Acessibilidade / Reportar erro

Necessidades de qualificação da equipe de enfermagem para a assistência aos clientes portadores do HIV e da Aids

Qualification needs of the nursing team for the assistance of Clients with HIV and Aids

Resumos

Discorre-se sobre as necessidades de qualificação específica das equipes de enfermagem dos Centros de Referência de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, para a assistência aos clientes portadores do HIV e da Aids. Foram enviados questionários abertos, para todos os profissionais da equipe de enfermagem de todas as unidades do Programa Municipal de DST/Aids. Do total de 671 profissionais de enfermagem, 453 responderam ao questionário. Como necessidades de qualificação foram apontadas: biossegurança, preparo e administração de medicamentos específicos e assistência de enfermagem aos clientes com HIV e Aids.

Aids; Recursos humanos de enfermagem; Equipe de enfermagem; Assistência de enfermagem


This study discourses about the especific training needs of the nursing teams of the Centers of Reference of Sexual Transmissible Diseases (STD) and Aids from the STD/Aids Program of the Health Secretary of the Township of São Paulo for the assistance of clients with HIV and Aids. From a total of 671 nursing workers, 453 answered the questionnaire. They identified the following training needs: contents related to standard precautions, preparation and administration of specific drugs and other general nursing care to HIV + clients.

Aids; Nursing staff; Nursing team; Nursing assistance


ARTIGO ORIGINAL

Necessidades de qualificação da equipe de enfermagem para a assistência aos clientes portadores do HIV e da Aids

Qualification needs of the nursing team for the assistance of Clients with HIV and Aids

Anna Luiza de Fátima Pinho Lins GryschekI; José Claudio DomingosII; Cássio Rogério Dias Lemos FigueiredoIII; Lúcia Yasuko Izumi NichiataIV; Leonida Maria OsórioV

IProfessora Assistente do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da Escola de Enfermagem da USP. Enfermeira do Programa Municipal de DST/AIDS da Prefeitura do Município de São Paulo. Doutoranda pela Escola de Enfermagem da USP. e-mail: gryschek@usp.br

IIMédico Infectologista. Coordenador do Programa Municipal de DST/AIDS da Prefeitura do Município de São Paulo

IIIPsicólogo. Assessor Técnico do Programa Municipal de DST/AIDS da Prefeitura do Município de São Paulo

IVProfessora Assistente do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da Escola de Enfermagem da USP. Doutoranda pela Escola de Enfermagem da USP. izumi@usp.br

VEnfermeira do Programa Municipal de DST/AIDS da Prefeitura do Município de São Paulo

RESUMO

Discorre-se sobre as necessidades de qualificação específica das equipes de enfermagem dos Centros de Referência de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, para a assistência aos clientes portadores do HIV e da Aids. Foram enviados questionários abertos, para todos os profissionais da equipe de enfermagem de todas as unidades do Programa Municipal de DST/Aids. Do total de 671 profissionais de enfermagem, 453 responderam ao questionário. Como necessidades de qualificação foram apontadas: biossegurança, preparo e administração de medicamentos específicos e assistência de enfermagem aos clientes com HIV e Aids.

Palavras-chave: Aids. Recursos humanos de enfermagem. Equipe de enfermagem. Assistência de enfermagem.

ABSTRACT

This study discourses about the especific training needs of the nursing teams of the Centers of Reference of Sexual Transmissible Diseases (STD) and Aids from the STD/Aids Program of the Health Secretary of the Township of São Paulo for the assistance of clients with HIV and Aids. From a total of 671 nursing workers, 453 answered the questionnaire. They identified the following training needs: contents related to standard precautions, preparation and administration of specific drugs and other general nursing care to HIV + clients.

Keywords: Aids. Nursing staff. Nursing team. Nursing assistance.

