Acessibilidade / Reportar erro

Febre purpúrica brasileira, virulência em modelo animal do Haemophilus Aegyptius (H. influenzae biogrupo aegyptius)

Brazilian purpuric fever, virulence in animal model of Haemophilus Aegyptius (H. influenzae biogroup aegyptius)

Resumos

Febre Purpúrica Brasileira (FPB) é causada por cepas invasoras de Haemophilus aegyptius (H. influenzae biogrupo aegyptius, Hae). Estas cepas invasoras foram diferenciadas de cepas de Hae associadas apenas a conjuntivites (cepas não invasoras) através de marcadores moleculares específicos. Modelo de ratos recém nascidos depletados de complemento foi aplicado ao estudo de cepas de Hae, associadas e não associadas a FPB, com o objetivo de se caracterizar seus potenciais de virulência. Com dose infectante de 10(5) células, as cepas invasoras causaram bacteriemia em 80-100% dos ratos inoculados,.e a magnitude da bacteriemia variou de 10(2,5±0,49) a > 10(4,69) ufc/ml de sangue. Usando a mesma dose infectante as cepas controles não causaram bacteriemia frequente (0 a 50%) e a magnitude variou de 0 a 10(3,69±0,53) ufc/ml de sangue. As doses infectantes capazes de causar bacteriemia em 50% dos ratos inoculados (DB50%) para as cepas invasoras de Hae variaram de < 10³ a 10(4,2) bactérias, enquanto que para as cepas não invasoras, as DB50% variaram de 10(6,2) a > 10(7,3) bactérias. Imunização passiva com antissoros produzidos com cepas invasoras demonstrou que os ratos foram protegidos das bacteriemias causadas pelas cepas homólogas, mas não da infecção causada pela cepa heteróloga. Comparando a bacteriemia causada pelas cepas de Hae com a bacteriemia causada pelo H. influenzae b, cepa Eagan (Hib), foi demonstrado o maior potencial de invasibilidade de Hib. Este modelo animal demonstrou ser útil para esclarecer o maior potencial de virulência das cepas invasoras de Hae.

Febre Purpúrica Brasileira; Haemophilus aegyptius; Haemophilus; Virulência; Modelo animal


Brazilian purpuric fever (BPF) is caused by invasive strains of Haemophilus aegyptius (H.influenzae biogroup aegyptius, Hae). These strains were differentiated from Hae strains associated only with conjunctivitis (non-invasive Hae strains) through specific molecular markers. Complement-depleted infant rat model was used to study the invasive and non-invasive Hae strains to compare their virulence potential. Inoculating 10(5) bacteria in the rats, the invasive strains caused 80 to 100% bacteremia and the intensity of bacteremia was 10(2,5±0,49) to > 10(4,69) cfu/ml of blood. Using the same infectious dose, the non-invasive strains did not cause frequent bacteremia (0 to 50%) and the intensity was 0 to 10(3,69±0,53) cfu/ml of blood. The infectious doses able to cause 50% of bacteremia in the rats (BD 50%) varied from < 10³ to 10(4,2) bacteria for the invasive strains, whereas the BD 50% were 10(6,2) to > 10(7,3) bacteria for non-invasive strains. Passive immunization using antisera to invasive strains protected rats against bacteremia caused by homologous strains, but not by heterologous strain. By comparing the bacteremia caused by Hae and bacteremia caused by H. influenzae b (Eagan strain, Hib), it was demonstrated that Hib had higher virulence potential. This animal model was useful to clarify the virulence potential of invasive Hae strains.


