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Síntese e caracterização textural do catalisador CeO2/TiO2 obtido via sol-gel: fotocatálise do composto modelo hidrogenoftalato de potássio

Synthesis and textural characterization of CeO2/TiO2 obtained by sol-gel process: photocatalysis of model compound potassium hidrogenphthalate

Resumos

Este trabalho descreve um método de modificação do TiO2 obtido pelo processo sol-gel, através da adição de óxido de cério no momento da síntese. O material foi caracterizado por adsorção de N2 a 77K. A adição de CeO2 aumenta a área específica do catalisador em 135% e reduz o diâmetro de poros. A atividade catalítica desses materiais foi verificada frente à reação de foto-decomposição do hidrogenoftalato de potássio e comparada ao TiO2 comercial P25 da Degussa.

fotocatálise; CeO2/TiO2; sol-gel; caracterização textural; atividade fotocatalítica


This work describes the modification of the TiO2, obtained by sol-gel process, with the cerium oxide addition. The material was characterized by N2 adsorption at 77K. The addition of CeO2 increases the specific area in 135% and reduces the pores diameter of the catalyst. The catalytic activity was verified by reaction of decomposition of the potassium hidrogenphthalate. The results were compared to the TiO2 P25 (Degussa).

photocatalysis; CeO2/TiO2; sol-gel; textural characterization; photocatalytic activity


Síntese e caracterização textural do catalisador CeO2/TiO2 obtido via sol-gel: fotocatálise do composto modelo hidrogenoftalato de potássio

Synthesis and textural characterization of CeO2/TiO2 obtained by sol-gel process: photocatalysis of model compound potassium hidrogenphthalate

J. P. S. ValenteI, 1 1 ( jpedro@ibb.unesp.br) (Footnotes) ; A. B. AraújoII; D. F. BozanoIII; P. M. PadilhaI; A. O. FlorentinoI

IDepartamento de Química e Bioquímica – IB/UNESP, C. Postal 510, 18618-000 – Botucatu – SP – Brazil

IIInstituto de Química – UNESP – 14801-970 – Araraquara – SP – Brazil

IIIDepartamento de Física – CCET/UFMS, C. Postal 549, 79070-900 Campo Grande – MS Brazil

RESUMO

Este trabalho descreve um método de modificação do TiO2 obtido pelo processo sol-gel, através da adição de óxido de cério no momento da síntese. O material foi caracterizado por adsorção de N2 a 77K. A adição de CeO2 aumenta a área específica do catalisador em 135% e reduz o diâmetro de poros. A atividade catalítica desses materiais foi verificada frente à reação de foto-decomposição do hidrogenoftalato de potássio e comparada ao TiO2 comercial P25 da Degussa.

Palavras-chave: fotocatálise; CeO2/TiO2; sol-gel; caracterização textural; atividade fotocatalítica.

ABSTRACT

This work describes the modification of the TiO2, obtained by sol-gel process, with the cerium oxide addition. The material was characterized by N2 adsorption at 77K. The addition of CeO2 increases the specific area in 135% and reduces the pores diameter of the catalyst. The catalytic activity was verified by reaction of decomposition of the potassium hidrogenphthalate. The results were compared to the TiO2 P25 (Degussa).

Keywords: photocatalysis; CeO2/TiO2; sol-gel; textural characterization; photocatalytic activity.

Introdução

A fotocatálise heterogênea, utilizando semicondutores, vem sendo estudada desde 1976[1] e tem se mostrado como uma boa opção para descontaminação de águas residuárias, dependendo de características como tipo de poluente, carga orgânica e concentração[2,3]. A vantagem desse processo está na total mineralização dos contaminantes, sejam moléculas simples ou complexas, incluindo entre estas, a maioria das moléculas relacionadas como os poluentes mais preocupantes pela "Environmental Protection Agency" (US EPA)[4].

