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Resumos de Livros Book Reviews

Arnaldo Augusto Franco de Siqueira

Departamento de Saúde Materno-lnfantil — FSP/USP

Caderneta de Saúde do Adolescente, por Nestor Berilo Barbosa. São Caetano do Sul, Ed. Gunesh, 1987. 27 p.

Esta caderneta de saúde foi elaborada para, no dizer do autor, fornecer um mínimo de informação para que os adolescentes tenham condições de prevenir algumas doenças. Pretende, ainda, motivar os adolescentes a melhorar a sua saúde física e mental. Sugere o autor, aos médicos, que ela também pode ser utilizada como instrumento para pesquisa científica.

Simples, permite coletar informações sobre vacinação, antecedentes de saúde, dados sobre alguns parâmetros bioquímicos do sangue, crescimento, pressão arterial, tabagismo, exercícios, uso de bebidas alcoólicas, tóxicos, noções superficiais sobre educação sexual e doenças sexualmente transmitidas; finalmente, dá alguma orientação sobre "emergências de ordem emocional".

Acredito que pode ser de utilidade para todos os profissionais da Saúde (e da Educação) que lidam com adolescentes.

Manuel Fernando Queiroz dos Santos Júnior

Departamento de Epidemiologia — FSP/USP

Doenças Transmitidas Sexualmente, by William M. McCormack et al.; trad. Rio de Janeiro, Colina Ed., 1985. 323 p.

O Dr. William McCormack, editor da Revista Sexually Transmitted Disease (Journal of the American Venereal Disease Association) e Professor da Downstate Medical Center de New York, coordena o livro Diagnosis and Treatment of Sexually Transmitted Diseases, editado pela John Wright e Son Limited, England, em 1983.

Traduzido para o português pelo Dr. J. Israel Lemos, foi editado pela Colina Livraria Editora Ltda., Rio de Janeiro, em 1985, sob o título Doenças Transmitidas Sexualmente.

O prefácio, notas e revisão científica foram realizadas pelo Dr. Aureliano da Fonseca, Professor Titular de Dermatologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas, São Paulo.

O livro é composto de 323 páginas divididas em 17 capítulos e teve como objetivo principal atingir o clínico geral na sua prática diária com as Doenças Sexualmente Transmissíveis.

São apresentados, nos diversos capítulos, aspectos gerais, etiologia, diagnóstico clínico e laboratorial, tratamento e profilaxia, notando-se preocupação constante no controle do pós-tratamento.

De importância cada vez mais atual, destacamos os capítulos 15 e 16: Doenças Sexualmente Transmissíveis durante a gravidez e as D.S.T. na criança.

O último capítulo aborda o papel do laboratório no diagnóstico das Doenças Sexualmente Transmissíveis através de técnicas simples.

Por ser um livro de fácil leitura, é recomendável para toda a classe médica na tentativa de minimizar o problema das Doenças Sexualmente Transmissíveis que se constitui problema de Saúde Pública ainda em ascenção.

André Francisco Pilon

Departamento de Prática de Saúde Pública — FSP/USP

Ensino: as Abordagens do Processo, por M. G. N. Mizukami. São Paulo, Ed. Pedagógica e Universitária, 1986.

Os estudos e pesquisas na área das Ciências Humanas em geral, incluindo antropologia, sociologia e psicologia, costumam chegar à área da Educação em Saúde muitas vezes despidos das teorias gerais que os informam e desvinculados das grandes abordagens que caracterizam o pensamento contemporâneo.

Muitas vezes o defeito é de origem, por faltar a esses estudos e pesquisas a necessária transparência conceituai em termos de uma teoria de conhecimento, o que implicaria uma análise das diferentes visões de mundo, do homem, da sociedade, da cultura e das próprias formas de conhecimento.

Uma abordagem fenomenológica, ou positivista, ou funcionalista, distingue-se pelo marco conceitual, pela própria metodologia de trabalho e pelos "resultados" e conclusões a que chega, não podendo as respostas serem analisadas independentemente das perguntas e questões básicas explícitas ou implícitas nas premissas e hipóteses de trabalho.

