Acessibilidade / Reportar erro

ESTUDO SOBRE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE ENFERMEIRAS — REFERENCIAL TEÓRICO (PARTE I)

Study on nurse performance evaluation: theoretical approach - Part I

Resumos

Nesta primeira parte do estudo é apresentado o que há na literatura profissional sobre a evolução da Administração de Pessoal segundo as diferentes escolas e teorias administrativas e é discutida a interação indivíduo-organização desde o enfoque mecanista até o enfoque sistêmico. O enfoque sistêmico é explicado pelo conceito sociológico das organizações. A avaliação de desempenho è estudada como parte integrante da administração de recursos humanos que, especificamente na área de saúde, é considerada um subsistema do sistema de saúde. Como referencial teórico, específico da avaliação de desempenho, são analisados os objetivos de avaliação, os métodos e técnicas utilizados, o preparo dos elementos que participam do processo avaliativo, a freqüência em que é realizada e os sentimentos que envolvem o avaliador e o avaliado. No âmbito de atuação da enfermagem é evidenciado o que ocorre na avaliação de desempenho das enfermeiras, em outros países, e é salientada a escassez de estudos sobre o assunto na realidade brasileira.


This first part of the study presents the literature on the evolution of personnel administration and discussess the organization/individual interaction from the mechanistic up to the systemic focusing. The systemic approach is based on the organization sociologic concept. The performance evaluation is studied as an integral part of human resources administration which in the health area, is considered a subsystem of the health system. The objectives of evaluation area analysed as well as the methods and techniques used, the training of the individuals participating in the evaluation process, the periodicity of the evaluation process and the feelings of both the evaluator and the evaluated person. As far as nursing is concerned it is underlined what has been done on nurse performance evaluation in other countries. The lack of studies on this subject in Brasil is stressed.


