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EXTENSÃO COMO FERRAMENTA DE APROXIMAÇÃO DA UNIVERSIDADE COM O ENSINO MÉDIO

EXTENSION PROGRAMS AS A TOOL TO BRIDGE THE GAP BETWEEN UNIVERSITY AND HIGH SCHOOL

ACTIVITÉS D’EXTENSION UNIVERSITAIRE OUTIL DE RAPPROCHEMENT ENTRE L’UNIVERSITÉ ET LES LYCÉES

EXTENSIÓN COMO HERRAMIENTA PARA ACERCAR LA UNIVERSIDAD A LA ENSEÑANZA SECUNDARIA

Resumo

Este trabalho relata uma experiência de extensão universitária que teve como objetivo integrar e divulgar os cursos de saúde da Universidade Estadual de Roraima (UERR), com foco em estudantes que estão concluindo o ensino médio ou cursando cursinhos pré-vestibulares. Os estudantes convidados têm a oportunidade de conhecer mais sobre os cursos da saúde, os professores, os alunos, as carreiras e a estrutura da UERR, servindo como um espaço de orientação profissional. O evento contou com a participação dos cursos de Medicina, Enfermagem, Educação Física e Ciências Biológicas da UERR através de dez estações onde os visitantes poderiam conhecer um pouco mais sobre os cursos, disciplinas e matérias relacionadas à área de saúde e biológicas.

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA; ENSINO MÉDIO; ESCOLHA PROFISSIONAL; EDUCAÇÃO

Abstract

This paper describes a university extension project aimed to integrate and promote the health courses at the Universidade Estadual de Roraima (State University of Roraima -UERR), focusing on students who are completing high school or taking university entrance exams courses. Participating students have the opportunity to learn more about the health courses, teachers, students, careers and structure of UERR, as a space for professional guidance. Students from UERR's Medical, Nursing, Physical Education and Biological Sciences courses attended the event. There were ten stands where visitors could learn a little more about the courses, disciplines and subjects related to the health and biological areas.

UNIVERSITY EXTENSION; HIGH SCHOOL; PROFESSIONAL CHOICE; EDUCATION

Résumé

Ce travail présente une expérience d’activités d’extension universitaire visant à intégrer et à diffuser les filières de la santé de l’Universidade Estadual de Roraima (UERR), auprès d’élèves de terminale ou de cours préparatoires. À l’occasion de ces activités, les élèves ont l’opportunité d’apprendre davantage sur les cours, les enseignants, les étudiants, les carrières ainsi que sur la structure de l’UERR. Ces activités fonctionnent comme espace de conseil en orientation professionnelle. Les cours de médecine, de soins infirmiers, d’éducation physique et de sciences biologiques de l’UERR ont adhéré à l’activité et dix lieux ont été aménagés permettant aux visiteurs de savoir un peu plus sur les cours, les disciplines et les sujets liés au domaine de la santé et aux sciences biologiques.

EXTENSIÓN UNIVERSITAIRE; ÉCOLE SECONDAIRE; CHOIX PROFESSIONNEL; ÉDUCATION

Resumen

Este artículo expone una experiencia de extensión universitaria que tuvo como objetivo integrar y difundir los cursos de salud de la Universidad Estatal de Roraima (UERR), centrándose en los estudiantes que están terminando la enseñanza secundaria o haciendo cursos preuniversitarios. Los estudiantes invitados tienen la oportunidad de aprender más sobre los cursos de la salud, los profesores, los alumnos, las carreras y estructura de la UERR, sirviendo como un espacio de orientación profesional. El evento contó con la participación de los cursos de Medicina, Enfermería, Educación Física y Ciencias Biológicas de la UERR a través de diez estaciones donde los visitantes pudieron aprender un poco más sobre los cursos, asignaturas y temas relacionados con el área de salud y biología.

EXTENSIÓN UNIVERSITARIA; ESCUELA SECUNDARIA; ELECCIÓN PROFESIONAL; EDUCACIÓN

A extensão universitária surgiu na Inglaterra do século XIX, com a intenção de direcionar por novos caminhos a sociedade e promover a educação continuada. Atualmente, é o principal instrumento utilizado pela universidade para a efetivação do seu compromisso social. A construção do conceito de extensão tem como base aproximar a universidade e a comunidade, proporcionando benefícios e conhecimentos para ambas as partes (RODRIGUES et al., 2013RODRIGUES, Andréia Lilian Lima; PRATA, Michelle Santana; BATALHA, Taila Beatriz Silva; COSTA, Carmen Lúcia Neves do Amaral; PASSOS NETO, Irazano de Figueiredo. Contribuições da extensão universitária na sociedade. Cadernos de Graduação: Ciências Humanas e Sociais, v. 1, n. 16, p. 141-148, mar. 2013.).

