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Um estudo sôbre a eosinofilia nas helmintoses

Resumos

1 - Foram examinadas as fezes de 2.666 indivíduos, operários e funcionários de duas Emprésas industriais, situadas, uma na cidade do Rio de Janeiro e outra no Estado do Rio (Brasil); 2 - Dos 2.666 indivíduos, 1941 (72.80%) estavam parasitados por um ou mais helmintos e 725 (27,20%) tinham seus exames de fezes negativos; 3 - De cada um dos 2.666 indivíduos foi feito um hemograma completo, tendo sido aproveitada a taxa de eosinófilos que, em associação com os exames de fezes, constituiu o objeto principal dêste trabalho. 4 - Na Tabela A observa-se o número de vêzes em que cada um dos vermes foi observado e seus respectivos percentuais. Embora não seja um trabalho de epidemiologia, verifica-se que 46,81% são infestados pelo Trichuris trichiura; 23,85% pelo Strongyloides stercoralis; 22,46% pelo Necator americanus e/ou Ancylostoma duodenale; 20,51% pelo Ascaris lumbricóides; 1,65% pelo Schistosoma mansoni; 0.67% pelo Enterobius vermicularis; 0,26% por Taenia solium ou T. saginata e 0,11% por Hymenolepis nana; 5 - Os exames de fezes foram feitos pelos métodos de Faust (ou de Ritchie), de Willis, de Baermann e de sedimentação; 6 - A eosinofilia anotada foi a relativa ou em seu percentual, sendo considerada hipereosinofilia uma taxa de eosinófilos igual ou superior a 5% (Eo > 5%); 7 - Foram abordados de modo conciso os fatores que provocam oscilações na eosinofilia normal tais como a idade, a raça, as horas do nictêmero, os fatores físicos, o sexo, os fatores químicos e outros; 8 - Tratou-se de modo mais extenso das diferenças entre as hipereosinofilias parasitárias e não parasitárias, tendo sido focalizada a dinâmica da eosinofilia traduzida na curva de Lavier. 9 - A distribuição dos 2.666 casos foi feita pelos diferentes graus de eosinofilia, tendo sido levantados gráficos e traçadas curvas sôbre a distribuição de cada helminto e de suas associações. 10 - Por ser necessário à explanação do assunto, foi criado o "índice eosinofilico", o qual corresponde à relação entre o número de casos de um determinado grupo com Eo > 5% e Eo < 5%. Para o total de casos positivos, ao "índice eosinofílico" denominamos "índice eosinofílico médio" em para o total dos negativos "índice eosinofílico residual"; 11 - Estabelecendo-se o "índice eosinofílico", pode-se ajuizar a capacidade eosinofilogênica de cada helminto isoladamente, bem como a de suas associações; 12 - Atenção especial foi dada aos problemas da existência da hipereosinofilia nos casos com exames coprológicos negativos para helmintos, tendo-se passado em revista vários dos aspectos biológicos que o assunto comporta; 13 - Outra questão de grande importância clínica explanada neste trabalho é a do encontro de casos de parasitismo por vermes, sem hipereosinofilia. O autor, baseado em seus dados e em outros colhidos na literatura sôbre o assunto, discute a fisiopatologia da eosinopoiese nas helmintoses e ojerece uma interpretação para êste fato ainda não defintivamente esclarecido.


