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Susceptibilidade de Biomphalaria tenagophila (d'Orbigny, 1835), de Itajubá (MG), à infecção pela cepa "LE" de Schistosoma mansoni Sambon, 1907, de Belo Horizonte, MG (Brasil)

The susceptibility of the Biomphalaria tenagophila (d'Orbigny, 1835) from Itajubá, Minas Gerais to injection by strain "LE" of the Schistosoma mansoni (Sambon, 1907) from Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil

Resumos

Infecções experimentais de descendentes de Biomphalaria tenagophila de Itajubá, MG (Brasil) foram realizadas utilizando-se a conhecida cepa "LE" de Schistosoma mansoni, isolada em Belo Horizonte. Como controle, utilizou-se B. glabrata de Belo Horizonte, MG. Em conseqüência, assinalou-se, pela primeira vez, a infecção de B. tenagophila de Itajubá, à cepa de S. mansoni adaptada à B. glabrata de Belo Horizonte. Isto é, ao final do experimento, 5 (3,3%) entre os 149 exemplares sobreviventes, infectaram-se. Face ao atual surto industrial da região, com grande aporte de migrantes, foi chamada a atenção para a necessidade de medidas profiláticas, em decorrência da possibilidade de instalação de foco da doença no Sul de Minas Gerais.

Esquistossomose mansônica; Biomphalaria Tenagophila; Biomphalaria glabrata; Schistosoma mansoni


Descendents of Biomphalaria tenagophila from Minas Gerais, Brazil were experimentally infected with the Schistosoma mansoni. B. glabrata from Belo Horizonte was used as control. The "LE" strain of S. mansoni used in both cases was isolated in Belo Horizonte. B. tenagophila from Itajubá was shown, for the first time, to be susceptible to the strain of S. mansoni adapted to B. glabrata from Belo Horizonte. A 3.3% infection rate was observed, i.e., 5 of the 149 specimen which survived until the end of the experiment were infected.

Schistosomiasis; Biomphalaria tenagophila; Biomphalaria glabrata; Schistosoma mansoni


Susceptibilidade de Biomphalaria tenagophila (d'Orbigny, 1835), de Itajubá (MG), à infecção pela cepa "LE" de Schistosoma mansoni Sambon, 1907, de Belo Horizonte, MG (Brasil)* * Trabalho complementado com auxílio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

The susceptibility of the Biomphalaria tenagophila (d'Orbigny, 1835) from Itajubá, Minas Gerais to injection by strain "LE" of the Schistosoma mansoni (Sambon, 1907) from Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil

Omar dos Santos CarvalhoI; Roberto Milward-de-AndradeII; Cecília Pereira de SouzaI

IDo Centro de Pesquisas "René Rachou"/FIOCRUZ. Av. Augusto de Lima, 1715. Caixa Postal 1743 — 30000 — Belo Horizonte, MG — Brasil

IIDo Centro de Pesquisas "René Rachou"/FIOCRUZ e do Departamento de Parasitologia da UFMG — Belo Horizonte, MG — Brasil

RESUMO

Infecções experimentais de descendentes de Biomphalaria tenagophila de Itajubá, MG (Brasil) foram realizadas utilizando-se a conhecida cepa "LE" de Schistosoma mansoni, isolada em Belo Horizonte. Como controle, utilizou-se B. glabrata de Belo Horizonte, MG. Em conseqüência, assinalou-se, pela primeira vez, a infecção de B. tenagophila de Itajubá, à cepa de S. mansoni adaptada à B. glabrata de Belo Horizonte. Isto é, ao final do experimento, 5 (3,3%) entre os 149 exemplares sobreviventes, infectaram-se. Face ao atual surto industrial da região, com grande aporte de migrantes, foi chamada a atenção para a necessidade de medidas profiláticas, em decorrência da possibilidade de instalação de foco da doença no Sul de Minas Gerais.

Unitermos: Esquistossomose mansônica. Biomphalaria Tenagophila, infecção experimental. Biomphalaria glabrata. Schistosoma mansoni.

ABSTRACT

Descendents of Biomphalaria tenagophila from Minas Gerais, Brazil were experimentally infected with the Schistosoma mansoni. B. glabrata from Belo Horizonte was used as control. The "LE" strain of S. mansoni used in both cases was isolated in Belo Horizonte. B. tenagophila from Itajubá was shown, for the first time, to be susceptible to the strain of S. mansoni adapted to B. glabrata from Belo Horizonte. A 3.3% infection rate was observed, i.e., 5 of the 149 specimen which survived until the end of the experiment were infected.

Uniterms: Schistosomiasis. Biomphalaria tenagophila, experimental infection. Biomphalaria glabrata. Schistosoma mansoni.