ARTIGOS ORIGINAIS

Febre purpúrica brasileira, virulência em modelo animal do Haemophilus Aegyptius (H. influenzae biogrupo aegyptius)

Brazilian purpuric fever, virulence in animal model of Haemophilus Aegyptius (H. influenzae biogroup aegyptius)

M.C.C. BrandileoneI; R.C. ZanellaI; M.L.C. TondellaI; L. GheeslingII; V.S.D. VieiraI; G.M. CarloneII; Grupo de Estudo da Febre Purpúrica BrasileiraIII

ISeção de Bacteriologia do Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, Brasil

IICenters for Disease Control, Atlanta, Georgia, USA

IIIMembros do Grupo de Estudo da Febre Purpúrica Brasileira - Kinue Irino, Carmo Elias de Andrade Melles e Eliseu Alves Waldman (Instituto Adolfo Lutz, São Paulo); Graziela Almeida da Silva (Centro de Vigilância Epidemiológica, Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo); Lee H. Harrison, Bradley A. Perkins e Claire V. Broome (Centers for Disease Control, Atlanta, GA, USA)

Endereço para correspondência Endereço para correspondência: Maria Cristina de Cunto Brandileone Seção de Bacteriologia, Instituto Adolfo Lutz Av. Dr. Arnaldo, 355 CEP 01246-000 São Paulo SP, Brasil

RESUMO

Febre Purpúrica Brasileira (FPB) é causada por cepas invasoras de Haemophilus aegyptius (H. influenzae biogrupo aegyptius, Hae). Estas cepas invasoras foram diferenciadas de cepas de Hae associadas apenas a conjuntivites (cepas não invasoras) através de marcadores moleculares específicos. Modelo de ratos recém nascidos depletados de complemento foi aplicado ao estudo de cepas de Hae, associadas e não associadas a FPB, com o objetivo de se caracterizar seus potenciais de virulência. Com dose infectante de 105 células, as cepas invasoras causaram bacteriemia em 80-100% dos ratos inoculados,.e a magnitude da bacteriemia variou de 102,5±0,49 a > 104,69 ufc/ml de sangue. Usando a mesma dose infectante as cepas controles não causaram bacteriemia frequente (0 a 50%) e a magnitude variou de 0 a 103,69±0,53 ufc/ml de sangue. As doses infectantes capazes de causar bacteriemia em 50% dos ratos inoculados (DB50%) para as cepas invasoras de Hae variaram de < 103 a 104,2 bactérias, enquanto que para as cepas não invasoras, as DB50% variaram de 106,2 a > 107,3 bactérias. Imunização passiva com antissoros produzidos com cepas invasoras demonstrou que os ratos foram protegidos das bacteriemias causadas pelas cepas homólogas, mas não da infecção causada pela cepa heteróloga. Comparando a bacteriemia causada pelas cepas de Hae com a bacteriemia causada pelo H. influenzae b, cepa Eagan (Hib), foi demonstrado o maior potencial de invasibilidade de Hib. Este modelo animal demonstrou ser útil para esclarecer o maior potencial de virulência das cepas invasoras de Hae.

Unitermos: Febre Purpúrica Brasileira; Haemophilus aegyptius; Haemophilus; Virulência; Modelo animal.

SUMMARY

Brazilian purpuric fever (BPF) is caused by invasive strains of Haemophilus aegyptius (H.influenzae biogroup aegyptius, Hae). These strains were differentiated from Hae strains associated only with conjunctivitis (non-invasive Hae strains) through specific molecular markers. Complement-depleted infant rat model was used to study the invasive and non-invasive Hae strains to compare their virulence potential. Inoculating 105 bacteria in the rats, the invasive strains caused 80 to 100% bacteremia and the intensity of bacteremia was 102,5±0,49 to > 104,69 cfu/ml of blood. Using the same infectious dose, the non-invasive strains did not cause frequent bacteremia (0 to 50%) and the intensity was 0 to 103,69±0,53 cfu/ml of blood. The infectious doses able to cause 50% of bacteremia in the rats (BD 50%) varied from < 103 to 104,2 bacteria for the invasive strains, whereas the BD 50% were 106,2 to > 107,3 bacteria for non-invasive strains. Passive immunization using antisera to invasive strains protected rats against bacteremia caused by homologous strains, but not by heterologous strain. By comparing the bacteremia caused by Hae and bacteremia caused by H. influenzae b (Eagan strain, Hib), it was demonstrated that Hib had higher virulence potential. This animal model was useful to clarify the virulence potential of invasive Hae strains.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos ao Dr. Augusto d'Escragnolle Taunay, Consultor Científico da Seção de Bacteriología do Instituto Adolfo Lutz e ao Dr. Carmo Elias de Andrade Melles pelas inestimáveis sugestões para realização deste trabalho e a Cleide Rosana Duarte Prisco, do Serviço de Informática e Análise de Dados do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB III) da USP pela análise estatística dos dados.

