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Ocorrência de acidente do trabalho por material perfurocortante entre trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário da cidade de Campinas, estado de São Paulo

Accidents with perforative tools among nursing workers

Resumos

Com o objetivo de estudar aspectos da ocorrência de acidente do trabalho por material perfurocortante entre trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário, foram entrevistados 46 trabalhadores que se acidentaram no período de junho a dezembro de 1994. Os resultados forneceram dados importantes que poderão subsidiar programas de prevenção.

Acidente do trabalho em hospital; Enfermagem do trabalho


This study has the objective to evaluate certain aspects of the occurrence of accidents of work with perforative cutting tool in nursing workers of a university hospital. Forty-six workers who had accidental needlesticks and injuries from other sharp objects (from. June to /December 1994) were interviewed. The data found are likély to help programs of preventio of accidents with nursing workers.

Accident of work in hospital; Occupational health nursing


ARTIGOS ORIGINAIS

Ocorrência de acidente do trabalho por material perfurocortante entre trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário da cidade de Campinas, estado de São Paulo1 1 TrabaIho apresentado no 25th International Congress on Occupational Health - Estocolmo, 1996.

Accidents with perforative tools among nursing workers

Simone BrandiI; Maria Cecília Cardoso BenattiII; Neusa Maria Costa AlexandreIII

IAluna do quarto ano do curso de graduação em Enfermagem - FCM - UNICAMP

IIEnfermeira. Professora Assistente do Departamento de Enfermagem - FCM - UNICAMP

IIIEnfermeira. Professora Assistente Doutora do Departamento de Enfermagem - FCM - UNICAMP

RESUMO

Com o objetivo de estudar aspectos da ocorrência de acidente do trabalho por material perfurocortante entre trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário, foram entrevistados 46 trabalhadores que se acidentaram no período de junho a dezembro de 1994. Os resultados forneceram dados importantes que poderão subsidiar programas de prevenção.

Unitermos: Acidente do trabalho em hospital. Enfermagem do trabalho.

ABSTRACT

This study has the objective to evaluate certain aspects of the occurrence of accidents of work with perforative cutting tool in nursing workers of a university hospital. Forty-six workers who had accidental needlesticks and injuries from other sharp objects (from. June to /December 1994) were interviewed. The data found are likély to help programs of preventio of accidents with nursing workers.

Uniterms: Accident of work in hospital. Occupational health nursing.

1 INTRODUÇÃO

Os trabalhadores de enfermagem que atuam em ambiente hospitalar estão expostos a inúmeros riscos ocupacionais9,12,15,16,19. Entre estes, destacam-se os acidentes do trabalho com material perfurocortante3,4,5,7,8,13,14,17,18. Atualmente, a preocupação com a questão do acidente hospitalar com este tipo de material tem mobilizado pesquisadores e organizações de muitos países3,11,13,14,19,20 Os estudos procuram mostrar o perigo desse tipo de acidente, principalmente devido ao risco de o trabalhador contrair a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e o vírus da hepatite B.

O interesse pelo acidente com material perfurocortante durante o trabalho hospitalar aumentou com o surgimento da AIDS, no início da década de 80, e com o medo da transmissão dessa doença através de acidente envolvendo perfuração com agulha1,2,10. Um estudo brasileiro desenvolvido por MACHADO et al.10, que investigaram o risco de infecção pelo vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) em trabalhadores da saúde, constatou que, de 36 casos de acidentes estudados, 17 foram por perfuração com agulhas contaminadas e um por ampola quebrada, totalizando 50% dos acidentes ocorridos. Os resultados da pesquisa foram negativos quanto à soroconversão. Observe-se que urna a quatro soroconversões positivas por HIV acontecem a cada 1.000 punções acidentais (JARNE 9).

Também de grande importância nos estudos epidemiológicos do acidente do trabalho hospitalar é a contaminação por vírus da hepatite B, devido à sua alta capacidade infectante - 30 soroconversões para cada 100 picadas acidentais (JARNE9).

REY13 em Barcelona, entrevistando 96 enfermeiros, comprovou que 100% deles já haviam se cortado ao abrir ampolas: 60% acima de 11 vezes e somente 8,3% abaixo de três vezes.

Ponderando a respeito desses dados e considerando a escassez de estudos nessa área, no Brasil, justificou-se realizar um estudo sobre acidentes do trabalho com material perfurocortante.

Assim, este tema tem como objetivo avaliar aspectos da ocorrência de acidente do trabalho por material perfurocortante entre trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário.

2 METODOLOGIA

2.1 População

A população estudada foi composta pelo universo dos trabalhadores de enfermagem (1205 trabalhadores) que atuam no prédio central do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas.

