Tratamento da amebíase intestinal crônica: estudo comparativo entre diversos amebicidas

Huggins, Donald

doi:10.1590/S0037-86821970000100004

Resumos

O autor, realizando um estudo comparativo entre a tolerância e eficácia terapêutica de diversos amebicidas ensaiados no Instituto de Medicina Tropical da F.M.U.F.Pe., Brasil, durante o período de 1959 a 1969, verificou que a CLEFAMIDA foi a droga que forneceu e melhor índice de cura parasitolóqica - 100%. Pelo exposto e apesar da existência de substâncias empregadas atualmente em curtos períodos de tratamento (5 dias), conclui ser a CLEFAMIDA o medicamento de escolha no tratamento da amébíase intestinal crônica.

The author presents a comparative trial with different amebicides carried out in the institute of Tropical Medicine. Recife, Pernambuco, from 1959 to 1969. The best results were obtained with chlorofenoxamide in the dosage of 250 mg every 6 hours for 15 days

Tratamento da amebíase intestinal crônica. Estudo comparativo entre diversos amebicidas

Donald Huggins

Prof. Assistente e Chefe da Seção de Gastroeterologia

RESUMO

O autor, realizando um estudo comparativo entre a tolerância e eficácia terapêutica de diversos amebicidas ensaiados no Instituto de Medicina Tropical da F.M.U.F.Pe., Brasil, durante o período de 1959 a 1969, verificou que a CLEFAMIDA foi a droga que forneceu e melhor índice de cura parasitolóqica 100%.

Pelo exposto e apesar da existência de substâncias empregadas atualmente em curtos períodos de tratamento (5 dias), conclui ser a CLEFAMIDA o medicamento de escolha no tratamento da amébíase intestinal crônica.

ABSTRACT

The author presents a comparative trial with different amebicides carried out in the institute of Tropical Medicine. Recife, Pernambuco, from 1959 to 1969.

The best results were obtained with chlorofenoxamide in the dosage of 250 mg every 6 hours for 15 days.

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BIBLIOGRAFIA

Recebido para publicação em 16.10.69.

Trabalho do Instituto de Medicina Tropical da F.M.U.Pe. Brasil.

1. ALMEIDA, J. L. & MONTENEGRO, D. Tratamento da amebiase intestinal crónica pela clorofenoxamida. Trabalho apresentado no XIII Cong. Bras, de Gastrenteroiogia, Recife, 17 a 22 de julho de 1961.
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6. HUGGINS, D. & CORREIA, U. O empręgo da associaçăo 5, 6-quinono- 4,7- fenantrolina e iodocloroxiquinoleina no tratamento da amebiase crônica. Fôlha Medica, 57(2): 239- 243. 1968.
7. HUGGINS, D. Ensaio clínico com um nôvo sal. Etilclordifene. no tratamento da amebiase inestinal crônica. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., 3(2) : 105-106, 1969.
8. HUGGINS, D. Tratamento intensivo da amebiase intestinal crônica. Resultados obtidos com o WIN- 12 13.146 (Teclozan). Hospital (Rio), 75 (3):1035-1039. 1969.
9. LEĂO, V.C. & SIQUEIRA. M.W. Nota prévia sóbre a atividade antiamebiana do Teclozan (WIN-13 .146) Hospital (Rio). 66; 143-146. 1964.
10. MEDEIROS, J., SIQUEIRA, M.W. & MARQUES. RJ. O A-16.535 no tratamento da amebiase intestinal crónica. Hospital (Rio), 72:431-437, 1967.
11. SIQUEIRA, M.WT. Contribuiçăo ao estudo das parasitoses intestinais. An. Fac. Med. Univ. Recife, 22:127- 139, 1962.
12. SIQUEIRA, M.W'.. SALLES. J.C.E. & MARQUES, R.J. A clorohidroxiquinoleina no tratamento da amebiase intestinal crônica. Hospital (Rio). 63 (1): 57-66, 1963.
13. SIQUEIRA, M.W. SALLES, J.C.E. & MARQUES, R.J. Ensaio clínico com o Halquinol. Rev. Bras. Med., 21(9) : 603-604. 1964.

Datas de Publicação

Publicação nesta coleção
01 Ago 2013
Data do Fascículo
Fev 1970

Histórico

Recebido
16 Out 1969
Aceito
16 Out 1969

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[1] 1. ALMEIDA, J. L. & MONTENEGRO, D. Tratamento da amebiase intestinal crónica pela clorofenoxamida. Trabalho apresentado no XIII Cong. Bras, de Gastrenteroiogia, Recife, 17 a 22 de julho de 1961.

[2] 2. HUGGINS, D. & MEDEIROS, C.C. Tratamento da amebiase intestinal pelo II'925-C (Entobex) CIBA. Fôlha Médica, 40(6):44-45, 1959.

[3] 3. HUGGINS. D. Tratamento da amebiase. (Resultados otbidos com o furoato de Diloxanida). Hospital (Rio), 67(5): 1107-1110, 1965.

[4] 4. HUGGINS, D. Metronidazol (8823 R.P. ou Flagili) no tratamento da amebiase intestinal crónica. Hospital (Rio, 72(2) :621-625, 1967.

[5] 5. HUGGINS, D. & CORREIA, U. Incidęncia de parasites intestinais em escolares do Recife. II Colégio Săo Vicente de Paulo. Trabalho apresentado no IV Congresso da Soc. Bras. Med. Trop., Recife, 18 a 21 de fevereiro de 1968.

[6] 6. HUGGINS, D. & CORREIA, U. O empręgo da associaçăo 5, 6-quinono- 4,7- fenantrolina e iodocloroxiquinoleina no tratamento da amebiase crônica. Fôlha Medica, 57(2): 239- 243. 1968.

[7] 7. HUGGINS, D. Ensaio clínico com um nôvo sal. Etilclordifene. no tratamento da amebiase inestinal crônica. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., 3(2) : 105-106, 1969.

[8] 8. HUGGINS, D. Tratamento intensivo da amebiase intestinal crônica. Resultados obtidos com o WIN- 12 13.146 (Teclozan). Hospital (Rio), 75 (3):1035-1039. 1969.

[9] 9. LEĂO, V.C. & SIQUEIRA. M.W. Nota prévia sóbre a atividade antiamebiana do Teclozan (WIN-13 .146) Hospital (Rio). 66; 143-146. 1964.

[10] 10. MEDEIROS, J., SIQUEIRA, M.W. & MARQUES. RJ. O A-16.535 no tratamento da amebiase intestinal crónica. Hospital (Rio), 72:431-437, 1967.

[11] 11. SIQUEIRA, M.WT. Contribuiçăo ao estudo das parasitoses intestinais. An. Fac. Med. Univ. Recife, 22:127- 139, 1962.

[12] 12. SIQUEIRA, M.W'.. SALLES. J.C.E. & MARQUES, R.J. A clorohidroxiquinoleina no tratamento da amebiase intestinal crônica. Hospital (Rio). 63 (1): 57-66, 1963.

[13] 13. SIQUEIRA, M.W. SALLES, J.C.E. & MARQUES, R.J. Ensaio clínico com o Halquinol. Rev. Bras. Med., 21(9) : 603-604. 1964.