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Paridade e influência do vento sobre a freqüência de Anopheles marajoara, São Paulo

Parity and wind impact on the frequency of Anopheles marajoara in Brazil

Resumos

OBJETIVO: Avaliar a influência da velocidade do vento sobre o comportamento da população de Anopheles marajoara e sua paridade. MÉTODOS: As capturas foram feitas a cada dois meses, de janeiro de 1999 a fevereiro de 2000, no município de Ilha Comprida, no Estado de São Paulo, com utilização de aspirador manual movido à pilha. Utilizou-se o teste de Mann-Whitney para verificar a possível influência do vento sobre o comportamento dos mosquitos capturados. Para determinar a paridade, utilizou-se a técnica de Polovodova e a análise do desenvolvimento folicular de Christopher e Mer. RESULTADOS: Foram capturados 11.833 mosquitos, dos quais 3.072 foram de An. marajoara. Observou-se pico de atividade hematofágica de An. marajoara no período das 2:00 às 5:00h. Das 1.006 fêmeas dissecadas, 530 (52,7%) foram nulíparas, 432 (42,9%) uníparas, 24 (2,4%) bíparas e uma multípara; 982 (97,6%) apresentavam seus folículos nas fases I/II de Christopher e Mer, sete nas fases III/IV, e 17 na fase V. Verificou-se diferença significativa entre a freqüência de An. marajoara diante de vento com velocidades iguais ou superiores a 3 km/h e para medidas inferiores a 3 km/h. CONCLUSÕES: An. marajoara apresentou atividade hematofágica notadamente noturna. Verificou-se que aproximadamente 50% das fêmeas de An. marajoara dissecadas eram oníparas. O dado, associado à elevada porcentagem (97,6%) de fêmeas com folículos nos estágios I e II de Christopher e Mer, sugere a existência de concordância gonotrófica. A freqüência de An. marajoara sofreu considerável redução diante de ventos com velocidade igual ou superior a 3 km/h.

Anopheles; Paridade; Ventos; Ecologia de vetores; Aedes; Aedes scapularis; Anopheles marajoara


OBJECTIVE: To evaluate the impact of wind velocity on the behavior of An. marajoara population and its parity. METHODS: Collections were made bimonthly from January 1999 to February 2000 in the municipality of Ilha Comprida, Brazil. Adult mosquitoes were captured with a battery hand aspirator. Mann-Whitney test was applied to verify the wind impact on mosquito behavior. Polovodova technique and Christophers and Mer's follicular development analysis were used to determine parity. RESULTS: A total of 11,833 mosquitoes were captured, including 3,072 An. marajoara specimens. The peak of activity of An. marajoara occurred from 2 to 5 AM. Amongst 1,006 An. marajoara females who had their ovarioles dissected, it was found 530 (52.7%) nulliparous, 432 (42.9%) uniparous, 24 (2.4%) biparous and 1 multiparous. According to Christophers and Mer analysis, 982 (97.6%) had their follicles in phases I and II, 7 in phases III and IV, and 17 in phase V. The frequency of An. marajoara was significantly lower when wind velocity was 3 km/h or more or below 3 km/h. CONCLUSIONS: An. marajoara mosquitoes were more active at night. About 50% of dissected An. marajoara females were oniparous. Another important finding was the high proportion of females (97.6%) with follicles in the Christophers and Mer's phases I and II, suggesting the presence of gonotrophic concordance. Wind velocity equal or higher than 3 km/h considerably reduced the frequency of An. marajoara.

Anopheles; Parity; Wind; Ecology, vectors; Aedes; Aedes scapularis; Anopheles marajoara


ARTIGO ORIGINAL

Paridade e influência do vento sobre a freqüência de Anopheles marajoara, São Paulo

Parity and wind impact on the frequency of Anopheles marajoara in Brazil

Iná Kakitani; Helene Mariko Ueno; Oswaldo Paulo Forattini

Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil

Endereço para correspondência Endereço para correspondência Iná Kakitani Departamento de Epidemiologia Faculdade de Saúde Pública Av. Dr. Arnaldo, 715 01246-904 São Paulo, SP, Brasil E-mail: tani@usp.br

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a influência da velocidade do vento sobre o comportamento da população de Anopheles marajoara e sua paridade.

MÉTODOS: As capturas foram feitas a cada dois meses, de janeiro de 1999 a fevereiro de 2000, no município de Ilha Comprida, no Estado de São Paulo, com utilização de aspirador manual movido à pilha. Utilizou-se o teste de Mann-Whitney para verificar a possível influência do vento sobre o comportamento dos mosquitos capturados. Para determinar a paridade, utilizou-se a técnica de Polovodova e a análise do desenvolvimento folicular de Christopher e Mer.