O mecanismo da fotocatálise heterogênea se baseia na ativação de um semicondutor, geralmente o TiO2 (anatásio), pela luz solar ou artificial (radiação UV). A interação da luz com o semicondutor excita elétrons da banda de valência para a banda de condução, gerando buracos (h+) na banda de valência que atuarão como sítios oxidantes e elétrons na banda de condução:

O par e-BC/ h+BV recombinam na superfície ou no interior da estrutura do óxido, em nanosegundos, liberando calor:

Neste mecanismo, tanto a água molecular como a dissociada (grupos OH ligados à superfície do TiO2) adsorvida no semicondutor atua no processo catalítico reagindo com buracos fotogerados (h+) para formar radicais hidroxilas altamente oxidantes (Eº= 2,8 eV)[5]:

O substrato orgânico reage com as vacâncias de elétrons (buracos) e principalmente com os radicais hidroxilas de acordo com as reações (5) e (6):

Nesse esquema TOCo significa o teor de carbono orgânico total inicial e TOC1 o de possíveis intermediários. Na presença de oxigênio dissolvido ocorre reação entre o oxigênio e elétrons (e-) fotogerados[5-8], diminuindo assim a recombinação do par e-BC/h+BV [9,10], formando inicialmente o íon-radical superóxido ():

Posteriormente pode ocorrer várias reações com o ânion-radical superóxido[5,8,10] formando, por exemplos, de H2O2 e radicais OH[6,8,10].

A maioria dos trabalhos com fotocatálise heterogênea utiliza o semicondutor TiO2 (anatásio) devido à sua não toxicidade, fotoestabilidade e estabilidade química em uma ampla faixa de pH[5]. O processo consiste basicamente em suspender o óxido de titânio na água contaminada, borbulhar oxigênio e irradiar a solução com energia igual ou superior ao "band gap" (Eg) do semicondutor. Este processo é eficiente para a destruição de várias classes de moléculas no ambiente.

Além da possibilidade de fotodegração de moléculas persistentes no ambiente, como por exemplo, os organoclorados, o que chama atenção na fotocatálise heterogênea é o fato da mesma ser considerada uma tecnologia solar (emergente) e, portanto, uma tecnologia ambientalmente sustentável (economia de energia)[2,3,11], pelo fato de se poder utilizar a luz solar como fonte de fótons para ativar o catalisador. No entanto, a eficiência do processo é ainda baixa e estudos são realizados para aumentar o rendimento quântico do processo.

Para melhorar a eficiência do processo fotocatalítico é necessário dificultar a recombinação elétron/buraco, possibilitando maior tempo para ocorrência dos mecanismos que levam à formação de espécies oxidantes. Isso pode ser obtido através de modificações na superfície e/ou estrutura do semicondutor ou ainda pela adição de sensitizadores que melhoram o rendimento quântico (eficiência fotônica) do sistema[9]. Uma das modificações estudada no TiO2 visa diminuir o valor do Eg, possibilitando o uso de comprimentos de onda maiores (luz visível). O TiO2 anatásio (Eg = 3,2 eV) é somente ativo na região do UV<387 nm que corresponde a cerca de 5% do espectro solar recebido pela superfície da terra, tendo portanto um baixo rendimento para geração de radicais hidroxilas[9] . A percentagem de luz visível do espectro solar é alta, assim quando se pretende ativar o catalisador com a luz solar, o rendimento na geração de radicais hidroxilas pode ser aumentado se o catalisador puder ser ativado com a luz visível. A adição de determinadas espécies químicas (metais, óxidos, outros semicondutores, etc.) ao TiO2 pode alterar as propriedades da superfície deste semicondutor e aumentar o rendimento fotocatalítico.

Na literatura científica são encontrados trabalhos sobre as condições de síntese, as propriedades e filmes fotoeletroquímicos de misturas de TiO2 com CeO2[12-14]. No entanto, os mesmos não são comumente aplicados a testes fotocatalíticos.

