Acessibilidade / Reportar erro

Identification of Cryptosporidium spp. oocysts in fecal smears stained with Heidenhain's iron hematoxylin

Identificação de oocistos de Cryptosporidium em esfregaços fecais corados pela hematoxilina férrica de Heidenhain

Abstracts

There is no paucity of methods for diagnosing Cryptosporidium spp. infection. The merits of immunoassays notwithstanding, microscopic identification of Cryptosporidium spp. oocysts in fecal samples remains an important diagnostic procedure. It owes the persistence of its use to such characteristics as dispensing with expensive equipment and kits, requiring only basic laboratory facilities, and having a low probability of false positive results when permanent slides are prepared, which can be re-examined in case of doubt. Cryptosporidium spp. oocysts can be readily identified in fecal smears prepared according to a regressive iron hematoxylin staining technique. The number of steps and their duration, as well as costs, were reduced to a minimum without loss of image quality and permanence of the preparations.

Cryptosporidium spp.; Regressive iron hematoxylin staining


Não há carência de métodos para o diagnóstico da infecção por Cryptosporidium spp. Apesar dos méritos dos imunoensaios, a identificação de oocistos em amostras de fezes permanece um importante recurso diagnóstico que deve a persistência de seu uso a certas características, como dispensar o uso de "kits" e equipamentos dispendiosos, exigindo apenas instrumental básico de laboratório, além de oferecer poucas probabilidades de resultados falsos-positivos, uma vez que as preparações permanentes podem ser examinadas novamente em caso de dúvida. Os oocistos de Cryptosporidium spp. podem ser facilmente identificados em esfregaços preparados segundo a técnica regressiva de coloração pela hematoxilina férrica. Procurou-se reduzir ao mínimo o número de etapas da técnica e sua duração, assim como o custo, sem perda da qualidade das imagens e da durabilidade das preparações.


TECHNICAL REPORT

IDENTIFICATION OF Cryptosporidium spp. OOCYSTS IN FECAL SMEARS STAINED WITH HEIDENHAIN'S IRON HEMATOXYLIN

Cláudio Santos FERREIRA(1(1) Laboratório de Investigação Médica/Parasitologia – LIM/46, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. ) Laboratório de Investigação Médica/Parasitologia – LIM/46, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. ), Vicente AMATO NETO(1(1) Laboratório de Investigação Médica/Parasitologia – LIM/46, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. ) Laboratório de Investigação Médica/Parasitologia – LIM/46, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. ) Ruth Semira Rodríguez ALARCÓN(1(1) Laboratório de Investigação Médica/Parasitologia – LIM/46, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. ) Laboratório de Investigação Médica/Parasitologia – LIM/46, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. ) & Erika GAKIYA(1(1) Laboratório de Investigação Médica/Parasitologia – LIM/46, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. ) Laboratório de Investigação Médica/Parasitologia – LIM/46, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. )

SUMMARY

There is no paucity of methods for diagnosing Cryptosporidium spp. infection. The merits of immunoassays notwithstanding, microscopic identification of Cryptosporidium spp. oocysts in fecal samples remains an important diagnostic procedure. It owes the persistence of its use to such characteristics as dispensing with expensive equipment and kits, requiring only basic laboratory facilities, and having a low probability of false positive results when permanent slides are prepared, which can be re-examined in case of doubt. Cryptosporidium spp. oocysts can be readily identified in fecal smears prepared according to a regressive iron hematoxylin staining technique. The number of steps and their duration, as well as costs, were reduced to a minimum without loss of image quality and permanence of the preparations.

KEYWORDS:Cryptosporidium spp.; Regressive iron hematoxylin staining.

The current availability of reagents and equipment for a wide variety of immunological diagnostic tests for parasitic infections, cryptosporidiosis among them, induces some researchers to relegate microscopic examination to oblivion. Nevertheless, the morphological identification of parasites owes the persistence of its use to such attributes as low probability of false positive results when permanent preparations are made, which can be re-examined in case of doubt or for demonstration purposes. During most of the past century, the identification of protozoan trophozoites and cysts occuring in human feces depended heavily on the quite sharp images produced by Heidenhains's iron hematoxylin staining technique4. Traditionally, Cryptosporidium spp. oocysts have been identified in stool smears stained by a modified Ziehl-Neelsen technique1,3. The rather infrequent use of iron hematoxylin stains at present, in parasitological laboratories, could be attributed to some mostly unnecessary complexities frequently included in the prescriptions for the use of this essentially simple, inexpensive and reliable technique2. Cryptosporidium spp. oocysts are readily identified in regressive iron hematoxylin-stained fecal smears (Fig. 1). The staining technique recommended for the identification of Cryptosporidium spp. oocysts does not require the fixation of wet smears; they can be dried in air before this step, which means a further simplification. Preparations stained with iron hematoxylin, intended for the identification of trophozoites and cysts of various species of protozoa, must be processed while wet, and require the use of a mounting medium before examination under a high-power immersion objective.


