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RESUMO DE TESE

Estudo do linfonodo sentinela no câncer de cólon

Autor: Pedro C. Basilio.

Orientadora: Léa Mirian Barbosa da Fonseca.

Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro: UFRJ, 2006.

O prognóstico e o tratamento do câncer colorretal dependem, fundamentalmente, de um estadiamento adequado, e em função desta necessidade é que se desenvolveu o estudo do linfonodo sentinela. Acredita-se que a situação histopatológica deste linfonodo refletiria o real estado linfonodal da doença de um determinado paciente. O estudo do linfonodo sentinela vem progressivamente sendo valorizado no estadiamento e prognóstico do câncer de cólon.

Prospectivamente, foi idealizado um protocolo com o objetivo de avaliar, inicialmente, a viabilidade de identificação do linfodono sentinela no câncer colorretal, e em seguida estabelecer parâmetros de localização anatômica e status numérico dos linfonodos sentinelas dos tumores malignos do cólon. Foram ainda comparadas as técnicas de corante isoladamente com a técnica combinada de corante e imunocintilografia transoperatória, e para este fim dois grupos de pacientes foram estudados. No primeiro foi utilizada apenas a técnica de coloração com corante azul, e no segundo houve a adição da técnica de linfocintilografia transoperatória.

Houve correlação entre o linfonodo sentinela e o real status linfonodal conforme os resultados a seguir. Pelo menos um linfonodo sentinela foi identificado em 100% dos casos (n = 31). O número médio de linfonodos sentinelas por paciente foi de 1,96, variando de 1 a 3. A adição do método cintilográfico transoperatório acrescentou cinco linfonodos sentinelas que não haviam sido identificados pelo corante. Em quatro casos (12,9%) apenas o linfonodo sentinela se revelou positivo para malignidade, sendo este comprometimento identificado por hematoxilina e eosina com adição de imuno-histoquímica. Em todos os casos em que o linfonodo sentinela se mostrou negativo, os demais linfonodos também foram livres de doença, configurando a ausência de resultados falso-negativos.

Nesta amostragem não se evidenciou drenagem linfática aberrante que justificasse alteração das margens de ressecção cirúrgicas.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    14 Mar 2007
  • Data do Fascículo
    Fev 2007
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