A Universidade Estadual de Roraima (UERR) vem ampliando e incentivando seus cursos a fortalecer os programas e ações de extensão universitária, visando ao fortalecimento do seu papel social local.

A UERR foi criada pela Lei Complementar n. 91, de 10 de novembro de 2005, com o objetivo de oferecer ensino superior de qualidade na capital Boa Vista e com a missão de levar o ensino superior aos moradores do interior do estado de Roraima (RORAIMA, 2005; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE RORAIMA - UERR, 2017). Atualmente a UERR está presente em 15 localidades, incluindo áreas de assentamento e comunidades indígenas, com seis campi universitários, e conta com mais de 20 cursos de graduação, a destacar o recém-implantado curso de Medicina (MedUERR) (UERR, 2017).

O MedUERR tem sua matriz curricular dividida em três ciclos: básico, clínico e estágio supervisionado obrigatório. Apesar de o curso MedUERR ser seriado, baseado em metodologias tradicionais, também há espaços para uso de metodologias ativas. Nesse sentido, a metodologia empregada no curso MedUERR é apoiada em quatro concepções de aprendizagem complementares: aprendizagem dirigida e autodirigida, aprendizagem baseada em problemas, aprendizagem em pequenos grupos e aprendizagem orientada à comunidade (UERR, 2017).

Um dos pontos fortes na aprendizagem orientada à comunidade são as atividades práticas de diferentes disciplinas e de extensão universitária fora da universidade, pois o contato entre o aprendiz e a sociedade a ser beneficiada por ele fortalece os vínculos de responsabilidade social. Aquele que está na condição do aprender acaba aprendendo muito mais quando há esse contato, ao tornar muito mais gratificante praticar a teoria recebida dentro da sala de aula (RODRIGUES et al., 2013RODRIGUES, Andréia Lilian Lima; PRATA, Michelle Santana; BATALHA, Taila Beatriz Silva; COSTA, Carmen Lúcia Neves do Amaral; PASSOS NETO, Irazano de Figueiredo. Contribuições da extensão universitária na sociedade. Cadernos de Graduação: Ciências Humanas e Sociais, v. 1, n. 16, p. 141-148, mar. 2013.).

A dinâmica extensionista institucional envolve formatos ou modalidades que se diferenciam, principalmente, quanto à finalidade, e alguns desses formatos de extensão são os eventos: ações de interesse acadêmico que podem ser de caráter esporádico, de cunho educativo, técnico, social, científico, esportivo e artístico, objetivando a divulgação, o desenvolvimento e a ampliação dos conhecimentos produzidos pela universidade (SILVA; VASCONCELOS, 2006SILVA, Maria do Socorro; VASCONCELOS, Simão Dias. Extensão universitária e formação profissional: avaliação da experiência das Ciências Biológicas na Universidade Federal de Pernambuco. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, v. 17, n. 33. p. 119-136, jan./abr. 2006.; RODRIGUES et al., 2013RODRIGUES, Andréia Lilian Lima; PRATA, Michelle Santana; BATALHA, Taila Beatriz Silva; COSTA, Carmen Lúcia Neves do Amaral; PASSOS NETO, Irazano de Figueiredo. Contribuições da extensão universitária na sociedade. Cadernos de Graduação: Ciências Humanas e Sociais, v. 1, n. 16, p. 141-148, mar. 2013.).