INTRODUÇÃO

A infecção pelo HIV/Aids é uma preocupação mundial, representando uma das epidemias de maior impacto na atualidade , aparentemente sem evidências de controle, tal a velocidade de seu alastramento (EL SIDA, 1992; CASTILHO et al., 1994).

A magnitude da disseminação da Aids em nosso país, faz com que esse agravo represente, hoje, uma ameaça a toda a coletividade, produzindo medo e insegurança nas pessoas (PADUA, 1986)

A Organização Mundial da Saúde estima que em 1997 existiam mais de 30 milhões de pessoas vivendo com HIV/Aids em todo o mundo. Até o final daquele ano foram registrados no mundo 1.736.958 casos, sendo que 48,3% ocorreram nas Américas e o Brasil ocupava o segundo lugar em número de casos de Aids notificados nesse continente (WEEKLY EPIDEMIOLOGICAL RECORD, 1997).

Observando-se a distribuição geográfica dos casos de Aids no Brasil, constata-se que a epidemia tem se expandido em quase todos os Estados da Federação. Até agosto de 1998, distribuídos por todo o país, haviam sido notificados 140.362 casos, sendo que 99.671 casos, ou seja 71% da totalidade, se concentravam na região Sudeste (BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO AIDS, 1998).

Atualmente o Estado de São Paulo é o responsável por 49,0% dos casos notificados no país, apresentando um coeficiente de incidência de 19,5/100.000 habitantes no ano de 1997 (BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO AIDS, 1998).

No Município de São Paulo, o quadro é particularmente mais grave: nele encontram-se 28,1% do total de casos de Aids notificados no Brasil, e 50,3% dos casos notificados no Estado de São Paulo; é o primeiro município brasileiro em número absoluto de casos, o que produz marcada influência no perfil epidemiológico da Aids nesse país (BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, 1997p).

A análise do perfil epidemiológico da Aids no Município de São Paulo, apresenta uma forte tendência a sua "pauperização", "periferização", "feminização" e "juvenilização". Ou seja, observa-se uma incidência cada vez maior de casos, entre parcelas da população com piores condições de vida e trabalho, cuja moradia encontra-se em áreas periféricas, entre as mulheres e os jovens.(BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, 1997).

O quadro delineado é bastante preocupante, revelando no processo de adoecimento, a força da determinação social sobre o viver e o morrer.

O Programa de DST/Aids da Secretaria Municipal de São Paulo, criado em 1987, tem como eixos básicos o atendimento da Aids na prática diária de cada profissional de saúde, o enfrentamento do preconceito e desinformação da sociedade, tanto na comunidade em geral, quanto nos profissionais que lidam diretamente com este agravo, o desenvolvimento de ações de vigilância epidemiológica, de prevenção e de educação (SÃO PAULO, Cidade, 1994).

A qualificação da força de trabalho para o enfrentamento da Aids é uma das principais necessidades para a operacionalização dos Programas e está prevista nos Programas de Controle da AIDS, tanto a nível federal, como estadual e municipal.

Constata-se que a qualificação de recursos humanos, notadamente na área de enfermagem, majoritária na rede de serviços de saúde , tem representado uma demanda tanto para a consolidação do Sistema Único de Saúde, como para a área de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (BRASIL, 1988; BRASIL, 1990; SÃO PAULO, Estado, 1994).

Desde 1989 a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo vem treinando equipes multiprofissionais, tanto dos seus quadros funcionais, como de outras secretarias e órgãos públicos municipais. Manteve-se, então, a informação uniformizada na rede de atendimento à população nas mais variadas unidades da Prefeitura, comprometendo todos os funcionários na luta contra a Aids.

Até dezembro de 1992 foram treinados 700 funcionários da rede Municipal de São Paulo nos "Treinamentos de Sensibilização". Estes treinamentos procuravam apoiar e coordenar a formação de multiplicadores de informação em DST/Aids, através de práticas reflexivas, buscando promover mudanças de atitude na comunidade e junto aos profissionais envolvidos no atendimento (SÃO PAULO, Cidade, 1992).

