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Embalagens plásticas e refrigeração na conservação pós-colheita de jabuticaba

Plastic packages and cold storage on the postharvest preservation of jabuticaba fruits

Resumos

O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do uso de embalagens plásticas associadas à refrigeração na conservação pós-colheita de jabuticabas (Myrciaria spp) para consumo in natura e processamento. Realizaram-se dois experimentos, na Embrapa Clima Temperado - Pelotas-RS, com os seguintes tratamentos: T1- testemunha (não-embaladas); T2- bandeja plástica (capacidade da embalagem de 200g) (dimensões de 18cm de comprimento x 12cm de largura x 3cm de altura) com duas perfurações de 1mm cada, na tampa, e T3- saco plástico (15m de espessura com perfurações de aproximadamente 0,5mm). No experimento 1, os frutos (destinados ao consumo in natura) foram armazenados durante 08 dias, a 0ºC e 90% UR, em câmara fria, com liberação de oxigênio ionizado (0,03 e 0,09ppm) na atmosfera, mais dois dias a 20-22ºC e 70-75% UR e, no experimento 2 (frutos destinados ao processamento), utilizou-se a mesma condição de armazenamento do experimento 1, porém as avaliações das jabuticabas foram realizadas 10 dias após o armazenamento a 0ºC e 90% UR. Avaliaram-se a perda de peso (%); sólidos solúveis totais (SST) (ºBrix); pH; acidez titulável (AT) (% de ácido cítrico) e relação SST/AT. Observou-se, em ambos os experimentos, que as jabuticabas embaladas com saco plástico de 15m apresentaram significativamente menor perda de peso. A AT, SST, pH e relação SST/AT apresentaram variações entre os tratamentos, nos dois experimentos, sem afetar a qualidade comercial dos frutos. Conclui-se que o uso de saco plástico de 15m de espessura e com perfurações de 0,5mm é eficiente para manter a qualidade comercial de jabuticabas armazenadas durante 8 dias, a 0ºC e 90% UR, mais dois dias a 20-22ºC e 70-75% UR (frutos destinados ao consumo in natura) e por 10 dias a 0ºC e 90% UR (frutos destinados ao processamento).

Myrciaria spp; qualidade de frutos; armazenamento refrigerado


The objective of this study was to evaluate the efficiency of the plastic packages use in cold storage on the preservation of jabuticabas (Myrciaria spp) for fresh consumption and processing. Two experiments were carried out at Embrapa Clima Temperado Research Center, Pelotas RS, with the following treatments: T1 control (open package); T2 200g capacity plastic box (dimensions: 18 cm of length, 12 cm of width and 3 cm of height) with perforated cover (two holes of 1mm diameter each one); and T3 15m thick perforated plastic sac (0,5mm holes). In the Experiment 1, the fruits (for fresh consume) with these packaging treatments were kept during eight days in a cold storage chamber under temperature of 0ºC and 90% relative humidity (RH) containing 0,03-0,09ppm of ionized oxygen, and after being taken out from the cold storage, the fruits of the three pack kinds were left two days in room temperature (20-22ºC) and 70-75% RH. In the Experiment 2 (fruit for processing), it were evaluated the same treatments and cold storage conditions as it was referred in the first experiment, except that it was not simulated shelf life of the fruits which, in this experiment, were kept in the cold storage chamber of 0ºC and 90ºC RH for 10 days , since the fruits were supposed to be used for processing. In both experiments, the variables evaluated were: loss of weight (%); total soluble solids (TSS); pH; tritable acidity TA (% citric acid); and ratio TSS/TA. It was concluded that for both purposes of fruit consumption the best packing was the 15m plastic sac which kept better the quality during eight days in cold storage plus two days of simulated shelf life as well as the fruits for processing kept in cold storage for 10 days.

Myrciaria spp; fruit quality; cold storage


COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA

COLHEITA E PÓS-COLHEITA

Embalagens plásticas e refrigeração na conservação pós-colheita de jabuticabas1 1 (Trabalho 189-2005).