A literatura já tem demonstrado a importância de projetos de extensão desenvolvidos na área de saúde que repercutem positivamente na vivência acadêmica discente e formação profissional, na interdisciplinaridade, na contribuição social para as comunidades locais, na promoção da saúde, na divulgação da universidade, na orientação profissional, etc. (SILVA; FARIA; FOCHESATO, 2012SILVA, Mariita Bertassoni da; FARIA, Rafaela Roman de; FOCHESATO, Isabel Cristina de Abreu. A orientação profissional (OP) como elo entre a universidade e a escola. Psicologia Argumento, Curitiba, v. 30, n. 68, nov. 2012.; RESENDE, 2013RESENDE, Juliana Cavalcanti; ALVES, Rafael Bruno da Silveira; COUTINHO, Mayrla de Sousa; BRAGAGNOLI, Gerson; ARAÚJO, Cristina Ruan Ferreira de. Importância da iniciação científica e projetos de extensão para a graduação em medicina. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, João Pessoa, v. 17, n. 1, p. 11-18, 2013.; AYRES, 2015AYRES, José Ricardo de Carvalho Mesquita. Extensão universitária: aprender fazendo, fazer aprendendo. Revista de Medicina, São Paulo, v. 94, n. 2, p. 75-80, out. 2015.; RABELO et al., 2016RABELO, Marcella Oliveira; AMARAL, Fernando Ribeiro; RABELO, Daniel Filipe Oliveira; SOARES, Priscila Bernardina Miranda. O mutirão de prevenção ao câncer: um relato de experiência no âmbito da extensão universitária. Revista Intercâmbio, v. 7, p. 406-413, 2016.; SANDES et al., 2016SANDES, Luiza Fernandes Fonseca; OLIVEIRA, Bruna Gonçalves; SOARES, Edrei Maia; COSTA, Marcos Túlio Silva; FERREIRA, Nathália Nunes. Cinema e educação médica: um relato de experiência através da extensão universitária com o cinemed. Revista Intercâmbio, v. 7, p. 88-495, 2016.; SORIANO et al., 2016SORIANO, Leonardo Araújo; DINIZ, Alex Luís Araujo; BASEIO, Maria Clara; PAULA, Jayter Silva de. Da saúde à extensão universitária: cursinho popular do PET-medicina, um projeto bem-sucedido na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Medicina, Ribeirão Preto, v. 49, n. 4, p. 388-392, nov. 2016.; FIGUEIREDO; MOURA; TANAJURA, 2016FIGUEIREDO, Wasley Pereira Santos; MOURA, Nathale Prates Ribeiro; TANAJURA, Diego Moura. Ações de pesquisa e extensão e atitudes científicas de estudantes da área da saúde. Arquivos de Ciências da Saúde, São José do Rio Preto, v. 23, n. 1, p. 47-51, mar. 2016.; DRZAL et al., 2018DRZAL, Nicholas; ALAIMO, K.; HENNE, B.; PRINGLE, L.; JOSEPH, C.; DONOVAN, M. Michigan team Nutrition and Michigan State University Extension Healthy School Meal Training Model. Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, v. 118, n. 9, suppl., p. 65, set. 2018.).

Diferentes estudos indicam que as escolhas por cursos universitários baseadas em poucas e estereotipadas informações sobre eles, suas atividades e possibilidades ocupacionais são fatores importantes nos processos de evasão e de reescolha de curso de graduação (FRACALOZZI, 2014FRACALOZZI, Nerielen Martins Neto. Educação para a carreira e interesses profissionais em estudantes do ensino médio regular e técnico. 2014. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2014. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-22052014-200338/pt-br.php. Acesso em: 28 mar. 2019.
http://www.teses.usp.br/teses/disponivei...
; LEHMAN, 2014LEHMAN, Yvette Piha. University students in crisis: university dropout and professional re-selection Estudos de Psicologia, Campinas, v. 31, n. 1, p. 45-54, mar. 2014.; MALKI, 2015MALKI, Yara. A crise com o curso superior na realidade brasileira contemporânea: análise das demandas trazidas ao Núcleo de Orientação Profissional da USP. 2015. Tese (Doutorado em Psicologia Social) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-29092015-172047/pt-br.php. Acesso em: 28 mar. 2019.; FONCATTI et al., 2016FONCATTI, Guilherme; GALAFASSI, Camila; AUDI, Débora; ISQUERDO, Diego; UVALDO, Maria da Conceição; RINDEIKA, Milena; CALAZANS, Omar. Oficina de orientação profissional: construindo estratégias de intervenção para feira de profissões. Revista Brasileira de Orientação Profissional, Florianópolis, v. 17, n. 1, p. 103-113, jun. 2016.).

Assim, faz-se necessário propiciar ao adolescente pré-universitário uma experiência própria e significativa, em que o processo em si possa ser tão importante quanto a escolha, pois nele reside a possibilidade de apropriação e construção de algo que fará parte de seu futuro profissional (FONCATTI et al., 2016FONCATTI, Guilherme; GALAFASSI, Camila; AUDI, Débora; ISQUERDO, Diego; UVALDO, Maria da Conceição; RINDEIKA, Milena; CALAZANS, Omar. Oficina de orientação profissional: construindo estratégias de intervenção para feira de profissões. Revista Brasileira de Orientação Profissional, Florianópolis, v. 17, n. 1, p. 103-113, jun. 2016.).