A proposta para a rede de assistência ao paciente HIV positivo e com Aids no município de São Paulo até o final de 1992, e ra a de um atendimento descentralizado e hierarquizado. Até então, 57 unidades básicas de saúde municipais estavam aptas a oferecer testes sorológicos para o diagnóstico do HIV. Em cada Administração Regional de Saúde (ARS)* * Conformação Administrativa da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo; as ARSs, em número de 10, congregam os 96 Distritos do Município. , havia pelo menos uma unidade básica de saúde, especialmente treinada para dar seguimento aos pacientes, na fase assintomática da síndrome. Além disso, a rede contava com 3 ambulatórios de especialidades que realizavam o acompanhamento dos doentes de Aids e havia 36 leitos hospitalares conveniados para receberem especificamente pacientes com Aids (SÃO PAULO, Cidade, 1991a; SÃO PAULO, Cidade, 1991b).

Até o início de 1997, profissionais médicos e dentistas já haviam participado de treinamentos de informação e capacitação técnica, visando o atendimento aos pacientes HIV positivos e com Aids. Entretanto, verifica-se que até aquela data, nenhum treinamento específico para enfermeiras foi realizado (SÃO PAULO, Cidade, 1992).

Essa política de qualificação ganha força com a nova configuração do Programa Municipal de DST/Aids da Secretaria Municipal da Saúde do Município de São Paulo (PM DST/Aids), por ocasião da criação do Plano de Atendimento à Saúde (PAS), (SÃO PAULO, Cidade, 1995).

A criação do PAS vem alterar significa-tivamente a estrutura e a dinâmica do PM DST/ Aids. Assim, esse programa, que realizava o atendimento a Aids através de unidades básicas de saúde não voltadas exclusivamente para este fim, recebe, aproximadamente, 2200 funcionários da rede municipal, não aderentes ao PAS, para compor seus quadros.

Foram criadas, em todas as regiões da cidade, unidades especializadas no atendimento às DST/ Aids, mantidas com recursos financeiros oriundos da Prefeitura do Município de São Paulo e do Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde

Em 1997, já havia 12 Centros de Referência em DST/Aids funcionando com seus respectivos ambulatórios, sendo que 07 com hospitais-dia e 05 Centros de Orientação e Apoio Sorológico (COAS), oferecendo diagnóstico anônimo e sigiloso da infecção pelo HIV (BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DE AIDS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, 1997).

Nesse mesmo ano, com aproximadamente 2200 profissionais em seu quadro, sendo 155 enfermeiros, 463 auxiliares de enfermagem e 53 atendentes de enfermagem, perfazendo 671 profissionais da equipe de enfermagem, ficou nítida a magnitude deste Programa, impondo-se a necessidade da qualificação da equipe de enfermagem.

O presente estudo foi conduzido com o objetivo de caracterizar os profissionais de enfermagem do PM DST/Aids e identificar sua demandas em termos de qualificação.

TRAJETÓRIA METODOLÓGICA

Para atingir os objetivos propostos, foram enviados, em janeiro de 1997, questionários abertos para todos os profissionais da equipe de enfermagem de todas as unidades do PMDST/Aids (Anexo I Anexo I ).

Segundo MACIAN (1987), a primeira fase de um processo de treinamento e qualificação deve envolver o levantamento das necessidades dos recursos humanos envolvidos. Quanto ao instrumento para coleta dessas necessidades, o questionário poderá ser utilizado por ser de fácil aplicação, abranger em menor tempo um contingente maior de pessoas e facilitar a avaliação das informações, dada sua natureza mais objetiva.