Assim, a competência na área das Ciências Humanas e da Educação é exercida muito mais pelo domínio de um marco teórico do que propriamente de habilidades específicas de trabalho, de que são conseqüência. A criatividade profissional deriva de uma visão em extensão, altura e profundidade da própria Ciência, condição necessária para evitar os reducionismos e a mediocridade.

Nesse sentido, a prescrição, a auto-suficiência e o pensamento paradigmático são estéreis, porque impedem o crescimento mútuo dos consrutores da Ciência — que somos todos nós, a humanidade —, acarretando perdas qualitativas no conjunto da Cultura (como ocorreu na Idade Média, onde "barbárie" e "civilização" conviviam lado a lado, nos mosteiros e casernas).

Por isso, tratar em Educação das diferentes abordagens do processo — e justapô-las, apontando suas características e conseqüências práticas — é tarefa das mais oportunas e necessárias, numa época em que se faz "tabula rasa" das teorias e parte-se para a "ação", como se não houvesse múltiplos caminhos e os problemas estivessem desligados entre si, isolados de uma concepção de mundo.

Ensino: as abordagens do processo procura justamente apresentar àqueles que se interessam por Educação quão diversas são as correntes de pensamento que informam os processos educativos, com raízes em diferentes escolas filosóficas e atualmente aglutinadas e desenvolvidas pelas várias tendências da Sociologia, da Psicologia e da Antropologia, que a autora reúne em cinco grandes áreas.

Assim são discutidas as abordagens tradicional comportamentalista, humanista, cognitivista e sócio-cultural, mediante estudo comparado e em que são confrontadas as respectivas concepções, através de um quadro de referência reiterativo, abrangendo homem, mundo, sociedade-cultura, conhecimento, educação, escola, ensino-aprendizagem, professor-aluno, metodologia e avaliação.

Muitas das questões atualmente levantadas em relação à prática da Educação em Saúde poderiam ser elucidadas à luz de uma discussão das premissas implícitas nos projetos desenvolvidos, envolvendo questões epistemológicas e axiológicas, em relação ao homem e ao conhecimento, de forma recíproca: que tipo de homem produz que tipo de conhecimento? e que tipo de conhecimento produz que tipo de homem?

Cooperação, interdisciplinariedade e solidariedade exigem visão de conjunto, abrangendo coisas, pessoas e situações, definição de um projeto de vida e de um conhecimento integrador, onde a nossa participação consiste em revelar e promover essa integração, pois cada um pode destruir-se sozinho, mas não nos poderemos salvar a não ser juntos.

Diogo Pupo Nogueira

Departamento de Saúde Ambiental — FSP/USP

Environment and Health, by Anthony J. Rowland and Paul Cooper, Baltimore, N. D., Edward Arnold, 1983. 205 p.

Nas palavras dos próprios autores, "...o livro é dividido em quatro partes. A primeira delas... examina as definições de saúde e de ambiente e explora alguns conceitos sobre as relações entre os dois. A segunda parte aborda e discute importantes problemas de saúde que são susceptíveis a influências ambientais e discute a evidência que foi obtida através de estudos epidemiológicos e de outras naturezas, que evidenciam as causas ambientais de agravos à saúde. Na terceira parte são discutidas algumas das medidas importantes relativas à avaliação e mensuração de influências ambientais relevantes e o livro termina com um capítulo, que constitui a parte quatro, no qual as várias linhas de estudo de melhoria e proteção ao meio ambiente são reunidas".

No final do livro os autores fazem algumas considerações importantes do problema e terminam com um parágrafo que merece ser transcrito.

"No que diz respeito tanto ao macro como ao microambiente, a chave que permite abrir as portas da saúde e da prosperidade estão nas mãos dos homens. Estes podem modificar para melhor ou para pior o ambiente em que estão inseridos, dependendo das suas ações. Por isso, a primeira medida a ser considerada é que os seres humanos compreendam bem e aceitem como evidentes as relações entre o meio ambiente e a saúde; como é apontado neste livro, ... o futuro da nossa saúde está em nossas próprias mãos".

