Acessibilidade / Reportar erro

Avaliação das articulações temporomandibulares por meio da ressonância magnética em crianças portadoras de mordida cruzada posterior unilateral funcional, tratadas com expansão rápida da maxila

RESUMOS DE TESES

Avaliação das articulações temporomandibulares por meio da ressonância magnética em crianças portadoras de mordida cruzada posterior unilateral funcional, tratadas com expansão rápida da maxila

Autora: Márcia Masi.

Orientador: Henrique M. Lederman. Co-orientadores: Helio K. Yamashita, Luís Antônio A. Aidar.

Tese de Doutorado. São Paulo: Unifesp/EPM, 2007.

OBJETIVO: Avaliar, qualitativamente, a posição do côndilo, a posição e a forma do disco articular das articulações temporomandibulares, por meio de imagens de ressonância magnética, em crianças portadoras de mordida cruzada posterior unilateral funcional tratadas com aparelho ortopédico modificado de Haas.

MÉTODOS: A casuística constou de 30 crianças brasileiras (60 articulações temporomandibulares), de ambos os sexos (8 do sexo masculino e 22 do sexo feminino), com idade média de 10 anos e 5 meses e desvio-padrão de 2 anos e 1 mês. As imagens de ressonância magnética foram adquiridas nas posições de boca fechada, máxima intercuspidação habitual e boca aberta, em três fases do tratamento: F1 (inicial), ao início do tratamento; F2 (intermediária), imediatamente após a remoção do expansor e F3 (final), após nove meses, no final do período de observação.

RESULTADOS: Foi constatado que em 85% das articulações temporomandibulares na posição de boca fechada, em 75% em máxima intercuspidação habitual e em 80% em boca aberta não ocorreram mudanças na posição e na mobilidade condilar em F1, F2 e F3. Em relação à posição do disco articular, não ocorreram mudanças em 96,6% das articulações temporomandibulares na posição de boca fechada e máxima intercuspidação habitual, nem em 95% em boca aberta, em F1, F2 e F3. Quanto à forma do disco articular, foi constatado que não ocorreram alterações em 96,66% das articulações temporomandibulares em boca fechada e máxima intercuspidação habitual, e em 100% das articulações temporomandibulares em boca aberta, em F1, F2 e F3.

CONCLUSÃO: Pode-se afirmar que, em média, este método de tratamento não alterou a posição dos côndilos nas fossas mandibulares, a mobilidade condilar, nem a posição e a forma do disco articular.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    15 Jan 2008
  • Data do Fascículo
    Dez 2007
Publicação do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem Av. Paulista, 37 - 7º andar - conjunto 71, 01311-902 - São Paulo - SP, Tel.: +55 11 3372-4541, Fax: 3285-1690, Fax: +55 11 3285-1690 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: radiologiabrasileira@cbr.org.br