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Avaliação da fossa olfatória e da artéria etmoidal anterior pela tomografia computadorizada no plano coronal

RESUMOS DE TESES

Avaliação da fossa olfatória e da artéria etmoidal anterior pela tomografia computadorizada no plano coronal

Autora: Soraia Ale Souza.

Orientador: Sergio Aron Ajzen. Co-orientadora: Ângela Borri Wolosker.

Tese de Mestrado. São Paulo: Unifesp/EPM, 2007.

OBJETIVOS: Avaliar a profundidade das fossas olfatórias, segundo a classificação de Keros; determinar a freqüência de assimetria na altura e na inclinação lateral da lamela lateral da lâmina crivosa entre os lados do mesmo indivíduo; identificar os reparos anatômicos que caracterizam o trajeto da artéria etmoidal anterior na parede medial da órbita e na parede lateral da fossa olfatória; verificar a correlação entre a presença de pneumatização supra-orbitária e o trajeto do canal da artéria etmoidal anterior (canal etmoidal anterior).

MÉTODOS: Análise retrospectiva de 200 tomografias computadorizadas dos seios da face no plano coronal, realizadas de agosto a dezembro de 2006. Foram feitas medidas da profundidade da fossa olfatória e determinadas as alterações de simetria do teto dos seios etmoidais quanto à altura e à inclinação lateral das lamelas laterais da lâmina crivosa. Verificou-se a freqüência de identificação dos reparos anatômicos para a localização da artéria etmoidal anterior, na parede medial da órbita (forame etmoidal anterior) e do sulco etmoidal anterior na parede lateral da fossa olfatória. Foi correlacionada a presença de pneumatização supra-orbitária com o trajeto do canal da artéria etmoidal anterior.

RESULTADOS: O tipo de Keros mais encontrado foi o tipo II (73%), seguido do tipo I (26,3%) e do tipo III (0,5%). Em 12% (24 exames) havia assimetria entre os lados quanto à altura do teto do seio etmoidal e em 48,5% (97 exames) observou-se assimetria do contorno do teto, com inclinação lateral da lamela lateral da lâmina crivosa de um dos lados. Pneumatização supra-orbitária foi identificada em 35% (70 exames). O canal da artéria etmoidal anterior foi caracterizado em 40,5% (81 exames). O sulco etmoidal anterior foi visualizado em 98% (196 dos exames) e o forame etmoidal anterior foi identificado em todos os exames (100%). Houve diferença estatisticamente significante entre a presença de pneumatização supra-orbitária e a visualização do canal da artéria etmoidal anterior (p < 0,001).

CONCLUSÃO: Em relação à profundidade da fossa olfatória, o tipo II de Keros foi o mais freqüente. Verificou-se assimetria do teto do seio etmoidal, na maioria dos casos relacionada com a inclinação lateral da lamela lateral da lâmina crivosa. Para estudo do trajeto da artéria etmoidal anterior, a identificação do forame etmoidal anterior e o sulco etmoidal anterior foram referências anatômicas confiáveis, presentes em quase 100% dos exames avaliados. Notou-se que a posição da artéria etmoidal anterior foi variável e que na presença de pneumatização supra-orbitária, o canal da artéria foi observado abaixo da base do crânio em todos os exames, estando mais vulnerável a lesões.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    15 Jan 2008
  • Data do Fascículo
    Dez 2007
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