Recebido para publicação em 09/11/1992

Aceito para publicação em 10/03/1993

  • 1. BRANDILEONE, M.C.C.; AJELLO, G.W.; BIBB, W.F.; VIEIRA, V.S.D.; SOTTNEK, F.O.; SWAMINATHAN, B. & THE BRAZILIAN PURPURIC FEVER STUDY GROUP - Development of diagnostic tests for Haemoplillus influenzae biogroup aegyptius, the etiologic agent of Brazilian purpuric fever. Pediat. infect. Dis., 8: 243-245, 1989.
  • 2. BRANDILEONE, M.C.C.; VIEIRA, V.S.D. & ROCHA, G.M. - Febre Purpúrica Brasileira, hoje: aspectos clínicos, laboratoriais e epidemiológicos. Cięnc. Cult., 42: 575-584, 1990.
  • 3. BRANDILEONE, M.C.C.; VIEIRA, V.S.D.; TONDELLA, M.L.C.; SACCHI, C.T.; LANDGRAF, I.M.; ZANELLA, R.C.; BIBB, W.F.; IRINO, K. & GRUPO DE ESTUDO DA FEBRE PURPÚRICA BRASILEIRA - Febre Purpúrica Brasileira. Caracterizaçăo rápida das cepas invasoras de Haemophilus aegyptius. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo, 31: 221-227, 1989.
  • 4. BRAZILIAN PURPURIC FEVER STUDY CROUP - Brazilian purpuric fever: epidemic purpura fulminans associated with antecedent purulent conjunctivitis. Lancet, 2: 757-761, 1987.
  • 5. BRAZILIAN PURPURIC FEVER STUDY GROUP - Haemophilus acgyptius bacteraemia in Brazilian purpuric fever. Lancet, 2: 761-763, 1987.
  • 6. BRAZILIAN PURPURIC FEVER STUDY GROUP - Brazilian Purpuric Fever identified in a new region of Brazil. J. infect. Dis., 165(suppl. 1): S16-S19, 1992.
  • 7. BRENNER, D.J.; MAYER, L.W.; CARLONE, G.M.; HARRISON, L.H.; BIBB, W.G.; BRANDILEONE, M.C.C.; SOTTNEK, F.O.; IRINO, K.; REEVES, M.W.; SWENSON, J.M.; BIRKNESS, K.A.; WEYANT, R.S.; BERKLEY, S.F.; WOODS, T.C.; STEIGERWALT, A.C.; GRIMONT, P.A.D.; McKINNEY, R.M.; FLEMING, D.W.; GHEESLING, L.L.; ARKO, R.J.; BROOME, C.V. & THE BRAZILIAN PURPURIC FEVER STUDY GROUP - Biochemical, genetic, and epidemiologic characterization of Haemophilus influenzae biogroup aegyptius (Haemophilus acgyptius) strains associated with Brazilian purpuric fever. J. clin. Microbiol., 26: 1524-1534, 1988.
  • 8. CARLONE, G.M.; GORELKIN, L.; GEESLING, L.L.; ERWIN, A.L.; HOISETH, S.K.; MULKS, M.H.; O'CONNOR, S.P.; WEYANT, R.S.; MYRICK, J.; RUBIN, L.; MUNFORD III, R.S.; WHITE, E.H.; ARKO, R.J.; SWAMINATHAN, B.; GRAVES, L.M.; MAYER, L.W.; ROBINSON, M.K.; CAUDILL, S.P. & THE BRAZILIAN PURPURIC FEVER STUDY GROUP - Potential virulence-associated factors in Brazilian purpuric fever. J. clin. Microbiol., 27: 609-614, 1989.
  • 9. CHANDLER, C.A.; FOTHERGILL, L.D. & DINGLE, J.H. - Studies on Haemophilus influenzae II. A comparative study of the virulence of smooth, rough, and respiratory strains of Haemophilus influenzae as determined by infection of mice with mucin suspensions of the organism. J. exp. Med., 66: 789-799, 1937.