O CeO2 é conhecido por inibir a transição da fase anatásio (fase ativa) para a fase rutilo com o aumento da temperatura de calcinação, estabilizar e dispersar a fase ativa e também melhorar a atividade catalítica[15-19]. Além dessas características, o óxido de cério adicionado à matriz de TiO2 apresenta um efeito promotor nas reações de oxidação[20], que está relacionado com a sua capacidade de armazenar oxigênio e a aspectos estruturais. O CeO2 apresenta uma estrutura cristalina do tipo fluorita cuja estrutura cúbica de face centrada apresenta o íon metálico cercado por oito ânions O2 [21]. Na presença de um metal de transição, o pequeno tamanho do cristal do óxido de cério pode favorecer a formação de espécies de oxigênio altamente redutíveis[22]. Estas propriedades podem ser bastante interessantes na síntese de catalisadores destinados à foto-oxidação, pois a presença de oxigênio na matriz, em princípio, reduziria a probabilidade de recombinação do par elétron-buraco (h+/e–).

O Processo Sol-Gel permite preparar materiais altamente dispersados e controlar simultaneamente as propriedades estruturais, texturais (áreas específicas e porosidades superiores às convencionais) e morfológicas do suporte e da fase ativa[23,24] e ao mesmo tempo modificar as propriedades físico-químicas do conjunto. Também possibilita a obtenção de catalisadores em forma de filmes sobre substratos inertes ou em forma de monolitos altamente porosos[25]. A boa estabilidade dos materiais obtidos através deste método se fundamenta na possibilidade de incorporar a fase promotora (ou ativa) no processo de preparação[26].

Sendo assim, este trabalho teve por objetivo, desenvolver fotocatalisadores de Ti(1–x) CexO2, pelo processo sol-gel e testá-los frente à reação modelo de mineralização do hidrogenoftalato de potássio e comparar os resultados com aqueles obtidos quando se utiliza o TiO2 comercial (TiO2 P25 Degussa).

Materiais e métodos

Preparação dos Catalisadores de Ti(1–x)Ce(x) O2

Os catalisadores de Ti(1 – x)Ce(x)O2 foram preparados pelo método sol-gel para vários teores molares, x, de óxido de cério através da mistura das soluções A e B. A solução A consistiu na solubilização do (NH4)2Ce(NO3)6.6H 2O em água e HNO3, sendo que as quantidades de H2O e HNO3 foram ajustadas para razões molares H2O/Ti(OC3H7)4 = 25 e HNO3/ Ti(OC3H7)4 = 0,5. A solução B consistiu na complexação do Ti(OC3H7)4 com ácido acético com razão molar ácido acético/ Ti(OC3H7)4 = 4 para redução da taxa de hidrólise desse precursor. Fez-se a diluição do complexo formado através da adição de isopropanol na razão de volume isopropanol/ Ti(OC3H7)4 = 1 mantendo-se a solução sob agitação durante 1 hora. A solução A foi adicionada à solução B sob agitação por duas horas. A gelatinização foi efetuada em temperatura ambiente e a secagem a 100ºC. Os géis secos foram calcinados a 250ºC por 6 horas e 450ºC por 24 horas.

Caracterização Textural

A caracterização textural dos xerogéis foi obtida pela adsorção gasosa de N2 em temperatura de nitrogênio líquido (ASAP2010, Micromeritics). Antes das análises as amostras foram tratadas a 340ºC por 12 horas sob vácuo. A distribuição de diâmetro de poros, foi determinada utilizando-se o Método BJH[27-30] (tratamento matemático proposto por Barret, Joyner e Halenda) onde se utilizou a equação de Halsey para determinar a espessura, t, de filme adsorvido. O volume total de poros de cada amostra foi determinado pelo volume acumulativo de gás adsorvido dentro dos poros transformado em volume equivalente de N2 líquido[29], para a pressão relativa máxima do ramo de adsorção, P/Po = 0,97. Os diâmetros médios de poro foram determinados a partir dos picos das curvas de distribuição de tamanho de poro.

