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Espectroscopia de prótons por ressonância magnética na região dos forames de Monro em crianças com complexo esclerose tuberosa sem hidrocefalia

RESUMO DE TESE

Espectroscopia de prótons por ressonância magnética na região dos forames de Monro em crianças com complexo esclerose tuberosa sem hidrocefalia

Autor: Arnolfo de Carvalho Neto.

Orientador: Emerson Leandro Gasparetto.

[Tese de Doutorado]. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro; 2008.

OBJETIVO: Avaliar, por meio de espectroscopia de prótons, a região dos forames de Monro de pacientes com complexo esclerose tuberosa, para definir se as medidas diferem da população normal e podem ser usadas na identificação precoce da transformação de nódulos subependimários em astrocitomas subependimários de células gigantes.

MATERIAL E MÉTODOS: Foram estudados 12 pacientes com complexo esclerose tuberosa (9 do sexo feminino e 3 do sexo masculino; idade média de 11,8 anos) e um grupo controle escolhido por idade e sexo. Todos os pacientes foram submetidos a exame de imagem por ressonância magnética, utilizando-se protocolo padrão para avaliação morfológica. Espectroscopias de prótons foram obtidas nas regiões dos forames de Monro com técnica multivoxel. Tanto nos pacientes com complexo esclerose tuberosa quanto nos do grupo controle, volumes de interesse similares foram selecionados junto a cada forame de Monro e nos núcleos da base. Os valores da amplitude dos picos de N-acetilaspartato (NAA), creatina + fosfocreatina (Cr) e colina (Cho) foram utilizados para calcular as razões NAA/Cr e Cho/Cr. A análise estatística foi realizada pelo teste não paramétrico de Mann-Whitney e teste do qui-quadrado, sendo considerados significativos para p < 0,05.

RESULTADOS: Não houve diferença significativa entre as razões NAA/Cr e Cho/Cr junto aos forames de Monro e nos núcleos da base, quando os pacientes com complexo esclerose tuberosa foram comparados com o grupo controle. Mesmo quando os espectros de baixa qualidade foram excluídos ou quando os forames com e sem nódulos foram comparados, não houve diferença significativa (p > 0,05).

CONCLUSÃO: As razões NAA/Cr e Cho/Cr junto aos forames de Monro e núcleos da base dos pacientes com complexo esclerose tuberosa foram similares às razões obtidas no grupo controle. A técnica de espectroscopia de prótons pode, potencialmente, ser utilizada na avaliação e controle evolutivo dos nódulos subependimários, buscando o diagnóstico precoce de sua degeneração neoplásica.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    12 Maio 2009
  • Data do Fascículo
    Abr 2009
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