Plastic packages and cold storage on the postharvest preservation of jabuticaba fruits

Nicácia Portella MachadoI; Enilton Fick CoutinhoII; Elisa Rondan CaetanoIII

IEngª. Agríc, Doutoranda em Fruticultura de Clima Temperado UFPEL, Pelotas/RS. nicacia@gmail.com

IIEngenheiro Agrônomo, Dr. Pesquisador III, Embrapa Clima Temperado, Caixa Postal 403, CEP 96001-970, Pelotas/RS. enilton@cpact.embrapa.br

IIITécnica agropecuária, Estagiária Embrapa Clima Temperado, Pelotas/RS nelisa@yahoo.com.br

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do uso de embalagens plásticas associadas à refrigeração na conservação pós-colheita de jabuticabas (Myrciaria spp) para consumo in natura e processamento. Realizaram-se dois experimentos, na Embrapa Clima Temperado – Pelotas-RS, com os seguintes tratamentos: T1- testemunha (não-embaladas); T2- bandeja plástica (capacidade da embalagem de 200g) (dimensões de 18cm de comprimento x 12cm de largura x 3cm de altura) com duas perfurações de 1mm cada, na tampa, e T3- saco plástico (15m de espessura com perfurações de aproximadamente 0,5mm). No experimento 1, os frutos (destinados ao consumo in natura) foram armazenados durante 08 dias, a 0ºC e 90% UR, em câmara fria, com liberação de oxigênio ionizado (0,03 e 0,09ppm) na atmosfera, mais dois dias a 20-22ºC e 70-75% UR e, no experimento 2 (frutos destinados ao processamento), utilizou-se a mesma condição de armazenamento do experimento 1, porém as avaliações das jabuticabas foram realizadas 10 dias após o armazenamento a 0ºC e 90% UR. Avaliaram-se a perda de peso (%); sólidos solúveis totais (SST) (ºBrix); pH; acidez titulável (AT) (% de ácido cítrico) e relação SST/AT. Observou-se, em ambos os experimentos, que as jabuticabas embaladas com saco plástico de 15m apresentaram significativamente menor perda de peso. A AT, SST, pH e relação SST/AT apresentaram variações entre os tratamentos, nos dois experimentos, sem afetar a qualidade comercial dos frutos. Conclui-se que o uso de saco plástico de 15m de espessura e com perfurações de 0,5mm é eficiente para manter a qualidade comercial de jabuticabas armazenadas durante 8 dias, a 0ºC e 90% UR, mais dois dias a 20-22ºC e 70-75% UR (frutos destinados ao consumo in natura) e por 10 dias a 0ºC e 90% UR (frutos destinados ao processamento).

Termos para indexação:Myrciaria spp, qualidade de frutos, armazenamento refrigerado.

ABSTRACT

The objective of this study was to evaluate the efficiency of the plastic packages use in cold storage on the preservation of jabuticabas (Myrciaria spp) for fresh consumption and processing. Two experiments were carried out at Embrapa Clima Temperado Research Center, Pelotas RS, with the following treatments: T1 control (open package); T2 200g capacity plastic box (dimensions: 18 cm of length, 12 cm of width and 3 cm of height) with perforated cover (two holes of 1mm diameter each one); and T3 15m thick perforated plastic sac (0,5mm holes). In the Experiment 1, the fruits (for fresh consume) with these packaging treatments were kept during eight days in a cold storage chamber under temperature of 0ºC and 90% relative humidity (RH) containing 0,03-0,09ppm of ionized oxygen, and after being taken out from the cold storage, the fruits of the three pack kinds were left two days in room temperature (20-22ºC) and 70-75% RH. In the Experiment 2 (fruit for processing), it were evaluated the same treatments and cold storage conditions as it was referred in the first experiment, except that it was not simulated shelf life of the fruits which, in this experiment, were kept in the cold storage chamber of 0ºC and 90ºC RH for 10 days , since the fruits were supposed to be used for processing. In both experiments, the variables evaluated were: loss of weight (%); total soluble solids (TSS); pH; tritable acidity TA (% citric acid); and ratio TSS/TA. It was concluded that for both purposes of fruit consumption the best packing was the 15m plastic sac which kept better the quality during eight days in cold storage plus two days of simulated shelf life as well as the fruits for processing kept in cold storage for 10 days.

Index terms:Myrciaria spp, fruit quality, cold storage.