Trata-se de um livro extremamente didático, cuja leitura fácil permite que mesmo leigos possam lê-lo e compreender as relações entre saúde e meio ambiente. Aconselha-se a sua leitura por todos aqueles que se preocupam com a agressão cada vez maior que vem sofrendo o meio ambiente.

Jair Licio Ferreira Santos

Departamento de Epidemiologia — FSP/USP

Death, sex, and fertility: population regulation in preindustrial and developing societies, by Marvin Harris and Eric B. Ross. New York, Columbia University, 1987. 227 p.

A demografia histórica é, entre os varios ramos da demografia, a que apresenta o espectro mais amplo de técnicas de análise. Quase sempre premida pela indisponibilidade de dados, tem que recorrer a modelos sofisticados de mensuração para suas avaliações. No outro extremo, pode ocorrer que as informações sejam tão esparsas que nada mais resta a não ser mensuração grotesca e indicações dúbias.

No trabalho de Harris e Ross este fato é patente à p. 115 (Tabela 46) onde os autores afirmam ocorrer aumento de mortalidade em certa localidade, baseados na idade média ao morrer, sem considerar alterações na estrutura etária, por eles mesmos evidenciados, já que se tratava de local com forte corrente imigratória.

Este não é, entretanto, o aspecto mais relevante do trabalho, nem o desmerece. A observação é apenas necessária aos leitores que se iniciam em demografia histórica ou mesmo pré-histórica e que poderiam supor haver erro crasso na análise.

Os autores empregam uma estratégia de pesquisa estruturalista. Ao contrário da abordagem tradicional que busca a análise dos três componentes da dinâmica populacional separados, os autores encaram a reprodução da população como um processo mais global, vinculado ao modo de produção vigente na sociedade.

Conquanto esta abordagem não seja totalmente nova entre nós (por exemplo, a Pesquisa Nacional de Reprodução Humana, na qual participou o antigo Centro de Estudos de Dinâmica Populacional da FSP, tinha abordagem semelhante) ela é incomum em autores não latino-americanos.

Os cinco capítulos tratam da reprodução da população em vários contextos históricos. Os nômades predadores do período paleolítico, e os modos agrícolas de produção do Holoceno, ocupam os dois primeiros capítulos. O surgimento dos Estados e a Idade Média são analisados no capítulo 3, e no seguinte a era colonialista. Neste e no capítulo 5 (o processo de desenvolvimento) residem temas de discussão mais atual tais como a pressão da pobreza sobre a fecundidade, a determinação social do excesso (escassez) de população, o controle da mortalidade mediado culturalmente, resultando numa sobre-mortalidade feminina no início da industrialização e no século XIX.

Os autores encerram o livro com uma clara condenação a algumas políticas de controle de natalidade, sobretudo a atualmente efetivada pelos Estados Unidos, sustentando que os programas de planejamento familiar não reduzirão o tamanho das famílias nem as taxas de crescimento populacional, a menos que sejam acompanhados de mudanças no modo de produção.

Evelin Naked de Castro Sá

Departamento de Prática de Saúde Pública — FSP/USP

La lucha por la salud en Cuba, coord. por Leopoldo Araújo Bernal y José Llorénz Figueroa. México, D.F., Siglo Veintuino Ed., 1985. 382 p.

O livro "La lucha por la salud en Cuba" é fruto de insistentes pedidos para que fosse divulgada a evolução histórica do sistema de saúde de Cuba, com a análise do processo e as prioridades políticas adotadas. Datado de 1981, é coordenado por Leopoldo Araújo Bernal e losé Llorénz Figueroa, com vários outros autores encarregados de capítulos específicos.

