Acessibilidade / Reportar erro

Mortalidade por esquistossomose no Brasil, 1977-1986

Resumos

Os autores apresentam dados de mortalidade por esquistossomose no país, macrorregiões e unidades federadas, no período de 1977-1986, e relacionam os coeficientes de mortalidade com o programa de controle. O impacto se demonstra evidente, especialmente em função da população para a qual o risco de reinfecção foi reduzido ou eliminado. São apresentados também dados relativos a mortalidade proporcional e distribuição por idade.

Esquistossomose; Mortalidade por esquistossomose; Programa Especial de Controle da Esquistossomose; Medicação em larga escala


The authors present schistosomiasis mortality data in the country, in macrozones and in the federal units during the period of1977-86. They relate mortality average to the control program. Its impact seems to be evident, epecially concerning the population that underwent treatment. Here the reinfection risk has been decreased or eliminated. Data referring to the proportional mortality and distribution by age are also presented.

Schistosomiasis; Schistosomiasis mortality; Special Control Program of Schistosomiasis; Large scale medication


ARTIGOS

Mortalidade por esquistossomose no Brasil, 1977-1986

Antônio Carlos Silveira; Maria de Fátima Brandão Vasconcelos; José Evandro Machado Melo

Endereço para correspondência Endereço para correspondência: Dr. Antônio Carlos Silveira Anexo do Ministério da Saúde, Bloco G, Ala B, 3. o andar, Sala351. 70058 Brasília, DF.

RESUMO

Os autores apresentam dados de mortalidade por esquistossomose no país, macrorregiões e unidades federadas, no período de 1977-1986, e relacionam os coeficientes de mortalidade com o programa de controle. O impacto se demonstra evidente, especialmente em função da população para a qual o risco de reinfecção foi reduzido ou eliminado. São apresentados também dados relativos a mortalidade proporcional e distribuição por idade.

Palavras-chave: Esquistossomose. Mortalidade por esquistossomose. Programa Especial de Controle da Esquistossomose. Medicação em larga escala.

ABSTRACT

The authors present schistosomiasis mortality data in the country, in macrozones and in the federal units during the period of1977-86. They relate mortality average to the control program. Its impact seems to be evident, epecially concerning the population that underwent treatment. Here the reinfection risk has been decreased or eliminated. Data referring to the proportional mortality and distribution by age are also presented.

Keywords: Schistosomiasis. Schistosomiasis mortality. Special Control Program of Schistosomiasis. Large scale medication.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

Recebido para publicação em 22/06/90.

Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (SUCAM). Ministério da Saúde, Brasília, DF.

  • 1. Bina JC. Influência da terapêutica específica na evolução da esquistossomose mansoni. Revista da Patologia Tropical 10: 221-267, 1981.
  • 2. Bina JC, Prata A. Regressão da hepatoesplenomegalia pelo tratamento específico da esquistossomose. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 16: 213- 218, 1983.
  • 3. Coutinho EM. Estado nutricional e esquistossomose. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 13: 91-97, 1979/80.
  • 4. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Anuário Estatístico do Brasil 1987. Rio de Janeiro, 1988.
  • 5. Kloetzel K. Some quantitative aspects of diagnosis and epidemiology in schistosomiasis mansoni. The American Journal of Tropical Medicine andHygiene 12: 334-337, 1963.
  • 6. Kloetzel K. Mortality in chronic splenomegaly due to schistosomiasis mansoni: follow-up study in a Brazilian population. Transactions of the Royal Society of Medicine and Hygiene 61: 803-805, 1967.
  • 7. Kloetzel K, Schuster NH. Repeated mass treatment of schistosomiasis mansoni: experience in hyperendemic areas of Brazil: I. Parasitological effects and morbidity. Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine andHygiene 81: 365-370, 1987.
  • 8. Menezes Netto AG. Esplenectomia e derivação espleno- renal distal realizadas em Sergipe antes e após o Pro- grama Especial de Controle da esquistossomose (PECE). Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 20: 41-43, 1987.
  • 9. Pellon AB, Teixeira J. Distribuição geográfica da esquis-tossomose mansônica no Brasil. Divisão da Organização Sanitária. Rio de Janeiro, 1950.
  • 10. Prata A, Bina JC. Development of the hepatosplenic form of schistosomiasis (A study of 20 patients observed during a 5 year period). Gazeta Médica da Bahia 68:49- 60, 1968.
  • 11. Santos ML, Coura JR. Morbidade da esquistossomose no Brasil. IV - Evolução em pacientes tratados e seus controles. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz 81: 53- 60, 1986.
  • 12. Silveira AC. Controle da esquistossomose no Brasil. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz 84 (supl. I): 91- 104, 1989.
  • Endereço para correspondência:

    Dr. Antônio Carlos Silveira
    Anexo do Ministério da Saúde, Bloco G, Ala B, 3.
    o andar, Sala351.
    70058
    Brasília, DF.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      22 Maio 2013
    • Data do Fascículo
      Set 1990

    Histórico

    • Recebido
      22 Jun 1990
    • Aceito
      22 Jun 1990
    Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT Caixa Postal 118, 38001-970 Uberaba MG Brazil, Tel.: +55 34 3318-5255 / +55 34 3318-5636/ +55 34 3318-5287, http://rsbmt.org.br/ - Uberaba - MG - Brazil
    E-mail: rsbmt@uftm.edu.br