As enfermeiras da Coordenação Central do PMDST/Aids, telefonaram para todas as Unidades do Programa, entrando em contato com as enfermeiras responsáveis pela coordenação das equipes de enfermagem. Foi explicada a importância e a finalidade do estudo, destacando-se a contribuição do mesmo para a melhoria e/ou adequação dos processos de qualificação da enfermagem no Programa Municipal. Enfatizou-se ainda, a necessidade do correto preenchimento dos questionários, garantindo-se o sigilo das informações, o anonimato dos participantes e assegurando-se que as informações não acarretariam em qualquer prejuízo para o informante.

Marcou-se uma data oportuna, quinze dias após o recebimento dos questionários, para o completo preenchimento dos mesmos, pelos próprios funcionários envolvidos, de forma voluntária e envio destes para a Coordenação Central do PMDST/Aids.

Os questionários constavam de 12 perguntas abertas, semi estruturadas, que procuravam caracterizar a população alvo, bem como, suas necessidades de treinamento.

Dos 671 formulários enviados, 453 foram respondidos.

Os dados foram tabulados segundo a freqüência absoluta.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

De uma população de 671 profissionais de enfermagem, dos quais 155 enfermeiros, 463 auxiliares de enfermagem e 53 atendentes de e nfe rmage m, 453 (67 ,51%) re sponde ram o questionário.

Dentre os respondentes 430 (94,92%) eram do sexo feminino, 329 (72,62%) com idade entre 35 a 45 anos, 220 (48,56%) com mais de dez anos de trabalho na rede municipal, 362 (79,91%) com menos de onze anos de formação, 272 (60,04%) relataram experiência prévia na assistência aos portadores do HIV e da Aids e 442 (97,57%) já havia participado de cursos de sensibilização em Aids.

Como demandas em termos de qualificação da equipe de enfermagem para o enfrentamento da Aids, os respondentes apontaram, majoritariamente, conteúdos relativos à biossegurança, ao preparo e administração de medicamentos específicos, a cuidados de enfermagem ao paciente portador do HIV e da Aids, bem como apoio psicológico ao paciente, família e equipe de enfermagem.

Mediante o levantamento dos dados, constatou-se que mais da metade dos profissionais de enfermagem já tinha experiência na assistência aos portadores do HIV e da Aids e praticamente a totalidade já havia participado de Cursos de Sensibilização.

Esta constatação, até certo ponto tranquilizadora, trouxe um alerta importante de uma população representada por profissinais de meia idade, com experiência profissional anterior e tempo de trabalho expressivo na rede municipal: a necessidade real e inegável de qualificação da força de trabalho em enfermagem para o enfrentamento da Aids.

As demandas de qualificação apontadas pela população estudada nos levaram a algumas reflexões. Primeiramente, é preciso relembrar, que novos conhecimentos sobre precauções e isolamentos são relativamente recentes. Eles foram introduzidos no final da década de 1980, já como uma tentativa de trazer o referencial da biossegurança para a prática assistencial rotineira dos profissionais da saúde. Assim as precauções universais foram preconizadas em 1988 e as precauções padrão, bem como, as precauções por forma de transmissão em 1996 (GAMMON, 1998).

Desta maneira seria muito provável que esses profissionais, já com algum tempo de formação, não tenham tido acesso a esses conhecimentos sobre biossegurança nem em seus currículos de formação, nem em programas de educação continuada. Além disso, é fato que as medicações específicas para Aids englobam um campo novo e extenso de conhecimentos. Assim, é inegável a necessidade de atualização constante dos profissionais de enfermagem nessa área, principalmente no que se refere ao preparo e administração desses medicamentos. Com relação a demanda de qualificação referente a cuidados de enfermagem ao paciente portador do HIV e da Aids, esta talvez tenha sido a mais importante.

Frente ao novo perfil da epidemia de Aids no Município de São Paulo, com uma diminuição do número de internações, aumento do número de clientes atendidos em ambulatórios e hospitais-dia e aumento do número de clientes inscritos nos programas de assistência domiciliar terapêutica, é importante que os profissionais de enfermagem preocupem-se cada vez mais não só com a qualidade da assistência prestada, bem como, desenvolvam habilidades no sentido de adequar esta assistência para a nova realidade vivenciada pelos pacientes.

