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Desenvolvimento e aplicação de células eletroquímicas em camada delgada

Thin layer electrochemical cells, principle and application

Resumo

Theoretical and practical aspects concerning construction and use of a thin layer electrochemical cell are presented. Construction was realized by a simple technic and geometry was optimized in order to minimize the problems of electrical resistance. A well known redox system was studied ((Fe(III)(CN)6(3-)/Fe(II)(CN) 6(4-)) using two experimental methods, cyclic voltammetry and pulse chronopotentiometry. A numerical integration based-program was developed to calculate the voltammetric current in case of nernstian and non-nernstian behaviours and a diffusional model was used to treat the chronopotentiometric data. Thermodynamic (potential, concentration) and kinetic parameters (diffusion coefficient) were successfully determined for the redox system studied in this work.

thin layer; electrochemical cell; chronopotentiometry


thin layer; electrochemical cell; chronopotentiometry

EDUCAÇÃO

Desenvolvimento e aplicação de células eletroquímicas em camada delgada

Jean Michel Pernaut e Tullio Matencio

Departamento de Química - ICEx - UFMG - Campus da Pampulha - 31270-901 - Belo Horizonte - MG

Recebido em 12/8/98; aceito em 9/1/99

Thin layer electrochemical cells, principle and application. Theoretical and practical aspects concerning construction and use of a thin layer electrochemical cell are presented. Construction was realized by a simple technic and geometry was optimized in order to minimize the problems of electrical resistance. A well known redox system was studied ((Fe(III)(CN)63-/Fe(II)(CN) 64-) using two experimental methods, cyclic voltammetry and pulse chronopotentiometry. A numerical integration based-program was developed to calculate the voltammetric current in case of nernstian and non-nernstian behaviours and a diffusional model was used to treat the chronopotentiometric data. Thermodynamic (potential, concentration) and kinetic parameters (diffusion coefficient) were successfully determined for the redox system studied in this work.

Keywords: thin layer; electrochemical cell; chronopotentiometry.

INTRODUÇÃO

Curiosamente, poucos trabalhos vêm sendo publicados na área de eletroquímica em camada delgada desde os artigos clássicos de Hubbard et al.1a-e nos anos sessenta. O interesse dessas técnicas eletroquímicas reside no fato que, dimensionando apropriadamente a célula de medidas (espessura inferior a 100 mm), torna-se possível dosar reagentes em quantidade mínima, usando-se volume de solução extremamente reduzidos (alguns microlitros), assim como obter condições estacionárias no eletrodo, eliminar o controle difusional nas reações, aplicando-se baixas velocidades de varredura de potencial, ou paradoxalmente criar regimes controlados de difusão linear para se obter informações sobre o transporte das espécies eletroativas.

O primeiro tipo de célula de camada delgada (CCD) reportado na literatura, denominado "chamber electrodes", foi construído por E. Schmidt et al.2 para estudar reações de deposição metálica. Outros tipos de células, mais ou menos sofisticadas, foram desenvolvidas ulteriormente; pode-se citar o eletrodo "capilar-fil"1d, o eletrodo micrométrico1a, o eletrodo de mercúrio em camada delgada1c ou os eletrodos constituídos de placas finas de vidro metalizado3,4.

Existe, no entanto, uma limitação importante na utilização das células de camada delgada, relacionada aos efeitos resistivos1 e 3: a resistência entre o eletrodo de trabalho e de referência (resistência não compensada) e a resistência não homogênea da solução entre os eletrodos auxiliar e de trabalho.

Outro aspecto notável relacionado às células em camada delgada, é que os conceitos desenvolvidos para essas condições experimentais também se aplicam aos eletrodos modificados por filmes de espécies eletroativas, como de polímeros redox5, polímeros condutores6 ou ainda de óxidos metálicos7. Acreditamos que os modelos desenvolvidos para os filmes de materiais eletroativos acima mencionados podem ser testados e aperfeiçoados com as CCD.

O presente trabalho teve por objetivo a construção de uma célula de camada delgada de concepção simples mas com geometria otimizada, e o estudo termodinâmico e cinético de um sistema redox padrão, o ferri/ferrocianeto de potássio, empregando-se 2 métodos eletroquímicos, a voltametria cíclica com varredura lenta de potencial8 e a cronopotenciometria com pulso de corrente9,10.