1 - The stools o/ 2.666 individuais were examined (workers and officeholders of two industrial companies located in the states of Guanabara and Rio de Janeiro, Brasil); 2 - 1941 individuais, or 72,80%, were found parasitized by one or more worms; the stools of the remaining 725 (27,20%) yielded negative results; 3 - A complete hemogram was made of each of the 2.666 individuals; the eosinophiles rate was used - the use of this rate, in association vríth stool examinations, being the main object of this work; 4 - Table A shows how many times each worm was observed, and also the percentages. Despite the non-epidemiological character of this work, it was found that 46,81% were infested by Trichuris trichiura; 23,85% by Strongyloides stercoralis; 22,46% by Necator americanus and/or Ancylostoma duodenale; 20,51% by Ascaris lumbricoides; 1,65% by Schistosoma mansoni; 0,67% by Enterobius vermicularis; 0,26% by Taenia solium or T. saginata; and 0,11% by Hymenolepis nana; 5 - Stool examinations were carried out by the methods of Faust (or Ritchie), Willis, Baermann and sedimentation; 6 - Relative or percent values of eosinophilia were recorded, a rate of 5% or higher being considered as hypereosinophilia (Eo > 5%); 7 - Factors which give rise to oscillations in normal eosinophilia, such as age, race, hours of the nycthemer, physical factors, sex, chemical factors, and others, were concisely considered; 8 - A fuller treatment was given to the differences between parasitic and non-parasitic hypereosoniphilia, wtth emphasis on the dynamics of eosinophilia as given by the Lavier curve; 9 - The 2.666 cases were distributed according to the different degrees of eosinophilia. Graphs and curves were drawn showing the distribution of each worm and its associations; 10 - In order to properly explain the subject, an eosinophilic index was set up. This index is defined as the ratio between the number of cases with Eo > 5% in a given group, and the number of cases in the same group with Eo < 5%. The total number of positive cases yields the "average eosinophilic index", while the total number of negative cases yields the "residual eosinophilic index" 11 - By establishing the eosinophilic index it is possible to evaluate the eosinophilogenic capacity of each isolated worm and its associations; 12 - Special attention was given to the problems raised by the existence of hypereosinophilia in cases of negative coprological test for worms; several biological features of the subject were reviewed; 13 - Another question of great clinical importance explained in this work is that of the occurence of cases of parasitism by worms, without hypereosinophilia. The author, based on data of his own and on other data taken from the literature on the subject, discusses the physiopathology of eosinopoiesis in helminthiases and puts forward an interpretation for this as yet not fully explained fact.


Um estudo sôbre a eosinofilia nas helmintoses

Ruy Gomes de Moraes

Professor de Parasitologia Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro

RESUMO

1 - Foram examinadas as fezes de 2.666 indivíduos, operários e funcionários de duas Emprésas industriais, situadas, uma na cidade do Rio de Janeiro e outra no Estado do Rio (Brasil);

2 - Dos 2.666 indivíduos, 1941 (72.80%) estavam parasitados por um ou mais helmintos e 725 (27,20%) tinham seus exames de fezes negativos;

3 - De cada um dos 2.666 indivíduos foi feito um hemograma completo, tendo sido aproveitada a taxa de eosinófilos que, em associação com os exames de fezes, constituiu o objeto principal dêste trabalho.

4 - Na Tabela A observa-se o número de vêzes em que cada um dos vermes foi observado e seus respectivos percentuais. Embora não seja um trabalho de epidemiologia, verifica-se que 46,81% são infestados pelo Trichuris trichiura; 23,85% pelo Strongyloides stercoralis; 22,46% pelo Necator americanus e/ou Ancylostoma duodenale; 20,51% pelo Ascaris lumbricóides; 1,65% pelo Schistosoma mansoni; 0.67% pelo Enterobius vermicularis; 0,26% por Taenia solium ou T. saginata e 0,11% por Hymenolepis nana;

5 - Os exames de fezes foram feitos pelos métodos de Faust (ou de Ritchie), de Willis, de Baermann e de sedimentação;

6 - A eosinofilia anotada foi a relativa ou em seu percentual, sendo considerada hipereosinofilia uma taxa de eosinófilos igual ou superior a 5% (Eo > 5%);

7 - Foram abordados de modo conciso os fatores que provocam oscilações na eosinofilia normal tais como a idade, a raça, as horas do nictêmero, os fatores físicos, o sexo, os fatores químicos e outros;

8 - Tratou-se de modo mais extenso das diferenças entre as hipereosinofilias parasitárias e não parasitárias, tendo sido focalizada a dinâmica da eosinofilia traduzida na curva de Lavier.