Assim, pareceu-nos que as demandas de qualificação apontadas pela equipe de enfermagem eram pertinentes e esta qualificação deveria ir de encontro às necessidades e anseios expressados pela população estudada, além de ser aderente a realidade vivenciada pelos profissionais em suas unidades.

Por outro lado, essa qualificação não deve ter cunho apenas técnico e de informação ; é imprescindível que lide, ao mesmo tempo, com as questões sócio-culturais, psico-emocionais e morais dos trabalhadores da equipe de enfermagem. Em se tratando das DST/Aids lida-se com o cotidiano das relações humanas, às vezes conflituosas e nem sempre explícitas, que podem dificultar as ações preventivas. Nesse sentido, o Programa Nacional de DST/Aids tem recomendado que a prática de Aconselhamento seja incorporada no contexto dos serviços de saúde, enquanto uma prática que oferece condições para a interação entre o trabalhador da área da saúde e o cliente, isto é, a disponibilidade mútua de troca de conhecimentos e sentimentos, poderia abrir caminho para a superação de conflitos (BRASIL, 1997).

Faz-se necessário que as atividades de educação e treinamento para o enfrentamento da Aids, aumentem o conhecimento e a confiança para a assistência ao paciente HIV positivo e estimulem mudanças de atitude e comportamento, tanto na vida pessoal, quanto no trabalho dos profissionais de saúde (LAVER, 1993).

Para BOWMAN et al. (1994), é importantíssimo o planejamento criterioso do conteúdo apropriado para os treinamentos em Aids, principalmente na área de Enfermagem. Nesta área, em particular, é imperativo que os profissionais recebam treinamentos que possam levá-los a atender aos pacientes portadores do vírus HIV de forma segura e consciente, para o que é necessária uma compreensão ampla e genérica sobre a doença, seu sestigmas e a sua interpretação social (HEIWITT, 1994).

Nesse sentido, a qualificação da equipe de enfermagem, representa um grande desafio. Implica repensar toda a equipe, de características heterogêneas, principalmente quanto à sua formação e propor conteúdos que leve m os profissionais a refletirem sobre a sua prática e seu poder enquanto sujeitos capazes de realizar mudanças que impliquem, em última análise, numa melhor qualidade da assistência.

CONCLUSÕES

O diagnóstico situacional realizado, permitiu o planejamento de um programa de qualificação da equipe de enfermagem em que se considerou as necessidades manifestadas pelos trabalhadores envolvidos, privilegiando as temáticas por eles identificadas. Representou o ponto inicial de um programa de qualificação profissional que procurou envolver todos os profissionais da enfermagem para o enfrentamento da Aids, considerando suas realidades de trabalho

Finalizando, é importante relembrar que a alarmante difusão da Aids aponta, mais do que qualque r outra doença , pa ra a nece ssidade premente de organização e adequação da rede de atendimento de serviços públicos, que só poderá ser consubstanciada atravé s do incentivo às políticas de Recursos Humanos que valorizem e invistam na qualificação do pessoal.