A jabuticabeira (Myrciaria spp.) é uma frutífera originada do Centro-Sul do Brasil, sendo cultivada do extremo sul ao extremo norte do País (Manica, 2000). As plantas produzem frutos com grande potencial tanto para consumo in natura como para a indústria (fabricação de geléia, compota, aguardente, licor, vinho e vinagre), porém tem como principal limitação a alta perecibilidade, reduzindo o período de armazenamento pós-colheita e de comercialização (Donadio, 2000). Portanto, estudos sobre técnicas de armazenamento pós-colheita são necessários para prolongar o período de conservação sem afetar a qualidade das jabuticabas.

A atmosfera modificada é a técnica de armazenamento de frutos e hortaliças realizada sob condições de composição da atmosfera diferente daquela presente na atmosfera do ar normal (Lana & Finger, 2000), alterando, principalmente, a concentração de gás carbônico (CO2), oxigênio (O2) e etileno (Pech et al., 1993).

A modificação da atmosfera provoca decréscimo na velocidade da respiração, atraso na maturação e diminuição na deterioração de frutos e hortaliças (Kader et al., 1989), podendo ser obtida com o uso de materiais plásticos, como polietileno, policloreto de vinila e similares ou através da aplicação de produtos, como ceras, ésteres de sacarose e outros aditivos (Kluge et al., 2002).

O objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência do uso de embalagens plásticas associadas à refrigeração na conservação pós-colheita de jabuticabas (Myrciaria spp) para consumo in natura ou processamento.

Foram realizados dois experimentos, em fevereiro de 2005, na Embrapa Clima Temperado, Pelotas-RS. Utilizaram-se jabuticabas maduras (Myrciaria spp.) colhidas de plantas localizadas na Estação Experimental de Cascata Pelotas-RS. Após a colheita, realizou-se a seleção dos frutos de modo a uniformizar o tamanho dos mesmos (aproximadamente 18mm de diâmetro). Realizou-se caracterização inicial das jabuticabas a fim de verificar-se o estágio de maturação das mesmas. Para isso, verificou-se, em quatro repetições de 20 frutos, o peso médio dos frutos (4,68g/fruto), conteúdo de sólidos solúveis totais (SST) (16,96ºBrix), pH (3,58), acidez titulável (AT) (0,58% de ácido cítrico) e relação SST/AT (29,24).

Aos frutos maduros, em ambos os experimentos, foram aplicados os seguintes tratamentos: T1- testemunha (não-embaladas); T2- bandeja plástica (capacidade da embalagem de 200g) (dimensões de 18cm de comprimento x 12cm de largura x 3cm de altura) com duas perfurações de 1mm cada, na tampa; T3, saco plástico (15m de espessura com perfurações de aproximadamente 0,5mm), sendo após submetidos a duas condições experimentais: no experimento 1 (frutos destinados ao consumo in natura), as jabuticabas foram armazenadas durante 08 dias, a 0ºC e 90% UR, em câmara fria com liberação de oxigênio ionizado (concentração entre 0,03 e 0,09ppm) na atmosfera, mais dois dias, a 20-22ºC e 70-75% UR. O experimento 2 (frutos destinados ao processamento) constou da mesma condição de armazenamento descrito para o experimento 1, diferindo apenas quanto ao período de armazenamento (10 dias a 0ºC e 90% UR). O oxigênio ionizado foi utilizado, em ambos os experimentos, apenas com a finalidade de diminuir a incidência de podridões pós-colheita.

Avaliaram-se as seguintes variáveis: a) perda de peso (expresso em percentagem (%)); b) sólidos solúveis totais (SST) (expresso em ºBrix) por refratometria (Association Official Analytical Chemists AOAC, 1992); c) pH; d) acidez titulável (AT) (% ácido cítrico), conforme metodologia preconizada pelo Instituto Adolfo Lütz (1985) e; f) relação SST/AT.

O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições de 20 frutos por tratamento (peso médio dos frutos de aproximadamente 5,0g). Após a análise da variância, as médias foram comparadas entre si, pelo teste de Duncan, a 5%. Os dados percentuais originais foram transformados em arco-seno da raiz quadrada de x/100.