INTRODUÇÃO

A susceptibilidade da Biomphalaria tenagophila à infecção pelo Schistosoma mansoni era, até pouco tempo atrás, pouco compreendida. Considerava-se, mesmo, aquele molusco refratário ou, quando não, mau hospedeiro intermediário do trematódeo em questão — o que levou Lutz (1923) a denominá-lo, inclusive, de Planorbis immunis, obscurecendo, pois, durante longo tempo, uma melhor compreensão de seu papel na epidemiologia da esquistossomose mansoni, em nosso meio.

A descoberta de focos ativos da helmintose em certas localidades do Estado de São Paulo, onde o planorbídeo existente era a B. tenagophila, constituiu ponto de partida para melhor compreensão do problema biológico envolvido, ou seja, reconhecimento da especificidade do molusco à infecção por certas cepas do parasita e vice-versa. Este problema, em última análise, envolve questões relacionadas à especiação do trematódeo (Coelho,6,7 1957, 1962; Ruiz,23 1957; Paraense e col.13,14,17 1963, 1964; Magalhães,9,10 1969, 1970; Chieffi,5 1975; Borda e Pellegrino,1 1976; Carvalho e col.,2,3 1977, 1978).

A partir de então, autores como Paraense e Deslandes15 1956; Piza e col.,19,20 1959, 1960; Ramos e col.21, 1961; Magalhães e col.,11 1973, entre outros, têm observado populações de B. tenagophila com altas taxas de infecção natural por S. mansoni, porém apenas no Estado de São Paulo.

No presente trabalho apresenta-se o resultado da exposição de B. tenagophila, proveniente da cidade de Itajubá (MG), à miracídios da cepa "LE" de S. mansoni.

Estudos morfológicos de exemplares dessa espécie (Australorbis nigricans), capturados na localidade em questão, foram realizados por Paraense e Deslandes 16 (1955).

A localidade mencionada encontra-se no sul do Estado de Minas Gerais, sendo banhada pelo Rio Sapucaí, distando cerca de 430 Km, por rodovia de Belo Horizonte e cerca de 260 Km de São Paulo, SP.

Assinala-se, ademais, que se trata de região até agora considerada indene de esquistossomose mansoni.

MATERIAL E MÉTODOS

Os planorbídeos utilizados descendiam de uma amostra coletada nos arredores da Faculdade de Medicina de Itajubá (Figura), enquanto os miracídios — obtidos segundo técnica descrita por Chaia4 (1956) — pertenciam à cepa "LE" de S. mansoni, isolada em Belo Horizonte (Pellegrino e Katz18, 1968).


Como controle, utilizou-se B. glabrata descendente de uma cepa originária do Barreiro de Cima, Belo Horizonte, MG.

Para infecção em massa dos planorbídeos, utilizou-se água desclorada, em quantidade suficiente para recobrir os moluscos contidos em cristalizadores. Nestas condições, miracídios e caramujos eram mantidos por cerca de 15 hs., sob iluminação artificial.

Decorrido este período, os caramujos foram transferidos para bacias plásticas contendo água, proveniente de fonte natural, e areia, como substrato. A alimentação consistia de alface fresca, oferecida diariamente.

Os planorbíneos foram examinados individualmente por exposição à luz artificial.

Experimento 1. Um total de 150 exemplares de B. tenagophila, com 15 mm de diâmetro, divididos em 6 grupos de 25 exemplares, foram expostos à 20, 50, 100, 150, 200 e 250 miracídios/caramujo.

Como controle, utilizou-se 50 exemplares de B. glabrata, com 15 mm de diâmetro e infectados com 20 miracídios/caramujo da mesma cepa "LE" de S. mansoni.

As infecções foram feitas a 28 de dezembro de 1976 e os exames realizados 39 e 52 dias após.

Experimento 2. Um total de 200 exemplares de B. tenagophila com 5-7 mm de diâmetro, divididos em 8 grupos de 25 cada, foram expostos à infecção com 20, 50, 100, 150, 200, 250, 300 e 350 miracídios/caramujo.

Como controle, utilizou-se 120 B. glabrata (5-7 mm) divididos em 2 grupos de 60 exemplares. Todos foram submetidos à infecção com 20 miracídios/caramujo, da cepa "LE" de S. mansoni.

A 18 de agosto/77, infectou-se 3 grupos de B. tenagophila e um grupo controle, examinando-se 42, 52, 63 e 84 dias após a infecção.

Na segunda etapa do experimento, os 5 grupos restantes foram infectados, juntamente com outro grupo controle, em 13/9/77 e examinados após 38, 43, 52 e 64 dias da infecção.

RESULTADOS

Experimento 1. Os exames dos 145 B. Tenagophila sobreviventes, realizados a 39 e 52 dias da infecção, não revelaram exemplares positivos.