ANEXO 1 - Clique para ampliar ANEXO 1 - Clique para ampliar

  • BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO AIDS. Brasília, v.11, n.3, jun/ago, 1998.
  • BOLETIM EPIDEMIOLOGICO DE AIDS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. São Paulo, v.1 n.1, 1997.
  • BOWMAN, J.M. et al. Attitudes of baccalaureate nursing students in one school toward acquired immune defíciency syndrome. AIDS Educ. Prey., v.6, n.6, p.535-41, 1994.
  • BRASIL. Ministério da Saúde. Coordenação Nacional de DST/Aids. Aconse lhame nto e m D ST, HIV e Aids: diretrizes e procedimentos básicos. Brasília, Centro de Documentação, 1997.
  • BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Modernização Administrativa e Recursos Humanos. A educação continuada de enfermeiros no sistema único de saúde. Brasília, Centro de Documentação, 1990.
  • BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Programas Especiais de Saúde. Divisão Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis/Aids. Curso de Educação Continuada para Enfermeiros(as) em Aids. Brasília, Centro de Documentação, 1988.
  • CASTILHO, E. et al. A Epidemiologia da AIDS no Brasil. In: PARKER, R. et al. A AIDS no Brasil. Rio de Janeiro. Relume-Dumará, 1994. cap.2, p.59-67.
  • EL SIDA en América Latina y el Caribe: situación atual. Bol. Epidemiol., v.33, n.1, p.l-7, 1992.
  • GAMMON, J. Uma revisăo sobre o desenvolvimento das precauçőes de isolamento. Nursing. Săo Paulo, v.1, n.1, p.15-9, 1998.
  • HEWITT, H.H. Educating nurses to change their attitudes about caring for patients with HIV/AIDS. Int. Nurs. Rev., v.40, n.5, p.144-9, 1994.
  • LAVER, S. Açăo Anti-Aids: Etapas para o sucesso no ensino e treinamento. Laes Haes, v.14, n.84, p.58-64, 1993.
  • MACIAN, L.M. Treinamento e desenvolvimento de recursos humanos. Săo Paulo, EPU, 1987.
  • PADUA, I.M. SIDA, doença estigmatizante. An. Fac.Med.Univ.Fed.Minas Gerais. v.35, n.1, p.22-7, 1986.
  • SÃO PAULO (Cidade). Prefeitura do Município de São Paulo. Secretaria Municipal da Saúde. Programa de Prevenção e Controle das DST/AIDS. Relatório das Atividades de prevenção e controle das DST/AIDS no período de jun/ 90 a dez/91. São Paulo, 1992.
  • SĂO PAULO (Cidade). Prefeitura do Município de Săo Paulo. Secretaria Municipal da Saúde. Centro Para Organizaçăo da Atençăo a Saúde. Programa de DST/AIDS: Relatório 1994. Săo Paulo, 1994.
  • SĂO PAULO (Cidade). Leis etc. Instruçăo normativa de 5 de novembro de 1991. Dispőe sobre condutas com indivíduos sorop ositivos. Ca racterizaçăo d e UBS, UBS especial, ambulatório de especialidades e hospital dia. Diário Oficial do Município, Săo Paulo, 5 nov. 1991 a, p.64.
  • SÃO PAULO (Cidade). Leis etc. Instrução normativa de 5 de novembro de 1991. Dispõe sobre a normatização do atendimento ambulatorial aos pacientes com infecção pelo HIV. Diário Oficial do Município, São Paulo, 05 nov. 1991b, p.63.
  • SĂO PAULO (Cidade). Leis etc. Lei n.11866 de 13 de setembro de 1995. Cria o Plano de Atendimento ŕ saúde e dá outras providęncias. Diário Oficial do Município, Săo Paulo, 14 setembro 1995, p.1.
  • SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Estado da Saúde. Centro de Apoio ao Desenvolvimento de Assistência Integral à Saúde. CADAIS. Diretrizes para o exercício das atividades do pessoal de enfermagem da rede do SUS-SP. São Paulo, 1994.
  • WEEKLY EPIDEMIOLOGICAL RECORD, Genebra, v.72, n 48, nov.1997.

Anexo I

ANEXO 1 - Clique para ampliar

  • *
    Conformação Administrativa da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo; as ARSs, em número de 10, congregam os 96 Distritos do Município.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      06 Jan 2009
    • Data do Fascículo
      Set 2000
    Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 419 , 05403-000 São Paulo - SP/ Brasil, Tel./Fax: (55 11) 3061-7553, - São Paulo - SP - Brazil
    E-mail: reeusp@usp.br