antropologia seguirá nesse diapasão, conectada com seu tempo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  • BEVILAQUA, Ciméa Barbato. 2020. “Burocracia, criatividade e discernimento: lições de uma cafeteira desaparecida”. Revista de Antropologia, 63(3): e178843. https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.178843
    » https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.178843
  • BORGES, Antonádia. 2020. “Very rural background: os desafios da composição terra da África do Sul e do Zimbábue à chamada educação superior”. Revista de Antropologia, 63(3): e178183. https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.178183
    » https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.178183
  • BORT JÚNIOR, João Roberto; HENRIQUE, Fernanda Borges. 2020. “ ‘Cada um em seu lugar’. Domínios territoriais Xucuru-Kariri e Kiriri”. Revista de Antropologia, 63(3): e178845. http://dx.doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.178845
    » http://dx.doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.178845
  • CESARINO, Letícia. 2019. “Identidade e representação no bolsonarismo: Corpo digital do rei, bivalência conservadorismo-neoliberalismo e pessoa fractal”. Revista de Antropologia, 62(3): 530-557. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2019.165232
    » https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2019.165232
  • CEZAR, Lilian Sagio; THEIS, Rafaella. 2020. “Ser ou não ser pescadora artesanal? Trabalho feminino, reconhecimento e representação social entre marisqueiras da Bacia de Campos, RJ”. Revista de Antropologia, 63(3): e178848. http://dx.doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2020.178848
    » http://dx.doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2020.178848
  • FERNANDEZ, Annelise Caetano Fraga; BAPTISTA, Silvia Regina Nunes; SILVA, Rafaela Paula da. (2020). “Bananas para vender e histórias para contar: cultura alimentar local e identidades territoriais a partir de mercados orgânicos e agroecológicos”. Revista de Antropologia, 63(3): e178185. https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.178185
    » https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.178185
  • KLEIN, Charles; CARMO, Milena Mateuzi; TAVARES, Alessandra. 2020. “Between ‘us’ and ‘them’: political subjectivities in the shadows of the 2018 brazilian election”. Revista de Antropologia, 63(2): e160722. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2020.171482
    » https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2020.171482
  • MANO, Marcel. 2020. “Guerras e saques: apropriações e incorporações diferenciais das alteridades entre os Jê - ‘Cayapó’ meridionais”. Revista de antropologia 63(3): e178850. http://dx.doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2020.178850
    » http://dx.doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2020.178850
  • MATEBENI, Zethu. 2017. “Perspectivas do Sul sobre relações de gênero e sexualidades: uma intervenção queer”. Revista de Antropologia, 60(3): 26-44. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2017.141826
    » https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2017.141826
  • MIRANDA, Ana Paula Mendes de; SOUZA, Rolf Ribeiro de; ALMEIDA, Rosiane Rodrigues de. 2020. “Eu escrevo o quê, professor (a)?: notas sobre os sentidos da classificação racial (auto e hetero) em políticas de ações afirmativas”. Revista de Antropologia, 63(3): e178854. http://dx.doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2020.178854
    » http://dx.doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2020.178854
  • MOUTINHO, Laura; ALMEIDA, Heloisa Buarque; SIMÕES, Júlio Assis. 2020. “Grammars of damage and suffering in Brazil today”. Vibrant: Virtual Brazilian Anthropology, 17: e17453. https://doi.org/10.1590/1809-43412020v17d453
    » https://doi.org/10.1590/1809-43412020v17d453
  • PARREIRAS, Carolina. 2020. “Entre a prática, a teoria, a escrita e a experimentação etnográficas: Entrevista com Michael Taussig”. Revista de Antropologia, 63(3): 177099. https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.177099
    » https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.177099
  • PISANI, Marília Mello. 2020. “Quando a filosofia se torna semente: viagem através de mundo artefactuais e (im)prováveis encontros”. Revista Ideação, 42(1): 197-232. http://dx.doi.org/10.13102/ideac.v1i42.5479
    » http://dx.doi.org/10.13102/ideac.v1i42.5479
  • REESINK, Edwin B. 2020. “Os donos dos parentes: sobre a assimetria sociopolítica Kanamari”. Revista de Antropologia, 63(3): e178858. https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.178858
    » https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.178858
  • SCHRITZMEYER, Ana Lúcia Pastore. 2020. “Na dúvida, foi moralmente condenada ao invés de legalmente absolvida: etnografia de um julgamento pelo Tribunal do Júri de São Paulo, Brasil”. Revista de Antropologia, 63(3): e178180. https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.178180
    » https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.178180
  • SOUZA, Luiz Gustavo Mendel. 2020. “Devoção e resistência: as táticas dos anfitriões da Folia de Reis na região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro”. Revista de Antropologia, 63(3): e178857. http://dx.doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2020.178857
    » http://dx.doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2020.178857
  • TIRIBA, Thais; MOUTINHO, Laura. 2017. “ ‘Olhares compartilhados’: (des)continuidades, interseccionalidade e desafios da relação Sul-Sul. Entrevista com Zethu Matebeni”. Revista de Antropologia, 60(3): 181-185. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2017.141743
    » https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2017.141743
  • TOSOLD, Léa. 2020. “Por uma vida sem barragens: corpos, território e o papel da autodeterminação na desnaturalização da violência”. Revista de Antropologia, 63(3): e178182. https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.178182
    » https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.178182
  • 1
    Para conhecer mais a reflexão da autora, ver também a conferência proferida na 32ª Reunião da Associação Brasileira de Antropologia “Unongayindoda: fazendo o gênero em um contexto sul-africano” (disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ImmMMEzGJyk) e a entrevista publicada na Revista de Antropologia realizada por Thais Tiriba e Laura Moutinho (2017)TIRIBA, Thais; MOUTINHO, Laura. 2017. “ ‘Olhares compartilhados’: (des)continuidades, interseccionalidade e desafios da relação Sul-Sul. Entrevista com Zethu Matebeni”. Revista de Antropologia, 60(3): 181-185. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2017.141743.
    https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.20...
    .
  • 2
    A conferência “Tom, O Naturalista” está disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=KvuqFGwe4bI&ab_channel=TVABA

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    26 Jul 2021
  • Data do Fascículo
    2020
Universidade de São Paulo - USP Departamento de Antropologia. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Universidade de São Paulo. Prédio de Filosofia e Ciências Sociais - Sala 1062. Av. Prof. Luciano Gualberto, 315, Cidade Universitária. , Cep: 05508-900, São Paulo - SP / Brasil, Tel:+ 55 (11) 3091-3718 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: revista.antropologia.usp@gmail.com