No grupo controle, 15 (60%) dos 25 exemplares de B. glabrata sobreviventes encontravam-se positivos para S. mansoni ao final do experimento.

A temperatura da água, durante o transcorrer do experimento, variou de 23°C a 26°C.

Experimento 2. Os 3 primeiros grupos de B. tenagophila examinados, com 42, 52, 63 e 84 dias da infecção mostraram-se negativos (Tabela).

No grupo controle, 19 (90,5%), dos 21 exemplares de B. glabrata sobreviventes, eliminavam cercárias de S. mansoni.

Nos 5 grupos restantes, examinados com 38, 43, 52 e 64 dias após a infecção, encontrou-se 5 (3,3%) B. tenagophila positivos para S. mansoni.

No grupo infectado com 200 miracídois/ caramujo, 3 exemplares (4,2%) de B. tenagophila revelaram-se positivos. Um exemplar ao 38° dia; e dois outros, no 52° dia da infecção.

No grupo infectado com 300 miracídios/ caramujo, verificou-se que 5,9% (1) dos 17 sobreviventes eliminavam cercárias de S. mansoni. E, dentre 22 exemplares sobreviventes, submetidos a 350 miracídios/ caramujo, 4,5% (1) estavam positivos.

No grupo controle, 100% dos 40 B. glabrata sobreviventes, no 38o dia do período experimental, eliminavam cercárias de S. mansoni.

Durante o experimento a temperatura variou de 24°C a 25°C.

DISCUSSÃO

Os resultados obtidos revelaram que a Biomphalaria tenagophila de Itajubá, MG, mostrou-se susceptível à bem conhecida cepa "LE" de Schistosoma mansoni isolada de paciente de Belo Horizonte, MG.

Tais dados diferem, pois, de pesquisa conduzida por Coelho 7 (1962), na qual B. tenagophila daquela localidade não se infectou com uma cepa do trematódeo de Belo Horizonte — no caso, na proporção de 10-20 miracídios para cada um dos 25 planorbídeos então utilizados.

Estudos de Paraense e Correa12 (1963), demonstraram a existência no Vale do Paraíba (SP), de uma cepa de S. mansoni fisiologicamente adaptada à cepa simpátrica de B. tenagophila — porém, incapaz de infectar B. glabrata altamente susceptível ao trematódeo de Belo Horizonte.

Para esses mesmos autores (1963), existe no Vale do Paraíba uma cepa mutante de S. mansoni pré-adaptada à B. tenagophila que, entretanto, continuaria refratária ao trematódeo ancestral. Os esquistossomos originários da hibridação: cepa Vale do Paraíba x cepa de Belo Horizonte, afirmam os autores, apresentam comportamento diverso das cepas originais de S. mansoni, quanto à susceptibilidade aos planorbídeos B. tenagophila e B. glabrata.

Magalhães (1970), sugere a existência de miracídios com "genótipo pré-adaptado às condições fornecidas pelo genotipo do molusco", entre as populações utilizadas em infecções experimentais e nas quais têm sido obtidas baixas taxas de infecção — como é, por exemplo, o caso de B. tenagophila do Vale do Paraíba submetidas à infecção com S. mansoni de Belo Horizonte.

Por outro lado, pode-se observar uma variabilidade na taxa de infecção face ao diâmetro dos moluscos, isto é, os exemplares menores (5-7 mm) mostraram-se mais susceptíveis que os de maior porte (15 mm) utilizados no experimento 1. Esses resultados concordam com os achados de outros autores (Newton12, 1953; Wright26, 1963; Richards22, 1973; Santana e col.24, 1978). Contudo, Sturrock e col.25 (1970), não observaram qualquer evidência de redução na susceptibilidade de B. glabrata de Santa Lúcia (índias Ocidentais), devido ao diâmetro dos moluscos, quando esses estão bem adaptados à cepa do trematódeo.

O encontro ora relatado enfatiza a necessidade de atenção especial para o problema, considerando-se principalmente o surto industrial na área de Itajubá, com significativo aporte atual de migrantes — inclusive de tradicionais focos de transmissão devidos à presença de S. mansoni, possivelmente, adaptado à cepa local de B. tenagophila.

Em outros termos, se adequadas medidas profiláticas não forem tomadas, aquela área corre o risco de tornar-se mais um foco da doença. Na verdade, seria o início da introdução e fixação de foco endêmico no sul do Estado de Minas Gerais, região até agora indene.

Recebido para publicação em 05/06/1978

Aprovado para publicação em 09/08/1978

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  • *
    Trabalho complementado com auxílio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      10 Mar 2006
    • Data do Fascículo
      Mar 1979

    Histórico

    • Aceito
      09 Ago 1978
    • Recebido
      05 Jun 1978
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