  • 10. CINTRA, O.A.L.; SCHOR, P.; SCARPELINI, S.; ROCHA, G.M.; FEREZ, M.C.C. & CERQUEIRA, B.C.S. - Haemophilus aegyptius, agente etiológico da Febre Purpúrica Brasileira em surtos epidęmicos de conjuntivite na cidade de Pradópolis (SP), em 1989. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA, 15., Ribeirăo Preto. 1989. Resumos. p.208.
  • 11. CORRALL, C.J.; WINKELSTEIN, J.A. & MOXON, E.R. - Participation of complement in host defence against encapsulated Haemophilus influenzae types a, c, and d. Infect. Immun., 35: 759-763, 1982.
  • 12. DAJANI, A.S.; ASMAR, B.I. & THIRUMOORTHI, M.C. - Systemic Haemophilus influenzae disease: an overview. J. Pediat., 94: 355-364, 1979.
  • 13. DAVIS, D.J. & HINES, V.D. - Conjunctivitis in elementary schools. Publ. Hlth. Rep. (Wash.), 67: 145-149, 1952.
  • 14. FISHER, M.C. - Conjunctivitis in children. Pediat. Clin. N. Amer., 34: 1447-1456, 1987.
  • 15. HARRISON, L.H.; SILVA, G.A.; PITTMAN, M.; FLEMING, D.W.; VRANJAC, A.; BROOME, C.V. & THE BRAZILIAN PURPURIC FEVER STUDY GROUP - Epidemiological and clinical spectrum of Brazilian purpuric fever. J. clin. Microbiol., 27: 599-604, 1989.
  • 16. HARRISON, L.H.; SILVA, G.A.; VRANJAC, A.; BROOME, C.V. & THE BRAZILIAN PURPURIC FEVER STUDY GROUP - Brazilian purpuric fever: an epidemiological and clinical summary. Pediat. infect. Dis., 8: 239-241, 1989.
  • 17. IRINO, K.; GRIMONT, F.; CASIN, I.; GRIMONT, P.A.D. & THE BRAZILIAN PURPURIC FEVER STUDY CROUP - RNA gene restriction patterns of Haemophilus influenzae biogroup aegyptius strains associated with Brazilian purpuric fever. J. clin. Microbiol., 26: 1535-1538, 1988.
  • 18. IRINO, K.; LEE, I.M.L.; KAKU, M.; BRANDILEONE, M.C.C.; MELLES, C.E.A.; LEVY, C.E.I.; BERKLEY, S.F.; FLEMING, D.W.; SILVA, C.A. & HARRISON, L.H. - Febre Purpúrica Brasileira: resultados preliminares da investigaçăo etiológica. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo, 29: 174-177, 1987.
  • 19. MAYER, L.W.; BIBB, W.F.; BIRKNESS, K.A.; IRINO, K.; WEYANT, R.S.; REEVES, M.W.; SWENSON, J.M. & THE BRAZILIAN PURPURIC FEVER STUDY CROUP - Distinguishing clonal characteristics of the Brazilian purpuric fever producing strain. Pediat. infect. Dis., 8: 241-243, 1989.
  • 20. McINTYRE, P.; WHEATON, G. & ERLICH, J. - Brazilian purpuric fever in Central Australia. Lancet, 2: 112, 1987.
  • 21. MONTEIRO SALLES, F.J. - Bacterioscopia das secreçőes conjuntivais. Rev. Med. Cirurg. S. Paulo, 1: 105-129, 1941.
  • 22. MORRISON, D.D. - Bacterial endotoxins and pathogenesis. Rev. infect. Dis., 5: 5733-5747, 1983.
  • 23. MOXON, E.R.; GLODE, M.P.; SUTTON, A. & ROBBINS, J.B. - The infant rat as a model of bacterial meningitis. J. infect. Dis., 136: 5186-5190, 1977.