A população entrevistada compreendeu a totalidade dos trabalhadores de enfermagem (46 trabalhadores) que se acidentaram com material perfurocortante no período de junho a dezembro de 1994.

A seleção dos trabalhadores para entrevista foi elaborada a partir de consulta à listagem dos acidentes acontecidos fornecida pelos diretores técnicos do serviço de enfermagem.

2.2 Instrumento de Coleta de Dados

Optou-se por uma entrevista estruturada, com uso de um formulário do qual faziam parte perguntas abertas e fechadas. Esse documento pode ser visualizado no anexo um anexo um .

2.3 Coleta de Dados

Os dados foram coletados do formulário aplicado aos trabalhadores de enfermagem acidentados por material perfurocortante no período anteriormente citado.

Os trabalhadores foram entrevistados nos seus respectivos locais de trabalho, no mês seguinte ao acidente acontecido. As entrevistas foram autorizadas pela direção do hospital e pelos trabalhadores envolvidos e foi garantido o anonimato do respondente.

2.4 Processamento dos Dados

Na análise estatística dos dados referentes a categoria, sexo e turno de trabalho foram aplicados os testes Qui-quadrado e exato de Fisher.

Os dados coletados foram processados manualmente.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

No período estudado ocorreram 46 acidentes com material perfurocortante, entre 46 trabalhadores de enfermagem, observando-se que cada um sofreu apenas um acidente, não sendo observados acidentes repetidos. A distribuição por categoria pode ser examinada na tabela um.

Nos achados de SILVA16, a categoria atendente de enfermagem foi a que mais se acidentou (60,7%). Seguem-se a de auxiliar de enfermagem (30,4%) e a de enfermeiro (8,9%). A justificativa de SILVA16 , também confirmada por FARIA; SILVA6 e OLIVEIRA et al12, é a de que os trabalhadores com pouca ou nenhuma qualificação profissional estão mais expostos aos riscos de acidentes.

No presente estudo, tal não aconteceu. O resultado sugere uma relação entre o tipo de atividade executada e a ocorrência do acidente com material perfurocortante, visto que o atendente é o único elemento da equipe que não ministra medicação. Esse resultado também pressupõe que está acontecendo um maior envolvimento do enfermeiro no cuidado direto do paciente e uma menor ocupação dele com tarefas administrativas, o que explicaria seu maior envolvimento em acidentes.

Quanto à faixa etária dos trabalhadores de enfermagem acidentados por material perfurocortante, 60,9% dos acidentes atingiram os de 22 a 37 anos.

Quanto ao sexo, os dados obtidos podem ser examinados na tabela dois.

Em relação ao sexo, quando analisado a partir do número total de trabalhadores, observou-se a tendência de o grupo masculino acidentar-se mais que o feminino, embora realizando as mesmas tarefas.

Outra questão procurou investigar as unidades de trabalho em que esses acidentes aconteceram (tabela três).

A constatação do Pronto-Socorro como unidade com maior número de acidentes pode ser atribuída ao intenso ritmo de trabalho. Sabe-se que essa é uma das unidades com maior número de procedimentos invasivos, mais especificamente, administração de medicamentos por via parenteral e coleta de sangue.

A Pediatria, além do ritmo de trabalho intenso, tem o agravante da agitação e choro das crianças durante a aplicação da medicação parenteral.

Observa-se que nos ambulatórios gerais e na Psiquiatria não foram constatados casos de acidente com perfurocortante no período estudado. Também nas unidades de internação clínica e cirúrgica os acidentes foram em menor número. Por esses achados pode-se supor que o ritmo intenso, com conseqüente sobrecarga de trabalho, pode ter grande significado na ocorrência do acidente hospitalar com perfurocortante.

Quanto ao turno de trabalho, os dados obtidos podem ser examinados na tabela quatro.

A distribuição por turno de trabalho pode ser observada na tabela quatro, na qual se calculou o percentual de acidentes diante do número total de trabalhadores no período. Durante os turnos da manhã (4,9%) e da tarde (4,8%) acontece maior número de acidentes com material perfurocortante. Essa ocorrência mais elevada nos turnos referidos pode ser atribuída ao fato de o ritmo de trabalho ser mais intenso no período diurno. É importante também destacar que a maioria dos procedimentos terapêuticos e coleta de material para exames é realizada nesse período.

O horário da ocorrência do acidente está demonstrado na figura um.


Os dados demonstram que o pico da ocorrência de acidentes ficou entre as 10 e as 20 horas, o que pode ser explicado pelo ritmo de trabalho do período diurno, em que se concentra maior volume de administração de medicamentos e em que também se realizam exames e cirurgias eletivas do Hospital.

Esse dado vem confirmar os achados de SILVA16 cujo estudo demonstrou que a maior ocorrência de acidentes está relacionada com os períodos do dia em que é administrado o maior número de medicações.