Nos dois experimentos (1 e 2), o uso de bandejas plásticas não foi eficiente na manutenção da qualidade dos frutos, tanto para consumo in natura como para processamento, devido à elevada perda de peso. Em ambos os experimentos, a perda de peso variou significativamente entre os tratamentos, sendo que as jabuticabas armazenadas sem embalagens (Testemunha) tiveram maior perda de peso (Tabelas 1 e 2). Brunini et al. (2004) verificaram que jabuticabas armazenadas sem o uso de filmes plásticos tiveram maior perda de peso após quatro dias de armazenamento a 11±1ºC e 98% UR e após dois dias em condições ambiente (23,6 a 28,3ºC e 53,7 a 68,3% UR). Nos experimentos 1 e 2, o uso de saco plástico de 15m reduziu significativamente a perda de peso (Tabelas 1 e 2). Segundo Gorris & Peppelenbos (1992), a utilização de embalagens plásticas mantêm alta a umidade relativa ao redor do fruto, pois o déficit de pressão de vapor é menor no interior da embalagem, diminuindo a transpiração do fruto e, conseqüentemente, a perda de água.

Ao compararem-se os dois experimentos, observou-se que, em valores absolutos, as jabuticabas armazenadas somente sob refrigeração (0ºC e 90% UR (experimento 2)) apresentaram, em todos os tratamentos, menor perda de peso (Tabela 2). Em relação ao Experimento 1, verificou-se que, com exceção das jabuticabas do tratamento T3, as demais (T1 e T2) desidrataram intensivamente (Tabela 1), apresentando aparência "enrugada", tornando-se impróprias para consumo in natura.

No experimento 1, as jabuticabas do tratamento-testemunha tiveram maiores valores de SST e de pH (16,38ºBrix e 3,70, respectivamente), porém diferindo estatisticamente apenas do tratamento T3. A AT dos frutos do T1 foi significativamente superior aos demais tratamentos (T2 e T3), e a relação SST/AT não diferiu entre os mesmos (Tabela 1). No experimento 2, o SST foi significativamente menor no T3, e o T2 apresentou menor AT e maior valor de pH e da relação SST/AT (Tabela 2). De acordo com Zagory & Kader (1988), frutos armazenados com atmosfera modificada têm a atividade respiratória reduzida e, conseqüentemente, apresentam redução da conversão de amido em açúcares. Segundo Lima et al. (1996), a redução dos teores de O2 e o aumento de CO2, devido à modificação da atmosfera, reduzem a acidez durante o armazenamento refrigerado, causada pela redução da atividade enzimática relacionada ao metabolismo respiratório, elevando o pH dos frutos. A maior relação SST/AT verificada no tratamento T2 (bandejas plásticas) deve-se à variação do teor de SST e da AT.

Brunini et al. (2004), utilizando bandejas plásticas revestidas com filme plástico de PVC, no armazenamento refrigerado de jabuticabas 'Sabará', a 11ºC e 98% UR, observaram redução da perda de peso e manutenção da aparência por até 6 dias, não influenciando, porém, nos teores de AT, SST e pH.

Durante a condução dos experimentos, não se observou incidência de podridões pós-colheita de frutos. Segundo Argenta et al. (2003), utilizando oxigênio ionizado na atmosfera de armazenamento, ocorre a produção de ozônio, que auxilia na redução da deterioração de frutos devido ao ataque de fungos, prolongando o período de conservação.

No presente trabalho, não foi determinada a concentração dos gases O2 e CO2 ao redor dos frutos, possibilitando, através dos resultados obtidos, apenas especular que as diferentes embalagens modificaram a atmosfera de armazenamento.

Saco plástico de 15m de espessura e com perfurações de 0,5mm é eficiente para manter a qualidade comercial de jabuticabas armazenadas durante 8 dias, a 0ºC e 90% UR, mais dois, dias a 20-22ºC e 70-75% UR (frutos destinados ao consumo in natura) e por 10 dias, a 0ºC e 90% UR (frutos destinados ao processamento).

Recebido em 23-11-2005. Aceito para publicação em 14/02/2007.

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  • 1
    (Trabalho 189-2005).
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      26 Jun 2007
    • Data do Fascículo
      Abr 2007

    Histórico

    • Recebido
      23 Nov 2005
    • Aceito
      14 Fev 2007
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