Texto disponível apenas em PDF

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  • 1
    AQUINO, C.P. Administração de recursos humanos: uma introdução. São Paulo, Atlas, 1979. p.22-201.
  • 2
    AQUINO, C.P. Avaliação de desempenho. Rev. Paul. Hosp., São Paulo, 27(9):284-291, set. 1979.
  • 3
    ARGYRIS, C. A integração indlvíduo-organizacão. São Paulo, Atlas, 1975. p.1-290.
  • 4
    ARNDT, C. & HUCKABAY, L.M.O. Avaliação e medição. In: ARNDT, C. & HUCKABAY, L.M.O. Administração em enfermagem. 2. ed. Rio de Janeiro, Interamericana, 1983. p.117-130.
  • 5
    BAUMANN, A & BENOIT. E.H. A multidimensional toai for clinical evaluation. Nurs. Papers, Montreal, 8(2):25-30, 1976.
  • 6
    BERGAMINI, C.W. Avaliação de desempenho humano na empresa. 3. ed. São Paulo, Atlas, 1977. 274p.
  • 7
    BERGAMINI, C.W. Desenvolvimento de recursos humanos. São Paulo, Atlas, 1980. p.11-63, 126-132.
  • 8
    BERGAMINI, C.W. Novo exame preocupado da avaliação de desempenho. Rev. Adm., São Paulo, 18(20): 5-11, abr./jun. 1983.
  • 9
    BERGAMINI, C.W. Por que falham os sistemas de avaliação de desempenho? São Paulo, Fundação Getúlio Vargas, 1979. p.1-27.
  • 10
    BERNARDES, C. Sociologia aplicada à administração: o comportamento organizacional. São Paulo, Atlas, 1982.
  • 11
    BERNHARDT, J. & SCHUETTE, L.H.P.E.T. A method of evaluating professional nurse performance. J. Nurs. Adm., Billerica, 5(8):18-21, Oct. 1975.
  • 12
    BERGLAS, C. Evaluation. Nurs. Mirror, Sussex, 142(13):64, Mar. 1976.
  • 13
    BLAU, P.M. & SCOTT, W.R. Organizações formais: uma abordagem comparativa. São Paulo, Atlas, 1979. p.222-223.
  • 14
    BUENO, D.J. Performance evaluation: when all is said and done more is said than done. J. Nurs. Adm.. Billerica, 7(10):21-23, Dec. 1977.
  • 15
    CHERNUSHIN, N. & GALVIN, J.H. Evaluation that is frankly subjective. Amer. J. Nurs., New York, 62(2):92-93, Feb. 1962.
  • 16
    CHIAVENATO, I. Administração de recursos humanos. 2. ed. São Paulo, Atlas, 1980. V.2.
  • 17
    COELHO NETO, A. Avaliação sem medo. Fortaleza, Estoves, 1980.
  • 18
    DAU, G. The appraisal process. Superv. Nurse, Chicago, 7(8):39-42, Aug. 1976.
  • 19
    DUNNETTE, M.O. Seleción y administración del personal. 2. ed. México, Continental, 1969. p.124-137.
  • 20
    ETZIONI, A. Organizações modernas. 5. ed. São Paulo, Pioneira, 1976. p.9-19.
  • 21
    FLIPPO, E.B. Princípios de administração de pessoal. São Paulo, Atlas, 1976. p.287-305.
  • 22
    GAUEBKE. R.D. Appraisal as a retention tool. Superv. Nurse, Chicago, 8(6):34-37, June 1977.
  • 23
    GOLIGHTLY, C. MBO and performance appraisal. J. Nurs. Adm., Wakefield, 9(9):12-20, Sept. 1979,
  • 24
    GORDON, P. Evaluation — a tool in nursing service. Amer. J. Nurs., New York, 60(3): 364-66, Mar. 1960.
  • 25
    GRILLO, A.N. Avaliação de desempenho: experiência brasileira na administração pública. Rev. Adm., São Paulo, 18(1), jan./fev. 1982.
  • 26
    GRONLUND, N. Measurement and evalution in teaching. 2. ed. New York, MacMillan, 1971. p. 66-131.
  • 27
    GROS, A. & AUMONT, M. O homem e a empresa. Portugal, Inova Sari, 1973. p.17-21.
  • 28
    HAMRIC, A.B.; GRESHAM, L.; ECCARD, M. Staff evaluation of clinical leaders. J. Nurs. Adm.. Wakefield, 8(1):18-26, Jan. 1978.
  • 29
    HESLIN, P. Evaluating clinical performance. Nurs. Outlook.. New York, 11(5):344-45, May 1963.
  • 30
    JESSUP, G. & JESSUP, H. Avaliação de atitudes. In: JESSUP, G. & JESSUP, H. Selecta e avaliação no trabalho. Rio de Janeiro, Zahar, 1977. p.56-85.
  • 31
    JONES, M.K. & LUFKIN, S.R. Who wants to think about an unsatisfactory evaluation? Nursing. Horshan, 11(2):121-126, Feb. 1981.
  • 32
    JUCIUS, M. Administração de pessoal. São Paulo, Saraiva. 1979. p.368-387.
  • 33
    KAST, F.E. & ROSENZWEIG. U.E. Organização e administração. São Paulo, Pioneira, 1976.
  • 34
    KATZ, D. & KAHN, R.L. Psicologia social das organizações. 2. ed. São Paulo, Atlas, 1973. 561p.
  • 35
    KATZ, F.M. & SNOW, R. Evaluación del rendimento de los trabajadores de la salud. Ginebra, Organización Mundial de la Salud, 1981. p.15-34. (Cuadernos de Salud Pública, 72).
  • 36
    KELLY, R.L. Evaluation is more than measurement. Amer. J. Nurs.. New York, 73(1): 114-16, Jan. 1973.
  • 37
    KENNEDY, J.A. The meaning of evaluation. Nurs. Outlook, New York, 9(7):438-440, July 1961.
  • 38
    KOONTZ, H. Avaliação de objetivos. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1974. 196p.
  • 39
    LAWLER, E. & PORTER, L. Antecedent attitudes of efective managerial performance. Org. Behav. Hum. Peform., New York, 2:122-43, May 1967.
  • 40
    LIKERT, R. A organização humana. São Paulo, Atlas, 1975. p.35.
  • 41
    LU POUR VOUS: une nouvelle méthode d'évaluation des élèves infirmières en stage. Rev. Infirm.. Paris 24(5):441. Mai 1974.