Nessa perspectiva de fortalecer a extensão universitária da UERR visando a aumentar a visibilidade da Universidade e do recém-criado MedUERR, de fomentar o desenvolvimento de atividades de extensão e, principalmente, de auxiliar os pré-universitários nas escolhas profissionais, o autor principal deste texto e o primeiro coordenador do MedUERR idealizaram o projeto de extensão Universidade Aberta da Saúde. Uma iniciativa do curso de Medicina apoiada pelos cursos de Enfermagem, Educação Física e Ciências Biológicas, bem como pela Pró-Reitoria de Extensão.

A Universidade Aberta da Saúde teve sua primeira edição na última semana de setembro de 2018. Esse projeto de extensão tem como objetivo integrar e divulgar os cursos de saúde da UERR à sociedade roraimense, com foco em estudantes que estão concluindo o ensino médio e nos alunos de cursinhos pré-vestibulares. Durante o evento, que serve como um espaço de orientação profissional, os estudantes convidados têm a oportunidade de conhecer mais sobre os cursos da saúde, os professores, os alunos, as carreiras e a estrutura da UERR.

Com base no exposto, propõe-se a relatar essa exitosa experiência com o objetivo de divulgá-la e incentivar outras instituições de ensino superior a desenvolver projetos similares que aproximem a universidade a futuros universitários. Acredita-se que experiências como essa, ainda escassas no estado de Roraima, podem contribuir como incentivos para outras universidades, principalmente no Norte do Brasil, desenvolverem projetos de extensão, fortalecerem o papel social da universidade, integrando-a à comunidade, e, principalmente, permitir a vivência de futuros estudantes do ensino superior no ambiente universitário. Isso favorece a orientação de escolhas profissionais e pode ajudar no decréscimo da evasão universitária.

UNIVERSIDADE ABERTA DA SAÚDE

Trata-se de um relato de experiência do I Universidade Aberta da Saúde, projeto de extensão universitária. Relatos de experiência científicos visam a descrever de modo pormenorizado vivências exitosas em uma determinada área do conhecimento que, por sua divulgação científica, podem contribuir de forma relevante para sua área de atuação, funcionando como um exemplo de sucesso de estratégias que podem ser reproduzidas em outras realidades, com as devidas adaptações aos diferentes contextos.

O projeto foi desenvolvido em três fases: a fase inicial constituiu-se de contatos intrauniversitários e concepção do projeto de extensão detalhado submetido à Pró-Reitoria de Extensão da UERR, que o aprovou; houve, então, uma fase de contatos extrauniversitários; por fim, a fase final foi a exposição realizada em diferentes estações de visitação. Todas as fases se complementaram entre si, e os detalhes podem ser vistos a seguir.

FASE 1 - CONTATOS INTRAUNIVERSITÁRIOS E CONCEPÇÃO DO PROJETO

O evento foi liderado pelo curso MedUERR, com a participação dos demais cursos. A primeira etapa do evento consistiu em sessão de abertura, de no máximo 30 minutos, em que foram apresentados os cursos participantes, uma visão geral da UERR, a dinâmica e os objetivos do evento. Participaram 28 monitores MedUERR e quatro monitores do curso de Ciências Biológicas.

A abertura do evento foi feita pelo coordenador do curso de Educação Física, que recepcionou o público no auditório da UERR com uma breve explanação sobre as características do ensino superior e um pouco das especificidades dos cursos envolvidos.

FASE 2 - CONTATOS EXTRAUNIVERSITÁRIOS

Foram convidados alunos do último ano do ensino médio de três escolas públicas e uma particular e de um cursinho pré-vestibular particular que tivessem pretensão de cursar o ensino superior, todos da cidade de Boa Vista, Roraima, via ofícios enviados pela Pró-Reitora de Extensão com duas semanas de antecedência.

O principal critério de inclusão das escolas convidadas foi sua proximidade geográfica com a UERR, visto que nem a universidade nem as escolas dispunham de transporte para auxiliar no deslocamento dos escolares. Dentre as escolas mais próximas da universidade, foram priorizadas as públicas, pois a UERR reserva 80% das vagas de seus cursos para alunos que concluíram o ensino médio em escolas públicas do estado (RORAIMA, 2017).

Não havia, à época, cursinhos pré-vestibulares públicos na cidade, então, dos dois privados existentes, um foi convidado. A principal limitação para um maior número de escolas participantes foi o número de salas no campus Boa Vista da UERR e o número de assentos do auditório da instituição.

FASE 3 - ESTAÇÕES DE VISITAÇÃO

O evento contou com dez estações onde os visitantes poderiam conhecer um pouco mais sobre os cursos, disciplinas e matérias relacionadas à área de saúde. Em cada estação havia dois ou três monitores que recebiam os visitantes e conduziam as explicações e demonstrações. Alguns monitores serviam como apoio para acompanhar e direcionar grupos de dez a 15 visitantes por estação.

