RESUMO DE TESE
OBJETIVO: Avaliar a concordância entre o ultrassom Doppler (USD) e a ressonância magnética (RM) e a reprodutibilidade interobservador do USD e da RM na quantificação do volume de fluxo portal em indivíduos esquistossomóticos.
MÉTODOS: Foi realizado estudo transversal, observacional e autopareado, avaliando 21 pacientes portadores de esquistossomose hepatoesplênica submetidos à mensuração do fluxo portal através da RM (utilizando-se a técnica phase-contrast) e USD, por quatro observadores, de forma independente, sendo calculada a concordância entre os métodos e os observadores, através do coeficiente de correlação intraclasse, teste t-pareado e grau de linearidade de Pearson.
RESULTADOS: Observou-se baixa concordância entre os métodos (coeficiente de correlação intraclasse - 34,5% [IC a 95%]). A reprodutibilidade interobservador, na avaliação pela RM (coeficiente de correlação intraclasse - 99,2% [IC a 95%] / coeficiente de correlação de Pearson - 99,2% / média do fluxo portal = 0,806) e pelo USD (coeficiente de correlação intraclasse - 80,6% a 93,0% [IC a 95%] / coeficiente de correlação de Pearson - 81,6% a 92,7% / média do fluxo portal = 0,954; 0,758 e 0,749) foram excelentes.
CONCLUSÃO: Há baixa concordância entre o USD e RM na mensuração do volume de fluxo na veia porta. A RM e o USD são métodos reprodutíveis na quantificação do fluxo portal em pacientes portadores de hipertensão porta de origem esquistossomótica, apresentando boa concordância interobservador.
Avaliação do volume de fluxo portal em pacientes esquistossomóticos: estudo comparativo entre ressonância magnética e ultrassom Doppler
Datas de Publicação
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Publicação nesta coleção
10 Mar 2009 -
Data do Fascículo
Fev 2009