RESUMOS DE TESES
Alterações nucleares precoces e expressão imuno-histoquímica das proteínas Ki-67, Erb-B2, fator de crescimento vascular endotelial, fator beta de transformação do crescimento e da quinase ligada à integrina em carcinoma de mama antes e dois dias após o tratamento com tamoxifeno
Autora: Ana Maria Lira Morena
Orientadora: Helena Regina Comodo Segreto. Co-orientadora: Celina Tizuko Fujiyama Oshima
Tese de Mestrado. Unifesp-EPM, 2004.
OBJETIVO: Realizar estudo em amostras de carcinoma de mama antes e dois dias depois do tratamento com tamoxifeno para análise das alterações histopatológicas precoces, em especial as nucleares, e das expressões imuno-histoquímicas das proteínas Ki-67, Erb-B2, VEGF, TGF-beta 1 e ILK.
MÉTODOS: Foram estudados 21 casos de carcinoma de mama ductal e lobular invasivos. As pacientes submeteram-se à biópsia da lesão e, após confirmação do diagnóstico, receberam tamoxifeno 20 mg/dia, iniciado dois dias antes da intervenção cirúrgica. As amostras das biópsias e das peças cirúrgicas foram coradas com hematoxilina-eosina para diagnóstico histopatológico. O método imuno-histoquímico foi empregado para detecção do Ki-67, da proteína Erb-B2, do fator de crescimento vascular endotelial (VEGF), do fator beta de transformação do crescimento (TGF-beta 1) e da quinase ligada à integrina (ILK).
RESULTADOS: Dois dias após o tratamento com tamoxifeno observaram-se: 1) diminuição do volume celular, condensação da cromatina, nucléolos menos evidentes e limites nucleares mais nítidos; 2) diminuição significante da expressão da proteína Erb-B2 e aumento significante da expressão da proteína TGF-beta 1; 3) a expressão das demais proteínas (Ki-67, VEGF e ILK) não apresentou alteração no período de tempo indicado.
CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que a análise das alterações nucleares e da expressão das proteínas Erb-B2 e TGF-beta 1 podem ser úteis como parâmetros para avaliação da resposta inicial ao tamoxifeno.
Padronização técnica do exame de salivograma radionuclear para o Serviço de Medicina Nuclear da Universidade Federal de São Paulo
Autora: Luciana Albuquerque de Souza
Orientador: Henrique Manoel Lederman. Co-orientador: Antônio Barbieri
Tese de Mestrado. Unifesp-EPM, 2004.
OBJETIVO: Padronizar a técnica do exame de salivograma radionuclear para ser aplicada no Serviço de Medicina Nuclear da Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina.
MÉTODOS: Doze pacientes de 14 a 42 anos de idade, de ambos os sexos, portadores de deficiência mental de grau severo a profundo, com suspeita de aspiração pulmonar, foram submetidos ao exame em dois momentos usando estanho coloidal marcado com 99mTc. No primeiro momento, a dose foi 1 mCi, no volume de 1,0 mL, e no segundo momento (24 horas após o primeiro) a dose foi de 2,5 mCi em 10,0 mL. O equipamento usado foi a gama-câmara Elscint Apex SPX4, de uma cabeça detectora. O protocolo de aquisição das imagens consistiu na obtenção de imagens dinâmicas de duas imagens por segundo no primeiro minuto, uma a cada 30 segundos por 10 minutos, cinco imagens por um minuto após 30 minutos e mais cinco por um minuto após 1 hora, o campo de visão incluiu desde a boca até o estômago. O radiotraçador foi colocado na boca dos pacientes, permitindo que se misturasse com as secreções orais. Os pacientes foram posicionados deitados com projeção oblíqua anterior direita. A interpretação dos resultados foi realizada por dois observadores independentes e um terceiro na dúvida do resultado. O teste exato de Fisher foi empregado para comparação dos dois momentos do exame.
RESULTADOS: 16,7% dos pacientes apresentaram resultado presente para aspiração pulmonar no salivograma do primeiro momento, 41,7% no salivograma do segundo momento e 8,3% para ambos momentos; 50,0% apresentaram resultado ausente para aspiração pulmonar para os dois momentos do exame. Pelo teste exato de Fisher pode-se comprovar estatisticamente que a relação entre os dois momentos do salivograma é não-significante.
CONCLUSÃO: Concluiu-se que, para o exame de salivograma radionuclear no Serviço de Medicina Nuclear do Departamento de Diagnóstico por Imagem da Universidade Federal de São Paulo, o fármaco utilizado é o estanho coloidal marcado com 99mTc na dose de 1 mCi, no volume de 1,0 mL (primeiro momento do exame realizado).
Datas de Publicação
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Publicação nesta coleção
24 Ago 2004 -
Data do Fascículo
Ago 2004