RESULTADOS: Foram capturados 11.833 mosquitos, dos quais 3.072 foram de An. marajoara. Observou-se pico de atividade hematofágica de An. marajoara no período das 2:00 às 5:00h. Das 1.006 fêmeas dissecadas, 530 (52,7%) foram nulíparas, 432 (42,9%) uníparas, 24 (2,4%) bíparas e uma multípara; 982 (97,6%) apresentavam seus folículos nas fases I/II de Christopher e Mer, sete nas fases III/IV, e 17 na fase V. Verificou-se diferença significativa entre a freqüência de An. marajoara diante de vento com velocidades iguais ou superiores a 3 km/h e para medidas inferiores a 3 km/h.

CONCLUSÕES: An. marajoara apresentou atividade hematofágica notadamente noturna. Verificou-se que aproximadamente 50% das fêmeas de An. marajoara dissecadas eram oníparas. O dado, associado à elevada porcentagem (97,6%) de fêmeas com folículos nos estágios I e II de Christopher e Mer, sugere a existência de concordância gonotrófica. A freqüência de An. marajoara sofreu considerável redução diante de ventos com velocidade igual ou superior a 3 km/h.

Descritores: Anopheles. Paridade. Ventos. Ecologia de vetores. Aedes. Aedes scapularis. Anopheles marajoara.

ABSTRACT

OBJECTIVE: To evaluate the impact of wind velocity on the behavior of An. marajoara population and its parity.

METHODS: Collections were made bimonthly from January 1999 to February 2000 in the municipality of Ilha Comprida, Brazil. Adult mosquitoes were captured with a battery hand aspirator. Mann-Whitney test was applied to verify the wind impact on mosquito behavior. Polovodova technique and Christophers and Mer's follicular development analysis were used to determine parity.

RESULTS: A total of 11,833 mosquitoes were captured, including 3,072 An. marajoara specimens. The peak of activity of An. marajoara occurred from 2 to 5 AM. Amongst 1,006 An. marajoara females who had their ovarioles dissected, it was found 530 (52.7%) nulliparous, 432 (42.9%) uniparous, 24 (2.4%) biparous and 1 multiparous. According to Christophers and Mer analysis, 982 (97.6%) had their follicles in phases I and II, 7 in phases III and IV, and 17 in phase V. The frequency of An. marajoara was significantly lower when wind velocity was 3 km/h or more or below 3 km/h.

CONCLUSIONS: An. marajoara mosquitoes were more active at night. About 50% of dissected An. marajoara females were oniparous. Another important finding was the high proportion of females (97.6%) with follicles in the Christophers and Mer's phases I and II, suggesting the presence of gonotrophic concordance. Wind velocity equal or higher than 3 km/h considerably reduced the frequency of An. marajoara.

Keywords: Anopheles. Parity. Wind. Ecology, vectors. Aedes. Aedes scapularis. Anopheles marajoara.

INTRODUÇÃO

As populações de Anopheles albitarsis l.s. mostram variações morfológicas e comportamentais que sugerem a formação de complexo de espécies crípticas. Rosa-Freitas et al6 (1990), estudando populações de An. albitarsis l.s. da localidade-tipo, na Argentina, e outras nove localidades no Brasil, encontraram diferenças quanto ao comportamento e à morfologia do mosquito. Tais variações, associadas a dissecções das glândulas salivares e dados epidemiológicos atribuem diferentes graus de importância dessas populações na transmissão de malária.

Schiavi7 (1945) observou população de An. albitarsis l.s. altamente endófila e antropófila na região de Iguape, Estado de São Paulo, encontrando 8,3% de oocistos e 3,3% de esporozoítos nos espécimes dissecados. Com base nessas características, a espécie foi incriminada como vetora nessa área endêmica.

Wilkerson et al10 (1995), utilizando a técnica de RAPD-PCR, identificaram quatro espécies no complexo Albitarsis, duas das quais - An. albitarsis s.s. e An. marajoara - estão presentes no Vale do Ribeira. A partir de imaturos e adultos coletados na Ilha Comprida, SP, e criados em laboratório, constatou-se que todos os espécimes de An. albitarsis l.s. correspondiam a An. marajoara, identificados pela genitália masculina, com o auxílio de uma chave de identificação de Linthicum.

Admite-se que condições meteorológicas como temperatura, precipitação e vento possam exercer influência sobre a densidade, ecologia e comportamento dos mosquitos (Service,8 1980). Diante desse quadro, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência da velocidade do vento sobre o comportamento de An. marajora e a paridade dessa população.

