Acessibilidade / Reportar erro

Lutzomyia reducta Feliciangeli et al., 1988, a host of Leishmania amazonensis, sympatric with two other members of the Flaviscutellata complex in southern Amazonas and Rondônia, Brazil (Diptera: Psychodidae)

Lutzomyia reducta Feliciangeli et al., 1988 um hospedeiro de Leishmania amazonensis, simpátrico com duas outras espécies do complexo flaviscutellata no sul do Amazonas e Rondônica, Brasil (Diptera: Psychodidae)

Abstracts

A member of the Lutzomyia flaviscutellata complex from Rondônia and southern Amazonas States, Brazil, is so close to the Venezuelan Lutzomyia olmeca recuta Feliciangeli et al., 1988, that it is regarded as belonging to the same species. Since this phlebotomine co-extis with L. olmeca nociva in Brazil, the subspecific status of the former is untenable and is rased to specific rank, as Lutzomyia reducta. The Brazilian material is described and illustrated, and compared with specimens of L. o. nociva and L. flaviscutellata from the same area. Keys to the known taxa of the flaviscutellata complex are presented. Leishmania amazonensis was isolated from one heavily infected specimen of L. reducta, making this the third species of the flaviscutellata complex to be implicated as a vector of this parasite in Brazil. The relative abundance of the three sympatric flaviscutellata complex species varies locally and appears to be related to soil drainage. L. reducta constituted about 25% if all phlebotomines captured in Disney traps at poorly drained and well drained site, but appears not to coloniza areas subject to periodic flooding. L. olmeca nociva was restricted to poorly drained areas not subject to flooding, whereas L. flaviscutellata was ubiquitous L. reducta has never been detected north of the Amazon river in Brazil, but absence of recosrds from western and northwestern Amazonas State may reflect lack of collecting in these areas.

Phlebotominae; taxonomy; biogeography; ecology; Lytzomyia reducta (new status); Lytzomyia flaviscutellata; Lytzomyia olmeca nociva; Leishmania amazonensis; Amazônia


Um flebotomíneo do complexo Lutzomyia flaviscutellata, de Rondônia e sul do Amazonas, Brasil é tão parecido com Lutzomyia olmeca reducta, que é considerado como sendo da mesma espécie. Este flebotomíneo ocorre junto com L. olmeca nociva, portanto o nome é emendado para o nível de espécie, como Lutzomyia reducta. O material do Brasil é descrito e ilustrado, e comparado com exemplares de L. o. nociva e L. flaviscutellata da mesma área. Chaves para as espécies e subespécies do complexo flaviscutellata são incluídas. Leishmania amazonensis foi isolada em um exemplar de L. reducta altamente infectado, tornando esta espécie a terceira a ser implicada como vetor desta leishmania no Brasil. A abundância relativa das três espécies simpátricas do complexo flaviscutellata varia em escala local e aparenta ter relação com a drenagem do solo. L. reducta constituiu cerca de 25% dos flebotomíneos capturados em armadilhas Disney em locais mal e bem drenados, porém não foi encontrada em locais sujeitos a inundações. L. olmeca nociva era restrita às áreas mal drenadas não sujeitas a inundações, enquanto L. flaviscutellata foi capturada neste dois ambientes e também numa área periodicamente inundada. L. reducta não tem sido assinalada ao norte do Rio Amazonas no Brasil, porém a ausência de registros do oeste e noroeste do Estado do Amazonas possa refletri a falta de levantamento nestas áreas.

Phlebotominae; taxonomia; biogeografia; ecologia; Lutzomyia reducta (stat. nov.); Lutzomyia flaviscutellata; Lutzomyia olmeca nociva; Leishmainai amazonensis; Amazônia


ABSTRACTRESUMO

Lutzomyia reducta Feliciangeli et al., 1988, a host of Leishmania amazonensis, sympatric with two other members of the Flaviscutellata complex in southern Amazonas and Rondônia, Brazil (Diptera: Psychodidae)

R. A. Freitas1

T. V. Barrett1

R. D. Naiff1

Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Departamento de Ciências da Saúde, Manaus, Brasil

A member of the Lutzomyia flaviscutellata complex from Rondônia and southern Amazonas States, Brazil, is so close to the Venezuelan Lutzomyia olmeca recuta Feliciangeli et al., 1988, that it is regarded as belonging to the same species. Since this phlebotomine co-extis with L. olmeca nociva in Brazil, the subspecific status of the former is untenable and is rased to specific rank, as Lutzomyia reducta. The Brazilian material is described and illustrated, and compared with specimens of L. o. nociva and L. flaviscutellata from the same area. Keys to the known taxa of the flaviscutellata complex are presented. Leishmania amazonensis was isolated from one heavily infected specimen of L. reducta, making this the third species of the flaviscutellata complex to be implicated as a vector of this parasite in Brazil. The relative abundance of the three sympatric flaviscutellata complex species varies locally and appears to be related to soil drainage. L. reducta constituted about 25% if all phlebotomines captured in Disney traps at poorly drained and well drained site, but appears not to coloniza areas subject to periodic flooding. L. olmeca nociva was restricted to poorly drained areas not subject to flooding, whereas L. flaviscutellata was ubiquitous L. reducta has never been detected north of the Amazon river in Brazil, but absence of recosrds from western and northwestern Amazonas State may reflect lack of collecting in these areas.

Um flebotomíneo do complexo Lutzomyia flaviscutellata, de Rondônia e sul do Amazonas, Brasil é tão parecido com Lutzomyia olmeca reducta, que é considerado como sendo da mesma espécie. Este flebotomíneo ocorre junto com L. olmeca nociva, portanto o nome é emendado para o nível de espécie, como Lutzomyia reducta. O material do Brasil é descrito e ilustrado, e comparado com exemplares de L. o. nociva e L. flaviscutellata da mesma área. Chaves para as espécies e subespécies do complexo flaviscutellata são incluídas. Leishmania amazonensis foi isolada em um exemplar de L. reducta altamente infectado, tornando esta espécie a terceira a ser implicada como vetor desta leishmania no Brasil. A abundância relativa das três espécies simpátricas do complexo flaviscutellata varia em escala local e aparenta ter relação com a drenagem do solo. L. reducta constituiu cerca de 25% dos flebotomíneos capturados em armadilhas Disney em locais mal e bem drenados, porém não foi encontrada em locais sujeitos a inundações. L. olmeca nociva era restrita às áreas mal drenadas não sujeitas a inundações, enquanto L. flaviscutellata foi capturada neste dois ambientes e também numa área periodicamente inundada. L. reducta não tem sido assinalada ao norte do Rio Amazonas no Brasil, porém a ausência de registros do oeste e noroeste do Estado do Amazonas possa refletri a falta de levantamento nestas áreas.

Full text available only in PDF format.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Publication Dates

  • Publication in this collection
    24 June 2009
  • Date of issue
    Sept 1989
Instituto Oswaldo Cruz, Ministério da Saúde Av. Brasil, 4365 - Pavilhão Mourisco, Manguinhos, 21040-900 Rio de Janeiro RJ Brazil, Tel.: (55 21) 2562-1222, Fax: (55 21) 2562 1220 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
E-mail: memorias@fiocruz.br