Estação I: Atividades de extensão e práticas realizadas no curso MedUERR

Essa estação funcionou em e uma sala de aula sob a coordenação de dois monitores do curso MedUERR. Nessa estação, o foco foi apresentar as atividades fora de sala de aula que os acadêmicos da MedUERR vivenciaram no primeiro ano de curso relacionadas às práticas, pesquisa e extensão universitárias, bem como a projeção de atividades relacionadas à temática para todo o ciclo básico.

Estação II: Cirurgias robóticas e tecnologia associada a procedimentos invasivos

Essa estação, em uma sala de aula e sob a coordenação de dois monitores da MedUERR, ficou responsável por apresentar pequenos vídeos de procedimentos cirúrgicos e procedimentos minimamente invasivos relacionados ao que há de mais moderno na área de saúde. Após a apresentação de cada vídeo, abria-se espaço para debate participativo sobre a temática.

Estação III: Ossário

Essa estação, juntamente com as estações IV, V, e VI, foi organizada no corredor de acesso à biblioteca universitária, no intuito de chamar a atenção da comunidade acadêmica, principalmente dos cursos que não são da área de saúde, para o evento. Mesas ficaram dispostas nas laterais do largo corredor para que não prejudicassem a circulação de pessoas.

Nessa estação, ficaram expostas peças reais de ossos humanos usadas nas aulas de anatomia como decoração da estação relacionada à temática, além de um esqueleto de tamanho real para exposição. Vários exemplares de diferentes livros e atlas de anatomia também estiveram em exposição. Três monitores da MedUERR ficaram responsáveis por atender os visitantes, explicando a dinâmica das aulas de anatomia em um curso de medicina, mostrando os principais ossos do corpo humano e tirando dúvidas sobre a formação óssea e assuntos relacionados a fraturas.

Estação IV: Material hospitalar relacionado aos cuidados de enfermagem

Participaram dois monitores da MedUERR que apresentaram materiais relacionados a assistência de enfermagem e cuidados com o paciente, tais como: cubas, biombos, máscaras, gorros, aventais, jalecos, balanças, gazes, cateteres, saco coletor de urina, “sondas” de alívio, oxímetro, esfigmomanômetro, estetoscópios, dentre outros.

Estação V: Material relacionado a consultas médicas e centro cirúrgico

Nessa estação foram apresentados materiais relacionados a práticas médicas em cirurgias e consultório, tais como aventais e instrumentais cirúrgicos, ambus, laringoscópios, cânulas traqueais, fibras de lasers, litotritor, “maleta de médico”, receituário e formulários de solicitação de exames, etc.

Estação VI: Estação Atlética e jogos universitários

Essa estação mostrou para os visitantes a Organização Estudantil Atlética responsável pelas competições esportivas MedUERR. Também foram apresentados os troféus e prêmios já conquistados no primeiro ano de funcionamento; bem como o papel do esporte na vida universitária e as competições entre cursos e universidades do estado.

Estação VII: Sala multidisciplinar de microscopia

Nesse espaço estavam disponíveis 15 microscópios com diferentes tecidos histológicos para observação. Dois monitores coordenaram as atividades, mostrando as partes do microscópio óptico, explicando como se dão as aulas no laboratório de histologia. Também foram explicadas as características básicas dos tecidos disponíveis nessa demonstração: epitelial, músculo liso, músculo esquelético, músculo cardíaco e tecido linfoide.

Estação VIII: Laboratório virtual de anatomia e peças anatômicas

O espaço dessa estação foi o laboratório de anatomia da UERR, onde estavam disponíveis peças anatômicas em resina plástica, bonecos utilizados nas aulas de anatomia, órgãos reais de animais preservados em formol, bem como exposição de fetos e embriões humanos em diferentes estágios de desenvolvimento. Também foi exposta a mesa anatômica digital, onde foram apresentados cortes anatômicos, órgãos em realidade virtual e tecidos humanos, sendo todos os procedimentos realizados de modo interativo. Essa estação foi coordenada por um professor e quatro monitores.

Estação IX: BioVida

Essa estação foi coordenada por um professor e quatro monitores do curso de Ciências Biológicas. Nela foram apresentadas maquetes sobre o funcionamento celular utilizadas nas aulas de citologia e microscópicos ópticos artesanais feitos por alunos da UERR pelos quais se pode observar células de tecido vegetal e comparar as visualizações com um microscópio óptico tradicional. Também foi apresentada uma prática de fotossíntese, além de exposições sobre biomas brasileiros e apresentação de alguns tipos de plantas típicas da região Norte do país. Tudo direcionado para apresentar práticas e abordagens que são vivenciadas no curso de Ciências Biológicas.