MÉTODOS

As observações foram realizadas no município de Ilha Comprida, Estado de São Paulo. As coordenadas de localização correspondem a 24º91' de latitude sul e 47º80' de longitude oeste. Localizada no extremo sul do Estado, com aproximadamente 70 km de comprimento e cerca de 3 km de largura, a ilha tem como limite ao sul e ao norte, respectivamente, as desembocaduras de Cananéia e Icapara (Tessler & Sousa,9 1998). A ilha é formada por planícies arenosas ("terraços marinhos"), divididas em altas e baixas conforme as transgressões marinhas sofridas. Em toda a orla atlântica há dunas com vegetação tolerante ao sal, colonizadora de corpos arenosos. Distanciando-se do oceano, a vegetação se torna mais complexa: atrás das dunas há áreas alagadiças com herbáceas de brejo que podem formar ribeirões; em terrenos argilo-orgânicos forma-se mata de restinga e, em torno dos mares interiores, há vegetação de mangue (Maretti & Filet,4 1988). O presente estudo foi realizado em área de banhado, na porção norte da ilha.

A coleta de adultos foi feita com aspiradores manuais movidos à pilha, empunhados por dois capturadores que procuravam reter todos os mosquitos que se aproximavam para sugá-los (Figura 1). Foram realizadas 31 capturas, realizadas a cada dois meses entre janeiro de 1999 e fevereiro de 2000, iniciadas no período do pré-crepúsculo vespertino, estendendo-se até o pós-crepúsculo matutino. O período crepuscular variou de 22 a 25 minutos nesta localidade, segundo o Almanaque Náutico, 1999. Designou-se de pré e pós-crepúsculo ao mesmo intervalo crepuscular que antecede ou sucede o horário crepuscular propriamente dito.


No período de fevereiro de 1999 a fevereiro de 2000, foram selecionadas amostras de no máximo 10 indivíduos em cada horário para verificar a condição de paridade das fêmeas, pela técnica de Polovodova e da análise do desenvolvimento folicular dos ovaríolos, segundo Christopher e Mer (Charlwood,1 1980). No momento da captura, no início de cada hora, registrava-se a temperatura e a velocidade do vento (km/h), pelo instrumento digital "Lutron AM-4202".

Utilizou-se o teste de Mann-Whitney para avaliar a possível influência do vento sobre o número de mosquitos capturados. Foram estabelecidos dois grupos: 1) mosquitos capturados com velocidade do vento igual ou superior a 3,0 km/h; e 2) mosquitos capturados com velocidade do vento inferior a 3,0 km/h.

RESULTADOS

Foram capturados 11.833 mosquitos, dos quais 3.072 eram espécimes de An. marajoara (25,9%). Outra espécie que se destacou, devido à sua importância epidemiológica e à sua presença expressiva nas capturas, foi o Ae. scapularis, que teve 1.652 espécimes retidas (13,9%).

Verificou-se que o comportamento hematofágico de An. marajoara intensificou-se acentuadamente a partir das 2h, prolongando-se até aproximadamente 5h. Para Ae. scapularis, o mesmo comportamento foi observado logo após o crepúsculo vespertino, estendendo-se até a primeira hora subseqüente (Figura 1).

Em relação à população de An. marajoara, de 3.072 fêmeas capturadas, 1.006 (32,7%) tiveram seus ovários dissecados. Destas, 530 (52,7%) eram nulíparas, 432 (42,9%) uníparas, 24 (2,4%) bíparas. Somente uma fêmea (0,1%) apresentou ovaríolos com três dilatações. Verificou-se também que 982 (97,6%) fêmeas apresentavam seus folículos nas fases I e II de Christopher e Mer, somente sete (0,7%) nas fases III e IV, e 17 (1,7%) na fase V. Nas últimas, não foi possível determinar o grau de paridade, devido à grande quantidade de vitelo presente (Tabela 1).

A análise da influência do vento sobre a atividade hematófaga da população de An. marajoara refere-se aos dados das capturas em que a freqüência desse mosquito foi mais elevada. Assim, nas 31 capturas realizadas no período de janeiro/1999 a fevereiro/2000, foram retidas 3.072 fêmeas, Só nas oito primeiras capturas (4/1/1999 a 12/4/1999) foram retidas 1.699 (55,3%) fêmeas, as quais foram utilizadas para o teste de Mann-Whitney. O teste revelou um valor de p=0,0019, considerado altamente significativo, ou seja, diante de vento com velocidade igual ou superior a 3,0 km/h a freqüência de mosquitos diminui consideravelmente (Tabela 2).

