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Articulação temporomandibular: estudo anatômico e videofluoroscópico

RESUMOS DE TESES

Articulação temporomandibular: estudo anatômico e videofluoroscópico

Autor: Ricardo De Bonis.

Orientador: Milton Melciades Barbosa Costa.

Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro: UFRJ, 2007.

Problemas clínicos que afetam a mastigação, com freqüência, são capazes de afetar a articulação temporomadibular. Acredita-se que dez milhões de pessoas nos Estados Unidos e 40% da população adulta mundial sejam afetados por condição dolorosa em algum momento de suas vidas. O presente trabalho avalia as possibilidades de contração do músculo pterigóideo lateral e sua inserção diretamente no côndilo mandibular, assim como a participação do fascículo inferior na abertura da boca e a atuação do disco articular no movimento de translação.

Com o método videofluoroscópico foi analisada a dinâmica normal das articulações temporomandibulares e pode se estimar a liberdade de movimento da cabeça do côndilo mandibular sobre a superfície temporal, com baixa exposição de radiação. Foram avaliados, pela videofluoroscopia, dez voluntários sem queixas de dores na articulação temporomadibular, 12 hemifaces fixadas e mais cinco crânios secos, para análise das inserções musculares e identificação das superfícies de contato entre os ossos temporal e mandibular, o que permitiu observar duas cavidades, disco-temporal e disco-condilar, e construção de modelo a partir das imagens obtidas pela videofluoroscopia, para mensurar os deslocamentos vertical, horizontal e angular do côndilo.

Concluímos que a abertura da boca durante a mastigação normal é de responsabilidade do músculo pterigóideo lateral. O movimento de rotação é composto pelas duas articulações, côndilo-discal e disco-temporal, onde a articulação temporomadibular deveria ser denominada "articulação têmporo-disco-mandibular" e a geração de fórmulas matemáticas [X = md1 – md], [Y = ab1 – ab], [a = 180º – (b + y)], que permitem estimar liberdade da dinâmica articular.

Avaliação da substância branca pelo tensor de difusão em pacientes com esclerose múltipla

Autora: Rachel Espíndola Maia de Andrade.

Orientador: Emerson Leandro Gasparetto.

Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro: UFRJ, 2007.

Este estudo objetivou avaliar a substância branca aparentemente normal de pacientes com esclerose múltipla, através de imagens de ressonância magnética por tensor de difusão.

Foram estudados 40 pacientes com diagnóstico de esclerose múltipla remitente-recorrente e 40 controles pareados por idade e sexo, os quais foram submetidos a ressonância magnética com tensor de difusão. A seqüência tensor de difusão resultou em mapas de anisotropia fracionada e as regiões de interesse foram posicionadas nas placas, regiões periplacas, substância branca aparentemente normal ao redor das placas, substância branca normal contralateral e substância branca normal do grupo-controle.

Os valores de anisotropia fracionada foram comparados e a análise estatística foi realizada utilizando o teste Mann-Whitney U. A média de anisotropia fracionada nas placas foi de 0,268, nas regiões periplacas foi de 0,365, na substância branca aparentemente normal foi de 0,509, na substância branca normal contralateral foi de 0,552 e na substância branca do grupo-controle foi de 0,573. Foram observadas diferenças estatisticamente significantes nos valores de anisotropia fracionada nas placas, regiões periplacas e na substância branca aparentemente normal ao redor das placas, quando comparados com a substância branca do grupo-controle. Não houve diferença entre os valores de anisotropia fracionada na substância branca normal contralateral dos pacientes com esclerose múltipla versus substância branca do grupo-controle.

Concluindo, o tensor de difusão pode demonstrar redução dos valores de anisotropia fracionada na substância branca aparentemente normal de pacientes com esclerose múltipla.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    14 Nov 2007
  • Data do Fascículo
    Out 2007
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