Estação X: Primeiros socorros

Nessa última estação, os visitantes puderam, em grupos, assistir a uma apresentação teórico-prática sobre noções de procedimentos básicos usados em situações de primeiros socorros, com a utilização de macas, bonecos interativos de tamanho adulto e pediátrico, bem como a demonstração de manobras básicas de modo interativo com os presentes. Essa estação foi coordenada por um professor e três monitores.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Alunos das três escolas públicas convidadas e de um cursinho pré-vestibular particular participaram do evento, além de parte dos funcionários terceirizados da UERR e parte da comunidade discente, com um total de aproximadamente 150 pessoas. Não houve a presença de alunos da escola particular convidada, e o motivo da ausência não foi informado. A visita de abertura às estações no início do evento foi realizada pelo reitor da UERR, acompanhado por um grupo de pró-reitores, professores dos cursos da saúde e convidados externos.

Os participantes do evento puderam ter suas dúvidas sanadas no momento inicial de abertura por meio de uma apresentação de 30 minutos, em que participaram os idealizadores do evento e o coordenador do curso de Educação Física da UERR. Nesse momento, foi apresentada uma noção geral do funcionamento universitário, as diferenças entre cursos de licenciatura e bacharelado e o perfil do egresso dos cursos da UERR.

Muitos estudos mostram que ainda são elevadas as taxas de evasão universitária na graduação e até na pós-graduação (DAVOK; BERNARD, 2016DAVOK, Delsi Fries; BERNARD, Rosilane Pontes. Avaliação dos índices de evasão nos cursos de graduação da Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior, Campinas, v. 21, n. 2, p. 503-522, jul. 2016.; UFPE, 2016; CUNHA; NASCIMENTO; DURSO, 2016CUNHA, Jacqueline Veneroso Alves da; NASCIMENTO, Eduardo Mendes; DURSO, Samuel de Oliveira. Razões e influências para a evasão universitária: um estudo com estudantes ingressantes nos cursos de ciências contábeis de Instituições Públicas Federais da região Sudeste. Advances in Scientific and Applied Accounting, v. 9, n. 2, p. 141-161, maio/ago. 2016.; SANTOS et al., 2017SANTOS, Bettina Steren dos; DAVOGLIO, Tárcia Rita; LETTNIN, Carla da Conceição; SPAGNOLO, Carla; NASCIMENTO, Lorena Machado do. Educação superior: processos motivacionais estudantis para a evasão e a permanência. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação, v. 33, n. 1, p. 73-94, jan./abr. 2017.), e parte dessa evasão pode estar relacionada à falta de orientação profissional e de contato prévio com a universidade e às especificidades dos cursos almejados.

Nesse sentido, o trabalho conjunto entre a universidade e as escolas de ensino médio tem se revelado uma estratégia vantajosa de aproximação entre esses dois públicos. Tal aspecto aumenta a visibilidade universitária e ajuda na escolha profissional, já que esta não depende de uma única variável, sendo, portanto, multifatorial (SILVA; FARIA; FOCHESATO, 2012SILVA, Mariita Bertassoni da; FARIA, Rafaela Roman de; FOCHESATO, Isabel Cristina de Abreu. A orientação profissional (OP) como elo entre a universidade e a escola. Psicologia Argumento, Curitiba, v. 30, n. 68, nov. 2012.).

Dessa maneira, o ensino rompe as barreiras da sala de aula e sai do ambiente fechado da universidade, para que haja a troca de informações provenientes do ambiente primordial. Assim, o conteúdo passa a ser multi-, inter- e transdisciplinar (RODRIGUES et al., 2013RODRIGUES, Andréia Lilian Lima; PRATA, Michelle Santana; BATALHA, Taila Beatriz Silva; COSTA, Carmen Lúcia Neves do Amaral; PASSOS NETO, Irazano de Figueiredo. Contribuições da extensão universitária na sociedade. Cadernos de Graduação: Ciências Humanas e Sociais, v. 1, n. 16, p. 141-148, mar. 2013.). Acredita-se que esses momentos são importantes, pois podem sanar dúvidas dos aspirantes a uma vaga nas universidades, bem como ajuda a preparar o estudante para o que encontrará durante o curso. Ações como essas ajudam na escolha consciente pelo curso de maior inclinação do vestibulando e contribui para diminuir a evasão universitária que resulta em desperdício de recursos financeiros e materiais, além da ociosidade de pessoal da universidade, que resulta em perda para a sociedade, que não tem o retorno esperado.