Os dias da semana e do mês da ocorrência do acidente podem ser observados nas tabelas cinco e seis , respectivamente.

A distribuição do acidente por dia da semana demonstra que a maioria dos acidentes se concentrou nos dias úteis, com pico no meio da semana (quarta-feira).

A menor incidência de acidentes nos fins de semana parece ser conseqüência da diminuição do ritmo de trabalho, o que também implica menor número de trabalhadores em escala, diminuindo portanto o risco de ocorrência de acidentes.

Analisando-se os dados da tabela seis , verifica-se a ocorrência menor nos dez primeiros dias dos mês (30,4%). A tabela sete demonstra a localização do trabalhador no momento do acidente.

Assim, como foi encontrado no estudo de YASSI; McGILL20, é muito significativo que 50% dos acidentes tenham ocorrido ao lado do leito do paciente . Isso nos leva a supor a influência do reencape de agulhas na produção dos acidentes com perfurocortante.

Essa suposição está baseada no fato de, na maioria das vezes, o transporte de seringa com medicação ser realizado sem bandeja. Portanto, após a aplicação da injeção ou coleta de sangue, a agulha é reencapada para retornar ao carrinho de medicação onde se encontra a caixa de descarte de material perfurocortante.

Em relação ao objeto causador, os dados estão registrados na tabela oito.

Os dados mostraram que a maior parte dos acidentes foi causada por objetos perfurantes (71,7%). É importante ressaltar que, destes, 15,2% estavam comprovadamente contaminados com sangue de paciente portador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS).

Dos acidentes causados por objetos cortantes, 19,5% deveram-se ao uso inadequado da lâmina de bisturi para abrir frascos de soro.

Entre os trabalhadores que se acidentaram com objetos cortantes, 30,8% necessitaram que a ferida fosse suturada e um dos entrevistados teve a falange distal do dedo indicador direito amputada no acidente.

Outra questão procurou investigar a área corporal da lesão decorrente do acidente, como pode ser verificado na tabela nove.

Tal como os resultados encontrados nos trabalhos de SILVA16 e TOKARS17, os acidentes ocorreram predominantemente nas mãos e, principalmente, nos dedos polegar, indicador e médio, levando à suposição da influência do reencape da agulha na produção dos acidentes.

Para visualizar-se mais claramente a suspeita do reencape de agulhas como causa do acidente, utilizou-se a figura dois, observando-se, porém, que não obtivemos dados sobre trabalhadores destros ou canhotos.


Em relação às atividades que os trabalhadores material perfurocortante, foram encontrados os estavam executando no momento do acidente com seguintes dados (tabela 10).

Observando-se a tabela 10, constata-se o uso abusivo de lâminas em atividades não necessárias (abrindo frasco de soro, durante curativos) e o abandono das mesmas, após uso, em lugares inadequados. A respeito das causas, foram obtidos dados que são apresentados na tabela onze.

Com a finalidade de melhor ilustrar os fatos, transcrevemos algumas citações dos entrevistados quando questionados sobre a causa do acidente:

- “ ... Se não há o reencape você corre o risco de machucar outras pessoas ... por isso eu vou continuar reencapando, pois acho necessário ...” (auxiliar de enfermagem).

- “... Foi apenas um acidente ...” (auxiliar de enfermagem).

- “... Eu não sei, aconteceu ...” (enfermeiro).

- “.. O dia estava bastante corrido e eu estava com pressa ...” (enfermeiro).

- “... Foi falta de sorte ...” (enfermeiro).

Essas declarações demonstram que há uma tendência de os trabalhadores não darem atenção ao processo de trabalho como causador de acidentes. Há uma propensão por parte do acidentado de colocar a culpa em seu próprio comportamento de risco (ato inseguro), incorporando, provavelmente, afirmações já ouvidas de superiores hierárquicos ou colegas de trabalho.

Considerando-se as respostas sobre se havia conseqüências pós-acidente, verificou-se que a maioria dos trabalhadores (95,7%) respondeu negativamente. Porém, entre as conseqüências referidas por 4,3% dos entrevistados, destacam-se a mobilidade deficiente de um dedo e o abalo psicológico por acidente com agulha contaminada com sangue de paciente HIV positivo.

Houve, ainda, a amputação da falange distal do dedo indicador da mão direita, causada por uma lâmina de bisturi, que não foi citada pelo trabalhador quando indagado sobre as conseqüências de seu acidente.

Acrescente-se a esse fato que o serviço também foi atingido, pois 6,5% dos acidentados sofreram incapacidade temporária para o trabalho por um período de até 15 dias. Sabemos, ainda, que os riscos maiores não são trazidos pelo ferimento em si, mas principalmente pelos agentes biológicos veiculados pelo sangue e secreções corporais e que estão presentes nos objetos causadores do acidente.

