Acessibilidade / Reportar erro

Prospecção hidrobiológica da Baía de Sepetiba

Color and transparence of waters of Sepetiba Bay, in Rio de Janeiro State

Resumos

Côr das águas de Sepetiba; as pròpriamente marítimas, pela Escala de Forel e as outras côres aparentes totais feitas por comparação com escalas de SÉGUY e com o Dicionário de Côres de MAERZ & PAUL, 1950. Côr Forel nº6 mostrava no litoral cirrípedes como a Tetraclita squamosa, nas rochas; Águas com a cianofícea planctônica Trichodesmium erythraeum tinham côr de "fôlha de bananeira" ou alpine green. O verde esmeralda mais intenso no local 7, com plancto maciço da diatomácea Coscinodiscus; a parte central da Baía com 150 [quilometros quadrados], cheia de larvas de camarão Penaeus schmidti, águas de cõr de ferrugem nas superfícies das águas; os estuários côr caramelo, isabellinus e bistre. Êste levantamento preliminar serve para comparações futuras, pois a Baía de Sepetiba ainda não é poluída. Futuramente haverá um pôrto de minérios com 3.000.000 de toneladas anuais, cais do pôrto, siderúrgicas e outras indústrias que a poluirão. Várias cõres de águas poluídas da Baía de Guanabara, como águas negras, águas côr de asfalto e outras escurecidas não foram encontradas em Sepetiba. Também não foram encntradas "águas vermelhas" com plancto predominante de dinoflagelados do que já vimos na Baía de Guanabara seguidos de mortandadas de peixes. A fig. 3 mostra as curvas de transparência, e a relação entre côr e transparência é dada para as côres totais aparentes. Foi marcado o coeficiente de extinção da luz K, pelo cálculo a partir do Disco de Secchi. Havendo poluições todos êsses dados que apresentamos deverão ser alterados.


The apparent total color of sea by comparison with samples tested by "MAERZ & PAUL: A Dictionary of Colors, 1950". We find green colors of Forel Scale: Forel n. 5 in waters with Pheophyceae, Sargassum, and Rhodophyceae; Forel n. 6 waters in stones with the Cirripedia, the barnacle Tetraclita squamosa; the alpine green in waters with Trichodesmium exuthraeum. Emerald green in the localities with blooms of the diatom Coscinodiscus. The central portion of the bay, 150 Km[squared] hole-green, full of larvae of shrimps Penaeus schmidti; some shoals of shrimps moves its pleopods and by displacement of botton with diatoms and reddish sediment produces a rust color spot in surface of waters seen by fishermen. The estuaries are Isabell color, and caramel. That is a preliminar survey, to future comparison, because to day Sepetiba Bay is not polluted. But futurelly, it will be polluted by an harbour for 3.000,000 tons of iron ore, and by a quay for cargo boats, and siderurgy mills, airports, and other industries. Several polluted waters of Guanabara Bay are black and asphalt color, and cub color. That colors are not found in Sepetiba Bay to day. In 1965, we do not find the "red waters" and "red tides" with blooms of dinoflagellates in Sepetiba Bay, that they are present sometimes in Guanabara Bay with mortalities of fishes. Sepetiba Bay is not biologic problem, to day, is not polluted. The fig. 3 shows a map of transparence of waters by the disc of Secchi and a relation is given of color and transparence, in Sepetiba: Forel color 5: transparence 2.8 m to 2.9 m; Forel n. 6: 2.0 m; Forel color n. 7: 1.0 m to 1.5 m. Moss green waters: 0.6 to 1.5 m; hellebore green waters: 0.9 to 1.5 m; emerald green waters: 2.0 m to 2.2 m; In Guanabara Bay, into the polluted Enseada de Inhaúma: asphalt color waters: 0.02 - 0.05 m; and in black waters: trasnparence of 1 cm. The extintion koeficient of light is indicated in explanation of the fig. 3.


