Acessibilidade / Reportar erro

Tripomastigota muito largo como padrão morfológico de cepas do Trypanosoma cruzi do extremo Sul do Brasil?

Very stout trypomastigotes as morphological pattern of strains of Trypanosoma cruzi of the southern region of Brazil

Resumos

Foi estudado, em camundongos, o padrão morfológico-evolutivo de tripomastigotas sanguíneos de cinco cepas silvestres de Trypanosoma cruzi de Santa Catarina. Os resultados mostraram predomínio da forma muito larga ( > 70%) ao longo de toda a fase aguda de infecção em quatro cepas de média virulência. Com uma cepa de elevada virulência, a forma delgada foi prevalente no período inicial de infecção seguido de maior ocorrência da muito larga. Tendo em vista que a maioria das cepas de T. cruzi que possuem predomínio da forma muito larga foram isoladas no sul do Brasil (Rio Grande do Sul e Santa Catarina) e que existem evidências de diferentes comportamentos biológicos entre estes parasitas sangüíneos, os autores sugerem a investigação de possíveis correlações dos padrões morfológicos com os aspectos epidemiológicos e clínicos da doença de Chagas.

Trypanosoma cruzi; cepas silvestres; morfologia de tripomastigotas sanguíneos; virulência; doença de Chagas experimental


The morphological patterns of boold trupomastigotes from live sylvatic trypanosoma cruzi strains from Santa Catarina, South Brazil, were studied during thse course of infection in experimentally infected mice. A predominance of stout trypomastigotes (> 70%) was observed during all over the acute phase in four strains of medium virulence. With the remaining strain, of high virulence, the slender forms predominating at the early infection stage were soon also replaced by stout forms. Since almost all T. cruzistrains displaying predominance of this peculiar morphological pattern have been isolated in South Brazil (Rio Grande do Sul, Santa Catarina) and since there are evidences pointing out to the existence of biological differences among these distinct boold parasites, the authors suggest further investigations of possibel correlations between the morphological markers and clinical-epidemiological aspects of Chagas' disease.

Trypanosoma cruzi; sylvatic strains; morphology of boold trypomastigotes; virulence; experimental Chagas’ disease


RESUMOABSTRACT

Tripomastigota muito largo como padrão morfológico de cepas do Trypanosoma cruzi do extremo Sul do Brasil?

Bruno R. Schlemper Junior1

Maria Márcia I. Ishida

Mário Steindel

Rogério Gargioni

Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Microbiologia e Parasitologia, Florianópolis, Brasil

Foi estudado, em camundongos, o padrão morfológico-evolutivo de tripomastigotas sanguíneos de cinco cepas silvestres de Trypanosoma cruzi de Santa Catarina. Os resultados mostraram predomínio da forma muito larga ( > 70%) ao longo de toda a fase aguda de infecção em quatro cepas de média virulência. Com uma cepa de elevada virulência, a forma delgada foi prevalente no período inicial de infecção seguido de maior ocorrência da muito larga. Tendo em vista que a maioria das cepas de T. cruzi que possuem predomínio da forma muito larga foram isoladas no sul do Brasil (Rio Grande do Sul e Santa Catarina) e que existem evidências de diferentes comportamentos biológicos entre estes parasitas sangüíneos, os autores sugerem a investigação de possíveis correlações dos padrões morfológicos com os aspectos epidemiológicos e clínicos da doença de Chagas.

The morphological patterns of boold trupomastigotes from live sylvatic trypanosoma cruzi strains from Santa Catarina, South Brazil, were studied during thse course of infection in experimentally infected mice. A predominance of stout trypomastigotes (> 70%) was observed during all over the acute phase in four strains of medium virulence. With the remaining strain, of high virulence, the slender forms predominating at the early infection stage were soon also replaced by stout forms. Since almost all T. cruzistrains displaying predominance of this peculiar morphological pattern have been isolated in South Brazil (Rio Grande do Sul, Santa Catarina) and since there are evidences pointing out to the existence of biological differences among these distinct boold parasites, the authors suggest further investigations of possibel correlations between the morphological markers and clinical-epidemiological aspects of Chagas' disease.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    26 Jun 2009
  • Data do Fascículo
    Jun 1986
Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde Av. Brasil, 4365 - Pavilhão Mourisco, Manguinhos, 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil, Tel.: (55 21) 2562-1222, Fax: (55 21) 2562 1220 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: memorias@fiocruz.br