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Resumos de Teses

Microcalcificações mamárias. Correlação anátomo-radiológica.

Autora: Andréa S.C. Petrelli.

Orientador: Hilton A. Koch.

Dissertação de Mestrado. UFRJ, 2000.

No período de 4 de agosto de 1994 a 31 de agosto de 1999, foram realizadas 219 marcações pré-cirúrgicas no Hospital Luiza Gomes de Lemos (Instituto Nacional de Câncer), em pacientes com lesões não-palpáveis da mama. Os casos de microcalcificações isoladas corresponderam às lesões mais freqüentes da série e foram estudados separadamente.

Neste trabalho é analisada a classificação das microcalcificações por meio de critérios radiológicos, com os objetivos de avaliar o desempenho da correlação dos achados radiológicos com os resultados histopatológicos benignos e malignos, e verificar se a classificação radiológica é um bom parâmetro para a indicação da biópsia.

O resultado histopatológico foi benigno em 33 casos e maligno em 51. Todas as lesões classificadas como "provavelmente benignas" tiveram confirmação de benignidade; das 61 classificadas como "suspeitas", 30 foram benignas e 31, malignas; das 21 classificadas como "altamente suspeitas", somente uma foi benigna e 20 foram malignas.

Com base nos resultados obtidos, os aspectos mais comumente encontrados foram: a faixa etária e predomínio para malignidade entre a 4a e 5a décadas de vida; a localização mais freqüente foi o quadrante superior externo; ocorreram aspectos similares morfológicos das microcalcificações nas doenças benignas e malignas; alta sensibilidade e baixa especificidade, e a positividade para lesões malignas foi de 60,7%; a classificação radiológica demonstrou ser um bom parâmetro para indicação da biópsia na confirmação diagnóstica.

A mamografia é o método mais eficaz para o diagnóstico do câncer de mama, sobretudo nas lesões infraclínicas. Apesar de não ser possível a exatidão do padrão típico das microcalcificações malignas, os critérios radiológicos utilizados permitiu-nos indicar, na maioria dos casos, a conduta a ser seguida, assegurando um diagnóstico precoce e preciso.

Ameloblastomas intra-ósseos da mandíbula. Considerações clínico-radiológicas.

Autora: Adriana Raymundo Bezerra.

Orientador: Edson Marchiori.

Dissertação de Mestrado. UFRJ, 2000.

Neste trabalho foram revisados e analisados 31 casos de ameloblastomas intra-ósseos da mandíbula, diagnosticados no Serviço de Cirurgia Oral e Maxilofacial do Hospital Universitário Pedro Ernesto, durante o período de janeiro de 1990 a dezembro de 1999. Houve ligeira predominância pelo sexo feminino, e a média de idade dos pacientes foi de 35,2 anos.

Em 80,6% dos pacientes havia aumento de volume da mandíbula, devido ao crescimento da lesão, e apenas 12,9% relatavam sintomatologia dolorosa. A mucosa que recobria o tumor apresentava-se íntegra em 90,3% dos casos e 80,6% dos pacientes não tinham alteração na coloração dessa mucosa.

Quanto aos aspectos radiológicos, todas as lesões eram exclusivamente radiotransparentes, sendo que 61,3% eram multiloculadas e 38,7% eram uniloculadas. Os limites radiográficos eram nítidos e bem delimitados em 77,4% dos casos, e a maioria das lesões causava expansão nas corticais ósseas vestibular e lingual da mandíbula. Aproximadamente 42% das lesões causavam deslocamento de elementos dentários adjacentes à lesão e 25,8% provocavam reabsorção de uma ou mais raízes dentárias. Em 25,8% dos casos havia associação do tumor com dente incluso.

Foi realizada comparação dos achados epidemiológicos clínicos e radiográficos entre pacientes com lesões dos tipos uniloculado e multiloculado, não tendo sido encontrada diferença estatisticamente significativa, exceto quanto à coloração da mucosa oral de recobrimento do tumor, pois quando esta estava alterada, correspondia a lesões com aspecto radiológico multiloculado.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    17 Jun 2003
  • Data do Fascículo
    Abr 2001
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