PARTE EXPERIMENTAL

Reagentes e instrumentação

As soluções de ferricianeto de potássio foram preparadas com água destilada e reagentes (K3Fe(CN)6, e KCl) comprados da Aldrich (pureza 99%). O vidro condutor (óxido de estanho dopado com flúor / FTO) utilizado na montagem da célula foi uma cortesia de Polyvision/França. As camadas de prata (eletrodo de referência) e de ouro (eletrodo de trabalho) foram realizadas com um pulverizador catódico ("Sputter coater") da empresa Kurt J. Lesker Co./USA. Os experimentos eletroquímicos foram realizados à temperatura ambiente (22oC±1oC), empregando um equipamento eletroquímico potentiostato/galvanostato Autolab/Ecochemie modelo 20, programado por um computador 486 DX2 PC.

Construção da célula de camada delgada (CCD)

O dispositivo experimental desenvolvido neste trabalho baseou-se num sistema de placas finas de vidro. O interesse desse tipo de célula, além da simplicidade de construção e do baixo custo, é a facilidade de acoplamento das medidas eletroquímicas com outros tipos de medidas, por exemplo espectroscópicas. A célula mais simples compreende duas placas de vidro paralelas e espaçadas, de uma distância inferior à 100 mm, de maneira a formar uma camada delgada entre elas, preenchida com a solução de estudo. Uma das placas é metalizada (Au, Pt) e funciona como eletrodo de trabalho, os eletrodos auxiliar e de referência são mergulhados, junto às duas placas, na solução de estudo. Devido à posição relativa dos diferentes eletrodos, a resposta durante a polarização elétrica da célula é sensivelmente influenciada pela queda ohmica1e. A fim de minimizar esse efeito, pode-se modificar a configuração geométrica da célula incluindo os eletrodos de referência e auxiliar na própria camada delgada.

Neste trabalho foi usada esta última configuração, o esquema correspondente é apresentado na Figura 1. Foram empregadas duas placas de vidro, uma delas recoberta de FTO, onde foram dispostos os eletrodos da célula: eletrodo auxiliar (3.5 cm2), constituído pelo próprio FTO, eletrodo de referência (0.5 cm2) e de trabalho (2 cm2), correspondendo respectivamente a depósitos de Ag e de Au sobre o FTO. Os filmes metálicos foram crescidos por pulverização catódica até uma espessura de aproximadamente 150nm, monitorada com microbalança de quartzo. A montagem da célula foi finalizada com a utilização de espaçadores plásticos (poliéster) de 13mm de espessura, que determinaram a espessura da camada delgada, selados com cola epoxi de secagem rápida. O preenchimento da célula com a solução de estudo foi efetuado por capilaridade.


O comportamento eletroquímico da célula foi testado com uma solução aquosa de ferricianeto de potássio, 0.1 M K3Fe(CN)6 e 1 M KCl, empregando-se, como mencionado anteriormente, os métodos de voltametria cíclica e de cronopotenciometria com pulsos de corrente.

PARTE TEÓRICA

Apresentamos a seguir uma breve revisão dos fundamentos teóricos relativos aos dois métodos, e as ferramentas computacionais, baseadas em resoluções numéricas, que foram desenvolvidas neste estudo para tratar os dados experimentais.

Voltametria cíclica em camada delgada

Reação Reversível

Consideremos a reação reversível esquematizada na equação (1), onde as formas oxidada (O) e reduzida (R) da espécie eletroativa são solúveis:

O + ne-(1)

A combinação das equações de Fick e Nernst leva diretamente à expressão da corrente farádica8:

(2)

onde , CT=[O]+[R] e as demais variáveis têm o significado habitual.

A Figura 2 dá uma representação da evolução da corrente faradaica num processo monoeletrônico para diferentes velocidades de varredura de potencial.


Reação irreversível

Neste caso, pode-se mostrar que a corrente faradaica para o processo anódico tem por expressão8:

(3)

onde K0 é a constante padrão de velocidade da transferência de carga e a o coeficiente de transferência cinética habitual.

O efeito do coeficiente a sobre a forma dos voltamogramas é ilustrado na Figura 3.


Reação quase-reversível

Neste caso, tanto a corrente anódica como a catódica devem ser consideradas no processo global, o que leva à seguinte equação diferencial:

(4)

Essa equação, do tipo , pode ser resolvida por integração numérica, baseando-se no princípio do previsor-corretor de 4a ordem dado por Adams et al.11.

Desenvolvendo-se o método12, chega-se à seguinte equação:

(5)

onde j representa o número de iteração, tal que:

(6)

sendo e o erro permitido para o cálculo.

Ilustra-se a seguir, na Figura 4, o efeito de K0 sobre a reversibilidade de um processo quasi-reversível.