Filtração

A comparação entre as velocidades de filtração foi realizada utilizando um litro de cada suspensão de TiO2 0,5 g L-1 em um sistema de filtração a vácuo com 80 kPa (Marconi) utilizando membrana filtrante com poros de 0,22 ìm e 47 mm de diâmetro (Millipore).

Testes Fotocatalíticos

Os experimentos foram realizados em um fotoreator cilíndrico de vidro borosilicato termostatizado e sob iluminação artificial. Suspensões dos catalisadores com o composto modelo, hidrogenoftalato de potássio foram preparadas com 0,5 g L-1 de catalisador. Cada mistura foi mantida sob agitação, saturada com oxigênio e irradiada com quatro lâmpadas de 15W, com comprimento de onda predominante de 365 nm e potência total de 5,11 mW cm-2. Em intervalos de tempos variados foram retiradas alíquotas de amostras do reator e filtradas com membranas de 0,22 µm (Millipore) para posterior análise. A fotodecomposição foi avaliada medindo o carbono orgânico total remanescente usando um analisador de carbono (TOC-VCPH Shimadzu).

Resultados e discussão

Os valores de área específica BET, volumes e diâmetros médios de poros dos materiais estudados são apresentados na Tabela I. Observa-se que a área específica e o volume de poro aumentam cerca de 160% e 125% respectivamente quando o teor molar de CeO2 varia de 0% para 5%. Por outro lado, o diâmetro médio de poros não sofre variação significativa com o aumento do teor de céria. Entretanto, o TiO2 P25 da Degussa apresenta uma distribuição bimodal de diâmetro médio de poros. Isso leva a crer que as mudanças texturais se devem à adição de cério e ao modo de preparação.

A Figura 1 apresenta as isotermas para os materiais estudos assim como para o TiO2 P25 Degussa. Esse último apresenta isoterma do Tipo 2 com histerese do tipo H3, característica de materiais com predominância de poros com formatos de cunhas, cones ou placas paralelas. Os catalisadores contendo céria apresentam isotermas do Tipo 4 com histereses do tipo H2, típicas de materiais com predominância de mesoporos, cujos poros são do tipo "vidro tinteiro"[31-32]. Indicando que o método de preparação assim como a inclusão do CeO2 alteram a forma dos poros obtidos.


Outros aspectos importantes ligados às características texturais são: o fato que o sol obtido na preparação do catalisador ser muito mais estável que o do precursor de TiO2 puro, o que favorece a obtenção de filmes com o sol que contêm cério, e o fato deste catalisador formar suspensões mais translúcidas que decantam e são filtradas mais facilmente que as obtidas com o TiO2 P25.

O TiO2 forma suspensões altamente estáveis (opacas com aspecto leitoso), é relativamente inerte e apesar de não ser tóxico pode causar problemas quando lançado no ambiente, devido a alta capacidade de espalhar luz, desta forma deve ser removido da suspensão. A separação das partículas de TiO2 da suspensão, pelos métodos convencionais, é muito difícil e as eficiências de remoção são consideradas baixas. A microfiltração é uma técnica eficiente, mas de alto custo para separar as partículas finas de TiO2[33]. A adição de CeO2 ao TiO2 favorece a separação do catalisador da suspensão por decantação e filtração. O tempo de filtração das soluções de TiO2 puro (Degussa e Sol-Gel) é quase 10 vezes maior do que o tempo de filtração das suspensões de amostras contendo o catalisador com cério. Embora os cristalitos do catalisador sejam menores que do TiO2 puro e com maior área específica, a aglomeração dos cristalitos em suspensão é maior devido a diminuição das cargas de superfície do catalisador CeO2/TiO2.