A Figura 2 mostra os dados referentes às capturas de An. marajoara em relação aos dados de velocidade do vento. Foram consideradas somente as capturas nas quais a espécie compareceu com 10 ou mais indivíduos, independentemente de data ou horário, no período de jan/1999 a fev/2000.


DISCUSSÃO

Diante dos resultados obtidos, Ae.scapularis chamou a atenção pela sua densidade apreciável, com pico de atividade no horário pós-crepúscular vespertino, estendendo-se até as 20h, em seguida, decrescendo até o pré crepúscular matutino, quando novamente apresentou ligeiro aumento.

A espécie foi objeto de outro estudo na mesma ilha, a uma distância de aproximadamente 40 km do local da presente pesquisa, em que apresentou seu pico de atividade nas últimas horas do dia, englobando o crepúsculo vespertino (Forattini,2 2000). Os resultados reforçam o comportamento crepuscular quanto à hematofagia desse mosquito.

Reinert5 (2000) elevou o subgênero Ochlerotatus a gênero, baseado em características morfológicas, principalmente da genitália masculina e feminina. O sistema proposto por esse autor não será adotado até que outros estudos o definam mais solidamente (Forattini,3 2002).

Pode-se considerar An. marajoara como um mosquito de hábito noturno, uma vez que o seu pico de atividade foi a partir das 2h, estendendo-se até as 5h. Verificou-se que aproximadamente 50% das fêmeas dissecadas eram oníparas, isto é, estavam a procura do segundo ou terceiro repasto sanguíneo para o desenvolvimento do ciclo gonotrófico seguinte. Tal resultado está diretamente associado à longevidade do vetor, parâmetro importante na estimativa da capacidade vetorial. Outro aspecto importante que chamou atenção foi a elevada porcentagem (97,6%) de fêmeas que apresentavam os seus folículos nos estágios I e II de Christophers e Mer, indicando ser esta a primeira tentativa hematófaga para dar início a um ciclo gonotrófico. O fato permite levantar hipótese da existência de concordância gonotrófica.

Diante das características físico-ambientais da ilha, constatou-se a presença do lençol freático muito próximo da superfície, o que permite, muitas vezes, a comunicação com as águas superficiais e possibilitando a formação de áreas permanentemente alagadas nas partes mais baixas (Maretti,4 1988). Esse fato favorece a procriação de An. marajoara que prefere esse tipo de criadouro.

Durante o período das capturas, foi possível observar a presença dos criadouros em maior ou menor extensão durante o ano todo. Isto provavelmente proporcionou a presença do mosquito em praticamente todas as capturas com freqüência variável, sendo mais elevada de janeiro a meados de abril, motivo pelo qual utilizamos este período para o estudo da relação entre freqüência da espécie e velocidade do vento.

Segundo Service8 (1980), o vento pode ser considerado fator de inibição para o mosquito durante a procura de um hospedeiro para sugar. Uma velocidade acima de 3,0 km/h, reduziria drasticamente esse vôo apetente. Por este motivo adotou-se esse valor como critério de separação dos grupos de comparação (vento x mosquito). O resultado obtido mostrou redução da freqüência de mosquitos à medida em que a velocidade do vento aumentou.

Deve-se levar em consideração o fato das medições de temperatura e velocidade do vento terem sido feitas no início de cada hora, enquanto que as capturas de mosquitos foram ininterruptas no decorrer do período. Outro fator que deve ser mencionado é a direção do vento. Embora não tenha sido medida é possível que, em determinadas circunstâncias, ventos fortes transportem passivamente os mosquitos. Trata-se de dado importante, particularmente na área estudada, onde os ventos são constantes, em maior ou menor intensidade.

Embora o município não apresente casos de malária, a presença de An. marajoara e o aumento da população de turistas, principalmente em época de temporada, intensifica as atividades artesanais, culturais e comerciais da população local, tornando a área receptiva à doença, já que o Vale do Ribeira constitui área endêmica de malária no Estado de São Paulo.

Subvencionado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) (Projeto Temático n. 99/10517-1)

Recebido em 20/5/2002

Reapresentado em 28/10/2002

Aprovado em 30/1/2003

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  • Endereço para correspondência

    Iná Kakitani
    Departamento de Epidemiologia
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    01246-904 São Paulo, SP, Brasil
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  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      23 Mar 2006
    • Data do Fascículo
      Jun 2003

    Histórico

    • Aceito
      30 Jan 2003
    • Revisado
      28 Out 2002
    • Recebido
      20 Maio 2002
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