9 - A distribuição dos 2.666 casos foi feita pelos diferentes graus de eosinofilia, tendo sido levantados gráficos e traçadas curvas sôbre a distribuição de cada helminto e de suas associações.

10 - Por ser necessário à explanação do assunto, foi criado o "índice eosinofilico", o qual corresponde à relação entre o número de casos de um determinado grupo com Eo > 5% e Eo < 5%. Para o total de casos positivos, ao "índice eosinofílico" denominamos "índice eosinofílico médio" em para o total dos negativos "índice eosinofílico residual";

11 - Estabelecendo-se o "índice eosinofílico", pode-se ajuizar a capacidade eosinofilogênica de cada helminto isoladamente, bem como a de suas associações;

12 - Atenção especial foi dada aos problemas da existência da hipereosinofilia nos casos com exames coprológicos negativos para helmintos, tendo-se passado em revista vários dos aspectos biológicos que o assunto comporta;

13 - Outra questão de grande importância clínica explanada neste trabalho é a do encontro de casos de parasitismo por vermes, sem hipereosinofilia. O autor, baseado em seus dados e em outros colhidos na literatura sôbre o assunto, discute a fisiopatologia da eosinopoiese nas helmintoses e ojerece uma interpretação para êste fato ainda não defintivamente esclarecido.

ABSTRACT

1 - The stools o/ 2.666 individuais were examined (workers and officeholders of two industrial companies located in the states of Guanabara and Rio de Janeiro, Brasil);

2 - 1941 individuais, or 72,80%, were found parasitized by one or more worms; the stools of the remaining 725 (27,20%) yielded negative results;

3 - A complete hemogram was made of each of the 2.666 individuals; the eosinophiles rate was used - the use of this rate, in association vríth stool examinations, being the main object of this work;

4 - Table A shows how many times each worm was observed, and also the percentages. Despite the non-epidemiological character of this work, it was found that 46,81% were infested by Trichuris trichiura; 23,85% by Strongyloides stercoralis; 22,46% by Necator americanus and/or Ancylostoma duodenale; 20,51% by Ascaris lumbricoides; 1,65% by Schistosoma mansoni; 0,67% by Enterobius vermicularis; 0,26% by Taenia solium or T. saginata; and 0,11% by Hymenolepis nana;

5 - Stool examinations were carried out by the methods of Faust (or Ritchie), Willis, Baermann and sedimentation;

6 - Relative or percent values of eosinophilia were recorded, a rate of 5% or higher being considered as hypereosinophilia (Eo > 5%);

7 - Factors which give rise to oscillations in normal eosinophilia, such as age, race, hours of the nycthemer, physical factors, sex, chemical factors, and others, were concisely considered;

8 - A fuller treatment was given to the differences between parasitic and non-parasitic hypereosoniphilia, wtth emphasis on the dynamics of eosinophilia as given by the Lavier curve;

9 - The 2.666 cases were distributed according to the different degrees of eosinophilia. Graphs and curves were drawn showing the distribution of each worm and its associations;

10 - In order to properly explain the subject, an eosinophilic index was set up. This index is defined as the ratio between the number of cases with Eo > 5% in a given group, and the number of cases in the same group with Eo < 5%. The total number of positive cases yields the "average eosinophilic index", while the total number of negative cases yields the "residual eosinophilic index"

11 - By establishing the eosinophilic index it is possible to evaluate the eosinophilogenic capacity of each isolated worm and its associations;

12 - Special attention was given to the problems raised by the existence of hypereosinophilia in cases of negative coprological test for worms; several biological features of the subject were reviewed;

13 - Another question of great clinical importance explained in this work is that of the occurence of cases of parasitism by worms, without hypereosinophilia. The author, based on data of his own and on other data taken from the literature on the subject, discusses the physiopathology of eosinopoiesis in helminthiases and puts forward an interpretation for this as yet not fully explained fact.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    06 Ago 2013
  • Data do Fascículo
    Ago 1968
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