Francisco[32] constatou, através de DRX (Difração de Raios-X), diminuição dos cristalitos de TiO2 com a adição de CeO2. A interação Ce-O-Ti na superfície do TiO2 bloqueia as espécies Ti-O na interface prevenindo a aglomeração seguida de crescimento. O íon Ti4+ na interface entra na rede do CeO2 para substituir os íons Ce4+ e o estado de oxidação do Ti4+ é mantido pela coordenação com oito átomos de oxigênio. Desta maneira, ocorre uma menor hidroxilação da superfície do sistema TiO2/CeO2, ou seja, ocorre uma diminuição de cargas na superfície. Diminuindo as repulsões entre as partículas é favorecida a formação de aglomerados em suspensão que sedimentam mais rapidamente. Deve-se notar também que a massa molar do óxido de cério é 204,2 g mol-1 e a do óxido de titânio 159,7 g mol-1, a densidade do TiO2 é 3,5g cm-3 e do CeO2 7,6g cm-3, com a incorporação de CeO2 no TiO2 ocorre um aumento da massa do cristalito e da densidade. Desta forma, o catalisador TiO2/CeO4 sedimenta mais facilmente, assim como é mais facilmente filtrado.

Outro aspecto extremamente importante é o fato que o sol obtido na preparação do catalisador ser muito mais estável que o do TiO2 puro, o que favorece a obtenção de filmes.

Os perfis de degradação em função do tempo estão mostrados na Figura 2. A fotodegradação do hidrogenoftalato de potássio foi quase 100% após duas horas de irradiação, para as amostras de TiO2 puros (Degussa e Sol-gel). Para as amostras contendo CeO2, a degradação do composto modelo, após duas horas, é superior a 80% para catalisadores com teor de 0,5% de CeO2 e próximo de 60% para as demais amostras. Após três horas de reação a amostra contendo 0,5% de CeO2 também degrada praticamente 100% do poluente. Para os catalisadores TiO2 puros a velocidade de reação no início é muito rápida, diminuindo quando a degradação está próxima de 100% enquanto que a velocidade inicial de fotodegradação, para as demais amostras é muito lenta.


É conhecido que o CeO2 exerce um efeito promotor nas reações de oxidação[20], desta forma, esperava-se, a princípio, que o CeO2 aumentaria a foto-atividade do TiO2, além de melhorar as propriedades texturais. No entanto, esse efeito promotor não aconteceu proporcionalmente ao aumento do teor de céria na amostra. O melhor resultado foi obtido para a amostra contendo 0,5 mol% de CeO2. Após 180 minutos de irradiação esta amostra teve o mesmo desempenho que as amostras de TiO2 puro (Degussa e Sol-gel) com a vantagem de ter formado uma solução mais translúcida e com tempo de decantação e filtração cerca de 10 vezes menor. Amostras contendo teor de céria acima de 1 mol% apresentam foto-atividade menor do que a do TiO2 puro. Essa menor atividade pode estar relacionada com a formação de uma fina camada de céria sobre o TiO2 que bloqueia a redução do Ti4+ para Ti3+ pelos elétrons fotogerados na superfície do catalisador quando ativado pela luz UV. A diminuição na quantidade de Ti3+, leva uma redução da quantidade de O2 adsorvido e um conseqüente aumento da taxa de recombinação e, por conseqüência, uma menor fotoatividade do catalisador. A formação desta película foi reportada por Francisco[32] quando estudaram a modificação de TiO2 pela adição de cério visando à obtenção de suportes estáveis para catalisadores de cobre suportados.

Conclusões

A adição de CeO2 ao TiO2 aumenta significativamente a área superficial do TiO2, mas a atividade para fotocatálise não é aumentada na mesma proporção. Uma matriz de CeO2/TiO2 com percentagem de cério próximo de 0,5 mol % apresentam atividade similar ao TiO2 puro. As suspensões com este catalisador decantam mais rapidamente e são mais facilmente filtradas, permitindo remoção com custo menor.

Agradecimentos

Os autores agradecem à FAPESP, CAPES/PICD/UFMS E PROPP-UNESP os auxílios recebidos.

Recebido em: 07/04/2005

Aceito em: 28/07/2005

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  • 1
    (
    (Footnotes)
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      06 Fev 2006
    • Data do Fascículo
      2005

    Histórico

    • Recebido
      07 Abr 2005
    • Aceito
      28 Jul 2005
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