O delineamento das ações desenvolvidas em cada estação ocorreu de forma a propiciar um maior contato dos participantes com algumas áreas específicas da medicina, da enfermagem e das ciências biológicas, além das áreas básicas comuns dos cursos da saúde, mas exemplificando as possíveis atuações de diferentes formações em saúde no contexto explorado, sempre no intuito de mostrar ao estudante o que esperar do processo de formação em uma determinada escolha de curso.

Observou-se um interesse preponderante dos participantes nas estações relacionadas ao estudo de anatomia, microscopia e primeiros socorros, o que mostra um largo interesse pelas áreas básicas em saúde. A interação proporcionada nesse evento entre estudantes universitários, pré-vestibulandos e professores permitiu a construção de um olhar diferenciado para estratégias que aproximem os estudantes de ensino médio da universidade (SORIANO et al., 2016SORIANO, Leonardo Araújo; DINIZ, Alex Luís Araujo; BASEIO, Maria Clara; PAULA, Jayter Silva de. Da saúde à extensão universitária: cursinho popular do PET-medicina, um projeto bem-sucedido na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Medicina, Ribeirão Preto, v. 49, n. 4, p. 388-392, nov. 2016.).

Ainda no intuito de promover maior integração entre os envolvidos no evento, os grupos eram mistos e não foram baseados na origem do público. Essa estratégia grupal mista por estudantes com idades cronológicas diversas e provenientes tanto de escolas públicas quanto particulares favorece a troca de experiência e superação de preconceitos e estereótipos (SILVA; FARIA; FOCHESATO, 2012SILVA, Mariita Bertassoni da; FARIA, Rafaela Roman de; FOCHESATO, Isabel Cristina de Abreu. A orientação profissional (OP) como elo entre a universidade e a escola. Psicologia Argumento, Curitiba, v. 30, n. 68, nov. 2012.).

Ficou clara também a percepção de satisfação dos universitários com o desenvolvimento desse evento de extensão, que os aproximou de seus potenciais futuros colegas universitários, além da oportunidade de desenvolver um trabalho social que pode funcionar como orientação profissional.

O crescente interesse dos estudantes na execução de ações não assistencialistas, mas sim voltadas às demandas da sociedade, denota a importância crescente que estas vêm assumindo perante a comunidade acadêmica, o que é imprescindível para realimentar o debate sobre a formação profissional crítica (SILVA; VASCONCELOS, 2006SILVA, Maria do Socorro; VASCONCELOS, Simão Dias. Extensão universitária e formação profissional: avaliação da experiência das Ciências Biológicas na Universidade Federal de Pernambuco. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, v. 17, n. 33. p. 119-136, jan./abr. 2006.). Ademais, a formação e a produção de conhecimento que envolve professores e alunos de forma dialógica possibilita o enriquecimento da experiência discente em termos teóricos e metodológicos, sendo um grande e importante resultado da extensão universitária (BENETTI; SOUSA; SOUZA, 2015BENETTI, Pablo Cesar; SOUSA, Ana Inês; SOUZA, Maria Helena do Nascimento. Creditação da extensão universitária nos cursos de graduação: relato de experiência. Revista Brasileira de Extensão Universitária, v. 6, n. 1, p. 25-32, jan./jun. 2015.; RODRIGUES et al., 2013RODRIGUES, Andréia Lilian Lima; PRATA, Michelle Santana; BATALHA, Taila Beatriz Silva; COSTA, Carmen Lúcia Neves do Amaral; PASSOS NETO, Irazano de Figueiredo. Contribuições da extensão universitária na sociedade. Cadernos de Graduação: Ciências Humanas e Sociais, v. 1, n. 16, p. 141-148, mar. 2013.).

Ela permite que o aluno tenha sua própria opinião e que possa questionar sempre que necessário. Além de ser um mecanismo que estabelece a inter-relação da universidade com os outros setores da sociedade, com objetivos de uma atuação transformadora, dirigida às necessidades e interesses também da comunidade e propiciadora do desenvolvimento sociorregional e de aprimoramento das políticas públicas (BENETTI; SOUSA; SOUZA, 2015BENETTI, Pablo Cesar; SOUSA, Ana Inês; SOUZA, Maria Helena do Nascimento. Creditação da extensão universitária nos cursos de graduação: relato de experiência. Revista Brasileira de Extensão Universitária, v. 6, n. 1, p. 25-32, jan./jun. 2015.).