Fecal smears intended for the search of Cryptosporidium spp. oocysts can be processed as follows:

Prepare the smears as usual, allowing them to dry in the air.

Fix the smears by using 10% formalin solution or methyl alcohol; rinse in water (two or three changes, for 1 to 10 minutes); immerse in the mordant solution (1.5 – 2.0% aqueous solution of iron alum); rinse in water, (three or four changes) to remove the excess mordant; stain in 0.25% aqueous hematoxylin solution (about 2 – 10 minutes), depending upon the concentration of "ripe" hematoxylin (hematein); rinse in water (three changes) to remove the excess stain; diferentiate by immersing in the mordant solution (about 1 - 3 seconds); rinse in water (three to five changes), for three to four minutes; after drying, examine under high power immersion objective (90 – 100×).

Recently prepared hematoxylin solutions should be "ripened" (oxidised to hematein, the actual dye) before use. This process is usually achieved by the slow action of atmospheric oxygen but can be accelerated by an oxidising agent, such as sodium iodate. The same result is achieved by hydrogen peroxyde (a few drops). As further oxidising of hematein produces a substance that is not a stain, a too large amount of an oxidising agent or storage for long periods destroys the staining properties of hematoxylin solutions.

A regressive iron hematoxylin staining has been described: the smears are first overstained and then differentiated, i.e. the excess staining substance is removed. This is an important step in this process, as it controls the contrast of the resulting images. The preparations usually remain unaltered for many years. Increasing the duration of the final washing process to remove alum residues from the smears improves the stability of the stain.

RESUMO

Identificação de oocistos de Cryptosporidium em esfregaços fecais corados pela hematoxilina férrica de Heidenhain

Não há carência de métodos para o diagnóstico da infecção por Cryptosporidium spp. Apesar dos méritos dos imunoensaios, a identificação de oocistos em amostras de fezes permanece um importante recurso diagnóstico que deve a persistência de seu uso a certas características, como dispensar o uso de "kits" e equipamentos dispendiosos, exigindo apenas instrumental básico de laboratório, além de oferecer poucas probabilidades de resultados falsos-positivos, uma vez que as preparações permanentes podem ser examinadas novamente em caso de dúvida. Os oocistos de Cryptosporidium spp. podem ser facilmente identificados em esfregaços preparados segundo a técnica regressiva de coloração pela hematoxilina férrica. Procurou-se reduzir ao mínimo o número de etapas da técnica e sua duração, assim como o custo, sem perda da qualidade das imagens e da durabilidade das preparações.

Received: 12 September 2001

Accepted: 25 September 2001

Correspondence to: Cláudio S. Ferreira, Laboratório de Investigação Médica/Parasitologia – LIM/46, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar 470, 05403-000 São Paulo, SP, Brasil. Phone: 3066 7042. Fax: 3062 3622.

  • 1. AMATO NETO, V.; BRAZ, L.M.A.; di PIETRO, A.O. & MÓDOLO, J.R. - Pesquisa de oocistos de Cryptosporidium spp. em fezes: comparaçăo entre os métodos de Kinyoun modificado e de Heine. Rev. Soc. bras. Med. trop., 29: 575-578, 1996.
  • 2. BAKER, J.R. - Cytological technique. 3. ed. London, Methuen, 1950.
  • 3. MARTINEZ, I. & BELDA NETO, F.M. - Contribution to the laboratory diagnosis of human cryptosporidiosis. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo, 43: 79-82, 2001.
  • 4. ROMEIS, B. - Die Färbung. In: Mikroskopische Technik. 15. verbesserte Auflage. München, Leibniz Verlag, 1948.
  • (1) Laboratório de Investigação Médica/Parasitologia – LIM/46, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.
    ) Laboratório de Investigação Médica/Parasitologia – LIM/46, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.
  • Publication Dates

    • Publication in this collection
      21 Dec 2001
    • Date of issue
      Dec 2001

    History

    • Received
      12 Sept 2001
    • Accepted
      25 Sept 2001
    Instituto de Medicina Tropical de São Paulo Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 470, 05403-000 - São Paulo - SP - Brazil, Tel. +55 11 3061-7005 - São Paulo - SP - Brazil
    E-mail: revimtsp@usp.br