Um detalhe importante a ser lembrado é que, embora o acidente por material perfurocortante seja, ao longo do tempo, causador de doença ou até de morte do trabalhador, tanto o empregador como o empregado acidentado o menosprezam. Uma prova disso, é a falta da notificação do acidente: no presente estudo, 69,5% dos acidentados não notificaram o acidente por meio da Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT. A escassez de notificação também foi constatada em estudo feito por CORREA et al.3 em hospital público do Recife.

Quanto à vacinação, a maior parte dos entrevistados (67,4%) possuía um esquema completo contra hepatite B, difteria e tétano, porém ainda é grande a falta de vacinação (32,6%). Isso aumenta o risco de contraírem moléstias que podem ser prevenidas pelas vacinas, principalmente a hepatite B.

Para finalizar, investigou-se a utilização de luvas no momento do acidente (tabela 12).

Deve ser destacado o fato de que os enfermeiros (64,7%) são os trabalhadores que mais estavam utilizando luvas no momento do acidente. Isso pode ser justificado pelo melhor preparo profissional e formação escolar da categoria. O menor índice ficou para a categoria mais despreparada profissionalmente, os atendentes de enfermagem (33,3%).

Após o acidente , rotineiramente os funcionários são enviados para coleta de sorologia (HIV e hepatite B). Questionados sobre essa coleta, somente 54,3% referiram ter realizado exames de sangue. Tal fato reforça o que encontramos anteriormente: a maioria dos acidentes não foi oficialmente notificada e, portanto, os trabalhadores foram encaminhados para efetuar exames laboratoriais.

Analisando-se os resultados obtidos verifica-se de uma forma global, a importância dos acidentes com material perfurocortante na realidade hospitalar brasileira. Constata-se que é de primordial relevância o desenvolvimento de medidas técnicas e administrativas para a resolução desse problema.

4 CONCLUSÕES

Verificou-se que os enfermeiros e os auxiliares de enfermagem foram os trabalhadores que mais se acidentaram com material perfurocortante. Os acidentados tinham idade média de 29 anos (faixa etária de 22 a 37 anos) e observou-se tendência do grupo masculino a se acidentar mais que o feminino.

O Pronto-Socorro foi o local com maior número de acidentes, sendo que estes ocorreram preferencialmente nos turnos da manhã e da tarde, com maior índice entre 10 e 20 horas, às quartas-feiras.

A maior parte dos acidentes foi causada por objetos perfurantes, principalmente agulhas, após administração de medicações e ao lado do leito do paciente . Os acidentes ocorreram predominantemente nos dedos da mão esquerda dos trabalhadores. Esses trabalhadores atribuíram tais ocorrências à fatalidade e à agitação dos pacientes.

Concluindo-se, comprovou-se que existe subnotificação dos acidentes por perfurocortante no hospital estudado.

ANEXO 1

Entrevista

1. Sexo:

Masculino ( ) Feminino ( )

2. Idade ____ anos (completos)

3. Categoria Profissional:

Atendente ( ) Auxiliar de Enfermagem ( )

Técnico de Enfermagem ( ) Enfermeiro ( )

4. Data do Acidente:

Dia: __ Mês:________Hora __________ Local do A.T. ___________________

5. Notificação do acidente:

Sim ( ) Não ( )

6. Localização da lesão por regiões do corpo:__________________________________

7. Objeto causador do acidente:

( ) Cortante - Tipo:__________ ( ) Perfurante - Tipo:__________

8. Tipo de ferida provocada:

( )Punctória ( )Incisa

Foi necessário sutura?

Sim ( ) Não ( )

9. Você estava usando luvas no momento do acidente?

Sim ( ) Não ( )

10. O seu esquema de vacinação está completo*?

Sim ( ) Não ( )

* Completo: 3 doses: Difteria e Tétano; Hepatite B

11. Foi necessário afastamento do serviço? Sim

Sim ( ) - Número de dias: __________ Não ( )

12. Você ainda apresenta conseqüências relacionadas ao acidente?

Sim ( ) - Especifique: __________ Não ( )

13. Foi colhido exame de sangue após o acidente?

Sim ( ) Não ( )

14. O que você supõe ser a causa do acidente do trabalho?

  • 1. BERGAMO, M.; MARCELINO, K.; GARRIDO, L. da S. Procedimentos técnicos básicos na prevenção da "AIDS" num centro cirúrgico de grande porte. Rev. Bras. Enf., v. 41, n. 2, p. 155-60, 1988.
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anexo um

  • 1
    TrabaIho apresentado no 25th International Congress on Occupational Health - Estocolmo, 1996.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      11 Mar 2010
    • Data do Fascículo
      Ago 1998
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