Some-se a isso os benefícios que atividades extencionistas como essa aqui relatada, que aproximou estudantes do ensino médio da realidade universitária, trazem para os futuros acadêmicos que poderão ter uma visão geral dos cursos e do que se pode esperar do ambiente universitário.

Estudos realizados nos cursos de economia e psicologia constataram que muitas das expectativas de calouros não foram satisfeitas. Isso pode indicar que os jovens ingressam na universidade sem saber o que irão encontrar durante a trajetória acadêmica e, também, que a instituição pode estar falhando no desempenho do seu papel, especialmente no que se refere à transmissão e debate de informações, bem como suporte aos alunos. Relataram também acolhimento deficiente do ingressante no ensino superior e que muitos têm dificuldades de adaptação acadêmica. Diante disso, os estudantes sugeriram que a universidade promova ações voltadas para a preparação dos alunos para a transição antes da entrada na universidade, tais como palestras, feira das profissões, projetos de extensão, dentre outras, pois estudos mostram que esses tipos de ações ainda são consideradas escassas (OLIVEIRA; SANTOS; DIAS, 2016OLIVEIRA, Clarissa Tochetto de; SANTOS, Anelise Schaurich dos; DIAS, Ana Cristina Garcia. Expectativas de universitários sobre a universidade: sugestões para facilitar a adaptação acadêmica. Revista Brasileira de Orientação Profissional, Florianópolis,v. 17, n. 1, p. 43-53, jun. 2016.; DAVI; AGUIAR; MAMEDE, 2017DAVI, Eliza Vieira; AGUIAR, Lívia Mendonça; MAMEDE, Carla Cristine Neves. Feira de ciências agrárias de Monte Carmelo: relato de experiência de um projeto de extensão universitária com alunos do ensino médio. Revista Brasileira de Extensão Universitária, v. 8, n. 3, p. 185-192, set./dez. 2017.; FALCÃO; CALDAS, 2018FALCÃO, Nádia Maciel; CALDAS, Edla Cristina Rodrigues. Diálogos sobre a escolha profissional: a aproximação entre o estudante da escola pública de ensino médio e a universidade. Revista Brasileira de Extensão Universitária, v. 9, n. 3, p.147-156, set./dez. 2018.).

Nesse sentido, o Universidade Aberta da Saúde, além de ter proporcionado uma forte interação entre os atores envolvidos, ainda cumpriu o papel de retorno social da universidade, aproximando o ambiente universitário dos potenciais futuros acadêmicos e facilitando suas escolhas profissionais. Corroborando essa ideia, Leão, Dayrell e Reis (2011LEÃO, Geraldo; DAYRELL, Juarez Tarcísio; REIS, Juliana Batista dos. Juventude, projetos de vida e ensino médio. Educação & Sociedade, Campinas, v. 32, n. 117, p. 1067-1084, out./dez. 2011.) e Falcão e Caldas (2018FALCÃO, Nádia Maciel; CALDAS, Edla Cristina Rodrigues. Diálogos sobre a escolha profissional: a aproximação entre o estudante da escola pública de ensino médio e a universidade. Revista Brasileira de Extensão Universitária, v. 9, n. 3, p.147-156, set./dez. 2018.) relembram que o ensino médio é um tempo-espaço em que se agudizam os questionamentos dos jovens sobre seus futuros e, em muitos casos, encontram dificuldades na orientação profissional para integrar projetos pessoais com a estrutura educacional e de inserção profissional que lhes estão disponíveis. Estratégias como essas, contudo, contribuem para atenuação dessa realidade e para as futuras escolhas profissionais dos estudantes de ensino médio.

CONCLUSÃO

Pondo em prática estratégias extencionistas como essa, a Universidade pode exercer parte de seu papel social de se aproximar da comunidade, contribuindo para a apresentação do ensino superior a futuros acadêmicos em potencial e principalmente auxiliando nas escolhas profissionais. Essas ações podem refletir em redução das taxas de abandono de cursos universitários pelos estudantes, facilitação do descobrimento vocacional discente, além de percepção ampliada do mundo universitário antes de integrá-lo.

O sucesso dessa estratégia tornou possível a possibilidade de que esse evento de extensão passasse a se tornar parte do calendário acadêmico da UERR como projeto de ampliação das escolas participantes e do número de cursos. Ademais, entende-se que estratégias bem-sucedidas como a relatada precisam ser divulgadas para servirem como exemplo de como a universidade pode ampliar seu papel social através de projetos de extensão direcionados a estudantes de ensino médio.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    09 Dez 2019
  • Data do Fascículo
    Oct-Dec 2019

Histórico

  • Recebido
    28 Mar 2019
  • Aceito
    19 Set 2019
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