Acessibilidade / Reportar erro

Studies in search of a suitable experimental insect model for xenodiagnosis of hosts with Chagas' disease. 1 - Comparative xenodiagnosis with nine triatomine species of animals with acute infections by Trypanosoma cruzi

Abstracts

In search of a suitable vector species for xenodiagnosis of humans and animals with chronic Chagas' disease we first investigated the reactions of different vector species to acute infection with Trypanosoma cruzi. Vector species utilized in this study were: Triatoma infestans, Rhodnius prolixus and Triatoma dimidiata, all well adapted to human habitats; Triatoma rubrovaria and Rhodnius neglectus both considered totally wild species; Panstrongylus megistus, Triatoma sordida, Triatoma pseudomaculata and Triatoma brasiliensis, all essentially sylvatic but some with domiciliary tendencies and others restricted to peridomestic biotopes with incipient colonization of human houses after successful eradication of T. infestans. Results summarized in Table IV suggest the following order of infectivity among the 9 studied vector species: P. megistus with 97.8% of infected bugs, T. rubrovaria with 95% of positive bugs a close second followed by T. Pseudomaculata with 94.3% and R. neglectus with 93.8% of infected bugs, almost identical thirds. R. prolixus, T. infestans and T. dimidiata exhibited low infection rates of 53.1%, 51.6% and 38.2% respectively, coupled with sharp decreases occuring with aging of infection (Fig. 1). The situation was intermediate in T. brasiliensis and T. sordida infection rates being 76.9% and 80% respectively. Results also point to the existence of a close correlation between prevalence and intensity of infection in that, species with high infection rates ranging from 93.8% to 97.8% exhibited relatively large proportions of insects (27.3% - 33.5%) harbouring very dense populations of T. cruzi. In species with low infection rates ranging from 38.2% to 53.1% the proportion of bugs demonstrating comparable parasite densities was at most 6%. No differences attributable to blood-meal size or to greater susceptibility of indigenous vector species to parasites of their own geographical area, as suggested in earlier...


Em busca de um inseto adequado para xenodiagnóstico em homens e animais comforma crônica da doença de Chagas investigamos, primeiramente, a resposta à infecção aguda com Trypanosoma cruzi, empregando nove espécies vetoras: Triatoma infestans, Triatoma dimidiata e Rhodnius prolixus, todas bem adaptadas a domicílios humanos. Triatoma rubrovaria e Rhodnius neglectus consideradas totalmente silvestres, Panstrongylus megistus, Triatoma sordida, Triatoma pseudomaculata, Triatoma brasiliensis, todas essencialmente silváticas, porém umas com nítida tendência de domiciliação e outras com colonização incipiente de habitações mantidas sob controle após erradicação bem sucedida de T. infestans. As proporções de insetos infectados e as cargas parasitárias nos mesmos, determinadas a fresco no conteúdo do tubo digestivo nos diferentes intervalos após um único repasto em animais infectados indicam que P. megistus, T. rubrovaria, T. pseudomaculata e R. negletus constituem o melhor meio natural para evolução e proliferação da cepa Y do T. cruzi. Outras espécies em ordem descendente foram: T. sordida, T. brasiliensis, R. prolixus, T. infestans e T. dimidiata. Os resultados apresentados na Tabela IV não confirmam a experiência de outros investigadores no que se refere à melhor adaptação do T. cruzi a espécies locais de triatomíneos, nem ao volume do sangue ingerido; em outras palavras, a magnitude da carga parasitária ingerida não condiciona a positividade do xenodiagnóstico. Os dados obtidos tendem a apoiar uma hipótese alternativa, vinculando a prevalência, intensidade e a persistência da infecção ao tipo do biótopo associado com a espécie vetora. Enquanto o parasita produziu uma infecção moderada e ás vezes passageira no conjunto de espécies comiciliadas, esta foi maciça e persistente em espécies selvagens e nas essencialmente silvestres...


