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Otimização das doses na radiografia cefalométrica

RESUMOS DE TESES

Otimização das doses na radiografia cefalométrica

Autora: Brunna Gomes Velloso de Araujo.

Orientadores: Hilton Augusto Koch, Claudia Lúcia de Pinho Maurício.

Dissertação de Mestrado. UFRJ, 2005.

A importância do uso da radiação como meio de diagnóstico é indiscutível, mas seu uso rotineiro deve ser criteriosamente avaliado, pois estudos recentes sugerem que o risco de câncer pela exposição a baixos índices de radiação ionizante poderia ser maior do que os previamente estimados. Há fortes evidências de que os tecidos e órgãos em desenvolvimento são mais facilmente danificados que os maduros.

O paciente ortodôntico, em sua grande maioria, está na faixa de 9 a 13 anos, havendo necessidade de uma preocupação constante com os efeitos da radiação, especialmente em áreas nobres como cérebro, glândulas e olhos. Este estudo avaliou a eficácia na redução da dose absorvida através de um colimador de chumbo de 3 mm de espessura, em forma de cunha, especialmente desenvolvido para a obtenção da radiografia cefalométrica no aparelho Philips Rotalix, utilizado na Disciplina de Radiologia da Faculdade de Odontologia da Universidade do Brasil, UFRJ, que permitiria a visualização de todas as estruturas necessárias ao diagnóstico e planejamento ortodôntico, evitando-se, entretanto, excessiva exposição das áreas anteriormente mencionadas.

Foi utilizado um manequim (Rando Phantom - Alderson Research Laboratories), que consiste de um crânio humano revestido por material equivalente ao tecido mole em termos de emissão de radiação secundária. Foram introduzidos dosímetros termoluminescentes tipos TLD100 e TLD100H (Harshaw) nas regiões correspondentes ao cérebro, glândulas tireóide, parótida e submandibular, olhos, hipófise e pele, com o objetivo de comparar as doses absorvidas com o colimador original do modelo e o proposto.

Os resultados obtidos mostraram redução extremamente significativa da dose absorvida nas regiões correspondentes ao cérebro (86%), tireóide (92%), olhos (53%), hipófise (65%), parótida (65%) e submandibular (21%), sendo considerados de significância clínica, especialmente em se tratando de crianças.

Lesões mamárias não palpáveis, suspeitas e altamente suspeitas: correlação entre os achados do serviço de radiologia do HC III e a literatura internacional

Autora: Monica Cristina de Souza Rodrigues.

Orientadores: Hilton Augusto Koch, Salete de Jesus Fonseca Rêgo.

Dissertação de Mestrado. UFRJ, 2004.

No período compreendido entre janeiro de 2000 e abril de 2001, foram realizados 385 exames mamográficos no Serviço de Radiologia do Hospital de Câncer III, que detectaram lesões não palpáveis em pacientes sintomáticas ou não. Destes 385 exames, foram selecionados 347 casos classificados radiologicamente como suspeitos (classe 4) ou altamente suspeitos (classe 5), segundo a classificação BI-RADSTM.

Das 347 lesões detectadas nos exames mamográficos, 293 foram classificadas radiologicamente como suspeitas e 54 foram classificadas como altamente suspeitas. Dos 293 casos classificados como suspeitos, em 125 (42,6%) diagnosticou-se, histologicamente, malignidade, e dos 54 classificados como altamente suspeitos, em 51 (94,4%) confirmou-se também malignidade pelo exame histológico. Os achados benignos, no total, somaram 49,2% das lesões. Foram encontrados, neste estudo, valor preditivo positivo de 50,1%, acurácia de 54%, especificidade de 16,4% e sensibilidade de 97,7%. Isto demonstra algumas das vantagens na padronização da interpretação e elaboração do laudo mamográfico, quando os recursos disponíveis são bem utilizados, tornando a classificação radiológica um bom parâmetro para indicação de biópsias e para a confirmação diagnóstica.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    14 Mar 2006
  • Data do Fascículo
    Fev 2006
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