ABSTRACTRESUMO

Prospecção hidrobiológica da Baía de Sepetiba

Lejeune P. H. de Oliveira1

Instituto Oswaldo Cruz, Divisão de Zoologia, Seção de Hidrobiologia, Rio de Janeiro, Brasil

The apparent total color of sea by comparison with samples tested by "MAERZ & PAUL: A Dictionary of Colors, 1950". We find green colors of Forel Scale: Forel n. 5 in waters with Pheophyceae, Sargassum, and Rhodophyceae; Forel n. 6 waters in stones with the Cirripedia, the barnacle Tetraclita squamosa; the alpine green in waters with Trichodesmium exuthraeum. Emerald green in the localities with blooms of the diatom Coscinodiscus. The central portion of the bay, 150 Km[squared] hole-green, full of larvae of shrimps Penaeus schmidti; some shoals of shrimps moves its pleopods and by displacement of botton with diatoms and reddish sediment produces a rust color spot in surface of waters seen by fishermen. The estuaries are Isabell color, and caramel. That is a preliminar survey, to future comparison, because to day Sepetiba Bay is not polluted. But futurelly, it will be polluted by an harbour for 3.000,000 tons of iron ore, and by a quay for cargo boats, and siderurgy mills, airports, and other industries. Several polluted waters of Guanabara Bay are black and asphalt color, and cub color. That colors are not found in Sepetiba Bay to day. In 1965, we do not find the "red waters" and "red tides" with blooms of dinoflagellates in Sepetiba Bay, that they are present sometimes in Guanabara Bay with mortalities of fishes. Sepetiba Bay is not biologic problem, to day, is not polluted. The fig. 3 shows a map of transparence of waters by the disc of Secchi and a relation is given of color and transparence, in Sepetiba: Forel color 5: transparence 2.8 m to 2.9 m; Forel n. 6: 2.0 m; Forel color n. 7: 1.0 m to 1.5 m. Moss green waters: 0.6 to 1.5 m; hellebore green waters: 0.9 to 1.5 m; emerald green waters: 2.0 m to 2.2 m; In Guanabara Bay, into the polluted Enseada de Inhaúma: asphalt color waters: 0.02 - 0.05 m; and in black waters: trasnparence of 1 cm. The extintion koeficient of light is indicated in explanation of the fig. 3.

Côr das águas de Sepetiba; as pròpriamente marítimas, pela Escala de Forel e as outras côres aparentes totais feitas por comparação com escalas de SÉGUY e com o Dicionário de Côres de MAERZ & PAUL, 1950. Côr Forel nº6 mostrava no litoral cirrípedes como a Tetraclita squamosa, nas rochas; Águas com a cianofícea planctônica Trichodesmium erythraeum tinham côr de "fôlha de bananeira" ou alpine green. O verde esmeralda mais intenso no local 7, com plancto maciço da diatomácea Coscinodiscus; a parte central da Baía com 150 [quilometros quadrados], cheia de larvas de camarão Penaeus schmidti, águas de cõr de ferrugem nas superfícies das águas; os estuários côr caramelo, isabellinus e bistre. Êste levantamento preliminar serve para comparações futuras, pois a Baía de Sepetiba ainda não é poluída. Futuramente haverá um pôrto de minérios com 3.000.000 de toneladas anuais, cais do pôrto, siderúrgicas e outras indústrias que a poluirão. Várias cõres de águas poluídas da Baía de Guanabara, como águas negras, águas côr de asfalto e outras escurecidas não foram encontradas em Sepetiba. Também não foram encntradas "águas vermelhas" com plancto predominante de dinoflagelados do que já vimos na Baía de Guanabara seguidos de mortandadas de peixes. A fig. 3 mostra as curvas de transparência, e a relação entre côr e transparência é dada para as côres totais aparentes. Foi marcado o coeficiente de extinção da luz K, pelo cálculo a partir do Disco de Secchi. Havendo poluições todos êsses dados que apresentamos deverão ser alterados.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    01 Set 2009
  • Data do Fascículo
    1971
Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde Av. Brasil, 4365 - Pavilhão Mourisco, Manguinhos, 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil, Tel.: (55 21) 2562-1222, Fax: (55 21) 2562 1220 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: memorias@fiocruz.br