Caso difusivo

Deve ser notado que numa célula eletroquímica de tamanho macroscópico, ou usando-se uma velocidade de varredura de potencial elevada, é possível, a princípio, criar um gradiente de concentração durante a reação redox, que permite a determinação do coeficiente de difusão aparente das espécies (Dap). Assim, escolhendo-se por exemplo, a corrente de pico Ip do voltamograma como critério, a expressão deste parâmetro permitirá o obtenção de Dap; para um processo reversível13:

Ip = 2,69 105 n3/2 A Dap1/2 v1/2 C* (7)

Cronopotenciometria com pulso

Este método permite uma determinação precisa de Dap durante os processos redox e é particularmente adequado ao estudo dos filmes eletroativos9,10 . As vantagens do método decorrem de que, além de induzir apenas pequenas perturbações no sistema químico, as medidas são efetuadas em circuito aberto, eliminando-se assim qualquer possibilidade de haver uma contribuição migracional no fluxo das espécies.

Lembramos que o método consiste em efetuar inicialmente uma microeletrólise da solução à corrente constante e a acompanhar em seguida a evolução do potencial da célula em circuito aberto até se chegar ao estado de equilíbrio. Os cronopotenciogramas resultantes traduzem a velocidade de transferência de carga na camada delgada. Para um processo redox reversível ocorrendo numa camada delgada, a variação da concentração na superfície do eletrodo em função do tempo é dada pela equação (8)9:

(8)

onde

(9)

e C¥ = Ip.t / FL

onde, L é a espessura da camada fina, Dap o coeficiente aparente de difusão, t o tempo de duração do pulso de corrente; no caso da difusão linear semi-infinita, o perfil inicial C(x,t) é equivalente à evolução da concentração no filme durante o pulso.

Deduzindo a curva de calibração potencial-concentração a partir dos dados voltamétricos obtidos à baixa velocidade de varredura de potencial14, os dados cronopotenciométricos podem ser ajustados usando-se as equações acima, o que permite a determinação de Dap.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O sistema redox estudado neste trabalho pode ser equacionado como a seguir:

K3Fe(CN)6 + e- + K+ K4Fe(CN)6 (10)

Usando-se a célula em camada delgada e a ferramenta metodológica descritas anteriormente, algumas propriedades termodinâmicas (E0, n, C*) e cinéticas (Dap) desse sistema foram investigadas.

Dados voltamétricos

Voltamogramas típicos do sistema Fe(III)/Fe(II) são apresentados na Figura 5. Verifica-se que, nessa faixa de varredura de potencial, as curvas têm uma forma em "pseudo-sino" revelando um transporte quasi-desprezível das espécies eletroativas durante a reação. Este comportamento é evidenciado também pela variação da carga eletroquímica Q (obtida da integração da corrente) em função do potencial, representada na Figura 6; apesar da ligeira histerésis devido ao pequeno desvio à reversibilidade da reação, observa-se a saturação da carga (reação completa) que permite determinar a quantidade total de espécies eletroativas participando do processo redox, usando-se a relação de Faraday:

Q = n F S L C* (11)



Por outro lado, observa-se, como previsto teoricamente8, uma dependência linear de Ip com v nas baixas velocidades, tanto para a parte anódica como catódica (Ip (mA cm-2) = 1,5 10-2 + 2 10-2 v (mV s-1)); para as velocidades maiores, a dependência torna-se com v1/2, possivelmente devido à contribuição difusiva e/ou da transferência eletrônica na cinética da reação. De fato, o processo redox não é perfeitamente ideal mesmo à baixa velocidade (compare com os voltamogramas das figuras 2 e 4), como atesta, por exemplo, o critério DEp/2~200 mV acima do valor esperado para um sistema monoeletrônico8. Certos autores já interpretaram este fato como resultante das interações eletrostáticas superficiais entre as espécies15; no entanto, a dependência do potencial de pico Ep com v (Figura 7) é mais favorável aqui à existência de uma resistência elétrica (eletrônica e/ou iônica). É notável que, apesar deste desvio em relação à idealidade, deduz-se, a partir do valor da carga farádica dos voltamogramas obtidos à baixa velocidade, um valor para a concentração em espécie bastante razoável (QF= 12,500 mC cm-2 e C*= 0.099 M, desvio 1%), o que aparentemente mantém a validade do método para a análise química quantitativa.


Finalmente, o potencial redox aparente foi medido nos voltamogramas à baixa v: E0' =1/2 (Epa + Epc) ~ 220 mV / Ag ; este valor está perfeitamente de acordo com os encontrados na literatura16, sendo o eletrodo de referência usado neste meio calibrado de forma que: E0 /Ag = E0 /ENH - 0,24V.