ABSTRACTRESUMO

Studies in search of a suitable experimental insect model for xenodiagnosis of hosts with Chagas' disease. 1 - Comparative xenodiagnosis with nine triatomine species of animals with acute infections by Trypanosoma cruzi

Alina Perlowagora-Szumlewicz

Carlos Alberto Muller

In search of a suitable vector species for xenodiagnosis of humans and animals with chronic Chagas' disease we first investigated the reactions of different vector species to acute infection with Trypanosoma cruzi. Vector species utilized in this study were: Triatoma infestans, Rhodnius prolixus and Triatoma dimidiata, all well adapted to human habitats; Triatoma rubrovaria and Rhodnius neglectus both considered totally wild species; Panstrongylus megistus, Triatoma sordida, Triatoma pseudomaculata and Triatoma brasiliensis, all essentially sylvatic but some with domiciliary tendencies and others restricted to peridomestic biotopes with incipient colonization of human houses after successful eradication of T. infestans. Results summarized in Table IV suggest the following order of infectivity among the 9 studied vector species: P. megistus with 97.8% of infected bugs, T. rubrovaria with 95% of positive bugs a close second followed by T. Pseudomaculata with 94.3% and R. neglectus with 93.8% of infected bugs, almost identical thirds. R. prolixus, T. infestans and T. dimidiata exhibited low infection rates of 53.1%, 51.6% and 38.2% respectively, coupled with sharp decreases occuring with aging of infection (Fig. 1). The situation was intermediate in T. brasiliensis and T. sordida infection rates being 76.9% and 80% respectively. Results also point to the existence of a close correlation between prevalence and intensity of infection in that, species with high infection rates ranging from 93.8% to 97.8% exhibited relatively large proportions of insects (27.3% - 33.5%) harbouring very dense populations of T. cruzi. In species with low infection rates ranging from 38.2% to 53.1% the proportion of bugs demonstrating comparable parasite densities was at most 6%. No differences attributable to blood-meal size or to greater susceptibility of indigenous vector species to parasites of their own geographical area, as suggested in earlier...

Em busca de um inseto adequado para xenodiagnóstico em homens e animais comforma crônica da doença de Chagas investigamos, primeiramente, a resposta à infecção aguda com Trypanosoma cruzi, empregando nove espécies vetoras: Triatoma infestans, Triatoma dimidiata e Rhodnius prolixus, todas bem adaptadas a domicílios humanos. Triatoma rubrovaria e Rhodnius neglectus consideradas totalmente silvestres, Panstrongylus megistus, Triatoma sordida, Triatoma pseudomaculata, Triatoma brasiliensis, todas essencialmente silváticas, porém umas com nítida tendência de domiciliação e outras com colonização incipiente de habitações mantidas sob controle após erradicação bem sucedida de T. infestans. As proporções de insetos infectados e as cargas parasitárias nos mesmos, determinadas a fresco no conteúdo do tubo digestivo nos diferentes intervalos após um único repasto em animais infectados indicam que P. megistus, T. rubrovaria, T. pseudomaculata e R. negletus constituem o melhor meio natural para evolução e proliferação da cepa Y do T. cruzi. Outras espécies em ordem descendente foram: T. sordida, T. brasiliensis, R. prolixus, T. infestans e T. dimidiata. Os resultados apresentados na Tabela IV não confirmam a experiência de outros investigadores no que se refere à melhor adaptação do T. cruzi a espécies locais de triatomíneos, nem ao volume do sangue ingerido; em outras palavras, a magnitude da carga parasitária ingerida não condiciona a positividade do xenodiagnóstico. Os dados obtidos tendem a apoiar uma hipótese alternativa, vinculando a prevalência, intensidade e a persistência da infecção ao tipo do biótopo associado com a espécie vetora. Enquanto o parasita produziu uma infecção moderada e ás vezes passageira no conjunto de espécies comiciliadas, esta foi maciça e persistente em espécies selvagens e nas essencialmente silvestres...

Full text available only in PDF format.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Publication Dates

  • Publication in this collection
    25 June 2009
  • Date of issue
    Mar 1982
Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde Av. Brasil, 4365 - Pavilhão Mourisco, Manguinhos, 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil, Tel.: (55 21) 2562-1222, Fax: (55 21) 2562 1220 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: memorias@fiocruz.br