  • 24. MOXON, E.R. & KROLL, J.S. - Type b capsular polysaccharide as a virulence factor of Haemophilus influenzae. Vaccine, 6: 113-115, 1988.
  • 25. MOXON, E.R.; SMITH, A.L.; AVERILL, D.R. & SMITH, D.H. - Haemophilus influenzae meningitis in infant rats after intranasal inoculation. J. infect. Dis., 129: 154-162, 1974.
  • 26. MOXON, E.R. & VAUGHN, K.A. - The type b capsular polysaccharide as a virulence determinant of Haemophilus influenzae: studies using clinical isolates and laboratory transformants. J. infect. Dis., 143: 516-524, 1981.
  • 27. MUSSER, J.M.; GRANOFF, D.M.; PATTISON, P.E. & SELANDER, R.K. - A population genetic framework for the study of invasive diseases caused by serotype b strains of Haemophilus influenzae. Proc. nat. Acad. Sci. (Wash.), 82: 5078-5082, 1985.
  • 28. MUSSER, J.M.; KROLL, J.S.; MOXON, E.R. & SELANDER, R.K. - Clonal population structure of encapsulated Haemophilus influenzae. Infect. Immun., 56: 1837-1845, 1988.
  • 29. MUSSER, J.M. & SELANDER, R.K. - Brazilian purpuric fever: evolutyonary genetic relationships of the case clone of Haemophilus influenzae biogroup aegyptius to encapsulated strains of Haemophilus influenzae. J. infect. Dis., 101: 130-133, 1990.
  • 30. OSTROW, P.T.; MOXON, E.R.; VERNON, N. & KAPKO, R. - Pathogenesis of bacterial meningitis. Studies on the route of meningeal invasion following Hemophilus influenzae inoculation of infant rats. Lab. Invest., 40: 678-685, 1979.
  • 31. PONTES, L.R.S.K.; RUFFINO NETO, A.; GERMANO NETO, J. & ROCHA, G.M. - Febre Purpúrica Brasileira: associaçăo com conjuntivites e efeito "cluster" da aglomeraçăo. Rev. Soc. bras. Med. trop., 20: 127, 1987.
  • 32. REED, L.J. & MUENCH, H. - A simple method of estimating fifty per cent endpoints. Amer. J. Hyg., 27: 493-497, 1938.
  • 33. ROCHA, G.M.; ISAAC, M.L.I.; LIMA, M. & RAMOS, P.M.R. - Febre Purpúrica do Brasil. J. Pediatr., 64: 473-478, 1988.
  • 34. RUBIN, L.G.; CARLONE, G.M. & THE BRAZILIAN PURPURIC FEVER STUDY GROUP - An infant rat model of bacteremia with Brazilian purpuric fever isolates of Haemophilus influenzae biogroup aegyptius (Haemophilus aegyptius). Pediat. infect. Dis., 8: 247-248, 1989.
  • 35. RUBIN, L.G.; GLOSTER, E.S.; CARLONE, G.M. & THE BRAZILIAN PURPURIC FEVER STUDY GROUP - An infant rat model of bacteremia with Brazilian Purpuric Fever isolates of Haemophilus influenzae biogroup aegyptius. J. infect. Dis., 160: 476-482, 1989.
  • 36. RUBIN, L.G. & MOXON, E.R. - Pathogenesis of bloodstream invasion with Haemophilus influenzae type b. Infect. Immun., 41: 280-284, 1983.
  • 37. SMITH, H. - The use of bacteria grown in vivo for studies on the basis of their pathogenicity. Ann. Rev. Microbiol., 12: 77-102, 1958.