O livro é composto por apresentação e antecedentes e 8 capítulos reunidos sob o título (em espanhol) de "el arranque" e que traz um trecho da auto-defesa de Fidel Castro, em outubro de 1953, ante o Tribunal de Urgência de Santiado de Cuba: "La historia me absolverá". Os capítulos abordam o sistema nacional de saúde, os serviços de saúde, a higiene e a epidemiologia, a participação popular em saúde, o pessoal de saúde, a investigação em saúde, produção e distribuição de medicamentos e o estado de saúde da população, com dados, gráficos e desenhos. Estão também incluídos os Informes do Comitê Central do 1.° e 2.° Congressos do Partido Comunista de Cuba.

O livro já me era conhecido e eu recomendei sua aquisição pela Biblioteca da FSP. Sua utilidade é inegável, sob três aspectos. Uma primeira, geral, sobre as políticas públicas e sistema de saúde em um país que reformulou seu aparelho de Estado num regime Socialista. Para este aspecto, recomendo principalmente a leitura da apresentação, antecedentes, o pronunciamento de Fidel Castro, o capítulo sobre o Sistema Nacional de Saúde e os Informes do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba. A segunda, mais especificamente para epidemiologistas e pesquisadores, engloba as partes já mencionadas e os capítulos sobre sistema e serviços de saúde, a higiene e epidemiologia, a investigação e o estado de saúde da população.

A terceira utilidade, mais voltada para os administradores, planejadores e cientistas sociais, e outros docentes a que se ocupem de formulação de políticas, desenho e gerência de sistemas, serviços e insumos, engloba a leitura das partes indicadas e os capítulos relativos aos recursos humanos, produção e distribuição de medicamentos. Este último já foi usado como material didático na área de "Administração de Recursos: material e medicamentos" (matéria optativa para o Curso de Especialização em Saúde Pública), quando os alunos puderam analisar, comparativamente, os sistemas de Moçambique, Brasil e Cuba. No caso dos medicamentos, o que torna o capítulo útil é, ao mesmo tempo, a fundamentação teórica da administração desse insumo (que, aliás, não é nova, nem é Cuba o único país a adotá-la), mas, sim, a realidade da implantação.

Os dados e gráficos incluídos nos trabalhos, um pouco defasados (até 1981), poderão ser complementados e atualizados, conforme o interesse do leitor, por publicações oficiais dos órgãos do Governo Cubano.

Jorge da Rocha Gomes

Departamento de Saúde Ambiental — FSP/USP

Occupational cancer, by Michael Alderson. London, Butterworths, 1986. 230 p.

O autor, que é inglês, apresenta uma excelente e abrangente atualização dos conhecimentos sobre os cânceres relacionados com o trabalho.

Inicialmente descreve os métodos epidemiológicos aplicáveis na investigação dos cânceres ocupacionalmente induzidos, seus princípios básicos, suas vantagens e desvantagens e sua aplicabilidade em Saúde Ocupacional. Aborda também os principais métodos estatísticos usados nesse campo com exemplos de aplicação prática. No apêndice deste capítulo há tabelas de incidência e mortalidade por câncer relacionadas com a ocupação, referentes a vários países.

No segundo capítulo é feita uma revisão de trabalhos publicados sobre câncer ocupacionalmente induzidos por agentes químicos e físicos. Nessa revisão, cada agente é tratado individualmente sendo oportuno destacar os cânceres relacionados com exposição a gases anestésicos, benzeno, cádmio, crômio, asbestos, radiações ionizantes, níquel, policloretos de bifenila (PCB) e óleos minerais.

No terceiro capítulo os cânceres são estudados de acordo com o processo, ramo de atividade ou profissão como por exemplo: indústria de alumínio, indústria química, agricultores, fundidores, indústria do couro, mineiros, petroquímicos, indústria de borracha e indústria de madeira.

No segundo e terceiro capítulos após cada agente ou ocupação há uma "conclusão" no sentido de identificar se há ou não elementos concretos para estabelecer nexo causal com câncer.

No quarto capítulo é discutida a etiologia dos cânceres topograficamente distribuídos: cavidade oral, estômago, colon, reto, fígado, bexiga, pele, pulmão, etc...