  • 42
    LUCENA. M.D.S. Avaliação de desempenho. São Paulo. McGraw Hill do Brasil, 1977. p.1-152.
  • 43
    LUCENA. M.D.S. Treinamento de supervisores em avaliação de desempenho. Rio de Janeiro, CEPLAN — Assessoria, Métodos e Planejamentos, s.d. 63p.
  • 44
    MATA, F.A. & BUSSON, S.J. Avaliação de desempenho. In: MATA, F.A. & BUSSON, S.J. Avaliação de cargos e de desempenho uma nova metodologia. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 1974. p.42-54.
  • 45
    MARRINER, A. Contemporary nursing management: issues and practice. Saint Louis, Mosby. 1982. p.22-63.
  • 46
    MARRINER, A. Evaluation of personnel. Superv. Nurse, Chicago, 7(5):36-39, May 1976.
  • 47
    McGREGOR, D. Motivação e liderança. São Paulo, Brasiliense, 1973. p.24, 159-170.
  • 48
    McGREGOR, D. Um exame preocupado da avaliação de desempenho. Expansão, São Paulo, 2(38): 55-63, Jul. 1973.
  • 49
    MEJIA, A. Processo de desarollo del personel de salud. In: HALL. T.L. & MEJIA, A. Planificación del personel de salud. Ginebra, OMS, 1979. p.35-63.
  • 50
    MEJIA, A. & FÜLOP, T. Planificacion del personal de salud: examen general. In: HALL, T.L. & MEJIA, A. Planificación del personal de Salud. Ginebra, OMS, 1979. p.9-33.
  • 51
    MOORE, T.F. & SIMENDINGEF, E. Evaluation as a two-way street. Superv. Nurse, Chicago, 7(6):58-9, jun. 1976.
  • 52
    NEVES, J.A.D. Proposta para um sistema de avaliação de desempenho para funcionarios técnicos e professores. Rev. Adm., São Paulo, 15(3):74-90, jul./set., 1980.
  • 53
    O'DONOVAN, T.R. Performance evaluation of subordinates. Superv. Nurse, Chicago, 2(11): 48-57, Nov. 1971.
  • 54
    OLIVEIRA, M.A. Análise e solução de problemas de desempenho na empresa. São Paulo, Atlas, 1977. p.11-28.
  • 55
    OUICHI, W.G. Teoria Z: como as empresas podem enfrentar o desafio japonês. São Paulo, Fundo Educativo Brasileiro, 1982. p.101-287.
  • 56
    PATZ, A.L. Avaliação do desempenho: útil mas ainda combatida. Expansão, São Paulo, 4(90):41-61, ago. 1975.
  • 57
    REZLER, G.G. & STEVENS, B.J. The nurse evaluation in education and service. New York, McGraw Hill, 1978. p.3-249.
  • 58
    SANTOS, O.B. Orientação e desenvolvimento do potencial humano. São Paulo, Pioneira, 1978. p.3-63.
  • 59
    SAYLES, L.R. Administrando as organizações: os velhos manuais devem morrer! In: HAMPTON, D.R. Conceitos de comportamento na administração. São Paulo, EPU, 1973. p.129-39.
  • 60
    SIMON, H. A capacidade de decisão e de liderança. São Paulo, Fundo de Cultura, 1963.
  • 61
    SIMON, H.; SMITHBURG, D.C.; THOMPSON, V. Public administration. New York, Knoph, 1960. P.5.
  • 62
    SIMS, A. The critical incident technique in evaluating student nurse performance. Int. J. Nurs. Stud. Oxford, 13:123-130, 1976.
  • 63
    SOUTH, J.C. The performance profile: a technique for using appraisals effectively. J. Nurs. Adm.. Wakefield, 8(1):27-31. Jan. 1978.
  • 64
    SOUZA, E.L. Clima e cultura organizacionais: como se manifestam e como se manejam. São Paulo, Edgard Blücher, 1978. p.33-82.
  • 65
    STOLZ, R.K. Can appraisal interviews be made effective? Personnel. New York, 2(8):32-41.
  • 66
    SUND, R.B. & PICARD, A.J. Objetivos comportamentais e medidas de avaliação: ciências e matemática. São Paulo, EPU, 1978. p.9-127.
  • 67
    TATE, B.L. Test of a nursing performance evaluation instrument. New York, National League for Nursing, 1964. 99p. (NLN Publication, 19-1121).
  • 68
    TEJADA-DE-RIVERO, D. Introducción. In: HALL., T.L. & MEJIA. A. Planificación del personal de Salud. Ginebra, OMS, 1979. p. 5-8.
  • 69
    TOLEDO, F. Administração de pessoal: desenvolvimento de recursos humanos. 5 ed. São Paulo, Atlas, 1978. 208p.
  • 70
    WAHRLICH, B.M.S. Uma análise das teorias da organização. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, 1972.
  • 71
    WERTHER JÚNIOR, W.B. & DAVIS, K. Administração de pessoal e recursos humanos. São Paulo, McGraw-Hill do Brasil, 1983. 499p.
  • 72
    WILEY, L. Job evaluations. Nursing, Horhham, 5(11):75-80, Nov. 1975.
  • 73
    WOOLLEY, A.S. The long and tortured history of clinical evaluation. Nurs. Outlook, New York, 26(5):308-316, May 1977.
  • 74
    WYMAN, J. & FERNAU, K. Developing a criterion-referenced tool. Nurs. Outlook, New York, 25(9):584-586, Sept. 1977.
  • 75
    YODER, D. Administração de pessoal e relações industriais. São Paulo, Mestre Jou, 1969.
  • 76
    ZOFFOLI, E. Evaluación de los servicios de enfermería. Bol. Ofic. sanit. Panamer., Washington, 57(3):250-257, sept. 1964.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Abr 1986
Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 419 , 05403-000 São Paulo - SP/ Brasil, Tel./Fax: (55 11) 3061-7553, - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: reeusp@usp.br