  • 38. SMITH, A.L.: SMITH, D.H.; AVERILL Jr., D.R.; MARINO, J. & MOXON, E.R. - Production of Haemophilus influenzae b meningitis in infant rats by intraperi-tonial inoculation. Infect. Immun., 8: 278-290, 1973.
  • 39. SWAMINATHAN, B.; MAYER, L.W.; BIBB, W.F.; AJELLO, G.W.; IRINO, K.; BIRKNESS, K.A.; GARON, C.F.; REEVES, M.W.; BRANDILEONE, M.C.C.; SOTTNEK, F.O.; BRENNER, D.J.; STEIGERWALT, A.G. & THE BRAZILIAN PURPURIC FEVER STUDY GROUP - Microbiology of Brazilian purpuric fever and diagnostic tests. J. clin. Microbiol., 27: 605-608, 1989.
  • 40. TONDELLA, M.L.C.; KIMURA, R.S.; IRINO, K.; MEZZACAPA NETO, B.; NEVES, B.C. & VIEIRA, V.S.D. - Caracterizaçăo do clone invasor de Haemophilus aegyptius (Hae), responsável pela Febre Purpúrica Brasileira (FPB) na regiăo de Araçatuba, Estado de Săo Paulo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA, 16., Santos, 1991. Resumos. MB-29. (Rev. Microbiol., 22(supl. 1): 157, 1991).
  • 41. TONDELLA, M.L.C.; BRANDILEONE, M.C.C.; VIEIRA, V.S.D.; ZANELLA, R.C. & TAUNAY, A.E. - Atuaçăo do Instituto Adolfo Lutz na investigaçăo laboratorial da Febre Purpúrica Brasileira. In: ANTUNES, J.L.F.; NASCIMENTO, C.B.; NASSI, L.C. & PREGNOLATTO, N.P., org. Instituto Adolfo Lutz: 100 anos do laboratório de Saúde Pública. Săo Paulo, Letras & Letras, 1992. p.255-271.
  • 42. TONDELLA, M.L.C.; PAGANELLI, C.H.; BORTOLOTTO, I.M.; TAKANO, O.A.; PERKINS, B.A.; SILVA, G.A.; IRINO, K.; MEZZACAPA NETO, B.; SANTOS, A.S.; GHILARDI, A.C.R. & GRUPO DE ESTUDO DA FPB - Isolamento da clone invasor de Haemophilus aegyptius (Hae), responsável pela Febre Purpúrica Brasileira (FPB), de cloropídeos (Díptera) dos gęneros Hippelates e Liohippelates In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA, 16., Santos, 1991. Resumos. MB-30. (Rev. Microbiol., 22(supl. 1): 157, 1991).
  • 43. WILD, B.E.; PEARMAN, J.W.; CAMPBELL, P.B.; SWAN, P.K. & GURRY, D.L. - Brazilian Purpuric Fever in Western Australia. Med.J. Aust., 150: 344-345, 1989.
  • 44. ZWAHLEN, A.; WINKELSTEIN, J.A. & MOXON, E.R. - Surface determinants of Haemophilus influenzae pathogenicity: comparative virulence of capsular transformants in normal and complement-depleted rats. J. infect. Dis., 148: 385-394, 1983.
  • Endereço para correspondência:

    Maria Cristina de Cunto Brandileone
    Seção de Bacteriologia, Instituto Adolfo Lutz
    Av. Dr. Arnaldo, 355
    CEP 01246-000 São Paulo SP, Brasil
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      20 Jul 2006
    • Data do Fascículo
      Jun 1993

    Histórico

    • Aceito
      10 Mar 1993
    • Recebido
      09 Nov 1992
    Instituto de Medicina Tropical de São Paulo Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 470, 05403-000 - São Paulo - SP - Brazil, Tel. +55 11 3061-7005 - São Paulo - SP - Brazil
    E-mail: revimtsp@usp.br