Dados cronopotenciométricos

A Figura 8 mostra os resultados obtidos com a solução de hexaferricianeto de potássio, usando-se um potencial de condicionamento inicial de Ei =0,5 V, um pulso de corrente de 100ms de duração e valores diferentes de densidade de corrente; os melhores ajustes deram um valor médio de Dap = (4 ± 1) 10-6 cm2 s-1.


Achamos interessante avaliar também, a título de comparação, Dap a partir dos dados voltamétricos. A fim de minimizar os eventuais problemas de reversibilidade na célula de camada delgada, usamos dados obtidos numa célula convencional. A linearização de Ip-v1/2 deu um valor médio de (7 ± 3 ) 10-7 cm2 s-1 para velocidades abaixo de 50 mV s-1. Os valores obtidos por cronopotenciometria são bem mais próximos aos dados derivados da literatura, que dão acesso ao coeficiente à diluição "infinita"17, (aplicando a lei de Nernst-Einstein18, obtém-se um valor médio de aprox. 7 10-6 cm2 s-1 para a espécie Fe(CN)6 ). Para os coeficientes calculados a partir dos dados voltamétricos, além dos efeitos de concentração, há possibilidades de erros devidos às contribuições capacitivas, resistivas, etc. que tornam o método pouco confiável.

CONCLUSÃO

Apresentamos, neste trabalho, aspectos teóricos e práticos relativos à construção e o uso de uma célula eletroquímica de camada delgada. A elaboração foi realizada com técnicas simples e a geometria foi otimizada para minimizar os problemas resistivos.

Testamos um sistema redox bem conhecido (Fe(III)(CN)63-/Fe(II)(CN) 64-) empregando dois métodos experimentais, a voltametria cíclica e a cronopotenciometria com pulso. Foi desenvolvido um programa de integração numérica para calcular a corrente voltamétrica em regime quasi-reversível e apreciar melhor os desvios em relação à idealidade dos comportamentos experimentais. Apesar de um certo grau de não idealidade na resposta da célula, conseguimos determinar com sucesso parâmetros termodinâmicos (potencial e concentração) e cinéticos (coeficiente de difusão das espécies) relativos ao sistema simples (Fe(III)/(II)) estudado neste trabalho.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem ao CNPq e à FAPEMIG pelo apoio financeiro, e ao Prof. J.M.A Figueiredo do DF/UFMG pelas discussões e pelo apoio experimental.

REFERÊNCIAS

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13. Ibid ref. p.222

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17. Handbook of Chemistry and Physics, 66th ed. 1985, D-168.

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  • 2. Schmidt, E.; Gygax, H. R.; Chimia 1962, 16, 165.
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  • 4. Yildiz, A; Kissinger, P. T.; Reilley, C. N.; Anal. Chem. 1968, 40, 1018.
  • 5. Murray, R. W.;Lenhard, J. R.; J. Am. Chem. Soc. 1978, 100, 7870.
  • 6. Diaz, A. F.; Castillo, J. I.; Logan, J. A.; Lee, W. Y.; J. Electroanal. Chem. 1981, 129, 115.
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  • 8. Bard. A. J.; Faulkner, L. R.; Electrochemical Methods: Fundamentals And Applications, Wiley, New York, 1981 p. 406-413.
  • 9. Penner, R. M.; Van Dyke, L. S.; Martin, C. R.; J. Phys. Chem. 1988, 92, 5275 .
  • 10. Pernaut, J. M.; Matencio, T.; Synth. Met 1999 (submetido)
  • 11. Conte, S. D.; de Boor, C.; Elementary Numerical Analysis and Algorithmic Approach, McGraw-Hill, New York, 1981.
  • 12. Ruggiero, M. A. G. e Lopes, V. L. da R., "Cálculo Numérico: aspectos teóricos e computacionais", McGraw-Hill, Săo Paulo 1988, p. 255.
  • 14. Pernaut, J. M.; Soares, C. S.; Belchior, J.; J. Braz. Chem. Soc 1997, 8/2, 175.
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  • 17. Handbook of Chemistry and Physics, 66th ed. 1985, D-168.
  • 18. Atkins, P. W.; Physical Chemistry, 4th ed. 1990, p.765

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    06 Out 2000
  • Data do Fascículo
    Dez 1999

Histórico

  • Aceito
    09 Jan 1999
  • Recebido
    12 Ago 1998
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