Na última parte, o autor enfatiza o importante papel da pesquisa no controle do câncer ocupacional, os métodos preventivos e aspectos legislativos. O número de referências bibliográficas excede a 1.500 trabalhos.

Concluindo, o profissional da área de saúde dos trabalhadores, da epidemiologia, da cancerologia ou interessado no complexo problema do câncer e suas relações com condições de trabalho dispõe agora de um compêndio atualizado e de grande utilidade.

Manuel Fernando Queiroz dos Santos Júnior

Departamento de Epidemiologia — FSP/USP

Sexually transmitted diseases. Guide to diagnosis and therapy, by Robert C. Noble. 3rd ed. New York, Medical Examination Publishing Co., 350 p.

Este livro, em sua 3.a edição, é o décimo sexto da série "Contemporary Patient Management Series" editado pela Medical Examination Publishing Company — New York, em 1985. Sob responsabilidade do Dr. Robert C. Noble, Professor da University of Kentucky College of Medicine, este livro aborda o diagnóstico e tratamento das Doenças Sexualmente Transmissíveis, em 25 capítulos, e foi escrito para atingir o médico e a equipe de saúde.

Cada capítulo aborda uma ou um conjunto de doenças nos seus aspectos etiológicos, epidemiologia, manifestações clínicas, diagnósticos e tratamento, acompanhado de bibliografia atualizada.

Destacamos os três últimos capítulos onde são abordados: A profilaxia e controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis; Reações à Penicilina e por último Aspectos da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA).

De leitura fácil, é recomendável para os profissionais de saúde preocupados em aprofundar conhecimentos sobre as Doenças Sexualmente Transmissíveis.

Evelin Naked de Castro Sá

Departamento de Prática de Saúde Pública — FSP/USP

The sociology of the third world: disparity and development, by J. E. Goldthorpe. 2nd ed. Cambridge, University of Cambridge, 1984. 320 p.

Destacam-se em Goldthorpe, neste seu "Sociologia do Terceiro Mundo — Disparidade e desenvolvimento" quatro capítulos. No 1.°, "Introdução e Argumento", são abordados disparidades e desenvolvimento, outros elementos de análise, industrialização, perspectivas sociológicas clássicas de análise da realidade do Terceiro Mundo, teorias na modernidade, subdesenvolvimento e dependência e a caracterização do que vem a ser Terceiro Mundo, classificando os países dentro dessa caracterização.

Ao destaque dado neste primeiro capítulo à retrospectiva histórica da análise sociológica, somam-se o capítulo 6, "As Ciências Sociais e o Terceiro Mundo"; o capítulo 12, "As características políticas dos novos estados em países pobres" e o capítulo 13, "O mundo da ajuda", este excelente ao mostrar como a retórica da ajuda/assistência torna-se a retórica do desenvolvimento.

No capítulo 12, Goldthorpe dá uma precisa definição das diferenças entre políticas e administração: "política não é a implementação das regras que regulam a vida do grupo: isto é administração. Política diz respeito mais em como fazer mudar as regras, incluindo mudanças de regras para mudar as regras" (p. 243).

Os demais capítulos têm interesse específico conforme o interesse do leitor, pois mais se assemelham a compilações e debates de séries históricas de relatórios do Banco Mundial e instituições congêneres, constituindo, pois, apenas parte da sociologia do Terceiro Mundo. Esta, a meu ver, está mais nos capítulos acima citados, sendo que as demais abordagens socioeconômicas podem se agregar às análises feitas naqueles.

No entanto, para consultas, o índice por assunto e as notas de referências bibliográficas permitem localizar tópicos específicos a serem destacados pelo interesse do leitor.

O livro, com a comentada gradação de utilidade, é recomendado para os docentes, pesquisadores e alunos de pós-graduação as áreas de Ciências Sociais, Administração e Planejamento em Saúde.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    06 Dez 2004
  • Data do Fascículo
    Abr 1988
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